New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 31
Ano novo e novo amor


Notas iniciais do capítulo

Hi guys. Voltei para a felicidade de vocês. Eu fiquei tento umas idéias para os personagens Merida, Hiccup e Astrid. Só que acho que vou adiar, porque vai ficar meio besta se eu colocar agora nessa comédia que estou armando. Espero que compreendam e tenham paciência que uma treita vai rolar. Fine? Tá legal espero que gostem.
Boa leitura



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Pov Elsa

Estamos voltando para casa com minha prima, Stephanie. Ela mora em Los Angeles, só que aproveitamos essa semana de férias e fomos para Boston, na casa de minha vó. Onde quase toda a família da parte da minha mãe foi. A outra parte da família, paterna, mora em vários cantos do mundo. Tenho um tio avô que mora na China, uma tia que mora em Paris, outra que mora na Suíça, essa traz chocolate sempre que nos encontra hehe.

Enfim é difícil reunir uma família enorme sem combinar no começo do ano, pelo menos na minha família. A família da minha mãe sempre foi reunida. Só que alguns irmãos de minha vó não aparecem muito, então quando acontece reunião e o povo fica falando " Oi queridas, lembram de mim? " Aí para não deixar a pessoa magoada " Lembro, como vai? ". É sério, Anna e eu já nos cansamos de tentar lembrar o nome de todo mundo que não vemos há anos. Então mamãe nos deu o álbum com os nomes de nossos parentes.

Minha prima era legal, só que quando trocou as bonecas pelo celular, pensa que garota mais metida. E ela sabe que eu não gosto quando ela se exibe. Anna também não gosta quando ela faz isso. Digamos que temos uma relação delicada entre primas.

Stephanie tem 17 anos. Ela tem olhos azuis imperceptíveis por trás do óculos da Taylor Swift como eu falo. Seu cabelo é castanho escuro quase preto, sua pele é clara com um leve bronzeado e seu corpo é bem esbelto.

O motivo dela estar vindo conosco? A festa do ano novo vai ser na minha casa. Minha mãe veio com aquele papo de " Ano novo na casa nova ", vocês acreditam que eu vou ter que tocar piano na frente de todo mundo? E pior que tocar na frente de estranhos era tocar para seus parentes, que são a maioria professores de canto, instrumentos e diretores de peças teatrais. O resto tinha profissões comuns.

Depois de algumas horas naquele carro, minhas pernas pediam urgentemente de serem esticadas. Então quando fui me mexer elas não responderam.

– Mãe - Chamo minha mãe que estava no banco passageiro vendo partituras.

– Hum?

– Minhas pernas estão dormentes - Falo em tom de choro. Odeio quando isso acontece.

– Logo chegaremos, só falta alguns minutos - Fala ela. Eu olho para Stephanie e Anna e vejo que as duas capotaram uma em cima da outra. Então deitei em Anna que estava no banco do meio e procurei tirar um cochilo, pois não tinha absolutamente nada para fazer a não ser mexer no celular, mas pra que vou mexer se não tem internet? Ah vida é cruel.

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Eu estava dormindo tranquilamente e então ouço uma voz doce me chamar. Era minha mãe dizendo que já chegamos. Nós três nos levantamos sonolentas e realmente havíamos chegado. Não havia mudado nada, a neve permanecia branca e gelada.

Desci do carro e fui encontro ao chão.

– FILHA! - Minha mãe me aparou e eu fiquei rindo atoa - Tá rindo de que?

– Não faço idéia. Só sei que minhas pernas não acordaram - Meu pai se aproximou e riu brevemente.

– Vai andar um pouco, aproveita e apresenta para sua prima o quarteirão - Acenti e me levantei na maior preguiça enquanto meu pai abria o porta malas.

– Vem Sthe - Fala Anna animada puxando Sthe pelos braços que sorriu e nos acompanhou.

Nós andamos da esquina até a praça, onde tinha pouquíssimas pessoas. Nas férias neste friu poucas pessoas estão aqui. A maioria viajam. Será que o Frost viajou? Espero que sim, não estou afim de ver aquela cara de convencido tão cedo.

– Ai primas aqui é tão lindo - Fala ela chutando a neve.

– E que você ainda não foi no centro. Pra você que gosta de luzes e painéis, vai se encantar - Fala Anna.

– Eu queria ir na escola de vocês. A Frozen School é famosa em Los Angeles - Arqueio a sobrancelha.

– Sério? - Falo e ela acente - Okay vamos pra casa.

Nós caminhamos até em casa sem assunto, então quando pisei na calçada de minha casa, uma bola de neve me acertou no ombro. Doeu pois a neve estava bem fofa e gélida. Olho para onde a bola veio e vejo o primo do Frost, Jamie, sua irmãzinha Sophie e Lara abafando o riso com as mãos. Então vejo aquele albino convencido jogando pra cima uma bola de neve com aquele sorriso brincalhão.

– Seja bem vinda Menzel - Fala ele. Então eu pego um pouco de neve com minhas mãos e acerto em cheio seu rosto.

– Obrigada Frost - Falo e acerto outra. Isso provocou um ataque de risos nas crianças presentes.

– GUERRA - Jamie gritou e corremos para os arbustos que permaneciam branquinhos. Eles nos serviram como forte. Stephanie ficou confusa e ficou fitando Jack, então Anna a puxa para se proteger do ataque que estávamos sofrendo.

Ficamos jogando várias bolas e então meu pai nos chamou fazendo-nos parar.

– Vão arrumar suas coisas - Obedecemos e entramos em casa.

Estávamos em meu quarto arrumando as malas, e então Stephanie caminhou para a janela e ficou por lá.

– Anna você e o Kristoff vão namorar que dia? - Pergunto e vejo Anna corada.

– Não sei, por enquanto eu prefiro que sejamos amigo - Fala ela dobrando as roupas.

– Gente - Nos chama Sthe - Aquele garoto de cabelos brancos mora bem ali? - Acenti e me lavantei junto com Anna. Caminhamos até a janela e abri a cortina por completo - Ele é um gato. Será que ele tem namorada? - Fico vendo Jack mexendo em seu computador e sinto uma raiva dentro de mim.

– Tinha - Falo.

– Ele terminou com ela? - Pergunta ela e eu me sento no carpete fofo.

– Não, foi ela quem terminou - Falo cabisbaixa.

– Era você - Fala ela de boca aberta - Por que você terminou com ele? - Eu a encaro.

– Não tô com a mínima vontade de falar sobre isso, tá bem? - Falo jogando a mala já vazia em meu closet.

– Tá bem - Fala ela.

Descemos até a cozinha e vejo que um bando de pessoas aparecem do nada. Meus tios e tias haviam chegado. E meus primos imaturos.

– Elsa joga esse lixo lá fora querida? - Fala minha mãe me entregando um saco preto cheio e pesado. Eu nem havia respondido - Obrigada - Suspiro e vou até a porta principal. Desço o lance de escadas e abro a tampa do latão.

Antes de eu colocar o saco de lixo, vejo uma pessoa fazendo a mesma coisa que eu.

– Por a caso está me espionando? - Pergunto.

– Já ouviu falar de coincidência? - Pergunta ele fechando a tampa com força e eu faço a mesma coisa - Por que tem tanto carro? Vai ter festa e nem me chamou? - Pergunta ele se aproximando de mim e eu mordo o lábio inferior - Que coisa feia.

– É só a festa de ano novo gênio - Falo me aproximando ainda mais para encará-lo - Esqueceu que depois de amanhã vai ter a virada do ano?

– Pode até ser, mas não sou eu que vou dividir o quarto - Fala ele, isso me deixou incomodada que nem arrumei uma tirada para rebater aumentando ainda mais aquele sorriso sarcástico.

– Você adora me irritar, não é mesmo? - Falo e ele se aproxima tanto que deu para sentir o calor de sua respiração bater em meu nariz e em minha boca.

– Você fica tão linda quando fica brava, que vale a pena encarar sua violência - Sentir um arrepio subir em minhas costas. Eu hein.

– Você é inacreditável - Falo e ele sorrir.

– E você gosta - Nossos rostos estavam próximos, só que quando pensei que poderia rolar um beijo. Ele se distanciou - Até mais - Ele fala sem tirar aquele sorriso do rosto. Aí eu me toquei, ele está tentando me fazer voltar pra ele. Ah não isso nunca.

– Adeus - Falo, mas ele já estava entrando em casa. Mais que cafajeste. Aposto que ele deve está fazendo isso de propósito e uma coisa que o Frost sabe fazer é ser charmoso e encantador. Ai como eu fui tão burra de ter caído nessa.

– Elsa - Me chama a tia Beth - Onde é o quarto de hóspedes?

– Já vou - Falo em um suspiro e caminho até ela.

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Pov Rapunzel

Eu estava em meu quarto lendo um livro. A culpa é das estrelas. Então ouço algo em minha janela. Só deve ser minha imaginação. Então ouço outra vez. Será que o Papai Noel trouxe meu presente atrasado? Oque eu pedi? Companhia e um tênis novo. Caminho para a varanda e fico no parapeito. Então vejo meu príncipe encantado. Flynn me esperando encostado em uma camionete. Acho que era uma S10 ou algo assim.

Abro um sorriso e faço um sinal para ele esperar.

Corro até meu closet e pego qualquer roupa que eu encontrei. Calcei um tênis, hoje não estava tão frio como nos outros dias, então desci as escadas com cuidado para não chamar atenção de meus pais que estavam nos fundos tirando aquela neve.

Flynn abriu a porta pra mim e eu adentrei o veículo. Ele fez o mesmo e logo deu a partida.

Eu me atrevi e liguei o rádio na minha estação preferida, ele apenas riu e começou a cantarolar comigo. A música era " We can't stop - Miley Cyrus ".

– De quem é o carro? - Pergunto.

– Meu - Responde ele sem tirar a atenção da pista que estava vazia. Então eu notei que não estávamos indo para o centro e sim para um lugar afastado.

– Onde estamos indo?

– Para minha casa - Fala ele.

– Você não mora no apartamento?

– Moro. Essa casa é a de lazer, sabe? De final de semana - Ele fala e eu fico frutricando o carro. Só me a quieto quando acho um caderno de desenho e um lápis - Aé. Eu ia te dar esse caderno acabei esquecendo - Fala ele com um sorriso. Abri um sorriso tímido e beijei sua bochecha.

– Obrigada - Agradeço e me aconchego no banco. Eu abro e fico desenhando Flynn dirigindo. Peguei cada traço, cada detalhe, cada expressão que ele fazia. Captei sua beleza e fui fazendo os traços.

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Chegamos em uma mansão belíssima, com um jardim e um gramado lindo. As filas de árvores acompanham a pista lisa que dava na entrada principal. As paredes perfeitamente esculpidas combinavam com os arranjos de tulipas de diversas cores. As fontes do jardim davam um ar natural na paisagem e depois de dezenas de árvores recém aparadas havia um pequeno lago cheio de peixinhos.

Flynn estacionou o carro e entramos na enorme sala. Era tão moderna e parecia aquelas casas de filme.

– MÃE, PAI - Grita Flynn e escutamos uma voz vinda de outro cômodo.

– Aqui filho - Caminhamos e encontramos um casal lendo sentados cada um em sua poltrona. Segeri que eram os pais dele.

– Oi mãe - Flynn os cumprimenta e logo que eles me viram ele me apresentou - Mãe, pai, essa é Rapunzel Corona, minha amiga.

– Prazer Rapunzel - Me cumprimenta a mãe dele.

– Prazer - Respondo com um sorriso tímido.

– Puxa, ela é tão bonita filho - Fala o pai dele me lançando um sorriso gentil.

– Obrigada - Falo.

– Vamos ficar nos campos - Fala Flynn e fomos passear nos gramados.

Ficamos brincando de pega-pega e subimos em uma árvore. Eu fiquei sentada enquanto Flynn escrevia nossas iniciais no tronco e ao redor um coração.

– Isso é tão careta - Falo rindo.

– Não, isso é romântico - Fala Flynn se aproximando de mim, se pondo de pé a um galho, me fazendo ficar de frente a ele. Lhe dou um selinho e ficamos nos encarando - Rapunzel, já disse que tenho uma queda por morenas? - Eu gargalho brevemente e ficamos com nossos narizes encostados - Quer ser minha?

– Oque? - Fico confusa.

– Você quer ser minha? Minha namorada? - Aquilo me deixou um pouco surpresa.

– Eu achei que eu já fosse - Falo.

– É só para deixar oficial - Ele sorrir - E então? Aceita?

– Claro - Respondo com um sorriso e nos beijamos.

Foi um beijo calmo, mas profundo. Eu acho que estou apaixonada. Ele pegou uma caneta de seu bolso e escreve em meu tênis Flynzel. E no dele também. Foi aí que eu me toquei. Eu estava ganhando meu presente de natal. Companhia e um tênis novo. O tênis estava velho, no entanto foi preenchido com algo novo e isso nunca vou tirar daí.

– Você é meu sonho - Sosurro em seu ouvido.

– E você o meu - Acaricio seu rosto e beijo sua boca. Logo jogo uma bola de neve em seu rosto e desci rapidamente da árvore. Ele correu atrás de mim com a mão cheia de neve e assim tornamos a brincar.

Vai ser um ano novo bem longo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Comentem que se tiver no mínimo cinco comentários eu posto hoje. Claro dependendo da hora.
Beijos