New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 27
Um tempo para nós


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, puxa eu demorei né? Desculpa. Bem...eu vou tentar escrever um capítulo longo e divertido de se ler. Eu não quero incomodar, mas será que vocês podem me ajudar a ganhar inspiração? Eu só queria pedir nesse cap comentários longos, só para me ajudar, espero que me entendam.
Beijos



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Pov Elsa

Depois da aula de Laboratório. Eu, Anna e Rapunzel fomos para o banheiro feminino para tentar enxugar o cabelo de Punzie. Realmente foi sacanagem oque fizeram com ela, mas na boa...ela estava precisando de dar uma despertada. Hoje de manhã só porque o Hic acordou ela, ela quase o joga escada abaixo. Deve ser TPM ou somente sono.

Enfim, eu estava empurrando Anna na cadeira. A única coisa ruim, era que a cada 5 minutos alguém vinha e a cumprimentava e pedia para assinar no gesso. Fala sério, o gesso já foi preenchido por mim e os amigos de verdade dela, não só amiguinhos de turma.

Fomos até o banheiro e encostei Anna perto da bancada da pia. E Punzie foi até o secador de mãos, só que ao invés de secar suas mãos ela seca seu cabelo.

– Você é louca em colocar sua cabeça aí de baixo - Comenta Anna se olhando no espelho.

– É melhor secar o cabelo do que o deixar molhado - Argumenta Punzie e eu apenas rir da cena.

– Anda logo Punzie, agora é aula de Matemática e você sabe como o Sr.Jackman fica quando nos atrasamos - Alerto pegando um Gloss de minha bolsa e logo passando em meus lábios.

– Tá quase seco - Fala ela e então quando eu me viro para ver seu cabelo eu gargalho - Oque foi? - Anna repara e também rir. O cabelo dela estava...ham...como posso dizer? Super mega iper alto.

– Punzie...ham - Anna tenta falar, mas antes disso Punzie se olha no espelho.

– AHHHHHHH - O grito dela foi tão agudo que não sei como os espelhos não quebraram. Porém o pior não era o cabelo da Punzie e sim a pessoa que apareceu. Patricia.

– Uuu que cabelo lindo Punzie - Ela pega seu celular e tira uma foto - Nos encontramos na página do Facebook fofa - Ela solta aquela gargalhada maligna de vilão de desenho e sai nos deixando completamente pasmas. Punzie seria a piada da escola pelo resto do ano.

– E agora? Todo mundo vai me ver assim - Fala Punzie desesperada.

– Calma, eu não vou deixar isso acontecer - Falo e olho para Anna - Anna preciso da cadeira. E Punzie tem gel na minha bolsa.

– Oque você vai fazer? - Pergunta Anna saindo da cadeira.

– Oque eu devia ter feito há muito tempo - Eu saio correndo empurrando a cadeira e logo vejo Patricia no corredor que no momento estava vazio. Tomo velocidade e corro em direção a ela. Então com o impacto Patricia senta na cadeira e eu vou em direção a escada. E paro bem na beirada.

– Tá ficando louca? - Fala ela apavorada. Eu até podia solta-la e ver ela rolando escada abaixo, mas não podia, eu não era assim e nem vou ser, só que também não vou ver minha amiga ser humilhada pela escola.

– Me dá a foto da Punzie - Ordeno e ela me passa seu celular com a foto.

– Oque você vai fazer? - Pergunta ela ainda apavorada.

– Apagar - Falo e apago a foto. Logo depois puxo ela para trás e devolvo o aparelho - Não se mete comigo ou com minhas amigas. Entendeu? - Ela acente e sai andando rapidamente. Me sentir poderosa agora. Antes ela que me fazia se sentir inferior, agora eu me sinto normal. Ela é só uma garota mimada e invejosa, que só queria fazer mal aos outros para se sentir melhor. Odeio pessoas como ela.

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Pov Merida

Eu estava pensando na minha fuga, minha mãe já telefonou várias e várias vezes. Eu só atendi uma vez. Falei que precisava de um tempo sozinha, mas não precisava se preocupar. Depois que eu dormir na casa do Hiccup eu fui para a casa da Astrid e posso dormir lá quando eu quiser. É isso que eu chamo de amizade.

Pov Astrid

Eu adoro a Merida, ela é o tipo de amiga que fala oque pensa e fala é na cara não pelas costas. E isso é muito importante para mim. Uma coisa que eu odeio é falsidade. Ela me contou sobre dormir na casa do Hiccup e também me contou sobre sua conversa com ele. Isso era uma boa idéia, ela me contou oque ele falou sobre mim. Confesso que nunca vi Hiccup se abrir tanto com uma pessoa assim, só via ele falando com o Banguela. Fico feliz que com Merida seja diferente.

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Pov Rapunzel

Pegamos uma carona com Anna e chegamos na sala, demos sorte que o professor não havia chegado. Ou era oque pensávamos.

– Senhoritas Snow e senhorita Corona...- Ferrou - Posso saber o motivo de seu atraso? - Pergunta Sr.Jackman aparecendo atrás de nós. Tá legal sem pânico.

– Oiii Sr.Jackman - Falo com um dos meus melhores sorrisos - Como vai o senhor?

– Eu vou muito bem e sabe? Vou precisar de ajudantes para arrumar as atividades de amanhã. Então sugiro que passem o intervalo aqui comigo ou vou ser obrigado a mandar vocês três para a detenção. Fui claro?

– Sim senhor - Respondemos e fomos nos sentar.

Eu sento na antepenúltima cadeira da fileira do meio e as meninas na fileira do canto. A aula de Matemática foi como todos os dias, chatas e sem ânimo.

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Como toda Segunda eu vou até o trabalho de meu pai.

Quando cheguei lá vi meu pai mexendo em seu computador e tomando café. Ele parecia está bem concentrado, pois ele nem me reparou entrando. Sorrir e fui até o banheiro me trocar. Quando cheguei no corredor vi a correria que aquelas pessoas faziam e notei um certo moreno chegando carregando caixas de rosquinhas.

– Aqui está galera - Fala Flynn colocando as caixas em uma mesinha. Eu apenas continuo andando e entro no banheiro. Eu coloco um conjunto de moletom da Adidas e arrumo de verdade o meu cabelo, com pente e uma boa chapinha. Refaço minha maqueagem e volto para o escritório de meu pai.

– Olá querida - Fala meu pai me abraçando.

– Oi papai - Retribuo e um par de mãos geladas toca minhas bochechas por trás de mim.

– Eai Punzie? - Olho para cima e vejo Flynn sorrindo. Bato de leve meu cotovelo em sua barriga e me separo.

– Rider, eu quero que leve Rapunzel para casa - Fala meu pai.

– Mamãe vai trabalhar de novo? - Pergunto e ele afirma. Ficar em casa sozinha era de mais, mas isso já estava ficando chato.

– Tudo bem - Responde Flynn - Mas será que podemos ir de carro? Ou chamar o motorista?

– Claro, vou chamar o motorista para levar vocês - Fala ele telefonando para meu motorista. Flynn me olha galanteador e eu apenas desvio revirando os olhos e encarando meu pai - Ele já está lá em baixo. Podem ir. Ah e Flynn, pode tirar o restante do dia de folga.

– Obrigado - Responde Flynn e fomos até o elevador.

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Quando chegamos em minha casa, Flynn despachou o motorista. Eu coloco minha mão no bolso de minha mochila procurando pela chave, no entanto não encontro.

– Abre logo - Reclama Flynn - Tô congelando aqui.

– Espera - Falo tirando a mochila das costas e procurando em todos os bolsos. Foi aí que eu lembrei - Ham...temos um problema.

– Temos é? - Pergunta ele e eu me levanto.

– Bom eu tinha colocado a chave no bolso de minha blusa e lembra que vocês fizeram o favor de me molharem? Pois é, acabou molhando a blusa...e aí eu troquei de blusa deixando a molhada no armário do colégio. Fim - Falei com medo de sua reação, mas então ele só arqueou a sobrancelha e começou a andar - Espera aí, onde você vai?

– Pra casa, se quiser vir, vem - Fala ele e eu pego minha mochila. Eu sabia que era errado ir para casa de um garoto que eu mal conheço, mas era isso ou passar frio e na boa...estava começando uma nevasca e ainda com chuva.

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Tínhamos pegado um táxi e Flynn falou o endereço. Eu conhecia muito bem esse endereço. Os amigos de minha mãe moravam por lá, nos apartamentos chiquerrimos. É sério só morava gente rica naquele lugar.

O táxi parou de frente a um edifício enorme e então o porteiro abriu a porta do táxi. Achei estranho estarmos naquele lugar, então me pronunciei.

– Flynn oque estamos fazendo aqui?

– Eu moro aqui - Responde ele.

– Ata - Falo, como assim o Flynn mora aqui? Ele era um riquinho? Não parece.

– É sério.

– Você é rico?

– Não muito, só meus pais - Fala ele e entramos no saguão. Se por fora já era bonito imagina dentro. O piso parecia um espelho de tão brilhante que era. Havia um candelabro de cristal no teto. Me sentir dentro daqueles filmes de príncipes - Vamos - Fala ele e fomos até o elevador. Ele aperta o botão 20 o penúltimo andar do prédio.

– Cobertura?

– Também - Tá legal definitivamente Flynn era rico.

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Chegando no apartamento e Flynn liga a luz fazendo clarear a enorme sala. Havia uma cozinha com um balcão dividindo da sala de jantar. Na sala de star havia uma televisão de 50 polegadas e caixas de sons. No canto havia um lance de escadas, então era um Duplex.

– Cadê seus pais? - Pergunto.

– Eles estão viajando, só voltam semana que vem - Fala ele jogando sua mochila em um canto - Tá com fome?

– Um pouco - Falo me sentando no sofá.

– Vou pedir uma pizza - Fala ele pegando o telefone. Eu fiquei um pouco incomodada por estar molhada, pelo fato de termos pegado chuva com neve, não sei como não congelei - Punzie, não quer se trocar?

– É seria bom - Falo e ele me chama até o andar de cima. Fomos até um closet super chic. Parecia que alguém tinha seu próprio shopping.

– Você pode vestir uma calça de minha mãe - Ele entrega uma calça e caminha até outro quarto, parecia ser o seu. Então ele me entrega uma blusa de frio - Toma, depois pode colocar suas roupas na secadora - Ele sai me deixando sozinha. Então eu me troco. A calça ficou até justa só que a blusa ficou grande demais. Então só incurtei as mangas.

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Eu desci e vejo Flynn desligando o telefone sem me encarar.

– Eu pedi pizza de chocolate e de calabresa...- Ele me encara e para de falar - Ual. Você está linda com meu casaco - Eu coro e me sento em um banco do balcão.

– Então você não vai trocar de roupa não? - Pergunto colocando minhas roupas em cima do balcão.

– Ah claro - Ele fala e eu me levanto - Vem, me segue - Eu o sigo e ele me leva até uma lavanderia.

Eu coloco minhas roupas na secadora.

– Eu posso colocar esse blusa aí? - Pergunta ele e eu confirmo com a cabeça - Valeu - Eu achei que ele iria ir para um lugar e tirar a blusa longe de mim, só que ele tirou na minha frente. Não que eu não gostei, mas me sentir estranha vendo aquela musculatura perfeita. Ele joga a blusa na secadora e fecha - Agora ela só vai apitar e pronto.

– Okay - Respondo ipnotizada e acho que ele percebeu.

– Bom...vou me vestir e fica de olho que daqui a pouco a pizza chega.

– Okay - Falo já no meu estado normal.

15 minutos depois comemos pizza e ficamos assistindo filme de terror. A Órfã. Eu fiquei com medo desse filme, então pedir e pedir e finalmente Flynn tirou daquela coisa demoníaca. Só que para a nossa sorte, acabou a energia.

– AHHHHHHH - Grito e pulo do sofá.

– Calma só acabou a energia - Fala ele tentando me tranquilizar. Mas não deu certo.

– A Órfã vai me pegar - Falo desesperada e ele me joga no sofá ficando em cima de mim.

– Se controla tá bom, só foi um filme - Fala ele e eu me controlo.

– Tá bom, mas acende velas por favor.

– Você realmente está com medo, né? - Eu afirmo e ele apenas sorrir - Vou acender as velas e eu fico te vigiando até seu pai ligar. Tá bom? - Outra vez afirmo e ele pega seu celular para clarear.

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Depois de acender várias velas, Flynn e eu ficamos no sofá jogando damas. Às vezes eu ficava o fitando, Flynn era um garoto lindo. Fazia tempo que eu não ficava com ninguém ou até mesmo sentia algo por algum garoto, acho que Flynn começou a mudar isso.

– Sua vez - Fala ele me despertando. Então eu jogo - Rapunzel, você é uma desenhista, não é?

– Só desenho por diversão - Respondo.

– Sério?

– Por que o interesse?

– É que hoje eu vi seus desenhos e bem, me encantei com cada um deles - Responde ele.

– Como você conseguiu?

– Eles estavam em cima da mesa e acabei me redendo a curiosidade. Mas me conta, por que você não pede para seu pai fazer uma exposição com suas obras? Ele faz tudo que você quer?

– Quase tudo. É que é complicado - Falo já cortando o assunto.

– Sabe? Não precisa fingir que está gostando de uma coisa só porque seus pais querem.

– Por que você acha que estou fingindo? Você não sabe nada sobre mim - Falo colocando o jogo em cima da mesinha de centro.

– Sei o suficiente para dizer que se eu te beijar agora, você se renderá a mim.

– Eu achei que você era diferente, mas continua sendo um metido.

– Um metido sábio - Ele me puxa e me beija. Eu não correspondi é claro, eu até tentei separar, mas ele era muito forte. A cada vez que ele tentava aprofundar o beijo eu falhava na minha defesa, minha força já não era o suficiente e minha vontade de retribui falou mais alto. Eu acabei retribuindo. Sentir aqueles lábios era muito bom.

Ele estava certo, eu me rendi para o garoto que eu odiava e gostava. Eu me rendi a Flynn Rider.


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Notas finais do capítulo

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