Capitulo 8

PDV Bella.

– Você só pode estar louca! – Luke estava nervoso comigo. Não parava de andar de um lado para o outro.

– Você queria que eu fizesse o que? Dylan perguntou dele.

Ele para abruptamente no meio do quarto, sua cara era de espanto.

– Como? Mas, já? Pensei que ele não quisesse conhece – lo.

– Ele me disse que só queria perguntar o porque não o ter assumido como pai. Só isso.

Seu rosto muda de espanto para decepção – Ei, ele te ama. Você sabe disso. Ele é uma criança, curiosa, e além disse, muito maduro para sua idade. Mais cedo ou mais tarde ele iria querer conhece – lo. Você sabe disso. Eu te falei sobre esse risco e o que você me disse?

– Que não importava, por que eu não iria abandona – los.

– E agora?

– Ainda penso o mesmo. – ele se aproxima de mim e me da um leve beijo nos lábios – Desculpe, mas, eu ando estressado. Temos vários livros para serem publicados essa semana, além disso, um desses livros é de grande importância para nos, e ele esta atrasado. Estou uma pilha de nervos, não queria descontar em você. Desculpa.

– Você não descontou. É normal, eu também estou, tenho que terminar de escrever o livro, e ele nem se quer tem um titulo.

Eu tinha o prazo de entrega de 2 semanas. Faltavam apenas 5 páginas para a conclusão, mas, o que me deixava apavora era o titulo de livro. Era uma nova sério, para jovens, um mistério envolvendo uma garota, o seu vizinho e seu namorado. A sinopse chamou tanto a atenção de meus fãs quanto daqueles que curtiam minhas obras, logo, a fila para pré - venda já passava de quinhentos mil. Mas, eu ainda precisava de um descanso, pois nos últimos 6 meses tenho trabalhado direto e meu filho já reclamara; a minha para Forks não era apenas para como vingança, e sim, para descansar. Precisava relaxar, e tentaria. Eu apenas iria a Seattle a negócios; negócios que deixei no passado e agora precisava prestar contas.

Eu disse que voltaria, e vou cumprir minha promessa.

Ligo para Alice a fim de dar – lhe a boa noticia.

– Ai meu deus, sério?

– Sim. Seríssimo. Em no máximo uma semana.

– Bella – Alice falou num preocupado – estou com medo do que você fara.

– Como o que?

– Não sei. Não sei, só que, eu tenho essa intuição, sabe.

– Não se preocupe, não sou assassina, então, pode riscar morte da sua lista – disse num tom despreocupado – Mas, farei eles pagarem, por tudo que eu passei.

Alice nada disse, ela apenas suspirou – Bella escute, eu te ajudei até aqui, mas, se eu ver que as coisas estão indo em rumos diferentes, eu serei obrigada a te deixar sozinha.

– Tudo bem, eu entendo. Não te obrigarei a nada. Pode ficar despreocupada.

Era verdade. Eu não pretendia matar ninguém. Posso ter esse espirito vingativo, todavia, não seria capaz de matar ninguém. Isso so mostraria que no fundo eu sou igual àquelas víboras.

Nós desligamos o telefone juntas. Alice ficou me passar às ultimas informações, até lá, eu terei muito que fazer e pensar.

Dylan chegou da escola muito cansado, mal havia jantado, então, carreguei meu filho ainda sonolento até a sua cama e me deitei a seu lado.

– Agora, você fechar os olhinhos e imaginar coisas bem legais.

– As vezes, eu fecho meus olhos e imagino como seria meu verdadeiro pai.

Paraliso. Meu filho anda imaginando como seria Edward.

– Você gosta do Luke? Por favor, não minta para a mamãe.

– Sim, gosto. Ele é o meu pai, não de sangue, mas ele é o pai. Ele cuidou de mim durante toda a minha vida e cuida até hoje. A plofessora disse que pai que pai ama o filho e devemos fazer o mesmo. Ele me quis, então, eu o amo também, assim como a senhora.

Meus olhos encheram de lagrimas. Meu filho era muito maduro para a sua idade.

– É professora filho. Professora. – ele ainda tinha problemas para falar algumas palavras, como professora, problema, catraca, brincar e assim vai. – Agora vamos dormir, amanha é um novo dia, você tem aula e a mamãe ainda tem que terminar o trabalho antes de viajar.

– Vamos encontrar ele?

– Ele? Ele quem?

– Meu papai de sangue, sabe, eu preciso saber porque ele não me quis. Só isso.

– Oh meu filho. Eu não devia ter de dito a verdade, agora, você está triste. Eu não queria isso, de verdade, você perdoa a mamãe?

– Claro mamãe, eu sei que a senhora não quelia, mas, eu já estava começando a achar estanho poque eu não sou palecido com o meu papai Luke. Nem os olhinhos dele eu tenho.

Ele notava diferenças muito rápido. – Filho, não é poque e sim porque, não é quelia e não é palecido e sim parecido.

Ele riu. – Sou cliança mamãe, não sei falar dileito.

– Eu sei meu amor, eu sei. Agora, chega de conversa e vamos dormir. Amanha é o seu ultimo dia antes das férias, você só vai ver seus coleguinhas daqui a três meses. Boa noite.

– Boa noite mamãe.

Sai do quarto e desliguei a luz, fui direto para o meu e Luke já estava me esperando.

– Acabo de receber um convite de um baile em Seattle. Para editores e escritores, entre outras coisas, como galeria de arte e musica. Você quer ir?

– Baile? Existe baile para essas coisas?

– Bom, acho que sim, se não existia antes agora existe – Tive que rir com essa, pego meu Notebook e assim que abro meu e – mail sou pega de surpresa. – Também recebi um e – mail, na verdade é um convite para o mesmo baile. Então, nós vamos para la. Mas, quem vai ficar com o Dylan?

– Mary? Ela vai conosco, já que você e eu estaremos ocupados.

– Ocupadíssima.

Disse distraída, na verdade, também havia recebido um e – mail de Edward.

Boa noite. A empresa ficaria honrada em recebe – lo, por favor, precisamos saber mais sobre vocês e gostaríamos que você traga sua proposta para a empresa , daremos uma reunião na próxima segunda pela manhã, e gostaríamos que estivesse presente.

Preciso da resposta até domingo, pois assim, preparamos a nossa proposta de mercado e relatórios sobre a empresa.

Obrigado.

Edward A.M. Cullen – Presidente - Cullens Softics interprises

Porra. Segunda feira? tenho três dias apenas.

Respondo o seu e – mail.

Boa noite. Ficarei honrado em comparecer. A proposta será redigida pelos meus advogados e entregarei pessoalmente a vocês na segunda feira pela manhã.

Obrigado.

Marcus Smith.

A ideia de comprar a empresa surgiu quando em uma pesquisa eu vi que a Cullens Sofitcs estava entrando em ruinas, ou quase. Então, eu resolvi contratar um espião a fim que ele me dissesse se valeria a pena ou não comprar a empresa, como o caso era so descobrir quem dava o desfalque além dele, e reajustar algumas coisas, achei melhor compra - lá, além disso, eu já tenho alguns patrocinadores e novos sócios. Comprarei quase todas as ações restantes de sócios não ativos e distribuirei para os novos, assim, a empresa entra novamente no mercado com força total. Farei um upgrade, mas, não cuidarei diretamente, para isso, tenho uma pessoa apta para esse negócio.

– Vamos viajar amanhã a noite. O Baile é no domingo e preciso comprar um vestido novo, além disso, tenho uma reunião com Edward na segunda pela manhã.

– Você o que?– Falou com um tom assustado. – Você ainda leva a sério isso? Já não conversamos sobre isso?

– Sim, já e sim levo, mas, não é só por mim tá. Dylan colocou na cabeça que quer conhece – lo e para isso eu preciso ficar próxima dela. Saber exatamente o que aconteceu com ele, não posso confiar nele e simplesmente dizer – lhe que Dylan está vivo. Escute: eu ainda penso em me vingar, mas, não como antes, isso só mostraria que sou como elas pensam que eu sou. Além disso, você sabe que quando Dylan coloca algo na cabeça, ele não tira. Só peço que confie em mim O.K.

– Eu confio, é neles que eu não confio.

– Eu estudei as planilhas e dados que Alice me passou, e se tudo ocorrer bem, a empresa será minha. Eu só quero ver a cara dele quando descobrir que eu sou a pessoa por trás da compra das ações. Eu quero vê – lo ele se ajoelhar perante mim.

– Você me assusta as vezes. Mas, mesmo assim, eu te amo.

– Eu sei, eu também te amo.

Amanha será um novo dia, uma nova página virada. Amanha eu estarei de volta aquela maldita cidade, com aquelas idiotas nela.

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– Isso aqui não mudou nada - Estava na cidade, a mesma que eu deixei a tantos anos atrás. Meus pais fizeram questão de nos receber. Eles voltaram a morar lá, mas, mudaram de casa, agora eles estavam em uma bem maior que a antiga. – Pelo menos ninguém me viu.

– Também, do jeito que você se encapuzou, era impossível te enxerga ali. – Mamãe esta de bom humor hoje. – O quarto de vocês esta pronto, coloque Dylan lá, ele esta exausto.

Meu filho dormiu a caminha daqui. A viajem foi demorada, o que fez com que ele ficasse muito cansado. Assim que eu volto, a uma pequena reunião formada na sala.

– Filha – papai começou – Estávamos conversando e estamos preocupados com uma coisa. Eles podem te acusar de falsidade ideológica, já que além de não estar morta, você esta usando outro nome para fazer acordos com a empresa.

– Já conversei com o meu advogado sobre isso. Não existe atestado de óbito registrado em cartório, meu nome não existe mais e eu ainda estou como protegida pelo governo. Na verdade, o médico não poderá ser acusado de nada, mesmo porque ele não fez nada de criminoso. Quem tem que ser responsabilizada aqui sou eu. E sobre o nome, eu não assinei nada, só troquei e – mails e, além disso, isso é um pseudo meu. Muitos autores e artistas usam outro nome e não são acusados de serem outra pessoa que são. Eu sou eu mesmo, so que com outro nome. Tenho meios e justificativas válidos. E além disso, eu tenho provas contra a cobra.

– E Edward? Como ele reagira quando descobrir que o seu filho esta vivo?. – Luke tinha que complicar as coisas.

– O filho não é dele. Ele não o quis, lembram? Ele mesmo o rejeitou. Além disso, Dylan corria perigo. E ainda corre. Já pensou o que aquelas cobras podem fazer contra ele? Eu não escondi nada dele. Ele sabia sobre Dylan, ele tomou decisões baseadas em seu emocional. Não pode dizer nada.

Todos pareciam surpresos com a minha reação. Ele esperavam uma Bella medrosa e que desistisse de seu plano. Mas essa Bella não existe mais.

– Eu vou dormir agora. Amanhã eu tenho um longo dia. Boa noite.

Eles conseguiram acabar com o meu final de noite. Estava nervosa, fato. Mas, isso não lhes dava o direito de sempre se meteram na minha vida. Sempre foi assim, piorou desde que eu mudei para nova York. Eles não gostaram da ideia de ter uma baba com ele, não gostaram da ideia de eu ser escritora, e não gostaram de eu ter trazido meu filho para cá.

Essa ideia de deixa – lo aqui era ruim, mas, ele precisava de mim. Eu sentia que ultimamente eu estava o perdendo. Eu perdi seus melhores dias. Seu campeonato de futebol americano, quando aprendeu a andar de bicicleta, o dia da profissão. Eu me arrependia sempre, todos os dias quando eu o via tão feliz, todas as vezes que eu via as fotos de seus eventos. Comecei a chorar.

Estava tão distraída que não senti a presença de Luke atrás de mim.

– Não chore, ok. Vai ficar tudo bem, você vai ver. Vai dar tudo certo.

– E se não der?

– Eu sei que vai. Eu confio em você.

Dormimos abraçados, e eu com a lembrança do meu filho sorrindo pela primeira vez para mim.

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– Não sei se este vestido é o certo.

Era o decimo vestido que eu experimentava o meu décimo vestido. Ele era roxo, com uma enorme fenda, atrás ele tinha três tiras na transversal e acabava com a calda, ele era meio aberto na lateral e a alça era de um ombro só, bem fina. E era roxo com brilho.

– Ele está sexy em você.

– Esse tipo de vestido era o que a Claire usaria. – Alice me contou que sua familia foi convidada para ir ao Baile. Ou seja, em vez de eu dar – lhes a surpresa na segunda, resolvi adiantar - me.

Assim eu me viro, me deparo com um lindo vestido azul piscina. Ele era simples, estilo grego ou não, sua alça era bem fina e tinha um cinto no meio de pano e brilho, a alça era de um verde contrastado com branco, o vestido era leve e azul piscina.

Peguei rapidamente e o vesti, assim que eu me vi no espelho sabia que era ele.

– Ele é simples e combina com o meu tom de pele e o meu cabelo. É esse.

Alice apenas piscava. Ela iria com um vestido rosa bem clarinho, com plumas no final.

– Vamos pagar logo?

Saímos da loja e cada uma foi direto para a sua casa. Alice estava na casa de seus pais, combinamos de nos encontrar no baile. Dylan estava com Luke, comprando a sua roupa. Ele insistiu em ir junto, chorou muito então, Luke e eu resolvemos leva – lo. Mary ia junto.

Volto para a casa e vou trabalhar. Precisava terminar o livro. Fico cinco horas direto trabalhando nele, e assim que eu termino, salvo e envio para editora. O mais importante: o titulo. Ele iria se chamar Midnight – Susurros seria o primeiro livro da séria sobre mistério.

Eu esperava uma boa recepção. Eles me deram o prazo de duas semanas, mas, com apenas uma eu já havia terminado o primeiro livro, agora era só a revisão.

Terminei tudo que tinha que terminar e fui para o meu quarto, recebi um sinal de alerta de e – mail, era da editora.

Cara Isabella, gostaríamos de avisa – la que lemos uma parte de seu livro e ele esta ótimo. Gostaríamos de mostra - lo amanha, na verdade, gostaríamos que você falasse um pouco dele. Então, tomamos a liberdade de reservar um stand para você. A capa fica pronta amanhã e será enviada direto para o salão.

Tenha uma boa noite.

Josh Remish – Editor chefe – M.S.R.

Oh gloria, agora tenho que me preparar para uma coletiva de imprensa.

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– Bella, esta o salão esta cheio, você tem certeza disso?

– Luke e Alice me alertavam sobre as pessoas e a imprensa.

– Sim. Tenho. Eu preciso ir, quero dizer, é a primeira vez que darei essa entrevista, agora todos vão saber quem é I.S. Johnson. A autora misteriosa. Onde está Dylan?

– Com a Baba, lá fora, estão perto o suficiente para que sejam observados. Agora vamos aos nosso lugares.

– Bella, estarei perto deles. Vai dar tudo certo.

Eles partiram e eu fiquei ali. Deus me ajude.

Desci as escadas lentamente. Todos estavam distraídos, mas, assim que eu vi, eles estavam ali. Alice que deu a brecha para que eles olhassem para onde eu descia, Ora, por essa eles não esperavam, afinal, depois de anos longe, não era de se esperar outra reação. Eu andei confiante entre os convidados. Todos me olhavam admirados, assustados, horrorizados. Conhecia boa parte do pessoal, pessoas que estavam no meu funeral.

Mas o melhor foi ver que a pessoa que eu menos esperava estivesse aqui. Sim, ele veio. Veio ver a pessoa que ele desprezou, desacreditou passar diante de seus olhos. E o melhor: a sua expressão de horror! Ou de dor? Ele sempre foi assim. Nunca dava para saber o que ele estava pensando.

E mais adiante, aquelas najas que eu tanto detestei. A face vermelha de raiva, analisando cada detalhe, cada passo que a fênix dava.

Sim. A fênix, e todos aqui eram meus servos.