PDV EDWARD;

6 anos depois...

Minha vida tinha virado de cabeça para baixo. Desde a morte da Bella, eu não era mais o mesmo.

Depois de seu enterro, eu me isolei. Não queria falar com ninguém, não saia de casa, não comia direito. Era um caos. Alice mal falava comigo, apenas o necessário; Cortei relações com a minha mãe e com Claire fiz pior. Em vez de me divorciar, eu mantive o casamento, porém, não era um marido ativo. Não fazia questão de morar com ela. Não fazia questão de sair com ela, de me deitar ao lado dela. Ela sempre tentava, mas eu sempre a cortava. Nunca fui a um evento com ela, não tive vontade de sair com ela, pois sempre me dava uma vontade de mata – la e jogar o seu corpo no rio, e sinceramente: Se eu fosse para a cadeia seria melhor, assim eu evitava ter que olha – la toda vez que eu era obrigado a sair com ela.

As coisas na empresa não estavam fáceis. Ultimamente, a renda da empresa vem caindo, devido a má administração da mesma. Meu pai adoeceu e eu tive que ficar no seu lugar. Tudo aconteceu depois que ele descobriu o que mamãe aprontou. Ele perdeu a confiança nela, e só não se divorciou, por que não teve forças para seguir com o processo. Desde então assumi a presidência da empresa. Durante os dois primeiros anos eu consegui manter tudo no lugar, mas, a depressão, raiva e outros fatores fizeram com que eu me distanciasse do cargo. Ouve desfalques na empresa, e não pude fazer nada.

Agora, a empresa estava quase a beira da falência e isso só não aconteceu, por que um de Marcus Smith comprou 40% das ações. Resumindo: agora além de 1 presidente, termos duas pessoas comandando a empresa. E pelo que fiquei sabendo, ele quer comprar mais.

Teria uma reunião com os acionistas, decidiremos o que fazer com a oferta. Pelo que ela está oferecendo, é quase irrecusável, em vista do que a empresa esta passando.

– Bem – começou Roger, um acionista da empresa – Não é segredo para ninguém que a empresa esta quase indo a falência. Desfalques estão acontecendo, e até agora não conseguimos pegar o culpado. A oferta do senhor Marcus é irrecusável, mas, estamos abertos a uma nova negociação.

– Eu acho - me pronunciei pela primeira vez. Todos me olharam espantados, em vista que eu não tenho participado muito das reuniões da empresa. – Que eu vou querer conhece – lo, saber seu plano para a empresa. Não quero ter um sócio majoritário sem que eu o conheça, além disso, eu ainda tenho o numero maior de ações daqui. Tínhamos muitos sócios, mas agora, com a venda das ações em massa, nos restaram poucos. Os dez por cento que restam são quase insignificantes, mas, importantes; e eu não sei vocês, mas, eu não darei 11% das ações como ele quer. Assim, ele se tornaria quase o dono desse lugar.

Um murmúrio começou, e conserva vai conversa vem todos decidiram que o melhor era conhece – lo antes de qualquer ação tomada.

No final daquela tarde, eu fui visita – la mais uma vez. Eu ia todas os meses, ou pelo menos, duas vezes por mês, visitar Bella em seu tumulo, 6 anos diretos. Ninguém questionou o porque, e na verdade, não havia o porque do questionamento. Eu sempre me permitia pensar em como seria nossa vida agora: casados, com um ou mais filhos, felizes. No entanto, a ganancia e a inveja a tiraram de mim. Por parte foi minha culpa. Se eu não tivesse acreditado naquela historia toda, ela estaria comigo. Aquele acidente poderia ter sido evitado, todo o sofrimento seguinte, por ambas as partes teria sido evitado.

– Eu sinto a sua falta Bella. Todos os dias. Tem sido cada vez mais difícil para mim aguentar, mas, por você, eu faço esse sacrifício. Só por você.

Sai do cemitério assim que as primeiras gotas de água denunciaram cair. Fui para a casa e lá me tranquei em meu quarto. Ele era meu refugio.

Eu peguei a foto que tinha guardado, daquela tarde ensolarada, depois que descobrimos sobre a gravidez. Eu sempre a olhava, principalmente quando estava mal, mal a ponte de beber e me “divertir” nos bares e boates a fora. Eu a vivia traindo, alias eu descobri que ela também me traia. Eu resolvi dar o troco, mas, eu fazia isso por simples prazer, já ela, por que queria atenção de alguém. Eu nunca mais fui para a cama com ela. Não depois da noite de núpcias. Estava bêbado.

Escutei três batidas na porta. Era ela.

– O que você quer?

– Conversar?

– Sobre?

– Nós. Eu sei que você foi ao tumulo dela, e isso já esta ficando cansativo. Estou cansada de ser a outra. Já que o meu marido prefere uma morta do que alguém ao seu lado.

Meu sangue ferveu – NÃO OUSE falar dela novamente. Você não tem esse direito. O que você esta passando é pouco.

– Eu não a matei.

– Mas ajudou a planejar o crime. E isso para mim é a mesma coisa.

– Não é só isso. Você tem ido muito aos bares da cidade, achou que eu não saberia é?

– Não ligo se você sabe e sobre o que você pensa. Acha que eu não sei do seu encontrou com o Leo, filho de uns dos sócios da empresa? Acha que não sei que você tem outro? E sabe de uma coisa? Não ligo. Por mim, você pode ser feliz ao lado dele. Nunca fiz questão de te – la ao meu lado. Sua presença de causa repulsa.

– Eu... Eu.. – ela saiu correndo, batendo com força a porta do quarto.

Me permiti olhar mais uma vez para foto. Escutei o barulho de algo apitando. Era o meu e – mail.

Assim que eu o abri, quase tive um ataque.

Boa tarde Edward. Recebi um e – mail de um dos sócios da empresa informando sobre a decisão tomada. Eu entendo. Eu no lugar de vocês, também teria receio de vender minha parte das ações para alguém que eu não conheço, ou julgo não conhecer. Isso é uma decisão importante e admiro a competência de ambas as partes, e fico feliz com a decisão tomada.

Bom, saiba que escrevo esse e – mail para informar sobre a minha decisão: estarei indo até Seattle, a fim de decidirmos o melhor para a empresa. Chego em 1 semana. Até.

Puta merda, ele esta vindo para cá.