Estilhaços escrita por MrsCullen


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá... muito obrigada aos comentários... um especial a AyaSmith, usei o claidia (mistura de claire + vadia) tem me ajudado muito... Esse capitulo vai estar daquele jeito. Ja adianto: quem não gosta de agressão não leia.
Outra coisa: por enquanto, a fic vai estar morna, mas, depois, com a mudança, sim vai ter mudança, ela vai começar a pegar fogo... Por parte da Bella mesmo.
Vamos ler? -Perdoem os erros de português.



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Capitulo 3

No capítulo anterior...

Acordo com uma agitação no quarto. Estrondo, gritos. Abro os olhos e vejo uma sombra alarmada.

– QUE PORRA É ESSA AQUI!

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Dor. Angustia. A uma pessoa sendo atirada para o outro lado do quarto. Aos poucos vou recobrando a consciência. Edward. Ele batendo em alguém. Sua mão esta serrada, e seu olhar é de ódio. Sento imediatamente. Percebo que tem um homem ao seu lado. Semi – nu, o reconheço como o Barmam que me serviu as bebidas. Percebo que estou apenas de lingerie. Mas, eu dormi com as minhas roupas. O pânico toma conta de mim. E vou tentando entender a situação aos poucos.

– O que aconteceu?

– O que aconteceu? O QUE ACONTECEU SUA VADIA? – Edward explode e para o que estava fazendo – Eu te deixo sozinha por poucas horas, e sou chamado pela minha mãe porque você simplesmente resolveu fingir que esta enjoada para dormir com outro na MINHA CAMA?

– O QUE? – O homem na qual não sei o nome esta com o rosto inchado, ensanguentado, embora esteja com dor, noto um pequeno sorriso. Edward acabou com ele. – Eu.. Eu... o que você está dizendo? Eu não fiz nada.

– NÃO FEZ? EU VI. VOCÊ, ELE. JUNTOS, ABRAÇADOS E SEM QUASE NADA DE ROUPA. NÃO MINTA PARA MIM ISABELLA.

– NÃO ESTOU MENTINDO. ALGUMA VEZ EU JÁ MENTI PARA VOCÊ? DIGA – ME.

– EU É QUE PERGUNTO! OU MELHOR, NÃO PERGUNTO. A RESPOSTA EU JÁ TENHO. VADIA. Eu acreditei em você. Eu realmente acreditei em você. A quanto tempo Isabella? Há quanto tempo você vem me enganando com esse cara? E o filho? Você fez – me acreditar que era meu para que? Por causa do dinheiro? Tudo foi por causa do dinheiro não foi?

Fecho os olhos e deixo as lágrimas caírem. Não acredito que Edward, o homem que eu amo esta diante de mim, dizendo essas coisas.

– Você não acredita em mim certo? Tudo bem. Você pode achar o que quiser, mas, eu nunca, nunca fiquei com você por dinheiro. Alguma vez eu demonstrei isso?

– A gravidez! Sim. Você armou tudo. Queria dar o golpe da barriga. Eu, otario que sou, acreditei. Mas que cinismo o seu Bella. Mas agora a sua mascara caiu.

Não deu tempo de responder, Alice entrou gritando pela porta, e por um estante, eu poderia jurar que ela ia me matar.

– Eu não acredito nisso. Não acredito. Bella diz que é mentira. Diz que isso não esta acontecendo. – Alice soluçava entre as palavras. – o que aconteceu? Você não estava bem e de repente... Não da para acreditar nisso. Não da.

– Não acredite. – disse por fim – armaram para mim Alice. Acho que me drogaram. Eu não estava me sentindo bem e precisei em deitar, apaguei logo que seu irmão saiu e acordei com os berros dele. Ainda estou tonta. E isso não tem a ver com a gravidez. Eu sei disso. E vou provar.

Alice apenas assentiu e saiu. Jasper que estava ao seu lado me lançou um olhar de pena. E Edward, só faltava avançar em mim e me matar.

– Você vai sair daqui agora e nunca mais vai voltar. Quero que pegue as suas coisas do apartamento e suma de la. Nunca mais quero retornar a ve – la novamente. Acha que foi drogada? Problema seu. Eu acredito no que eu vejo, e nesse momento eu vejo a mulher que eu amo... ou melhor, amava deitada com lingerie com um homem que não sou eu. Você me traiu. Eu acreditei em você, e no final, minha mãe tinha razão.

– Ela armou para mim Edward. Foi ela o tempo todo. Será que você não vê isso. Ela nunca se importou com o bebe. Ela nunca gostou de vê – lo comigo. Ela que você fique com a Claire.

– CALA A BOCA. CALA A BOCA. Você não tem o direito de falar assim da minha mãe. VOCÊ. Nunca gostou dela. Nunca. Sempre arrumou essa desculpa. E no final era você. Vou colocou na cabeça que ela te odiava.

– Mas Edward, a sua mãe é uma grande mentirosa, ela armou isso tudo para nos separar e...

E de repente ele estava em cima de mim, me estrangulando - EU JÁ DISSE PARA CALAR A BOCA. – Eu vejo sua ira estampada em seu rosto. Nunca o vi assim antes, aquilo me assusta.

– ME SOLTA – tento falar, mas não consigo... ME SOLTA. – Tentou tirar suas mãos de mim, mas não consigo.

E eu senti. Uma ardência no rosto. Ele havia me batido. E foi a partir dali que eu sabia. Tudo que tínhamos havia acabado para sempre.

– Some daqui agora.

Eu vesti minhas roupas e sai dali.

Lagrimas inundavam meu rosto, fazendo com que eu enxergasse embaralhado. Assim que eu desci, encontrei Esme e Claire, ambas estavam sorrindo. Elas haviam ganhado.

– Ora, ora. Vejamos quem esta aqui. Isabella. – Esme cobra começou a me provocar - Oh – ela fez uma cara de vadia que eu me segurei para não mata – la – Edward terminou com você, por isso essa cara de choro? Vamos, pare. Pense bem. Foi melhor assim. Pelo menos você se livra da humilhação futura. Pense bem, como seria quando o seu filho nascesse e ele perceber - se que não é seu?

– O Filho é dele sua vadia – rosnei as palavras – ou melhor, meu. Você não ouse se aproximar do meu filho entendeu?

– Eu? Aproximar - me deste pirralho? – ela começou a rir – nunca. Para que eu vou querer isso? Edward terá um filho maravilhoso com a Claire. E logo – logo, esquecera você.

Claire começou a rir, descontroladamente. – Você bem que tentou, mas, no final, quem saiu ganhando foi eu. Eu darei tudo e mais um pouco. Farei coisas que você jamais faria com ele. Ele nem se lembrara de que um dia você existiu.

– Vocês armaram isso e vou provar.

– Você acha mesmo? Bem que você parecia à vontade com aquele homem. Ele não negou nada.

Meu sangue começou a subir. Eu tinha que sair já daqui. Ignorei os comentários e segui até a porta, mas, Esme bloqueou a saída. - Diga – me Swan, como será para o seu filho saber que não tem pai, que ele é um bastardo?

Não me contive, agarrei o seu pescoço e comecei a estrangula-la. Queria ver seu corpo caindo, e seu pedido de perdão. Queria ela morta. Fui interrompida por gritos, em seguida, mãos fortes me agarraram e me jogaram para longe dela. Era Edward. Seu olhar era mortal.

– CHEGA ISABELLA. Essa foi a ultima hoje. Eu disse que a queria fora da minha casa, e quero já. Você não se cansa de se humilhar? Escute uma coisa, não vou falar novamente: Nunca mais ouse pisar aqui. Eu prefiro que você morra a ter que olhar para você novamente. Você esta morta para mim, entendeu, morta.

Aquilo doeu muito. Edward conseguiu apagar qualquer esperança que eu tinha com nós. A essa altura, todos os outros membros da família estavam no hall, Alice me olhava de um jeito estranho, então ela sussurrou – não se preocupe, eu tenho um plano.

Levantei – me e segui novamente até a porta, assim que a abri, eu me virei e olhei para eles, principalmente para Edward. - Você conseguiu apagar qualquer coisa que eu sentisse por você. Você me quer morta, ótimo. A partir de agora, eu estou morta para você. Mas, lembre – se: se um dia você se arrepender, não ouse me procurar. Esqueça que eu existo, esqueça que essa criança existe, assim como farei com você. E vocês: irão se arrepender de ter mexido comigo.

Sai de lá em passos largos, andei até uma avenida próxima. Era pouco mais das 03h00 da manha. Peguei um taxi e fui até o apartamento que eu dividia com ele. Todas as lembranças ficaram aqui. Peguei meus pertences e fui embora. Fiz questão de deixar a chave com o porteiro, entrei novamente no taxi e fui para a casa dos meus pais.

Entrei feito um furacão, me tranquei em meu antigo quarto e deitei em minha cama. Tudo que eu mais queria era esquecer aquele dia. Esquecer de Edward e de tudo. No final, Esme tinha razão: Edward nunca me amou, apenas brincou comigo, me fez de gato e rato, se aproveitou de mim. Eu era um fantoche para ele, um brinquedo descartável. E o pior: eu acreditei nele. Para que? Para hoje ele jogar toda a nossa historia no ralo. E acreditar na primeira armação que criaram para nos separar. Em pensar que, eu podia jurar que ele acreditava em mim, que ele confiava em mim. E agora? Ele jogou tudo fora. Ele me quer morta? Vai ter.

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Acordo indisposta. Não fui para a faculdade. Dei uma desculpa qualquer. Depois eu resolveria as coisas com os meus professores. Meus pais saíram cedo. Acredito que não sabem o que aconteceu. Prefiro contar mais tarde.

Arrumei as minhas coisas, com muito cuidado. Na verdade, eu não tinha forças para mais nada. Havia esgotado tudo. Ele havia tirado tudo de mim. Eu não ligava para o que os outros diziam, percebi tarde de mais. Tudo o que eu ligava era que ele me amasse e eu a ele. Nada importava mais. Agora, tudo foi para o ralo. Ele me tirou tudo. Na verdade, ele havia me deixado um pedaço comigo. Um pedaço que ele não se importou em jogar fora. Agora, eu estava sozinha e gravida. Eu teria que segurar essa barra por dois.

Desabei em lagrimas, chorei como nunca chorei. Sei que errei em aceitar a humilhação, mas, não dava mais para aguentar. Todas as minhas forças tinham acabado. Eu não aguentava mais aquilo. Assim que os meus pais chegaram, tratei logo de conversar com eles. Falei tudo o que havia acontecido. Eles já sabiam de todas as humilhações e me prometeram ajuda.

Fiquei uma semana sem me comunicar com ninguém, não saia, mal comia, não falava com os meus amigos. Evitava a todo custo ter que encontra – lo.

Na sexta de manha, tinha uma consulta com a minha obstetra, pois já estava com três meses. Sim três meses. Demorei um mês para contar a ele sobre a gravidez. Tudo era planejado. Cheguei na hora. Jenny me avisou que iriamos escutar o coração do meu filho. Fiquei muito emocionada. Assim que ela começou, não me aguentei e chorei. Sim, feito uma criança. Só de saber que ele estava bem, saudável, eu me sentia feliz - completa... Ou quase. Jenny fez questão de gravar as imagens. Além disso, era possível visualizar a sua formação. Ainda faltava muito, mas, o pouco que eu vi já era o suficiente. Dentro de duas semanas, eu saberia o sexo. Confesso que não sei o que esperar. Para mim, sendo saudável era o que importava.

Assim que sai do consultório e fiz meu caminho até o meu carro, tomei um susto: Ele estava parado ao lado do um Ford, brincando com um anel. Respirei fundo e segui em frente.

– O que você esta fazendo ai?

Ele me encarou por um tempo, depois me deu seu sorriso tordo, que antes eu julgava ser lindo, mas, hoje, só mostrava o quanto ele era sínico. – já me esqueceu é? Que eu saiba, aqui é um local publico.

– Meu carro não é um local publico.

– Tem certeza? E o pai do bebe? Ah, esqueci, você não sabe quem é o pai não é?

Essa foi à deixa. Tudo que eu escutei foi o barulho do meu tapa em seu rosto. Bati com tanta força que as marcas dos meus dedos ficaram estampadas.

– Isso foi por tudo que você me fez passar e pelo tapa que você me deu. Respondendo a sua pergunta: Estou te esquecendo aos pouco. Não é fácil esquecer a pessoa com a qual viveu por uma vida... Na qual você amou, cuidou e se doou. Só o tempo fechara todas as feridas abertas por você.

Ele começou a bater palmas. Um canalha - Que discurso lindo. Digno de um Oscar. Já que você interpreta bem o papel de uma vitima. Só tem um problema: se o seu objetivo era me atingir emocionalmente com isso, não conseguiu.

– Fala logo o que você quer, ou saia agora do meu carro.

– Esta sozinha?

– Porque isso seria da sua conta?

– Não é nada, é só que eu fiquei curioso para saber com quem você esta andando desta vez, já que com três não foi suficiente.

– Mas.. do que você esta falando?

Ele simplesmente joga algumas fotos em mim, assim que eu as vejo, começo a dar risada, as fotos são de quando eu fui ao shopping com um velho amigo de infância: Jacob. Eles se conheceram, e realmente não estou surpresa de que tenham me fotografado - Sério? Isso? Eu realmente não estou surpresa que você ache que eu tive algo com ele. Já que para você, toda amizade que eu tive com qualquer homem, é motivo de traição. Escute bem o que eu vou te falar: acredite no quiser, eu não vou tentar desmentir, você esta cego e acredita em qualquer coisa que falarem de mim, mas, no dia em que a sua ficha cair, não estarei mais aqui e será tarde demais. E como eu já disse, não volte a me procurar. Eu estou morta para você lembra? Agora saia de frente, por que eu não vou mais perder o meu tempo com você.

Devolvi as fotos e sai de lá. Assim que chego em minha casa, me deparo com o carro de Alice. Oh deus, o que será agora.

Entro e me deparo com a mesma no sofá, assim que ela me vê, corre e me abraça. Um abraço verdadeiro, de irmã.

– Ele foi atrás de você não foi? – aceno que sim. – Aquelas cobras. Elas tiraram varias fotos suas com o Jacob, e só não mostraram antes por que sabia que o Edward não acreditaria nelas, mas, agora que ele esta cego de ciúmes, mágoas... Ai Bella, lá em casa esta um inferno, me recuso a ficar la. Eu não falo mais com mamãe, não falo mais com meu irmão. Não moro mais la. Fui direto para a casa do Jasper.

– Mas, Alice, você querendo ou não, é a sua mãe. Não da para ficar sem falar com ela.

– Ela enlouqueceu. Dói vê – lá assim. E ela só não atacou o Jazz, por que ele é rico, sua família é influente, caso contrario... Sinto muito por tudo. Agora aquela cobra da Claire conseguiu o que queria. Ela tem o meu irmão.

– Sério que eles já estão namorando?

– Oh não. Ele não te disse não é?

– O que ele não me disse?

– Eles vão se casar.

O meu mundo caiu. Foi como um baque. Eles vão se casar. Então, aquele anel era para ela? Sim, com certeza. Depois de tudo que eu falei, depois de todas as humilhações, ele faz isso comigo? Precisei me sentar. A Claidia (Claire + vadia) conseguiu o que tanto queria. Cutucou, aprontou e agora o tem. E ele, como é cego, caiu na armadilha dela. Agora sim: tudo estava definitivamente acabado.

– Alice. Como isso aconteceu? Porque tão rápido?

– Edward estava bêbado. Alias, ele só anda bêbado agora, poucas vezes o vi sóbrio. Ela se aproveitou da situação, fez a cabeça dele e agora vou ser cunhada daquela vadia. Sinto muito Bella, sinto muito mesmo. Mas, se serve de consolo: Não vai durar muito tempo. Ele não a ama. E mesmo que dure, ele não a ama, só está desesperado. Bom, lembra quando eu prometi te ajudar? Eu meio que estou investigando sobre o que aconteceu. Eu peguei o copo que você bebeu naquela noite e pedi para um amigo perito para investigar se havia alguma substancia estranha e eis que tinha. Boa noite cinderela, em altas dosagens. Bella, isso explica tudo o que aconteceu. Além disso, vou tentar conseguir os vídeos de segurança do dia e a confissão do desgraçado. Você precisa fazer um exame já. O bebe pode estar correndo risco.

– Obrigada Alice, muito obrigada mesmo – dei um abraço forte nela. Ela merecia o meu respeito e amizade.

– E como você tem passado?

– Mal. Eu não fui à faculdade. Na verdade, vou aceitar a oferta de Nova York e trabalhar lá. Pedirei transferência e começarei minha vida do zero. Como o bebe esta previsto para as férias, então, não terei problema com isso.

Sim, eu me mudarei de Forks, viverei outra vida, começarei do zero.


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Notas finais do capítulo

Omg! como ele pode? Edward idiota. Sim, idiota! quem apoia a Bella? A partir de agora, as coisas mudam de rumo... Bella ficara indecisa? o que sera que vai acontecer? Bom, comecei a escrever o capitulo 4 e so postarei ele quando o 5 estiver quase pronto, ou seja, não sei se na semana que vem sai o capitulo... estou com bloqueio de escritora, então, posso atras as postagens, mas, não desistirei da fic. Obrigada e até mais.