Estilhaços escrita por MrsCullen


Capítulo 19
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

A COISA COMEÇA A FICAR FEIA.
BOA LEITURA.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/545930/chapter/19

Capitulo 18

PDV Bella.

Acordei em meu quarto, algo havia acontecido pois não sou de dormir a tarde... Foi então que lembrei: Dylan.

– Dylan. Oh meu deus. Cadê meu filho, cadê?

– Acalme - se. Vai fica tudo bem.

Luke já estava ao meu lado. Ele estava nervoso.

– COMO POSSO ME ACALMAR QUANDO MEU FILHO FUGIU?

– Edward já foi cuidar disso. Ele me ligou e contou o ocorrido. Assim eu cheguei ele saiu. Ficou de ligar ou vim até aqui com alguma novidade.

– Quanto tempo em apaguei?

– Cerca de duas horas.

– Oh droga.

Meu filho fugiu com medo e a culpa é minha. Eu sou uma péssima mãe. Não devia confia em Edward. Eu sabia que algo ia acontecer. Droga.

– A culpa foi minha, se eu não tivesse feito nada disso eu..

– Ei, ei. Ninguém tem culpa OK. Ele pediu para vê – lo. Insistiu assim como eu. Você só queria protege – lo. Apenas isso. Ele ficou assustado. Calma. Logo , logo esta de volta.

Desabei em seu colo. Tinha medo que algo pudesse acontecer ao meu filho. Meu maior medo era a noite. Ele poderia ficar com frio, fome. Ai meu deus, proteja – o.

Não sei quanto tempo fiquei em meu quarto, mas, percebi que já era quase tardezinha. Eu não consegui comer, não consegui sair daqui. Não tinha forças para nada.

Meu celular tocou. Olhei pelo visor e era Alice.

– Oi.

– Ai Bella, soube a pouco o que houve. Já tem alguma noticia?

– Nada Alice, nada. Eu já estou sem forças para sair de casa. Edward saiu assim que soube e até agora nada. Estou com medo. Já esta escuro e não sei o que fazer. A policia já foi acionada, meus pais já sabem. Eu não sei para onde ele pode ter ido. Ele mal conhece essa cidade.

– Mantenha a fé Bella. Vai ficar tudo bem. Eu vou ajudar o máximo que eu posso, assim como Jasper. Eu verei o posso fazer.

– Obrigada Alice. De verdade.

– Agora eu tenho que ir, te ligo assim que tiver qualquer noticia.

– Tudo bem, cuidado.

Desliguei e senti um aperto no coração. Algo aconteceu com ele. Eu sei disso. Ele tem medo. Se ele se perdesse, pediria ajuda. Ele não ia para tão longe.

Foi então que Edward entrou no quarto. Sua feição mostrava derrota. Eu sabia que ele não o havia encontrado.

– Nada?- minha voz saiu como um sussurro.

– Nada. Eu procurei em toda a cidade. Várias viaturas foram acionadas. Vasculhamos cada canto e nada. Sinto muito.

– Droga. Droga. Eu não devia ter tido nada ainda. Eu devia ter conversado com ele primeiro, ou junto de você. Droga. Droga.

Meu celular vibra novamente, mas, não identifica o numero.

– Alo.

– Isabella. Acredito que nesse momento você esteja preocupada com o seu filho. Mas, pode ficar despreocupada por que ele esta comigo. Ou melhor, fique mais preocupada ainda, pois, pior que estar desaparecido, é estar comigo.

– COMO? O QUE VOCÊ QUER COM ELE SUA COBRA. DEVOLVA – O JÁ.

Percebo pela expressão de Edward que ele não esta entendendo nada.

– Não grite comigo. Ele esta bem, por enquanto. Chorou muito pedindo a mamãezinha dele. Dei uns tapas nele e calou a droga da boca. Mas, já vou avisando: se quer vê – lo vivo, terá que se encontrar comigo. Eu digo o dia e horário. E não se preocupe, ele ficara bem até lá. Mantenho contato. Bye.

– Não desliga...

Era tarde demais. O pior que poderia ter acontecido, ocorreu. Meu desespero aumentou ainda mais.

– Quem era? O que houve?

– Claire. Ela sequestrou Dylan. Não disse mais nada, apenas que ele esta dormindo e que manteria contato. Ela quer me ver e ligara para marcarmos o dia e horário.

– Eu devia saber que tinha dedo dela no meio. Ela saiu da minha casa ameaçando se vingar. Mas, não sabia que ela havia descoberto sobre Dylan.

– Você tomou cuidado para não ser seguido? Você percebeu se foi seguido?

– O que? Não. Quando eu sai de casa todos estavam dormindo. E você?

– Não vi ninguém me seguindo, peguei vários atalhos para despistar qualquer um. Como ela soube? Se é que ela sabe de alguma coisa.

– Precisamos avisar a policia. Luke tem que ficar sabendo assim como todos.

Saio do quarto e corro para seu escritório. Ele esta lendo quando eu o interrompo.

– Dylan foi sequestrado.

– Como? Quem?

– Claire. Não sei como, mas, ela quer me ver. Não disse o dia, apenas que ligara para avisar.

– Vou avisar ao detetive Morgan.

Então, ficamos assistindo a toda investigação. Não pudemos ajudar em mais nada.

Eles instalaram uma espécie de rastreador em todos os telefones tanto da minha residência, quanto a de Edward. A diferença é que ninguém além dele e de seu pai sabiam disso. Tínhamos fortes indícios que Esme estava envolvida nisso, mas, como não tínhamos provas, não pudemos fazer nada.

Dois dias haviam se passado. A angustia só aumentava. Eu não falava com Edward. Eu o evitava o tempo todo. Não queria olha – lo. Sabia que a culpa me consumia. Não devia ter dito nada a ele. Dylan ficou assustado e fugiu, e agora está nas mãos daquela víbora.

Era quarta feira, e tivemos que ir a consulta de Luke. Mesmo a tensão pairando sobre nossas cabeças, não podíamos ignora – la.

Ele fez vários exames e foi constatado o óbvio: ele estava com câncer cerebral. Maligno. Ele poderia fazer a cirurgia, mas, isso só prolongaria a vida dele. O câncer voltaria e ainda pior. Era arriscado. Então, ele optou apenas em fazer o tratamento, mas, sabia que não adiantaria em nada.

Agora eu tinha que lidar com duas situações: um marido doente e um filho sequestrado. O que falta acontecer?

Estava sentada na varanda da casa enquanto Luke resolvia alguns assuntos do trabalho, já que nem nos piores dias não podíamos deixa – lo de lado, Edward apareceu com a sua cara de cachorro sem dono. Sabia que ele estava sofrendo. Ganhara um filho e o perdera. Mas, também sabia o por que de sua visita.

– Será que em meio a tragédia, você não tem compaixão? Assuntos pessoais que eu já deixei mais claro que não me interessa, não poderiam ser deixados de lado nem por um estante? Você precisa falar sobre isso?

– Sim. Isso esta me consumindo a cada dia. Eu ganhei um filho e isso não foi a toa. Isso foi um sinal Bella. Temos que ficar juntos, como uma família. Você pode me odiar como diz, mas, eu sei que no fundo você ainda me ama, mas, tem medo de iludir. Tem medo do passado. Mas isso não acontecera mais. O que você vai fazer quando Luke morrer? Ficar sozinha? Arrumar outro marido? Outro pai para nosso filho quando o biológico esta aqui pedindo uma chance? Você quer ver nosso filho viajando toda vez que me visitar? Acha isso justo?

– MEU FILHO. Meu filho não quer você. Ele já deixou isso bem claro. E como já disse: você não me interessa. Passado é passado. Pessoas podem perdoar umas as outras, mas, esquecer o que fizeram isso é difícil. Isso deixa marcas. Confiança não da em arvores, você a conquista. E você perdeu a minha a anos. Por mim, eu nunca mais veria a sua cara. Mas, eu cega e burra resolvi voltar. Agora, toda essa merda esta acontecendo. E eu ainda tenho que aturar você.

– Você pode atirar rios de pedras Bella, mas eu sempre vou ama – la e faria de tudo para reconquista – la. Dia após dia, não me cansarei.

Foi então que meu celular tocou. Era Claire.

– Alo. – atendi de prontidão.

– Hoje a tarde, no galpão norte as 15:00 hrs. Não se atrase, vá sozinha e eu quero um milhão de dólares. Você tem pouco mais de três horas para consegui – lo. Se alguém vier com você, o garoto morre.

E ela desliga.

– O que aconteceu? – Edward já estava em alerta.

– Claire que um milhão de dólares para soltar Dylan até das 15:00 hrs. Ela quer que eu va sozinha se não ele morre.

– Não. Eu acompanharei você e os policiais também. Nos armamos uma estratégia e você consegue o dinheiro.

– Edward eu não...

– Para de ser teimosa uma vez na vida. Ela pode muito bem sequestrar você ou não querer devolve – lo. Claire é doida. Não confie nela. Faça o que eu digo so dessa vez. Confie em mim.

Não tinha muito que argumentar. Ele tinha razão. Com Claire não se pode dormir em serviço.

Então, avisei sobre a ligação ao Luke e parti para o banco. Eu tinha bem mais que um milhão em conta. Não me fará falta. Mas, não era só isso que eu tinha guardado.

As provas do crime que Claire cometeu junto com Esme estavam guardadas debaixo de sete chaves.

Eu as entregaria a policia. Eu tinha certeza que Esme estava envolvida, mas, como provar sua participação no crime?

Assim que cheguei, pedi para falar com o gerente em uma sala reservada. Expliquei a situação e ele logo me atendeu. Minha agencia não ficava em forks, logo, tivemos que fazer uma teleconferência com o gerente de minha cona e ele autorizou a transação. Em uma mala ele colocou todo o dinheiro e me desejou sorte. Liguei para Luke e eles já estão prontos. Fui imediatamente ao local.

Os policiais, Edward e Luke estavam escondidos. Esperei pacientemente até o horário combinado. Logo, Claire apareceu com meu filho. Ele estava desesperado, assustado, com uma venda em seus olhos e uma mordaça em sua boca. Peguei uma arma que guardava para casos de emergência, e essa era uma emergência. Escondi muito bem e saltei do carro. Corri em sua direção, mas, Claire logo apontou uma arma em sua cabeça.

– Não se atreva a fazer isso Claire. Devolve meu filho.

Dylan ficou agitado assim que escutou minha voz, mas, Claire logo deu um jeito para que ele ficasse quieto.

– Ora, ora. Está tão desesperada assim? Primeiro o dinheiro.

Joguei a maleta e esperei que ela o pagasse. Com uma das mãos, ela pega a mala e abre com cuidado. Verifica se o dinheiro se encontra dentro da mesma e a fecha. – Acho que um milhão é pouco. Sei que você é rica Bella. Tem a sua fortuna, então, uns 4 milhões a mais não lhe fará falta. Consegue esse valor até amanhã?

– Ficou maluca? Devolve meu filho sua cobra.

Estava prestes a revelar minha arma, mas, percebi que Luke estava atrás dela. Fiz um sinal que só ele pudesse ver. Ele estava prestes a rende – la. Os policiais perceberam e logo mudaram o foco. Foi questão de segundos para que Claire fosse rendida. Luke a surpreendeu e ela ficou sem reação. Assim que ela soltou meu filho, corri e o tirei de perto dela. Quando estava quase chegando em meu carro escuto um tiro. Olho para onde eles estavam - Claire estava tentando pegar a arma, enquanto Luke lutava para tira – la de seu caminho. Ele estava fraco. Algo aconteceu e Claire percebeu. Isso facilitou para que ela pegasse a arma foi então que ele caiu de lado. Claire então levantou e tentou fugir, mas, foi surpreendida pelos policiais. Edward então, veio até onde estávamos. Esse tempo todo mantive a venda nos olhos de Dylan. Não queria que ele visse o que estava acontecendo. Deixei meu filho com Edward quando percebi que Luke havia sido baleado. Corri em sua direção.

– Luke. Ai meu deus. Luke. Você levou um tiro. Precisamos leva – lo ao hospital.

Ele estava perdendo muito sangue. A bala atingiu seu peito. Ele pegou minha mão e então disse: Eu te amo. Sinto muito. Seja feliz. E perdeu a consciência.

– Não, não, Olhe para mim, abra os olhos não durma.

– Senhora, a ambulância esta aqui, precisamos leva – lo.

Com todo meu desespero não percebi que eles haviam chamado a ambulância. Ela já estava no local, justamente para que se algo desse porte acontecesse elas fossem ágeis.

Deixei que eles o levassem para o hospital central e corri para meu carro.

– Mãe. O que aconteceu com o papai? Ele vai ficar bem? Ele morreu?

Dylan estava chorando. – Ele foi baleado e foi levado ao hospital, vou leva – lo também. Você precisa ser examinado.

– Eu vou junto.

– Não acho bom.

– Eu vou. Sem mais. Eu dirijo. Você não esta em condições.

Passei para o banco de trás. A policia nos seguiu. Uma das viaturas foi direto para a delegacia.

Enquanto Edward corria, aproveitei para tentar esclarecer o que houve no dia da fuga.

– Dylan. O que aconteceu exatamente? Como você foi para nas mãos de Claire?

– Eu estava andando na calçada e ela parou oferecendo ajuda. Ela conhecia você e disse que me levaria para a sua casa para cuidar de mim. Então, ela me levou para um local escuro e meu algo para beber. Eu acabei pegando no sono. Desculpa. Eu não queria preocupar vocês.

– Por que você fugiu? Eu disse que ia leva – lo.

– Eu escutei vocês dizendo que eu teria que passar os finais de semana com você aqui, e eu achei que não voltaria mais para Nova York. Pensei que você fosse ficar comigo e nunca mais me devolver para a mamãe.

– Dylan. Eu já te disse que é feio escutar atrás da porta. Graças a isso, olha só a confusão que você nos meteu? Nunca mais faça isso OK.

– Desculpa. Estou de castigo.

– SIM.- eu disse;.

– NÃO. – Edward me contrariou.

– Sim ou não?

– Sua mãe e eu discutiremos isso mais tarde. Agora, vamos visitar Luke.

Luke. Eu temia por ele. E bala atingiu seu peito e isso não era bom.

Só espero que tudo esteja bem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ENTÃO? ELE MORRE? ELE SOBREVIVE COM SEQUELAS? PELO MENOS DYLAN ESTA BEM. E EDWARD AGORA O TEMPO TODO COM A BELLA? ELA CUMPRIRA COM O PROMETIDO. OS ULTIMOS CAPITULOS ESTÃO CHEGANDO.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estilhaços" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.