Capitulo 13

Droga, droga e droga. E agora? O que eu faço? Percebo que estou em pânico pela cara que Alice fez.

– O que foi? – pergunta baixinho.

Faço um sinal para que ela espere.

– Mas, já? Foi rápido. É... Humm...

– Você está ocupada? Posso ligar mais tarde.

– Não, é, pode continuar.

– Todos nos gostamos da proposta, inclusive meu pai. Ele mesmo fez questão que eu ligasse e adiantasse a noticia. Você pode ir até a empresa essa semana?

– Tudo bem, mas, eu so estarei livre na sexta.

– Sem problemas. Explicaremos tudo na sexta então. Obrigado Isabella.

– Tchau.

Deus. Logo agora que eu havia mudado de estratégia. O que eu faço?

– O que aconteceu Bella? Você esta me assustando.

– Lembra - se do plano A? Bem, deu meio que certo.

– Como? Droga. Será que não é um truque? Ele pode estar te testando. Ou, ele simplesmente quer você lá.

– Não. Pode ser que não. Segundo seu irmão, Carlisle fez questão que ele adiantasse a noticia. Ele não mentiria sobre o pai.

– Bem, isso é verdade. Então faça assim: mande um e-mail a ele, va a empresa na sexta e veja o fluxo. Depois, Jacob assume e você se livra dele. Vai ser rápido.

Aquela conversa já estava me deixando estressada.

Alice voltou para a sua casa a fim de coletar mais informações. Precisava pensar imediatamente em que fazer. Bem, eu poderia simplesmente ficar com a empresa e caso eu precise usar isso ao meu favor, eu usarei.

Continuarei com a mudança de plano e caso seja necessário, eu usarei a empresa contra ele. Esse será meu plano B.

Vou fazer Edward sofrer até o fins dos tempos e dar um jeito naquelas cobras.

Mas, nesse momento eu preciso conversar com Luke sobre Dylan. Eu preciso saber a opinião dele a respeito de contar a verdade a Edward.

Encontro – o em seu escritório. Sento – me e o espero acabar suas tarefas.

– Pode falar. – diz Luke em seu melhor estilo sério. – Você não rói unhas a tempos e quando faz isso é por que esta nervosa. Fale, o que tanto de aflinge?

– Bem... é que Edward acabou de ligar e bem, eu meio que mudei de ideia e agora eu sou a mais nova sócia minoritária da empresa.

– Parabéns... Espere. Não era isso que você queria? Entrar na empresa a todo custo? Agora você já esta lá.

– Bem... Era, mas, mudei de ideia. Pessoas mudam de ideias sabia? Escute. Eu vou aceitar ficar com o cargo, mas, só usarei isso ao meu favor caso seja muito necessário, além disso, não levo jeito a negócios, mas, eles gostaram tanto das ideias apresentadas que eu simplesmente não posso voltar atrás não é? Falando sério. Eu não quero parecer como aquelas cobras e muito menos ser a culpada por alguma tragédia. Deus que me livre acontece algo com Dylan ou com você ou até mesmo com os meus pais. Só o fato de eu já ser sócia daquela empresa já é um risco muito grande e ficar lá é pior ainda. Além disso, a cobra menor vai la as vezes. Sinceramente, não sei como Edward não se separou dela.

– Acredito que foi alguma forma que ele encontrou para sofrer mais, não sei.

– Isso que é gostar de sofrer. Bem, se ela não sabe nada sobre a minha volta, com isso ela saberá. O pai dela pode muito bem dizer a ela sobre mim. Não que eu esteja com medo. Mas, se ela vier estarei preparada.

– Mostre que você não é mais aquela Bella de antes. Mas, não desça do salto. Não se rebaixe as grosserias dela, seja superior. Já falou com Jacob?

– Ainda não. Preciso conversar com ele. Mas, bem, não é para isso que vim até aqui. É sobre Dylan. Temo que Edward tenha desconfiado que o filho seja dele e tenho medo que ele o tire de mim.

– Ele é meio lento para isso, mas, bem, o menino é a cara dele. Mas, Bella, você não pode esconder Dylan de Edward por muito tempo, mesmo por que, ele está doido para conhecer Edward.

– Ele é muito novo para isso. Temo que a conversa não o faça bem. Não quero meu filho sofrendo. Dói vê – lo assim.

– Eu sei que dói, mas, um dia ele terá que saber a verdade, e Edward não poderá tirar a criança de você. Mesmo por que, qual alegação ele faria isso? Ele mesmo fez questão de rejeita – lo quando ainda era um feto. O máximo que pode acontecer é o juiz conceder a guarda compartilhada dele. Edward terá direito em Dylan tanto quanto você, mas, isso não significa que Dylan va querer isso.

– Vou conversar com meu filho melhor. Bem, vou coloca – lo em seu quarto. Obrigada pela conversa. Você sempre me conforta nas piores horas.

Encontro Dylan virado em outra posição. Ele tem a mania de se mexer enquanto dorme, mexer muito.

O levo para o seu quarto e assim que estou prestes a sair escuto sua voz me chamar.

– Mãe? Por que meu não me quis quando era um feto? O que é um feto.

Ele escutou a conversa? Mas, estávamos falando baixo demais para ele ter escutado alguma coisa, a menos que..

– Dylan, você escutou atrás da porta de novo?

– Sim. Eu levantei para pegar um copo de agua e escutei as vozes da senhora e do papai, fiquei curioso e acabei escutando, desculpe.

– Oh meu filho. Você sabe que é feio escutar atrás da porta. É por isso que eu não gosto que você faça isso. É conversa de adulto.

– Mas, eu quero saber por que. Ele não gosta de mim. por que mãe? o que eu fiz?

É por isso que eu odeio ele. Por causa dele, meu filho sofre com isso.

– Bem, escute. Quando a mamãe era mais nova e namorava o seu pai biológico, armaram para a gente, como os vilões fazem em animações sabe? Como... Bem.. como.. Papa-Léguas e o coiote. Eles fizeram uma coisa muito ruim e o seu pai não acreditou na mamãe. Ele estava muito nervoso, não queria ver mais a mamãe e como você ainda estava ... – Como explicar para uma criança sobre como ela foi produzida e como ela era antes de nascer? Difícil... – você ainda era uma sementinha. E como ele não tinha como te ver por que você não estava pronto , ele não pode te conhecer. Além disso, ele estava muito nervoso e não queria ver a mamãe e eu não podia te perder entende.

– Mais ou menos. É como se eu fosse uma flor. Eu era uma semente que foi plantada e foi crescendo, crescendo até que eu nasci.

Tive que rir com isso, ele era novo e não entendia quase nada, mas, era esperto o suficiente para compreender algumas coisas.

– Quase isso filho, quase isso. Quando tiver idade o suficiente para entender, eu te explico ok.

– Ok. Mas, eu ouvi uma coisa que me deixou triste.

– O que você ouviu?

– É verdade que Edward é meu pai?

Uma das coisas que eu mais temia aconteceu. Como explicar isso? Droga.

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Pdv Narrador.

Edward acabara de falar com Bella. Carlisle tinha visto a apresentação de gostara muito, ele viu esperança ali. Pediu para que seu filho ligasse para ela e desse a noticia. O que Carlisle não sabia era que Bella pretendia se vingar com isso. Edward respondeu as próprias perguntas ao conversar com ela no parque.

Ele estava muito agitado, o tal de Dylan não saia de sua cabeça. O sorriso, o jeito dele. O lembrava de alguém, mas, como todos diziam, ele era muito lento pra essas coisas. Não percebia nada de importante.

Importante. Sim. Aquilo era importante. Bella ficou nervosa com a aproximação de Dylan. Ela tinha algo que não queria que Edward descobrisse. Mas, o que?

Com Bella na empresa, isso poderia o ajudar. Além de faze – los se aproximarem mais. Essa era o objetivo de Edward quando deu carta branca para o seu projeto. Ele a queria por perto. Ele a queria. Ele quer reconquista -la. E para isso, ele terá que tratar de algo que deveria ter feito a muito tempo: O divorcio com Claire, que não seria nada fácil.

Do outro lado da casa, Esme estava inquieta. Escutara algo que não queria. As suas suspeitas estavam certas? Estaria Isabella realmente viva? Ela não viu uma miragem no dia da festa. Se isso for verdade, Bella poderia estar tramando algo, e Esme tinha que descobrir.

– Ela pode ser perigosa. Se essa tal Bella que Edward mencionou sobre as ações for ela, isso significa ela não morreu e provavelmente quer a cabeça de Esme e de Claire. Mas, o que será que ela esta tramando? Bella nunca foi uma mulher de negócios. Por que a empresa agora?

Ela tinha que descobrir. Ela iria a empresa na sexta, fazer uma visitinha a seu filho.

Ela liga para Claire e em questão de minutos, ambas estão no jardim discutindo o assunto.

– Isso faz sentido Esme. Aquela mulher era muito parecida com Bella. Talvez façamos uma visitinha a empresa na sexta. Quero vê – la de perto.

– Sim. A veremos de perto. Ela que não ouse pisar em nosso calo. Descobriremos o que ela tanto trama e vamos destruí – la novamente se for preciso.

Enquanto as duas desfrutavam um taça de vinho no jardim, Bella lidava com o dilema um tanto quanto difícil. Seu filho escutou sua conversa com Luke, principalmente quando ela disse que Edward era o seu pai.

– É complicado Dylan.

– Só me diga a verdade. To cansado dos adultos de dizerem o que é certo ou não ou que eu não tenho idade para isso. Eu meleço saber.

Dylan desabou em lagrimas, e bella desesperada o aninhou em seus braços a fim de reconforta – lo. – Shiiii... Shiii... Vai passar. Escute. Edward é o seu pai, mas, ele não sabe, ainda. Ele é muito lento, mas, também esperto, logo, logo ele liga os pontos. Mas, eu só vou contar sobre você quando você quiser. Mas, para isso, preciso confiar nele primeiro.

– Então eu nunca vou conhece - lo.

– Não filho, façamos assim: quando você quiser eu conto, mas, você precisa estar ciente de que quando ele souber, ele vai querer ficar perto de você, ele terá tanto direito quanto eu, e em nada poderei ajudar sobre isso. Não posso impedi – lo de querer passar o final de semana com você. E você terá de aceitar.

– Não, não quero isso. Ele não me quis, e não se importou em saber a verdade. Ele não se importou comigo e eu não o quero como pai.

– Ele pode ter mudado. Mas, não vou forçar nada;

– Eu só quero saber por que. Por que ele não me quis só isso. Eu não gosto dele. Ele nos abandonou. Ele não se importou com a gente.

– Filho, é melhor pararmos com esse assunto, ok. Já esta tarde e é melhor você dormir. Depois discutimos isso melhor. Você é uma criança muito esperta. E isso me preocupa.

– Tudo bem, depois continuamos. Boa noite mãe.

– Boa noite filho.

Bella saiu do quarto muito abalada. Ela temia essa conversa, mas, o que ela mais temia era que Edward descobrisse a verdade e tirasse seu filho. Dylan era esperto e isso a deixava com medo. Ela temia que Dylan procurasse Edward sem seu consentimento.

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Sexta pela manhã Bella foi a empresa como prometido. A verdade, era que Bella mandou um e – mail a Edward informando sobre a sua visita a empresa.

O que Bella não sabia era da visita das cobras a empresa. Ninguém sabia.

Ela se instalou e logo foi chamada a sala de Edward.

– Bem, ficou feliz que esteja aqui. Logo iniciaremos a sua estratégia e quero que você comande tudo. Claro, com o meu auxilio e consentimento.

– Tire esse sorriso da cara Cullen. Não ficarei por muito tempo aqui, nomeei uma pessoa responsável para ficar em meu lugar na empresa. Tenho mais o que fazer. É melhor assim. Nesse momento a minha vontade é de te matar, mas, como isso é crime, não estou a fim de ser presa. Eu deixo isso para outras pessoas.

– Fria como sempre. Será que não dá para você esquecer os conflitos por um instante? Pense apenas em negócios.

– Eu até tento, mas, só de olhar para você, tenho vontade de morrer.

Quando estava prestes a responder, umas visitas inesperadas entram em sua sala, sem ao menos dar tempo de sua secretária avisa – los.

– Ora, Ora... Quem está aqui? Quem é vivo sempre aparece.

Claire e Esme estavam no meio de sua sala encarando ambos.

Aquilo não ia prestar.