Estilhaços escrita por MrsCullen


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi. Capitulo pronto e refeito. Eu ia postar na sexta, mas, por motivo de força maior não pudo.
O P.D.V de hoje é do Edward, é do capitulo anterior. A versão dele dos fatos e do dialogo. Aproveitem e bom capitulo.
PS: Nova sinopse, perdoem os erros. e a imagem no capitulo não fica menor que isso, pois não da para enxergar.



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Edward PDV

Fiquei sabendo que a maior escritora para jovens/adultos estaria em nossa cidade para uma conferencia e lançamento de seu novo livro que ainda não tinha um nome. Eu sou um fã dela. Tentei a todo custo conseguir ingressos, sem sucesso. Mas, como sorte não é todo dia que aparece, minha empresa foi convidada para esse baile, alguns editores gostariam de conhecer alguns de nossos produtos e abrir algumas filiais dessas editoras. Ótimo. Agora eu poderei ao menos vê - la. Esse baile aconteceria um dia antes da reunião decisiva na empresa.

Eu estava ansioso, pois Marcus estaria la. Preparamos tudo para essa reunião, mas, o que mais me intrigava era que eu tinha um pressentimento não muito bom quanto a essa reunião. Algo maior que tudo que já vivenciei. Não sei explicar mas, algo me diz que eu não vou gostar dela.

O melhor a se fazer era esperar mesmo.

Quando chegou o dia eu estava meio eufórico, confesso, não sabia o que esperar, só sabia que eu estava ansioso demais e com uma sensação nada agradável.

Estava com Alice, Claire e minha no salão, quando vejo Alice olhando para cima, na escada, uma mulher loira estava descendo as escadas, normal, mas quando ela foi chegando mais perto eu pude ver, não acreditei no que eu via. Bella! Sim era a Bella, era ela, mas, ela estava morta e não podia ser ela. eu estava vendo coisas. O rosto é parecido, mas, os olhos, a expressão era fria, seu cabelo era loiro, seu andar preciso e mal nos olhou, passou reto como se não nos conhecesse, mal se intimidou. Definitivamente ela não era a Bella.

Meu coração dizia que sim, minha razão dizia que não.

– Eu não estou bem. – Mamãe dizia – Ela não morreu?

– Acha mesmo que pode ser ela? – Claire respondeu com desdém – Isabella morreu. Essa dai é parecida com ela, tipo sósia sabe. Nada a ver.

Na verdade, eu senti um pouco de medo em sua frase.

– Alice? Alice você esta bem?

Minha irmã estava branca. Parecia que tinha visto um fantasma.

– Estou, estou, eu... É.. vou ao banheiro.

– Estaremos assistindo a coletiva de imprensa, qualquer coisa estaremos em nossos lugares.

Na verdade, eu segui Alice, algo em seu olhar me chamou a atenção.

Percebi que ela foi para os bastidores, ela estava conversando com um Homem, e logo em seguida chega ela.

Alice a conhecia? De onde?

Assim que ela voltar, terá que me explicar muita coisa.

Volto a atenção para Claire e minha mãe.

– Ela morreu a 6 anos. Mortos não ressuscitam.

– Ela morreu porque vocês a mataram. Não pense que eu esqueci. E vocês só estão aqui porque e a denuncia não foi concretizada. Mas, não pense que isso ficara impune por muito tempo.

Aquelas duas estão me deixando maluco. Mas, tenho que ficar de olho nelas, eu sei do que elas são capazes de fazer e se estão desconfiadas de algo, vão até o fim.

Percebo que Alice retornou do “Banheiro” e puxo ela no canto.

– De onde você a conhece?

– Conhece quem? – Pergunta assustada.

– Aquela moça que se parece com a Bella. Eu vi vocês duas conversando. Quem é ela?

Ela me olha assustada – Você me seguiu? Porque?

– Não pense que eu não vi o seu olhar de assustada para ela. Eu percebi na hora que havia algo errado. Não foi o mesmo olhar que todos nos fizemos ao ve – la, e sim como se quisesse dizer algo diretamente a ela. Que é ela Alice?

Ela ficou muda por um tempo, parecia pensar muito antes de responder.

– Eu trabalho para ela. Bem, ela me pediu para não dizer nada, e eu fiz. Olhe no telão e você vera de quem se trata.

A coletiva havia se iniciado e então ela entra.

I.S. Johnson. A escritora. Era ela. Meu deus, eu conheci a misteriosa autora. Alice trabalhava para ela.

– Ela me disse para não contar a ninguém sobre quem era ela. Foi meio que um golpe de sorte. Na verdade, eu trabalho so por alguns dias. Eu a ajudo com na edição dos capítulos, escolha de nome, agendas, enfim.

– E você nunca pensou em nos contar?

– Não. Segredo de estado. Agora, caso você esteja interessado, ela esta dando a coletiva e eu quero ver, se me der licença.

Saio junto com ela e me sento junto com minha mãe e Claire. Ambas parecem admiradas. So assim para ficarem quietas.

Ela explicou o porque não quis se revelar antes e eu a entendo. Ter que cuidar de um bebe e de uma casa sendo mundialmente conhecida não deveria ser fácil. Mas, a sua expressão, o seu olhar. Não, ela era idêntica a Bella. Até a sua fala. Terei que conhece – la pessoalmente para ter certeza disso.

Assim que a coletiva acaba, as duas fofoqueiras começam o circo.

– Já é casada e tem um filho, fez fortuna e não precisou se aparecer. Eu não teria a sorte que ela teve.

– Elas são iguais. – Diz Esme. – Até a fala é igual. Não podem ser simplesmente sósias. Tem algo por trás disso.

– De uma vez por todas sogrinha. Isabella está morta. Ela é só uma sósia dela. Nada mais disso. Esquece isso e siga em frente.

Percebo que Alice não esta mais aqui. Acredito que tenha ido falar com ela.

Peço mais uma taça de vinho enquanto acompanho uma banda local.

Logo a premiação começa e Isabella é anunciada como ganhadora. Ela faz o seu discurso. Minha nossa, ela mantem o olhar firme em todos, mas, a sua voz. Sim, é igual a dela. Só que mais madura. Precisava esvaziar a cabeça.

Saio para fazer alguns acordos e quando volto Alice já esta de volta no local.

– Quero conhece –la.

– Tudo bem. Amanha eu te apresento a ela.

– Não. Quero vê -la agora. Alice, ou você me leva para vê – la, ou eu não respondo por mim. Você esta escondendo algo?

– Não. E Você não manda em mim. E não depende de mim. Se ela não quiser, não vou obriga – la.

– Tudo bem, eu vou sozinho.

Corro em direção a ela e percebo que Claire esta atrás de mim.

– Me espere, quero ve – la também.

Quando dou por mim, Alice já esta na minha frente. – Eu te odeio Edward. Esta colocando o meu emprego em risco.

A verdade era que eu precisava ve – la de perto, precisava ter certeza do que estava acontecendo ali. Alice a chama e quando se vira, percebo que ela mantem o mesmo olhar de antes. Frio. Calculista. Ela não é muito de enturmar. Mas, meu deus, como era linda. O seu vestido caia perfeitamente em seu corpo. Tudo nela era parecido com Bella. Até o nome. Ambas tinham o mesmo nome. Isso só pode ser brincadeira.

– Humm, Isabella, esse é o meu irmão Edward. Ele insistiu em vir até aqui.

– Prazer. Edward Cullen.

– Claire Cullen, prazer. – Ela ignora Claire.

– Isabella Scott Johnson. – apertamos as mãos. O seu aperto me causou arrepios por todo o corpo.

– Você me lembra alguém. Com todo o respeito. – joguei verde.

– Eu lembro muita gente. Gostaria de algo?

– Alice me disse que trabalha para você. Eu achei estranho ela estar ao seu lado, ela nunca nos disse que trabalhava para você ou que a conhecia e quando eu a vi ao seu lado, tive que questiona – la e pedi para que a me trouxesse aqui.

Sua expressão fica séria.

– Eu insisti para que ela não dissesse nada. Entenda que não foi culpa dela. Ela não podia contar a ninguém que trabalhava para mim, pois isso significaria expor minha identidade.

– Sem problemas. Bom, vou indo. Ai, esqueci meu livro com a minha mãe.

Precisava ver a sua caligrafia.

– Eu deixo uma dedicatória para você com Alice.

– Obrigado, foi um prazer conhece – la.

– O prazer foi todo meu.

Volto para a mesa com Claire e Alice ao meu lado – Ela é simpática e bonita.

Claire fica desconfortável com a afirmação. Espero alguns instantes e percebo que ela vai até o jardim.

– Com licença.

A sigo sem que ninguém me veja. Faço um caminho diferente, mas, consigo vê –la. So tinha um jeito de tirar essa duvida de mim.

– Eu pensei que estava vendo coisas. Na verdade, eu ainda penso que estou vendo. Custo acreditar que seja verdade. – Ele estava atrás de mim.

Meu celular vibra. É uma mensagem de Alice.

Desculpa. Ele me ameaçou. Não contei nada, mas, acredito que ele estava desconfiado. Depois eu te explico.

– Eu pensei que fosse mentira. Seu tem uma dureza, um tom desafiador, seu caminhar, seu jeito. Eu reparei em tudo desde o momento em que você entrou. Achei que fosse uma sósia, mas, quando você falou, eu, eu tinha que te conhecer melhor. Você é muito parecida com alguém que eu conheci. Conhecia .Eu a vejo em todos os lugares e quando eu te vi, algo acendeu em mim. Diz que você não é ela. Diz que eu estou vendo coisas.

Falei o que veio em minha cabeça. Foi meio que sem pensar. Não sabia o que estava fazendo e o que esperar. Apenas, fiquei esperando ela dizer algo.

Ela se levantou para me encarar. Seu olhar, frio, calculista e curioso estava ali.

–Não sei a quem você se refere. Não é maluco você começar a falar de uma coisa meio intima com alguém que você não conhece? Certamente a pessoa que você esteja se referindo deva ter te amado muito e você esta sofrendo, é obvio, mas, seja lá quem seja essa pessoa, eu não sou ela, então, por favor, se esta fantasiando algo, trate de tirar isso de sua mente já. Você está começando a me assustar.

Era ela. Sua autodefesa não mudou em nada. Ela começou a andar como ela e sua voz falou em alguns momentos. Isabella estava viva, estaria ela sem memoria? Tinha que testa -la.

Ela sai de perto e eu a seguro pelo braço.

– Tudo bem, então, você pode parar com o seu teatro Isabella. Estamos sozinhos e não tem ninguém aqui fora. Sabe, eu pensei que estivesse tendo alucinações, minha mãe e Claire acreditam que você esteja morta, mas, agora, aqui, eu tenho certeza do que eu vi. É você. Você esta viva.

Sua mascara caiu cedo demais pelo que pude perceber.

Ela solta o seu braço do meu aperto e me encara. Um sorriso malicioso forma – se eu seus lábios.

– O que eu disse agora não foi da boca para fora. Eu disse a verdade. Eu não sou aquela Isabella que você conhecia, eu mudei. Sou outra pessoa. Morta? Certamente. Eu lembro até hoje de suas palavras. De tudo.

– E você levou a serio. – Não acredito que ela levou a serio a historia da morte. Por deus, eu estava nervoso e com ciúmes.

– Sim. Levei, mas, não pense que fiz por vingança. Eu tinha que me proteger. Mas, até que foi bom, sabe, eu mudei, estou melhor. Se a sua mãe não tivesse feito aquilo, as coisas teriam sido piores, acredito eu.

– Você forjou a sua morte, por deus. O que você esta falando.

O que aquela maluca estava dizendo? Ela forjou a própria morte. Não pode simplesmente aparecer assim e querer mudar as coisas de uma hora para outra.

– Forjar não é bem a palavra aqui. Veja bem: eu realmente morri, por alguns minutos, mas, não era a minha hora. Alice te deu a noticia cedo demais, então, antes que você tente colocar mais culpados nessa historia além de nos e de sua mãe e Claire, fique sabendo que Alice e meus pais não tem nada a ver com isso. Eu pedi para que nada fosse dito. Tive que me restabelecer. Não podia ficar aqui. O “acidente” não deu o resultado esperado. Elas me queriam morta, e conseguiram. Se eu saísse de lá viva, não demoraria para que eu morresse de verdade. Eu era uma ameaça. Claire não se contentou em tê – lo, ela queria mais. Ela me queria morta, assim como você, mas, ela era pior. Naquele dia eu sabia que ficando em forks, eu não teria chances de sobreviver, eu tinha que sair de la, e mais, eu tinha que mostrar a elas que o que elas fizeram deu resultado. Eu não estava pronta para voltar. Eu entrei em um programa de proteção a vitimas pelo governo e eles me deram total apoio, eles me deram um novo nome, pois sabiam que eu corria risco com o meu antigo. Eles sabem o que eu fiz.

– Você forjou a sua morte por 6 anos. 6 anos Isabella. Isso é crime.

Definitivamente ela não sabe o que fala. Como ela faz esse tipo de coisa. Mudar o nome, tudo bem, mas, continuar com a farsa, com direito a funeral é maluquice.

– Não é quando o governo te apoia, quando não tem atestado de óbito e quando não existe lei para isso. E eu não cometi crime nenhum, não quando o que eu fiz foi para me proteger.

– Você não tinha o direito.

Ela poderia mudar tudo, ela podia voltar sabe, ela podia ter me contado, eu voltava correndo, implorava se fosse preciso, mas, ela preferiu me excluir totalmente de sua vida.

– Não tinha o que? Se bem me lembro, não tínhamos nada, nada um com outro. Você preferiu acreditar nelas, depois de tudo, mas, o melhor foi saber que você não a esqueceu.

– Por que você fala de você mesma na terceira pessoa?

– Porque aquela Isabella morreu. Eu sou outra pessoa, melhor, mais forte. Vocês me deram algo na qual me deu forças para continuar. Graças a vocês, eu mudei, mudei para a melhor. Me formei, me casei, tenho a minha família, a que me ama verdadeiramente. Tudo que eu passei com você ficou no passado. Fiz questão de esquecer.

Ela me esqueceu. Como eu pedi. A essa altura não podia culpa – la por isso. O que eu fiz a fez muito mal, é normal que ela queira me esquecer. Mas, ela poderia ter ficado. Enfrentado tudo.

– Fugir dos seus problemas não era a melhor solução.

– Não era? Então o que era? Ficar aqui e correr o risco de morrer de vez? Viver com medo, toda a vez que eu saísse na rua, toda vez que eu fosse dormir? E não só por mim, meus pais corriam esse risco também. Não fale como se soubesse o que era melhor para mim, a partir do momento que você resolveu ficar com aquela cobra, acreditar nela, você me perdeu. Eu lembro de tudo. Aquele acidente foi bom para alguém. Você caiu, eu me reergui.

– O que aconteceu com você? Já que você não morreu? O que aconteceu depois do acidente?

– Eu fiquei com sequelas. Quebrei alguns ossos, minha fala tinha sido prejudicada, havia sofrido traumatismo craniano. Nada grave. Fiquei em coma e morri. Mas, por algum milagre divino, eu voltei a vida, sai daqui e voltei para Nova York. Me casei, me formei, e hoje estou onde estou.

Aquela não era a Bella falando. Algum espirito vingativo entrou nela. A Bella que eu conhecia não era assim, não falava assim. Definitivamente ela havia mudado. Ela estava diferente, fria, ela nem sequer pensou em como eu ficaria.

– Você esta muito fria. Não demonstra emoção alguma. Você fala do nosso passado com tanta frieza, desprezo. Eu sei que você mudou, eu sei que eu fui um idiota, mas, você pensou em mim quando resolveu fazer tal ato? Pensou que eu pudesse sofrer com isso?

Ela começou a rir.

– Sofrer? Você? Para com isso Edward, você não sabe o que é sofrer. Ser humilhada pelo próprio namorado, escutar coisas que ninguém merece ouvir, ter seu amor posto a prova, ver o homem que você amava casando com a própria pessoa que armou para você, vê - lo não acreditando em você. Você me bateu Edward. Bateu por que acreditou em sua mãe, bateu por que você é um covarde. E de que adiantou? Pôs a mão no fogo por ela e o que aconteceu? Acredito que você tenha visto o vídeo depois. Viu o depoimento do cara? Pois é, eu daria tudo para ver a sua cara quando assistiu ao vídeo.

Essas lembranças me atormentam todos os dias. Mas, a raiva fala mais alto nesse momento. Ela me enganou.

– Eu me arrependo todos os dias por tudo que eu fiz. Meus sentimentos por você não mudaram, mas, agora, nesse momento, eu estou com raiva, por que fui feito de trocha por você por seis anos.

– Você sempre foi um trocha, mas, agora esta sendo mais ainda. Eu só te fiz um favor: mostrei o que você realmente é.

Estava chocado. Ela simplesmente deu o troco. Mostrou o que eu não via. Ela estava se afastando, mas, eu precisava saber de mais.

– Você não voltou só pelo lançamento do livro não é? No fundo, você sabia que corria o risco de nos encontrar aqui.

– Não. Mesmo por que, esse baile para editores e escritores, musica e arte. E se bem me lembro, a empresa faz o que mesmo? Engenharia. Soluções inteligentes para outras empresas. Ideias novas, marketing e blah blah blah. E eu voltei não só por conta do livro, e sim por que cansei de me esconder. E por outra coisa.

– Que coisa? – Ela estava aprontando. Se ela mudou mesmo e voltou para cá, sabia o risco que corria. Sabia que me encontraria a qualquer momento. Ela queria se mostrar. Ela quer mais.

– Ah Cullen, hoje não é hora de discutirmos isso, mesmo por que, você saberá em breve, até la, contemple a festa.

– E o bebe? Você falou de tudo menos do bebe. O que aconteceu com o nosso filho?

Aquela era a pergunta que eu tanto temia fazer. Se ela voltou a viver, o bebe também não é? É claro, se ele viveu. Eu precisava saber.

– Nosso filho? Se bem me lembro, ele era meu filho, você o negou. Não tente tirar o seu da reta Edward, tudo o que você fez no passado, teve consequências no futuro e o nosso filho...

Ela não terminou a frase. Sua voz virou um sussurro. Ela saiu e eu tentei impedi – la – Isabella! Isabella, volte, precisamos terminar essa conversa.

Ela me deixou falando sozinho e com a consciência pesada. Mais pesada do que já estava.

Ela não precisou terminar a frase para eu saber o que havia acontecido. Ela perdera nosso filho no acidente.

Eu havia perdido de vez minha Bella e o meu filho.

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Eu estava terminado de me arrumar para a reunião com os acionistas para logo mais. Marcus Smith estaria la. Hoje, quem sabe, o futuro da empresa seria decidido. Não tenho como saber se os outros sócios minoritários irão vender a suas ações, mas, eu ainda tenho a maior parte delas, e o que depender de mim, eu não a venderei.

Posso até tê – lo como sócio, mas, nada mais que isso. Para ele ficar no meu lugar, terá que me matar primeiro, ou, pelo menos conseguir reerguer a empresa novamente. E deixa – la melhor do que já estava. Além disso, alguns representantes de algumas editoras estariam la também, eles queriam conhecer a empresa, e quem sabe, faríamos alguns acordos. Firmar acordo com eles seria ótimo para a empresa, pois além da credibilidade, os teríamos novos patrocinadores e a renda aumentaria muito.

Enquanto eu termino de me arrumar, flashes da noite anterior voltar como um baque. Depois da cerimonia, eu não havia voltado para casa. Fui direto para o bar, bebi até sair me arrastando do bar e quando voltei, havia um livro da Bella sob minha cama. Ela me deu a dedicatória que me prometeu.

Para Edward Cullen.

O homem mais idiota de todos.

Obrigada otário, se não fosse por você, eu não estaria onde estou hoje. Obrigada por abrir os meus olhos e me mostrar quem realmente você é.

Beijinhos.

Aquela vadia havia deixado a pior dedicatória de todas. Tudo bem, eu compro outro livro, mas, não agora. Precisava ir o mais rápido possível para a empresa.

Saio correndo e chego em tempo recorde, entro em minha sala e preparo tudo. Aos poucos, percebo uma pequena movimentação do lado de fora da sala.

Quando tudo esta pronto, eu vou até a sala de reuniões.

– Bom dia senhores, estão todos bem acomodados? - entro pronto para me sentar quando percebo uma pessoa que não deveria estar ali.

Isabella!

Mas, o que significa isso? O que você faz aqui? Essa é uma reunião privada, e eu estou esperando outra pessoa.

Como ela ousa?

– Eu estou no lugar certo Cullen. Afinal, não viemos trata de negócios? Eu ainda tenho parte das ações.

– Como? – aquela conversa estava estranha? Como ela sabia das ações?

– Você estava esperando Marcus Smith? Pois bem, prazer em conhece -lo.

Eu. Não. Acredito.


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Notas finais do capítulo

Edward é otário, não sabe o que fala. Agora, e esse final hein? E a dedicatória dela? ele vendo a Bella sentada na mesa de reuniões?
KKKKKKKKKKKK. Imaginem a cara dele quando a viu ali e descobriu quem era o Marcus?
Agora o bicho vai pegar. So na proxima segunda agora. Beijinhos e até.