Meu erro escrita por Apiolho


Capítulo 7
7 - Os garotos gostam realmente é das gostosas?


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! *-*

Não é imagem galera. Voltei, e espero que para ficar. IAUHEIAHIEAHEIAUIEA

É injusto, absurdo, desumano eu ter parado justo quando uma a maravilhosa da FugimoNaKombi - que me lembra piadas de orientais - me mandou uma recomendação divina. Com certeza eu reli e muito me emocionou suas belissimas palavras. Esse maravilhoso presente surpresa deveria ter como resposta uma rápida postagem, mas não pude. Espero não te decepcionar mais, porém tenho uma explicação.

Eu demorei? Sim. Na verdade eu sou uma autora muuuuuuuito insegura e nada confiante, então se acho que não tá apresentável eu acabo por não continuar. E isso se deu com umas opiniões repetitivas, mesmo não sendo grossas, que me fizeram pensar que com certeza deveria dar um tempo e tentar melhorar. Com uma pessoa pedindo para eu continuar nesses dias revolvi por voltar a escrever e pelo menos terminar o que comecei.

LEITORES QUERIDOS, AMO VOCÊS! Realmente me motivam, alegram-me e sempre lembrarei de vocês. Por favor, desculpem-me por esse desfeita idiota.

Agradeço a Reeh Tetsuya, Lunática, FugimoNaKombi, Mari Mitarashi, Hana Kathy, Lunista Crowler e Valarie Lockwood por comentar no anterior. Realmente muito significam para mim, dão uma cor em minha vida e o gás para eu continuar.

Obrigada a Mayu por favoritar. Adorei demais quando vi, com certeza me anima saber que tem mais pessoas acompanhando.

Espero que gostem, pois faço para vocês.



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Capítulo sete

Os garotos gostam realmente é das gostosas?

“Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

(Carlos Drummond de Andrade)

 

Tranquei-me no quarto a tarde toda, nem sequer fui passear pelo jardim, preparar um bolo para o pai ou procurar algum gato desabrigado por ai. Lágrimas desciam pelo meu rosto e nem sequer sabia se conseguiria levantar daquela cama hoje.

“Sabe qual o seu problema? Que você quer tanto que vejam como é e tenta de tudo para resolver esse mal entendido sobre ser delinquente, mas quando espalham boatos sobre outra pessoa acredita.”

Isso vinha em mente direto.

E descobri que eu era uma pessoa hipócrita, julgadora e completamente terrível. Na verdade não tinha nem o direito de ficar irritada pelo que falavam sobre mim, porque também era como eles.

— Filha, eu... — tentou começar algo, porém logo parou.

Nunca teve jeito para dar conselhos. Isso era papel da minha mãe.

— Logo descerei. — gritei para que me ouvisse.

Fiquei em pé e fui em direção ao computador. Não entrei em alguma rede social, nem fui ler um livro ou fiquei vendo as roupas que estão na moda. A primeira página que acessei foi de pesquisa.

“Bad boy:

Cara mau encarado, machão, marrento, brigão;

Aquele que não leva desaforo de ninguém.”

Sasuke Uchiha era isso em um primeiro momento, quando você o olha entrando na sala e ignorando a todos. Mas quando começa a conversar com ele o que percebe é que pode ser gentil as vezes, assim como não ia ferir as pessoas sem motivo.

— Sou uma estupida. — falei para mim mesma.

Ouvi passos perto da porta, para depois ouvir uma batida nela.

— O que aconteceu? — parecia preocupado.

Disse tão algo assim? Que vergonha!

— Nada, só tropecei. — dei uma desculpa.

Imagina eu dizendo a ele que estava triste por conta de um garoto que disse ser bad boy? Vai achar que estou gostando dele, e depois me expulsará por estar sentindo isso por uma pessoa que vive brigando.

Só que não era assim. Ao contrário, nunca o vi machucado ou dando soco em alguém. O máximo que fazia era levantar o tom de voz para os outros quando algo o incomoda.

E quem eu amo se chama Naruto Uzumaki.

— Pai, o que vai querer de café? — quis saber.

— Torta de kiwi. — respondeu prontamente.

Amargo. Bem a cara dele.

— Massa de baunilha? — opinei.

— Sim. — confirmou.

— Posso colocar chantilly? — continuei.

Chegou a me mirar de maneira fulminante quando terminei.

— Faz o que quiser. — finalizou com rudez.

Com a barriga no fogão me esqueci por um momento do que ocorreu hoje pela manhã. Só que a atividade não me ajudou nem um pouco.

“Complete a frase:

O garoto vive sendo ________ pelos colegas.”

Só vinha a palavra julgado. Era o que faziam comigo, mas também o que eu havia feito com o moreno. Depois eu tinha de descobrir qual era o núcleo da frase, só que nem para isso estava concentrada.

E o que eu duraria alguns minutos para fazer se tornou o triplo de tempo.

“O que se faz quando erra com alguma pessoa?”

Escrevi isso no meu caderno em uma maneira idiota de tentar arranjar alguma resposta que eu poderia realizar. Sem que a minha tão terrível timidez me atrapalhasse.

— Simples, pede perdão. — sussurrou a Tenten para mim.

— Não dá. — respondi.

Entrou Naruto na sala, e junto com ele o meu sorriso bobo.

Aquela que agora me fazia sentir arrependida por ficar um pouco feliz quando eu fui preconceituosa com o melhor amigo dele.

— Fez a tarefa? — questionou para mim.

A boca esticada em uma alegria imensa, da qual eu nunca conseguiria esboçar. É algo que admiro nele. Poder se mostrar contente quando sofreu tanto, até porque todos sabiam que era órfão.

— Claro, te mando logo. — respondi.

Procurei o caderno e dei para o loiro rapidamente, nem sequer vendo o que se encontrava ali.

“Por que o ajuda com as atividades? Não está vendo que ele só está te usando? Nem deve fazer mais, pois sabe que tem sempre uma idiota como você para presenteá-lo com isso. — Tenten

Quando vi isso senti-me mais envergonhada ainda, porém logo me recuperei ao perceber o quão realizado estava o meu amado por minha causa. Logo me vi vermelha e tão boba quanto quando o vi entrar por aquela sala.

“Nunca faria isso, sei que tem motivos para não realizar as tarefas. Confio nele e o ajudaria em tudo que precisar. — H.U

— Olha Sasuke. — gritou o Uzumaki.

— Dá para ser menos escandaloso? — revidou.

— Mas você precisa ver isso! — exclamou.

Virei na direção deles e lembrei-me de uma coisa.

Não. Não. Não.

Agora que o mal entendido vai se intensificar.

— Tudo bem. — deu de ombros.

Eu ia pegar o caderno, no entanto nem deu tempo. Quando vi o moreno já tinha visto o que escrevi e constatado o que era, levantando a sobrancelha em seguida e me olhando. Depois colocou sua máscara de indiferença novamente e devolveu para o loiro para que finalizasse o dever.

— Obrigado. Se quiser posso te dar conselhos para conquistar o meu amigo, tá? — piscou.

O que se fazer quando a pessoa que você é incondicionalmente apaixonada acha que eu gosto de outro? E ainda mais o melhor amigo? Sim, agora mesmo que ele não vai querer namorar comigo.

— De nada. — foi só o que consegui responder.

Não queria falar nada para me enrolar mais.

— E não vai passar nada para mim sobre ele? — choramingou a Sakura.

Quanto falta para a aula começar?

Mirei para aquela folha cheia de palavras, números, pontos e percebi no meio daquilo o que poderia me afundar ainda mais. E o pior, escritos mais de uma vez.

“Por favor Sasuke Uchiha, desculpa-me”

Por que não apaguei? Por que comecei a escrever? Qual o motivo de eu não ter olhado antes de entregar ao loiro? Agora era tarde e não poderia mais lamentar, só esperar que a consequência seja mínima.

— O que vê nesse idiota? É claro que eu nem irei te ajudar com ele.

O moreno parecia alheio ao que estava ocorrendo, tanto que se importava mais em escolher que música escutar do que na conversa entre os dois.

— Mas você ia dar para aquela delinquente e para mim não pode? – reclamou.

Pois ele te ama!

Mesmo que me doa é a verdade.

— Odeia amoras. — só o que balbuciou.

Escutei tudo e anotei que não deveria fazer nada para ele dessa fruta. Não! Nem posso ficar imaginando isso, porque ainda não fizemos ou me perdoou. Talvez até nunca mais poderei partilhar meu lanche no intervalo com ele.

— O quê? Por que não me disseram nada? Dei um bolo com isso para ele ano passado no dia dos namorados! — praticamente gritou.

— E por que não me presenteou também? Eu gosto. — devolveu.

Quando a garota ia responder o Sasuke interrompeu rapidamente e começou a falar sobre outro assunto. Notei então que estava sim prestando atenção neles, mesmo parecendo que não. E, ainda mais, o quão maravilhoso foi da parte dele fazer isso para que o amigo não sofresse.

Com certeza não era um bad boy.

As aulas passaram e a educação física chegou. Com ela veio o jogo de gato e rato entre a bola e eu, até porque sempre parecia atraída por mim. Fiquei tão cansada que quando a partida acabou fui correndo para o bebedouro.

Não fiquei tão suada quanto algumas, o que fazia ressaltar o corpo. Tomei água e quando sai tinha fila atrás de nós. E enquanto ia em direção a quadra ouvi algo que me deixou encucada.

— Gostosa, esse é o meu tipo de mulher. Com roupa curta e apertada. — sussurrou.

— Meu também. — respondeu o outro.

Fulminaram tanto a garota que eu realmente fiquei impressionada.

Olhei para as minhas roupas e notei que o meu short era largo, até o joelho, e a camiseta bem comprida. Bem diferente do que as pessoas do sexo masculino apreciavam – provavelmente incluía o Naruto.

O que será que farei?


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Nada?

Podem me matar que eu deixo! Estou preparada para isso.

A imagem não é minha, logo os responderei o mais rápido que puder. Desculpem-me pela demora e se tiver erros de português.

Podem me xingar no comentários? Sim, eu aprovo até. E quem quer recomendar que nem as lindas e divas da FugimoNaKombi e Sweet Smile fizeram? Muito me deixarão mega feliz e super motivada. Sério, para uma autora como eu é muito mais do que imaginaria.

Beijos e até a próxima.