Meu erro escrita por Apiolho


Capítulo 15
15 - Eu te quero por perto


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! *-*

Como estão?

Quando tempo não é? Pois é, tive muitas coisas, sendo que realmente estava bem pesado, principalmente o lado pessoal. Por isso me perdoem por demorar taaaaaanto tempo para postar, mas espero que compense!

Quero agradecer a Cabritachan, Thais Fernandes, FrancieleUchihaHyuuga, Aiták Arieugon por comentarem no anterior. Não sabe o quanto me fizeram feliz e me animaram, de coração. Desculpem-me novamente a demora, mas é que não tive como postar nesse tempo.

Agradeço a A regular person, Rock n Roll Jesus, Aiták Arieugon, AziChan e Hinata Hyuuga por favoritarem, assim como a Bruxa dos bolinhos, Hime, Nanahoshi e Hinata Hyuuga por acompanharem. Eu adorei demais, de coração, dá um colorido a mais na minha fic.

Mas espero que gostem, muitas partes fofas e briga, pois faço para vocês!



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Capítulo quinze

Eu te quero por perto

“É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.”

(Guimarães Rosa)

 

Eu pensava naquilo enquanto lágrimas escorriam por entre minha face, que ardia por conta do ferimento causado pelo felino. Já o Sasuke se posicionou em minha frente e segurou em minhas mãos.

— Que foi dessa vez? — sua irritação fez piorar a situação.

            Falo ou não? Eis a questão!

Observei-o por entre minha franja, não conseguindo parar de chorar, percebendo sua preocupação e irritação ao ter de esperar pela minha próxima fala. Não sabia se tocaria no assunto a respeito da possessão das três para com ele, a violência que sofria ou simplesmente inventaria alguma desculpa, porém sabia que, dentre todas as outras, tinha algo que desejava ouvir de sua própria boca.

 — Você sente vergonha de mim? — sussurrei, no entanto tinha certeza que tinha me escutado quando se afastou no instante seguinte e sentou-se na cadeira mais próxima, a da escrivaninha que continha meus materiais escolares, para depois me fitar de maneira séria.

            E seu maxilar continuava travado, mostrando o quanto estava irado com minha pergunta. Será que dizer que era brincadeira, mesmo não sendo, aliviaria a situação? Mas agora eu já tinha dito, portanto não queria e nem deveria voltar atrás.

— Não era eu quem deveria estar perguntando isso? Pois quem acredita em boatos e queria se afastar de mim era você! — finalmente se pronunciou, deixando-me refletindo a respeito do motivo de ter corrido dele como o diabo foge da cruz. Assim como a lembrança daqueles dias que nós brigamos após o horário das aulas veio à mente, fazendo-me ficar decepcionada comigo mesma.

“Sabe qual o teu problema? Que você quer tanto que vejam como é e tenta de tudo para resolver esse mal entendido sobre ser delinquente, mas quando espalham boatos sobre outra pessoa acredita”.

Mas isso era passado, assim como as palavras cruéis desferidas por Sakura e suas seguidoras não saiam da minha mente. Elas tinham jogado o feitiço, e eu, infelizmente, cai na armadilha.

— Então por que nos encontramos apenas atrás da escola? Por que não me cumprimenta quando chega na sala? — quis saber, fitando-o intensamente, retirando uma coragem absurda que nem sabia de onde tinha vindo.

 — Você não recorda que ama o Naruto ainda? O que acha que ele vai pensar se nos ver juntos? Possivelmente vai imaginar que namoramos e nem vai ansiar em ficar contigo, mesmo tendo chance. — revidou.

Neguei com a cabeça, com as lágrimas já secas, os olhos provavelmente ainda vermelhos, enquanto mirava o chão, não querendo encará-lo enquanto mentalizava as seguintes palavras que ia proferir. Se se concretizasse tudo mudaria, assim como eu ia contra as ameaças das três.

— Eu não desejo mais ficar imaginando como seria abraça-lo, beijá-lo, eu já disse, e você concordou em me ajudar a esquecê-lo. A realidade é que ele pouco importa, agora eu te quero perto de mim, ficando ao meu lado no intervalo, mesmo que seja no pátio, conversando comigo antes do professor chegar. — e em meio a essa minha declaração ele se aproximou e levantou meu rosto pelo queixo, dando um sorriso de lado em minha direção. — Você é meu melhor amigo, e esperar por um amor não correspondido nem é minha prioridade quando quem me apoia é você e Tenten, por isso os quero próximo a mim. Poderia, então, fazer isso por nós? — declarei, vendo-o, por um segundo, diminuir o sorriso.

Deu de costas, para depois virar-se, agora trajando a sua costumeira máscara de indiferença, que refletiam em sua expressão e seus olhos. Caminhando para onde estava, simplesmente para sentar ao meu lado e mirar a parede que se encontrava em nossa frente.

— Eu, você e Tenten? — foi a única coisa que comentou, sem nem me observar enquanto falava ou me desafiar com seu intenso olhar, que parecia ler-me toda a vez que encontrava os meus.

Será que não gostou porque quis ficar perto dele? Fui intrometida demais?

— Sim, ela já está reclamando por ter ficado essa semana apenas contigo. Por isso não acho justo me afastar dela, assim como não quero ter de ficar dando desculpas para vocês dois enquanto poderíamos lanchar juntos. — respondi rapidamente, tentando suavizar o clima.

— Não sabia, porém, quanto ao que disse, não aceito ficarmos todos os dias juntos no intervalo. Eu não posso, e nem vou, ficar fazendo suas vontades quando tenho outros amigos com quem conversar nesse tempo. — suas palavras, tão frias, enquanto me mirava fixamente e sem vacilar, fizeram-me arregalar os olhos em surpresa.

Todavia ele tinha razão, eu fui egoísta ao pedir isso para ele!

— Mas ainda poderá lanchar alguns dias comigo? — fui desesperada, eu sei.

A vontade de chorar estava presente, fazendo-me morder os lábios para tentar interromper esse fraco desejo, não quando deveria mostrar a ele que era forte e aguentaria o seu veredito.

— Sim, afinal você também faz parte do meu ciclo de amizades, não? Além do mais, quem é que vai espantar as garotas para mim? — declarou, agora com o tom mais calmo.

Dei um sorriso, que previa ser dos bobos, ao ouvi-lo. Apesar de ter esperança já sofria de antecipação, pensando que novamente me rejeitaria, tendo de me afastar sem nem pestanejar. Até porque eu não poderia obriga-lo a ficar perto de mim.

— Muito obrigada! — praticamente gritei, abraçando-o em seguida, porém em um dado momento eu, sem nem saber como, encontrava-me em seu colo, com suas mãos, quentes e grandes, enlaçadas em minha cintura, e os rostos próximos. — Você me faz tão feliz. — sussurrei, assustando-me com a realidade dessas palavras e por vê-lo tão próximo.

— Era assim que me queria por perto? — brincou, aproximando mais ainda sua face da minha, podendo confirmar o quão enorme eram seus cílios e a intensidade do seu olhar, assim como vi que suas pupilas estavam dilatadas.

Porém, quando percebi o real significado de suas palavras e seu gesto me afastei, sentando-me no chão e passando a mão pelo tapete felpudo, notando uma mancha nele.

— Sasuke, estamos na minha casa, no meu quarto, e, com certeza, não era desta forma que amigos deviam ficar. — sussurrei, olhando para baixo pela vergonha, principalmente por constatar que sua provocação fez efeito em mim.

E, mesmo que estivesse longe dele, ainda tinha a sensação que estava me tocando, apertando-me entre seu corpo, fitando-me de uma maneira que eu nunca tinha visto.

Pensando estar equivocada ao sentir pegando-me na mão olhei para cima para apenas ter a certeza de que o veria na cama, todavia encostar as costas em algo gelado e vê-lo prensando-me entre a parede e ele fez-me notar que o momento que ocorreu antes não tinha sido esquecido.

— Você precisa crescer Hinata, sair do mundo de conto de fadas! Ou por acaso ficou irritada por que não era o Naruto, e sim eu, ali? — enfadado estava, porém eu me encontrava vermelha e sem saber o que responder.

E, ao contrário de mim, a seriedade em sua face me atormentava.

— Eu só não quero que ocorra um mal entendido entre nós. — finalmente pude citar a palavra que tanto me atormentava.

Tirou uma das mãos que enroscavam minha cintura e apoiou na parede ao lado do meu rosto, dando um meio sorriso em meio a minha tensão. Parecendo se divertir com a minha reação.

 — E se não for? E se na verdade o que eu mais desejasse agora é de, aqui, nesse quarto, te beijar até não aguentarmos mais? — sussurrou, a voz rouca. Desferindo palavras que me deixaram enlouquecidas, pois parecia não ser real.

Por que isso está o ocorrendo comigo? Por acaso ele gosta de mim e quer namorar comigo? Mas eu? Por qual motivo? Não, isso nunca, impossível, estou é redondamente enganada.

— Não, isso não pode ser sério! — exclamei, não querendo o olhar.

— Tem razão. — foi tão baixo que eu quase não escutei, porém, logo, a sombra que me cobria desapareceu. Assim como ele, que, rapidamente, sumiu por entre a porta sem nem se despedir.

E junto a sua correria eu notei algo cair no chão, bem próximo da porta, fazendo-me correr para pegá-lo por querer saber do que se tratava. Mesmo que tivesse me falado algo que tanto me transtornaram, uma brincadeira de mau gosto, tudo nele me atraia a curiosidade.

— Ingressos para o festival da cidade? — perguntei-me.

Será que veio para me convidar? Se for eu realmente estraguei tudo!


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Notas finais do capítulo

E ai, que acharam da fic em si? Dessas investidas do Sasuke? Da reação da Hinata? Da briga? Por que será que ele está com os dois ingressos? Veremos, então, no decorrer da fic, pois espero postar cada vez mais rápido, se tudo der certo!

A imagem não é minha, quero me desculpar se tiver algum erro e pela demora!

Quem deseja comentar? Seja para falar que está ruim, não. Seja por MP, favoritar, acompanhar, recomendar, com certeza fará essa autora muito contente e honrada. *-*

Beijos, até a próxima.