Meu erro escrita por Apiolho


Capítulo 14
14 - Um chocolate quente, blusa masculina e um gato, por favor!


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! *-*

Como estão?

Tenham um feliz natal atrasado. Como foi? Muitas piadinhas? Que presentes ganharam? A tia perguntou de novo "cadê a namorada(o)"? Pois é, acho que só em minha familia algo assim não ocorre, mas o último ocorre direto.

Feliz ano novo também. Muita paz, amor, felicidade, sorte, sucesso!

Quero agradecer a Malyan, celesty, Helenhina15, Ruby Wang e Gato Cinza por comentarem no anterior. Muito me deixa contente, sabiam? Realmente significa demais para mim.

Muito obrigada a Sunflower Hyuuga por favoritar e Minami_Juh por acompanhar. Dá um colorido a mais no inicial, além de ter adorado por mais pessoas resolveram dar crédito a minha história.

Espero que gostem, pois faço para vocês.



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Capítulo quatorze

Um chocolate quente, blusa masculina e um gato, por favor!

 

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

(William Shakespeare)

“O que está acontecendo que não fica mais no intervalo comigo?”Tenten.

Fiquei realmente com vontade de me esgoelar por ter ficado praticamente uma semana ausente depois que eu e o Uchiha viramos amigos, sem nem sequer dar uma explicação.

Como posso ter feito algo assim?

Quando ousava tocar nesse assunto me contava sobre o nosso acordo de eu ajuda-lo com as garotas, sem contar que tinhas provas de que eu havia uma coleção do Naruto, mesmo que agora despedaçada, no meu quarto.

“Depois te conto!” — H.H.

Olhei para o Sasuke e ele correspondia, tentando entender porque o fitava. Todavia parei quando notei que quem na verdade me fulminava de maneira raivosa era a Karin.

Quando voltei a observar a minha frente e finalmente tentar prestar atenção na matéria uma bolinha de papel se encontrava em minha carteira.

“Que tal fazermos uma festa de pijama na sua casa?” — Tenten.

Por que não?

Na verdade até fiquei muito honrada em poder participar de um ritual desses, da qual só via em filmes.

“Claro. Pode ser no sábado?” — H.H.

Quando aceitou eu simplesmente coloquei as anotações na pasta, optando por não iniciar uma nova conversa, e endireitei-me para observar o que o professor dizia com tanto afinco.

— Hinata, vamos! — esbravejou o melhor amigo da pessoa que anseio tanto esquecer.

Não acredito. Eu dormi mesmo ao ponto de já ser o recreio?

Pelo jeito nem a minha companheira resolveu me esperar dessa vez, talvez por ter decidido adiar até depois da nossa reunião noturna para voltar a me procurar.

— Quem tenho de distrair dessa vez? A Ino? – questionei, ainda grogue pelo sono.

Levantou a sobrancelha para mim antes de sequer responder.

— Tem algo no seu rosto. – comentou aos risos.

Quando vi tinha uma folha colada em minha face, e ao tirar notei que tinha baba nele. Qual será o próximo mico? Estou muito ansiosa para saber.

— Tenho de ir na diretoria. — sussurrei.

E o possível king kong se tornou algo pior.

— Quando? – foi apenas o que disse como consolo.

— Agora. — declarei prontamente.

Olhou-me de uma outra maneira, como se eu tivesse cometido o maior pecado de todos. Será que é por que sentirá minha falta? Sabia que não, principalmente quando abriu a boca para dar uma terrível bronca.

— Espero que eu não precise aturar garotas mimadas por causa da sua irresponsabilidade! — ainda teve a coragem de brigar comigo? Será que é realmente meu amigo?

— Não se preocupe, eu sei que consegue sozinho. Confio em você. — balbuciei antes de marchar em direção ao corredor, com a mochila em minhas costas.

Sim, estava mesmo magoada.

Passei por algumas salas e pessoas e entrei na porta com o pé direito, até porque um pouco de superstição nesse momento não faria mal.

­— Por acaso não disse que esperava não vê-la mais por aqui? — foi o que citou quando pisei em seu território.

— Mas eu não entrei em uma briga de novo. — expliquei para acalmá-lo.

Contudo minha frase teve o efeito contrário.

— Só que pelo que recebi dormiu na classe, mandou bilhetes para os colegas e ficou encarando as pessoas de forma amedrontadora. Por acaso foi certo?

Ia revidar em alguns pontos, só que nem sequer tinha como provar que era mentira. Até porque realmente fitei a Sakura, Naruto, Sasuke, Karin e Ino em algum instante, assim como me comuniquei com a de dois coques com indiscrição.

— Não senhor. — concordei prontamente.

— E qual punição acha que merece? — propôs.

Refleti por um tempo ao ter a certeza de que poderia enfezá-lo mais ainda.

— Suspensão de dois dias? — estava apreensiva.

Meu coração batia forte pelo nervosismo.

— Irei ligar para o seu pai. — suas palavras foram como um choque para mim.

— Por favor, não. Ele é muito ocupado e não poderá vir. Por que não me manda um bilhete para assinar? — praticamente implorei.

Estava realmente desesperada.

— Tudo bem, ficará quarta e quinta em casa, porém se eu souber que veio para a escola nem precisa mais aparecer nessa semana! — foi claro o bastante, ao ponto de me deixar bem assustada.

— Obrigada. — balbuciei antes de ser liberada.

Eu ia ter prova depois de amanhã!

Por que então dei essa ideia de suspensão?

— O que aconteceu? — ouvi uma delas cochichar.

— Acho que brigou de novo. Ela está nos olhando, melhor não continuarmos, senão é bem capaz de sermos a próxima a irmos na enfermaria. — por isso mesmo a conversa se encerrou.

Os boatos de que era uma delinquente infelizmente não tinham acabado.

“Só sexta-feira poderei te ajudar a espantá-las.” — Hinata.

Comuniquei com um certo humor para ele.

“Não levou apenas uma advertência?” — Sasuke.

Rolei os olhos enquanto andava em direção aquela escada atrás do colégio, o local em que eu nomeei secretamente de “nosso canto”.

— Perderei a avaliação. — declarei ao encontra-lo.

Pulou por um tempo e olhou para trás, dando de ombros e se posicionando novamente no último degrau ao perceber quem era.

— Mas não podem fazer isso! — esbravejou.

— Como assim? É só eu fazer a segunda chamada.

Neste momento sentei ao seu lado e o fitei firmemente.

— Eu tenho uma solução, só não lembro agora. — o tom sério.

— Será por que ela não existe? — disse ao forçar um sorriso.

Em meu intimo tinha esperança de que pudesse pelo menos ir a essa aula.

— Se você ficar duvidando espero que tenha bastante filmes em casa, pois eu não irei te ajudar! — a irritação como sempre presente.

— Darei uma chance, se não já peço que traga a pipoca e o brigadeiro. — entrei na brincadeira.

Às vezes eu me surpreendo de tão diferente que me torno em alguns momentos.

— Olha a minha cara de quem fica consolando como se fosse uma garota? — pelo meu jeito o que eu disse em nada melhorou o seu semblante.

O silêncio que reinou entre nós fez-me levantar.

— Melhor eu ir, pois senão outra pessoa também vai levar suspensão. — disse ao apontar para ele antes de dar meia volta.

— Esp-

Aquele instante em que é salva pelo gongo. Literalmente.

— Até a sala. — gritei por conta do barulho do sinal antes de correr por um caminho que passava pelo pátio.

— E o lanche? — ouvi-o por último, no entanto fingi que não era comigo.

Sei que pode parecer idiotice ter fugido por algo assim, mas quando se tem amigos recentemente não se sabe qual passo dar para não perde-los. Como se uma qualquer irritação por parte deles fosse o bastante para que a amizade se exterminasse.

— Por que não poderá vir esse final de semana? — ouvi a Tenten questionar de maneira irada ao celular.

Resolvi não ficar bisbilhotando e segui em direção a classe. Se ela quiser contar-me ou não o pior seria ficar pressionando.

— Então quer dizer que vai ficar uns dias fora? Isso é para aprender que uma delinquente como você não pode ficar dando em cima de quem não é seu. — comentou a Sakura.

— Ele não tem dona! — rebati.

— Estou vendo que a falsa boazinha resolveu mostrar as garras? Mas quer saber? Você não me dá medo. — essa foi a Karin.

Neste instante eu já estava entre a parede e as duas, ao ponto de que eu não poderia mais me mexer. Senti-me como o rei do jogo de xadrez.

— O que eu posso fazer para me deixarem em paz? — implorei por já estar cansada.

— É simples: apenas fique longe dele. — declarou à Haruno.

Neste instante desejava que o segundo sinal batesse.

— Por que faria isso? Por qual motivo ia deixar alguém que me faz bem? O que eu queria entender é a razão pela qual beija o Naruto ou finge que o ama quando por trás fica pedindo para eu me afastar do amigo dele? — realmente queria saber.

— O Sasuke apenas sente pena e vergonha de ti, sabia? — praticamente esqueceu a minha última pergunta.

— Não é verdade. — apesar de parecer descrente, uma insegurança crescia em mim.

— Sim, por que acha então que se encontram atrás da escola e não onde todos os alunos se reúnem? — tentou explicar.

— Co-como sabe? — pronto! Cá estou eu gaguejando de novo.

Karin que se encontrava quieta, assistindo ao show de horrores, resolveu se pronunciar.

— Quando vai deixar de ser tão inocente e tola? Ele nos contou. — essas três últimas palavras com toda a certeza me abalaram.

— Não quero mais ouvir. — declarei de todo o coração.

— Mas vai, para aprender que não pode mexer com quem não deve. — gritou a ruiva ao me pegar pelo braço e me rodar, apenas para eu ficar encurralada no mesmo lugar.

Nenhum super-herói veio para me salvar antes que eu sentisse uma ardência no rosto por conta do tapa que eu levei, no entanto tinha certeza que a dor também se dava ao fato de que cravaram suas unhas em meu antebraço.

Depois apenas o que eu senti foi o vazio e o alivio ao perceber que não estavam mais ao meu redor. Que não me batiam mais ou desferiam aquelas palavras que tanto me machucaram.

“O que aconteceu?” — Tenten.

Se eu soubesse que ia ficar preocupado teria ido para a enfermeira e conversado com a Shizune até a aula acabar. Só que quando vi os alunos chegarem eu percebi que não poderia faltar a essa matéria, não quando provavelmente eu tinha a certeza de que ficaria dois dias em casa.

“Do que está falando?” — H.H.

Sim, dei uma de mentirosa.

Seu olhar em minha direção dava a entender de que ia tirar a minha confissão a força. E pelo que via fazer nas aulas de educação física sabia que teria o que quer.

“Só não vou continuar a mandar bilhetes, pois pode ser expulsa.” — Tenten.

Pelo menos a punição teve um lado bom.

Com o tempo passando eu poderia finalmente ir até o lar, sem nem sequer ser parada pelo Uchiha. Felizmente, pois acho que não ia aguentar e choraria na sua frente.

“Sente pena e vergonha de ti, sabia?”

Mexi a cabeça para tirar esses pensamentos e comecei a correr para, observar as casas, árvores e até animais do local para que seu rosto não ficasse em minha mente.

E foi por conta disso que encontrei novamente aquele gato que estava tentando salvar, mesmo que um pouco maior. Sei que nunca me enganaria de bicho, pois sua mancha ao redor do olho em formato do coração era diferente de muitos outros por ai.

Dessa vez não o deixei ali, peguei na mesma hora, mesmo que levasse uns arranhões em troca, e o levei para a casa. Enquanto limpava o meu machucado e botava um curativo ele ficava me observando com atenção enquanto miava constantemente.

— Está com fome, miau? — dei uma de doida ao começar a conversar com um felino.

E sim, ainda não tinha um nome para dar.

Com o leite na tigela em um lugar escondido e a comida pronta eu e meu pai almoçamos. Ao terminar, sem nem sequer dizer uma palavra, subi as escadas com o arisco animal em minhas mãos.

— Assim vai me machucar mais. — sussurrei ao botá-lo no tapete do meu quarto.

Sasuke. Sasuke. Sasuke.

Escrevia emendado, em caixa alta ou de outra forma em meu caderno. Tudo isso porque eu não parava de pensar no que as duas tinham dito.

Estava tão concentrada que nem sequer percebi que já estava com a camiseta que tinha colocado em mim aquele dia no corpo e um chocolate quente no criado-mudo.

Cheirei aquela vestindo, sentindo seu cheiro no mesmo instante.

— Acho que estou ficando louca. — murmurei.

Foi então que eu ouvi a porta se abrir e passos se aproximando.

— E eu estou tendo um dejavu. — disse seriamente ao apontar para o gato.

Se achou que era o maior bad boy da escola – vulgo Uchiha – acertou.

— O que está fazendo aqui? — questionei, ainda surpresa.

O que deve estar pensando ao ver-me usando sua blusa, ou pior, ver claramente que estava aspirando seu perfume de maneira indiscreta.

— Não disse “até em casa”? — respondeu com outra pergunta.

— Quando? — ainda não entendia mesmo.

— No final do intervalo. — deu de ombros.

E aquele silêncio se instalou entre nós.

Eu pensava naquilo enquanto lágrimas escorriam por entre minha face, que ardia por conta do ferimento causado pelo felino. Já o Sasuke se posicionou em minha frente, sentando-se antes de fitar-me firmemente.

— Que foi dessa vez? — sua irritação fez piorar a situação.

Falo ou não? Eis a questão!


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Notas finais do capítulo

O que acharam da suspensão? Será o que Sasuke tem um solução? O que acharam da maldade por parte delas? Será que é verdade? Hinata conta ou não?

A imagem não é minha. Se tiver erros de qualquer tipo me desculpem.

E quem quer comentar? Seja falando mal, que tá péssimo eu aceito. E também quem deseja recomendar que nem as divas da Mayume Hyuuga, FugimoNaKombi e Sweet Smile? Com certeza deixará essa leitora que vos fala nas nuvens! Não tem noção.

Beijos e até a próxima