Meu erro escrita por Apiolho


Capítulo 11
11 - Conto de fadas não existe


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! *-*

Quero agradecer a Bia, Lunista Crowler, Valarie Lockwood, Helenhina15, Karol chan por comentar no anterior. Fico muito honrada por darem a opinião, que eu espero poder responder logo. E também confirmar que muito significa para mim, mesmo.

Muito obrigada a KarenHyuuga por favoritar e Sailor V e lismary por acompanharem. Realmente dá uma cor a mais e é demais saber que o número de leitores está aumentado.

Espero que gostem, porque é um capítulo apenas SASUHINA!



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Capítulo onze

Conto de fadas não existe

'Só o que é bom dura tempo o bastante para se tornar inesquecível."

(Charlie Brown Junior)

Ver o Naruto saindo depois da Sakura e demorar a voltar me fez ter mais certeza de que deveria esquecê-lo. Quem sabe nesse caso eu deveria era seguir o conselho da Tenten e encontrar o meu segundo amor.

Deu oito, nove, dez minutos e nada dos dois chegarem.

Viu? Ela estava com o batom vermelho borrado! Uma puta. – Tenten

Sim, bem na hora em que o loiro e a rosada entraram ela me mandou essa mensagem. Eu não queria acreditar que isso estava acontecendo, mas a cara de bobo dele e aquele detalhe não deixavam dúvidas.

Percebi. – H.H

Foi só o que eu mandei.

Então a aula passou e eu fui correndo em direção ao portão de saída quando o sinal bateu. Não desejaria encontrar aquele novo casal, muito menos um tal moreno. A única coisa que me fazia arrepender de ir tão rápido era por não regar mais as flores.

Estou ficando é relaxada, admito!

– Hinata. – ouvi alguém gritar em minha direção.

Eu me encontrava na calçada a frente da escola e nem sequer ousei olhar para trás. Sabia que quem me chamava era nada menos que o Sasuke Uchiha. Justo aquela pessoa que a maioria das meninas dariam tudo para ter um momento com ele, porém eu preferia ficar longe.

– Eu sei que me escutou. – berrou de novo.

As pessoas que passavam por nós olhavam aquela cena em descrença, ainda mais pelo escândalo que estava ocorrendo. Por isso diminui a velocidade dos meus passos e o deixei me alcançar.

– Que foi? – sussurrei.

Ele pareceu me analisar antes de me levar em um lugar mais reservado, não respondendo a minha pergunta. E depois que chegamos ao local, perto do colégio, ficou me olhando por um tempo tão grande que me deixou sem graça.

Quer saber? Fiquei até aliviada por não termos plateia.

– Você... não está chorando? – finalmente pronunciou algo.

– Por que estaria? – revidei.

– Não se faça de desentendida! O idiota do Uzumaki e a Sakura se beijaram hoje e eu pensando que estaria triste, mas vejo que perdi meu tempo. – voltou a ser o irritado de sempre.

– Então é verdade? Eles estão namorando? – sussurrei.

Quando eu vou parar de me importar? Podem me esclarecer isso?

Mas a resposta dele a minha pergunta foi uma risada, alta e sarcástica.

– O que a faria achar que estavam em um relacionamento? – quis saber.

Será que ele também ama a Haruno? Por isso reagiu desta maneira?

– Se eles fizeram algo assim, significa que só podem estar envolvidos um com o outro não? Pelo que sei as pessoas não se agarram sem se gostarem. – expliquei.

– Se dependesse do Naruto acho que sim, mas ela é apaixonada por outro. E além do mais, se eu quisesse estaríamos nos beijando agora sabia? Mas isso não teria nada a ver com sentimento. – devolveu.

O quê?

– Você está brincando! Isso não aconteceria se não estivermos namorando. Um beijo é importante, não é algo que tem de ser com qualquer pessoa. – declarou.

– Hinata, é muito inocente sabia? Por acaso nunca sentiu vontade de ficar com o Naruto? – declarou.

– Claro que não, só vou querer quando estivermos mesmo juntos. – rebati.

– Mas quando finalmente ocorrer não vai se importar se estão namorando ou não.

Como assim? Isso é impossível, não foi o que aprendi.

– Não entendi. – realmente estava confusa.

– Calma, algum dia saberá o que falo. – respondeu.

Esse assunto não está em nada me agradando.

É como se tudo o que eu acreditasse fosse mentira.

– Posso ir para a casa agora? – questionei.

Queria muito ir para meu quarto, esconder em minha cama e tentar tirar todas aquelas fotos do Uzumaki. Estava mais do que na hora de eu deixar aquelas lembranças de lado e seguir em frente.

– Quem está te impedindo?

– Não sei se vou conseguir esquecê-lo. – murmurei.

Era esse o motivo de eu não querer voltar para lá e ter de ver figuras dele.

– Por que acha isso? É só arranjar um novo amor. – declarou.

– Você também acredita que com uma outra paixão o Naruto será passado? – parecia animada.

Quem sabe realmente é essa a solução.

– Não, mas quem sabe é o seu caso.

– E se eu nem sequer tiver coragem de tirar aquelas imagens dele? – comentei.

– Tem de tirar, se não além de vê-lo no colégio, ainda vai ter de ficar observando milhões de cópias dele quando for para o quarto. Apesar de não entender seu péssimo gosto, se não fazê-lo vai lembrar dele direto. – aconselhou.

– Verdade. Obrigada. – finalizei.

Depois disso eu corri no caminho que dava ao meu lar, mesmo com os protestos do moreno. Quer dizer, eu estava surpresa com a maneira como ele estava me tratando. Como se já fosse amiga dele.

Mas e quando eu tiver que inventar desculpar para ficar longe dele?

– Filha, já chegou? – foi o que escutei ao pisar os pés dentro do local.

– Sim pai. – respondi-o.

– E por que essa camisa está aqui? E quem é Sasuke Uchiha? – quis saber.

– É aquele garoto que veio em casa aquela vez. – expliquei.

– Por acaso estão namorando?

Fiquei vermelha rapidamente com esse comentário.

– N-não. – gaguejei.

Peguei aquela vestimenta naquele momento e subi os graus da escada, jogando-me na cama em seguida. Ao olhar para o teto e ver todas aquelas fotos, de momentos raros e costumeiros do Naruto, fiquei mais depressiva ainda.

“Sua blusa está aqui em casa. Por vir busca-la?” – Hinata.

Mandei para que pudesse pegá-la, para que nunca mais precisasse falar com ele no colégio. Ainda mais com aquelas três correndo atrás de mim por conta dele.

“Quando finalmente responde é para isso? Ainda bem que tenho tempo para ir ai.” – Sasuke.

Fiquei olhando todos aqueles sorrisos, expressões e estilos do loiro enquanto esperava o melhor amigo dessa pessoa entrar na nossa casa. E quando isso aconteceu eu ouvi algo que me deixou mais constrangida ainda.

– O que está fazendo aqui de novo garoto? – e começou os questionários do meu pai.

– Vim pegar minha camiseta. – respondeu com firmeza.

Posicionei no começo da escada, antes de descer, e fiquei espiando os dois. Pela expressão do Sasuke a conversa não estava sendo muito, porém tinha a certeza que para o Hiashi muito menos.

– Por acaso está corrompendo a minha Hinata? Se eu souber que você a tocou eu não respondo por mim. – ameaçou.

– Se eu quisesse já tivesse feito Senhor, o que não é o caso. – respondeu.

– Mas tem de concordar que ela é linda, não? – quis saber.

– Sim. – confirmou.

Tem noção do quanto fiquei que nem um pimentão agora?

– Sabe que você me lembra alguém? Falando desse jeito? – comentou.

– Quem? – quis saber.

– Um amigo meu da faculdade, que morreu! – exclamou.

– Bem... é... – o nervosismo tomou dele pela primeira vez.

Até eu fiquei surpresa.

– Você é o filho dele. Quanto tempo faz que seus pais morreram mesmo?

Que conversa é essa?

– Oito anos. – sussurrou.

Como assim? Ele é órfão? Nunca soube disso, nem sequer comentaram sobre esse assunto pela escola.

– Sinto muito. – desculpou-se.

– E agora eu posso ver sua filha?

– Claro. – aceitou.

– Ela está no quarto? – questionou sem qualquer interesse.

– Irei chama-la.

E foi quando fui obrigada a ir até a sala e encontrar os dois se olhando de maneira sem graça, principalmente meu pai. Só que eu não conseguia me esquecer do que escutei.

O quanto será que deveria ter sofrido? Será que mora sozinho?

– Podem ir para a cima. No entanto tenham juízo, ok?

Até fiquei perplexa por ter autorizado que conversássemos a sós. Será que foi pela culpa? Possivelmente sim. Porque eu, mesmo não tendo tocado no ocorrido, fiquei mexida só de imaginar a situação.

Ao pisarmos os pés no meu canto o meu colega de classe ficou olhando para todo o lado com a cara feia. E depois de um tempo pegou uma das minhas imagens favoritas do meu amado e a rasgou sem dó e nem piedade.

– O que está fazendo? – gritei em desespero.

– O trabalho que deveria ter realizado ao chegar! Só que eu tinha a certeza que seria fraca o bastante para deixar essas imagens por aqui.

E então ele continuou a destruir o que eu tinha nas paredes e jogar em mim.

– Nessa ficou feio demais, preciso dar um jeito nisso. – comentou.

Pegou uma caneta e fez um bigode nele, para depois colocar uma cicatriz. No começo fiquei um pouco chateada, porém logo entrei na brincadeira e coloquei um laço no cabelo dele.

– Está sendo boazinha, seja mais criativa. – reclamou.

Pintei uns dentes e fiz um tapa olho nele.

– Agora ficou bonito. – declarou.

Fizemos em mais uns, só que logo o Sasuke deixou de lado aquelas fotos para riscar meu braço. Eu como vingança fiz o mesmo, só que no rosto.

– Olha o que você fez! – fingiu-se de braço.

Quando vimos até as nossas roupas estavam manchadas. E ao notar que nada mais poderia ser feito para amenizar, que entre risos e murmúrios picamos todos aqueles papeis em vários pedaços.

– Está melhor? – quis saber.

– A terapia mais magnifica que poderia ter feito. – respondi-o, pausando alguns momentos por conta do contato.

Deitamos em meio aquelas folhas e olhamos um para o outro. Ele parecia tão diferente que eu tinha me esquecido do que ouvi anteriormente, porém logo tive a infelicidade de lembrar.

– Sabe... – fiz uma expressão de tristeza, porém o moreno me interrompeu.

– Não precisa ser gênio para ter certeza do que falará. Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha oito anos e meu irmão ficou comigo por alguns anos, mas logo teve de ir para a faculdade.

– E você mora sozinho? – quis saber.

– Pensei que ia dizer: “sinto muito”. – confessou.

– Não, isso meu pai já fez. – devolvi.

– Respondendo a sua pergunta: sim.

– Deve ser ruim não ter companhia. – tentei ver seu lado.

– No começo pode até ter sido, mas as vantagens de ser só são muitas.

– Quais? – questionei.

– Não é uma história para garotas inocentes como você saber. – cortou-me.

– Eu não sou, ok? – quis saber.

Aproximou-se de mim e deu um beijo em minha bochecha, para depois seguir em direção ao pescoço. Eu fiquei tão vermelha que me senti um tomate em pessoa, sentindo-me até quente.

– Por que não parou? – questionou.

– Você não faria nada, somos apenas amigos. – expliquei, mesmo que estivesse com vergonha.

– É? Acha mesmo que nada vai acontecer? Que trazer um homem ao seu quarto é normal?

– Sim, somos colegas, não namorados. – respondi em nervosismo.

– Ainda bem que eu não sou o lobo mau, porque o conto de fadas que acredita não existe. Se continuar a pensar dessa maneira o final não será feliz. – respondeu.

– O-obrigada pelo conselho. – gaguejei.

Ainda quero acreditar que só beijamos na boca os namorados. Desejo crer muito nisso. É o que aprendi desde do começo, com minha mãe antes de morrer. Que esse momento era para ter só com quem amamos.

– Então vou indo. – declarou.

Eu percebi! Ele se comportava normalmente, enquanto eu estava quase desmaiando pelo que aconteceu. Deve ser porque já está acostumado a esses acontecimentos.

Será que teve namoradas?

E então quando saiu pela porta eu finalmente percebi.

Ele possivelmente levava as garotas na casa para que conhecessem seus pais, mesmo que estivessem mortos. Como um pedido de namoro, já que mora sozinha. Será que chegaram a se beijar lá também?

E a camiseta? Ficou jogada em minha casa.


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Notas finais do capítulo

E ai? Que acharam?

A imagem não é minha. Se tiver erros de qualquer tipo me desculpem.

E quem quer comentar? Seja falando mal, que tá péssimo eu aceito. E também quem deseja recomendar que nem as divas da Mayume Hyuuga, FugimoNaKombi e Sweet Smile? Com certeza deixará essa leitora que vos fala nas nuvens! Não tem noção.

Beijos e até a próxima.



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