Sniper Hero escrita por Haniel Lucas


Capítulo 24
Capítulo 24 - A Batalha da Rocinha Parte 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/545424/chapter/24

Thiago acaba de chegar na sala principal de sua mansão, onde as reuniões e os eventos mais importantes da facção acontecem. Os seus capangas estão se mobilizando e pegando suas armas para defender a favela. Thiago já estava informado dos detalhes da invasão e sabe a gravidade do problema. Foram avistados 6 tanques de blindagem leve e cerca de 1000 homens no pé da favela

–Pessoal. Esta luta já está perdida, foquem em retirarmos o máximo de nossos suprimentos para a mata. Nós vamos nos esconder lá até eu conseguir um segundo esconderijo. O Merda do Stalin nos denunciou --disse Thiago

–Como assim? O Stalin nos traiu? --disse um capanga

–Sim! Aquele filho da puta! --disse Thiago

–Mas pra onde nóis vai, chefe? --perguntou outro capanga

–Eu disse que não sei porra, talvez a gente tenha que ir para uma outra favela controlada por nós

–Mas qual?

–Não vou dizer agora, apenas defendam enquanto nós descarregamos as coisas! --disse Thiago

–Certo!

–Formiga, Bentinho, Rodrigo e Gustavo. Vocês devem descarregar as coisas enquanto eu e o resto defendemos a favela! --disse Thiago

Os capangas então começam à correr para os becos das favelas. Há algumas pessoas correndo para a polícia e outra pessoas que trancaram suas casas e ficaram dentro delas. O Exército e a Polícia Militar avançam adentro na favela com alguns tanques blindados leves. Até que eles são surpreendidos por alguns tiros, os policiais militares e os soldados se protegem atrás do tanque

–Canhoneiro! Mire no atirador! --disse um sargento atrás do tanque com o rádio

O Tanque no qual eles se escondem na traseira, mira o canhão para a casa de onde foi disparada o tiro e eles atiram sem hesitar derrubando a varanda junto com o traficante

–Alvo caído! Prosseguir com o plano! --disse o sargento

–Senhor! Nós atingimos uma casa, senhor! --disse um soldado

–Não se pode evitar as baixas de civis, soldado.

–M-Mas, SENHOR!

–Cale a boca soldado! Estes cidadãos desta favela até compactuam com esses traficantes! Nossas ordens foram do próprio Presidente Horácio em passar por tudo que estiver em nosso caminho! --disse o sargento

O Soldado então se cala

–Ótimo, agora siga na linha!

Enquanto isso, Júlio está chegando no pé da favela onde a pista está bloqueada por alguns soldados e um tanque leve, ele então manobra o carro e estaciona num local próximo. Imediatamente, ele pega seus equipamentos e desce do carro e segue por um caminho secreto entre as casas que Thiago disse para ele para passar caso estiver em perseguição ou em uma emergência.

Thiago está atirando com sua AK-74M e mata um soldado que estava na rua ao lado, ele então volta para a parede onde estava escondido pois viu um tanque leve se aproximando rapidamente

–Vitor! Atire nesse tanque!

–Vou acabar com esses filhos da puta! --disse Vitor com um lança-míssil anti-tanque

Vitor então aparece para o tanque blindado e atira nele fazendo um buraco na parte da frente do tanque

Ele então volta para a parede onde estava encostado e fica de costas para os capangas, enquanto um deles recarrega o míssil. O Míssil é recarregado e ele aparece novamente depois da parede e ele atira no tanque que faz ele explodir

Os traficantes gritam felizes

–Vamos! Joguem as bananas! --disse Thiago

Alguns dos capangas acendem bananas de dinamite num pavio curto e então arremessam nos soldados que estavam atrás do tanque. Pelo ou menos 12 bananas de dinamite foram jogadas

–DINAMITES, CORRAM! --Gritou um soldado

Mas as dinamites explodem e partes dos corpos dos soldados e policiais são jogados para longe

–Vamos para a próxima rua! --disse Thiago

Enquanto isso no QG do exército no Rio de Janeiro

–Senhor, estes traficantes são mais audaciosos que os que enfrentamos no Botafogo. --disse um cara da informática para o coronel Arruda

–Eles são apenas bandidos, nossas tropas irão expulsa-los deste morro!

–SENHOR! --disse outro funcionário chegando-- Nós perdemos contato com o Pelotão Tupi, senhor! Eles tinham um blindado leve!

–O quê? Quer dizer que perdemos o blindado?

–Sim senhor! --disse o funcionário

–Merda... continuem na pressão

Júlio se dá de frente à uma casa de 2 andares que tem uma boa vista para seu rifle na favela. Mas há algo estranho nessa casa, a porta foi derrubada. Ele então entra na casa que está escura e sobe pelas escadas, até que ele escuta um disparo de rifle na mesma casa e um recarregar de bala. Provavelmente é um rifle de franco-atirador. Ele segue o som e encontra a varanda onde está o sniper. Ele se esgueira atrás do Sniper, pega sua faca e então se levanta na altura de seu pescoço e degola o atirador. Ele cai no chão e Júlio consegue ver seu uniforme preto e em seu uniforme há uma etiqueta com o nome ''PEREIRA''. Júlio então posiciona seu rifle no mesmo lugar onde o outro soldado estava e então começa à procurar por outros franco-atiradores. Ele vê um flash vindo de outra casa, ele mira nesse flash e lá está outro atirador. Ele então mira um pouco mais ao canto superior esquerdo de sua cabeça, devido à gravidade e ao vento, e então atira. Um tiro uma morte. Júlio então retira o rifle do bidé e procura outra janela ou outro local para ficar.

–Geraldo. As minas foram colocadas? --perguntou Thiago no rádio

–Não só as minas, chefe. Mas as C4 também. --disse o capanga

–Ótimo. Agora é só prestar atenção quando eles chegarem perto da C4 e daí você explode eles! --disse Thiago

–Entendi.

–Geraldo! Os políça tão vindo! --disse outro capanga

–Tá certo. Vou precisar desligar agora, chefe. --disse Geraldo abaixando o rádio

Os dois capangas correm por um beco enquanto outro tanque com soldados atrás se aproxima, o tanque passa por cima da mina que explode o tanque junto e os soldados caem para trás, e logo atrás vem outro tanque com mais soldados e a C4 é explodida com o tanque e os soldados.

–Eitaaa porra! Mas que bela de uma explosão! --disse Geraldo

Cavêra bom, é cavêra morto, porra! --gritou o outro capanga

–Chefe, nós explodimos dois tanques. --disse Geraldo no rádio

–Excelente, Geraldo! Estou achando esses militares muito fracos! --disse Thiago no rádio

Enquanto isso no QG

–DROGA! Mais dois tanques?! --perguntou o Coronel Arruda

–Acabamos de perdê-los! --disse o funcionário

–Merda! --disse o Coronel Arruda

Eles ficam em silêncio por alguns segundos até que Arruda pega o telefone fixo ao seu lado e então fala para o funcionário

–Me telefone para o Presidente. --disse o Coronel

–Sim senhor... --disse o funcionário saindo do local


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sniper Hero" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.