Sniper Hero escrita por Haniel Lucas


Capítulo 18
Capítulo 18




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Júlio voltou para casa. Ele joga seus pertences no chão e se deixa jogar no sofá, onde ele relaxa o seu corpo soltando um suspiro.

''Finalmente... vingança.''

Ele fica lá no sofá por 5 minutos. O único som à ser ouvido é do tic tac do relógio, o som do exterior é abafado por isoladores de som que fica nas paredes de seu apartamento. Júlio então se levanta e vai fazer uma cartola de chocolate.

Ele abre as estantes da cozinha procurando pelas bananas, a canela e o chocolate. Ele então põe tudo numa frigideira para começar à fazer a cartola, até que ele se lembra de seus tempos quando criança em um campo no Rio Grande do Sul, junto com seus pais e alguns amigos deles em um churrasco ao ar livre

–Júlio! --disse o pai dele

–Papai!

O menino corre para abraçar o seu pai, ele o levanta abraçado em seus braços e gira intensivamente até cair na grama. O garoto ri

–Vá falar com sua mãe ela tá querendo falar com você --disse o pai com um sorriso no rosto

O pequeno Júlio vai até o banco onde sua mãe está sentada junto com o resto da família. A mãe de Júlio percebe ele e se vira para falar com ele

–Júlio, que tal você aprender à preparar uma cartola com seu pai?

–Ah, era por isso? --disse o pai de Júlio

–Sim, ensine o nosso menino á ser um cozinheiro. --disse a mãe

–Ótimo! Venha cá, filho! --disse o pai

Júlio corre para o fogão montado no campo onde há os ingredientes para fazer a cartola.

–Primeiro, temos que descascar as bananas...

Júlio ajuda seu pai à descascar as banans

–Agora colocamos elas na frigideira, com manteiga. Coloca a manteiga aí

Júlio pega uma colher com manteiga e coloca na frigideira

–Agora botamos as bananas!

Júlio então coloca as bananas na frigideira com ajuda de seu pai

–Agora é só olhar e aprender...

A cartola de chocolate ficou pronta

–Está vendo filho? --disse o pai segurando júlio em seus braços observando o belo prato da cartola -- Uma receita sozinha como esta não tem alma. Mas você como cozinheiro traz a alma para a receita.

Júlio chora levemente ao se lembrar desse dia nos campos do Rio Grande do Sul. Ele prepara sua cartola como ele havia aprendido naquele dia e nunca mais se esqueceu.

A Cartola fica pronta e ele coloca o prato na mesa e então se senta e começa à degustar da cartola. Ela está tão boa quanto nunca, parece que a frase dos cozinheiros de que a comida só é boa com amor é verdadeira. Ele estava comendo a deliciosa cartola de chocolate quando seu telefone toca.

Ele olha para o telefone e vê o número de Thiago Balzer.

''Oh... ainda tem ele.''

Júlio atende o telefone

–Alô? --disse Júlio

–Costa! Seu miserável! HAHAHA --disse Balzer sarcasticamente

–O que foi, chefe?

–Filho, você fez um grande serviço para mim e a minha facção, nós estamos melhor do que nunca! --disse Balzer

–Obrigado... eu acho.

–É por isso que eu quero lhe convidar para vir à um jantar em minha mansão amanhã à noite com a minha facção. --disse Balzer

Júlio está pensativo. Ele achou que iria parar de dar tiros mas aí ele se lembra de Balzer. Ele não pode deixar ele assim, não agora que ele está muito mais poderoso do que quando ele o encontrou.

–Err... Certo, chefe, eu irei à festa --disse Júlio

–Sabia que podia contar com você! Boa noite, Júlio! --disse Balzer desligando o telefone

Júlio estranhou, ele nunca viu o Thiago Balzer tão feliz desse jeito. Ele para de comer a cartola por alguns instantes para pensar à respeito dessa festa

''Parece que para eu deixar de ser o sniper hero, eu terei que assassinar o Thiago Balzer. A Criminalidade do Rio será praticamente enradicada com a eliminação dele.''


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