Sniper Hero escrita por Haniel Lucas


Capítulo 14
Capítulo 14




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–Droga. Onde está o Costa? --disse Thiago Balzer esperando-o ansiosamente em seu escritório

Já eram 12:22 da tarde, Júlio estava 22 minutos atrasado para uma reunião com seu chefe. Mas ele acaba de chegar na mansão, embora ele apenas tenha chegado no escritório de Balzer agora mesmo.

–Desculpe a demora, chefe. --disse Júlio

–Desculpas negadas. --disse Thiago

Júlio não soube o que dizer e apenas se sentou na cadeira na frente de Thiago

–Você está muito atrasado senhor Costa.

–Eu sei... a noite anterior não foi tão bem

–A Noite anterior não foi tão bem? --Thiago falou como se tivesse esquecido de que Júlio é o atirador noturno, até que ele se lembrou. -- Ahh... É mesmo.

Júlio deu um leve sorriso

–Pois bem Júlio. Você chegou atrasado mas você não chegará atrasado para sua primeira missão.

–E o que eu devo fazer?

–Você deve matar o vendedor de drogas: Pedrinho César. O bixo tá vendendo cocaína num território próximo do meu. Eu lhe darei o endereço exato do ponto de venda. --disse Thiago

–E quando eu vou?

–Hoje mesmo, às onze e meia da noite. --disse Thiago Balzer

Já chegara a noite, Júlio está esperando o traficante aparecer. Os zumbis drogados já estão zanzando por aí esperando pelo seu fornecedor chegar, Júlio estava escondido num beco escuro, ele olha pela rua da beira da parede que ele está encostado, até que ele vê um carro preto chegando, imediatamente os drogados começam à correr seguindo o carro. Júlio deixa o beco escuro que ele estava escondido e começa a seguir o carro, até que ele decide também correr para ser menos suspeito, ele corre com a intenção de se parecer com um dependente químico indo atrás de seu produto.

O Carro estaciona em um beco e os drogados estão em volta do carro. Ele precisa decidir como vai agir, pois o carro está coberto por cerca de 12 drogados e a visão dos vidros está obstruída, além dos vidros serem escuros.

–Ele certamente usará um Ford preto, ele nunca sai do carro dele. Ele apenas chega lá, vende as drogas e vai embora. Ao menos que ele chegue também para matar algum endividado. --disse Thiago Balzer

Júlio se lembra do que seu chefe disse no ''briefing'' antes dessa sua missão e pega uns dardos de fura-pneu e joga no chão atrás do carro. Ninguém deve ter percebido nada pois o carro está cercado por drogados. Ele então vai para um ponto escuro na rua, onde um poste está com sua luz queimada e fica lá com seu rifle em suas mãos e apontado para o beco onde o carro está.

Pouco a pouco os drogados vão saindo com seus sacos de cocaína, alguns já estão cheirando com canudos nos sacos. Logo em seguida, o carro sai do beco e ele escuta o barulho dos pneus estourando devido aos dardos, o plano havia dado certo.

O Carro para, demora alguns segundos para que alguém finalmente saia do carro com uma pistola em suas mãos, ele saiu do banco de passageiros, ele usa roupas normais. Do outro lado do carro sai outra pessoa com um fuzil em suas mãos também com roupas normais. E do banco da frente sai o provável suspeito com um terno, ele mira com seu rifle no homem com o terno até que ele se vira e seu rosto fica evidente mas ele atira imediatamente

–O homem que você deve matar é esse cara. --disse Thiago amostrando a foto tirada em uma balada com um círculo marcado no rosto de um homem.

Ele atirou no homem errado e ele cai imediatamente. Percebendo o erro que ele fez, ele atira no capanga com a pistola matando-o, logo em seguida alguém sai do banco do motorista correndo, Júlio mira nele e atira mas erra. O homem do fuzil também está correndo a rua junto com o motorista, Júlio mira, atira e erra. Ele está prestes à usar a ultima bala, ele mira no motorista que ainda está correndo e atira mas ele erra. O provável alvo escapou, o pior de tudo, é que ele não sabe se realmente era ele, então isso livra ele de qualquer argumento e desculpas que ele dará para Thiago.

Júlio se aproxima do carro para ver as vítimas, ele vira o corpo do pistoleiro verificando seu rosto e logo em seguida o corpo do cara do banco da frente. Ele reconhece o homem de algum lugar, um lugar bem inesperado como a política, pois este homem é um Deputado Estadual da UPS.


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