A Lira da Verdade escrita por Anns Krasy


Capítulo 8
Capítulo 8 - Neal


Notas iniciais do capítulo

Minha genteeeeeeeeeee!!!! Essa é a primeira fic de minha autoria que fazem uma recomendação! Eu quase infarto!! /*o*´´´
Meu Deeeus! Como eu fiquei feliiiiiiiiiiiiiz :3
*~Le tem um novo ataque de felicidade.
Ok, respira... Respira... Ta ai outro capítulo minha gente. Sim, Neal e Noah são idênticos no nome. Ou quase idênticos. E querem uma curiosidade? Neal iria se chamar Ryan. Só que achei que não iria combinar com a personalidade dele e tals. Ai mudei :3



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N

E

A

L

O.K, vamos recapitular tudo o que aconteceu até agora, Neal. O loiro pensou mentalmente enquanto seguia aquele seu “Irmão” até um dos chalés que tinha visto da entrada. Depois que se mudou para Manhattan, nada mais parecia ser a mesma coisa. Seus amigos? Deixados para trás. Mãe e irmãos? Também. Aquela sua avó doida que mais se parece uma mendiga? Ah, graças a Deus ela tinha ficado para trás! A maioria dos netos costumam gostar da comida de suas avós, mas Neal suspeitava que sua avó seguisse uma receita de veneno para fazer os almoços de domingo.

Bom, tudo tinha acontecido naquela manhã quando Grover o havia ajudado. Eles não eram próximos, na verdade. Grover ficava no canto da sala e vez ou outro conversava com alguns alunos. Eles tinham trocado poucas palavras no primeiro mês de aula, mas parecia que o ruivo estava disposto a virar amigo do loiro. Então Neal respondeu com um simples dar de ombros e se deixou levar para ver que caminho aquilo levaria.

E parecia que tinham jogado pólvora, álcool e tudo que fosse inflamável naquele maldito caminho pedregoso. Neal já estava adivinhando: Naquela manhã ele não queria mesmo ter ido naquela tal pizzaria com seus amigos. Claro que se tivesse ido para a escola talvez aquilo não tivesse acontecido. Eles se esbarraram em Grover e ele simplesmente os seguiu com um sorriso simpático no rosto.

E então aquelas coisas atacaram. Neal não tinha medo de muitas coisas, mas cobras era outro assunto. Ele deve ter puxado esse medo de sua mãe, pois ela não gostava muito delas. Neal viu quando aquela garçonete que seus amigos tanto paqueravam descaradamente se transformar em várias cobras de todos os tipos e elas virarem seus olhos verdes e reptilianos para ele. Um frio o percorreu e isso só piorou quando elas saltaram para cima de si. Ele teria ficado mais traumatizado ainda se Grover não tivesse tirado um bastão de Deus sabe onde e não estivesse arremessado longe.

A lanchonete virou uma confusão enorme de gritos de medo e pavor, enquanto Neal não pode fazer nada a não ser observar as cobras se contorcerem ou virarem pó quando eram amassadas. Uma maior avançou depois de se livrar de Grover e Neal simplesmente não pensou. A cobra com um baque ficou presa ao chão de madeira enquanto a mão de Neal, que segurava um garfo, prendia seu pescoço. Em vez de vazar sangue dos furos que ele tinha feito nela, vazava areia. Ela chiou para ele ainda se contorcendo antes de se transformar em pó.

Outra deu o bote, mas ele arremessou o mesmo garfo e acertou dentro da boca. O animal se contorceu várias vezes até que se desmanchou também. Grover atacava o restante enquanto o louro seguiu seu olhar até o fim do restaurante, onde uma cobra observava tudo em silencio. Ela era de um verde amendoado, mas tinha algo estranho em seus olhos. Eram de um verde anormal, o fitavam como se entendesse toda a cena... Ou como se estivesse gravando-a para relatar a alguém. A cobra tremeluziu e depois em suas costas tinham asas de águia.

– Fala sério, depois disso estou começando a odiar cobras e águias também. Oficialmente! – Resmungou Neal. Grover não viu quando a cobra fugiu, porém o loiro sim. Quando seu “amigo” derrotou aqueles seres escorregadios, Neal respirou aliviado.

– Ataque de cobra? Cara, você irritou Marte ou Ares por acaso? – Grover perguntou.

– O que?!

– Que seja! Temos de ir embora daqui. Talvez Ares esteja irritado com você, mas não sei o porque. E não é legal isso. – Ele falou.

E então Neal foi arrastado até aquele lugar. Claro que no meio do caminho já tinha julgado Grover como um louco. Mas tudo era melhor que ter que ficar mais algum tempo na casa de seu avô. Ele ainda não entendia porque sua mãe o tinha mandado para lá e não um de seus outros “irmãos”.

Agora estava na frente de um chalé dourado com um sol cravado na entrada. Escutou todo o discurso de Will. Na verdade, Neal nunca curtiu muito o numero sete – que agora era o numero de seu chalé. Considerava ele e o 13 o numero de má sorte. Ele ouviu Will falar sobre o chalé 11 e que não foi preciso Neal ter ido para lá. E disse que ele era bem sortudo.

Mas o que realmente incomodava Neal...

Ótimo, mais um irmão para a lista. Neal não tinha relações ruins com o resto de seus irmãos, mas também não eram as melhores. Sua mãe nunca falou sobre seu pai para ele, ou algo do tipo; porém vivia falando com seus outros irmãos sobre o pai deles, o padrasto de Neal. Ele achava aquilo irritante.

E quando abriu o chalé e viu a quantidade de garotos – uns seis ou sete – ficou mais desanimado ainda.

O.K, vamos refazer a lista. Já tenho três irmãos, agora tem o Will,

O loirinho 2, o loirinho 3, o loirinho 4... A loirinha 5, a outra loira 6 e, Uau! Outra loira! Essa é a sete. Isso da um total de... Dez irmãos.

Neal suspirou, mas mentalmente ele estava perto da insanidade. Dez irmãos. Dez! Como se já não bastasse os três que tinha em sua antiga casa, agora ele acabou de ganhar mais.

– Então, pode ficar com o beliche do canto. Ninguém o usa. – Neal deu de ombros. – Podemos por o som que quisermos, ninguém escutará do lado de fora. Mas de noite se quiser ouvir musica tem que usar fone de ouvidos... Hei, gente! Esse é... Hm... Ah! Neal! Neal...

O louro limpou a garganta. Nunca gostou muito de seu sobrenome. – Buchaim.

Will ficou em silencio por alguns segundos.

– É bem diferente, né?

– Nem me diga. – Suspirou Neal.

Alguns dos loiros foram falar com ele. E o rapaz reconheceu a loira 6, e o loiro 2 da sua lista. Will deu uma explicação básica sobre o que aconteceu no tempo que o acampamento estava sobre a guerra de Gaia e ele ficou sabendo que muitos semideuses haviam morrido e a maioria era do chalé de Apolo – já que eram ótimos nos arcos, foram a defesa do acampamento –, por isso o chalé 7 estava meio vazio.

– Ah mais tem chalés mais vazios. Tipo o 1, ou o 3. – Uma garota loira de olhos verdes deu de ombros enquanto recolocava seus fones de ouvidos. – E nem me fale sobre o 2. – Alguns riram, talvez fosse para descontrair e tirar o clima de funeral que havia pairado sobre eles.

– Bom! – Will chamou a atenção de Neal novamente. – Bem vindo ao Chalé 7! No acampamento, é aqui que você vai ficar. Os novatos tem o dia liberado das atividades para se acomodar e... Uma coisa muito importante!

Will apontou para uma porta bege no fim do chalé e ao lado da lareira que não estava acesa. – Ali, jovem novo irmão... É o banheiro.

Neal o achou estranho, mas acenou com a cabeça e se apressou para sair daquele lugar. Ele observou os campos de morango e se dirigiu para a enorme e gigantesca estátua.

Neal preferiu fazer o tour sozinho, pois podia observar coisas que não conseguiria com alguma pessoa conversando ao seu lado. Ele contornou a Athena Paternos e quando deu por si estava na entrada do acampamento Júpiter. Que era quase igual na maioria das coisas. Ele tinha lido algumas coisas entre os greco-romanos antes na escola. Eram bem parecidos, pelo que se lembravam eram os mesmos deuses só que com nomes diferentes. E, claro, os próprios romanos tinham deuses somente romanos. Como alguns gregos - talvez.

Eles copiaram tudo dos gregos?

Dentro do acampamento a maioria tinha camisas roxas. Era raro uma alaranjada ali. Parecia que o acampamento ligava bastante para as regras pelo modo como era organizado. Neal pôde ver as tais Coortes que Will tinha contado e um estabulo bem diferente do que tinha no acampamento meio-sangue.

Alguns fantasmas – talvez Neal estivesse com sono de mais e fossem somente alucinações. – Porém essa hipótese foi descartada quando ele viu alguns campistas passando e conversando com eles como se fosse algo normal. Alguns sátiros, ou faunos – O loiro não via diferença ente um ou outro – pediam dinheiro pelas ruas e outros tinham começado a trabalhar como os do acampamento meio-sangue.

– Hei, cuidado cara! – Neal se virou a tempo de ver um cavalo cinza se erguer nas patas traseiras e quase o arremessar com as patas da frente. Ele saltou para trás no momento que o cavalo descia as patas mortais e encontrava o chão com um estrondo. Mas o que ele mais achou esquisito foi...

– Esse cavalo tem chifre? Ele tem chifre! – Neal hesitou.

– Dãã. É um unicórnio. Sabe, aqueles cavalos de contos de fadas. Eles aparecem muito na Barbie. – A garota revirou os olhos. O unicórnio não pareceu gostar muito de Neal, pois virou o focinho para observar o acampamento meio-sangue. Ele relinchou quando avistou um cavalo alado. E pareceu bem feliz quando seu novo amiguinho com asas relinchou novamente antes de seguir o campista que o puxava pelas rédeas.

Agora que ele notou, a menina era familiar. Ela montava um cavalo de um tom caramelo escuro e com crinas negras. O cavalo relinchou e revirou a cabeça pisando no chão com força. Parecia estar chocado por Neal ter entrado em seu caminho. Neal não precisava entendê-lo para saber que ele o estava xingando.

– Arion, acalme-se!

A garota tinha cabelos encaracolados e um sorriso pequeno no rosto. Olhos amarelados que lembrava muito aquela ruiva chamada Karina que ele tinha conhecido mais cedo. Ela estendeu uma mão para Neal.

– Olá, meu nome é Hazel Levesque. E você é o novato que o Fauno trouxe para a Arena, certo? – Ela se apresentou.

– Ah... Fauno?

– Oh, desculpe! Eu quis dizer Sátiro! Ainda não sei a diferença entre ambos. – Ela riu de leve. Neal riu junto. – E então, que conhecer o Acampamento Romano?

– Ah... Claro.

Arion negou com a cabeça, como se ele soubesse o que Hazel ia perguntar-lhe e já estivesse negando o pedido. Provavelmente a garota iria pedir para ele montar no cavalo caramelo, mas mesmo se o equino aceitasse Neal não montaria nele. O cavalo não pareceu ir muito com a cara de Neal.

Hazel ofereceu as rédeas do unicórnio cinza. – Vamos, esse ai não se importa.

Mesmo não sabendo nada sobre conduzir ou montar um cavalo, Neal aceitou. O loiro pode ver antes do tour que o acampamento meio-sangue era bem diferente do romano. E não era por causa dos pégasos e dos unicórnios.


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Notas finais do capítulo

Então? Talvez esteja pequeno demais... Fiz umas mudanças. Tipo, Neal não iria começar a narrar agora. (Ah, ninguém narra mas vamos dizer que ele não seria o centro das atenções agora). O próximo seria Karina, mas achei que estaria excluindo o bixin do loirinho então modifiquei a fic xD
Ah!!! Atenção: O sobrenome de Neal, Buchaim se pronuncia: (Bêê-chain) Quem assistiu Pandora Hearts sabe pronunciar direitinho o "Chain" huehuehue :v



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