A Lira da Verdade escrita por Anns Krasy


Capítulo 29
Capítulo 29 - Noah


Notas iniciais do capítulo

Gente eu demorei para postar por um simples (e por mim odiado) motivo: fiquei sem net. ;-;
Isso mesmo que vcs leram. Ai vcs me perguntam: vc não podia postar de outro jeito? Tipo, com seu celular, talvez? Por que deixou agente esperando até agora?! ~~ A resposta é: a net que eu conseguia utilizar com meu cel não era boa o suficiente para postar histórias ou responder comentários. Cheguei a roubar net para responder alguns, mas postar ainda era impossível. ^^'
Não sei se a net está realmente e totalmente estável (da última vez que pensei isso, a net caiu e deu no que deu então não vou cantar vitória antes do tempo :I).
Então eu espero que se vcs curtem essa história não me abandonem! Não vou abandonar essa fic, se eu demorar mt pensem que algo aconteceu, mas nunca que essa história foi deixada de lado!
(Avisos nas notas finais!)



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N

O

A

H

Não foi exatamente o pânico de Z que o acordou. Ele ouviu um grito esganiçado e então tudo ficou extremamente claro. Parecia que uma enorme fogueira havia sido acesa no parque. Noah resmungou, cobrindo os olhos com seu braço, ligeiramente incomodado - porém ainda sonolento. Mas então arregalou os olhos com o novo grito estridente. Z já havia desistido se tentar acorda-lo. O pássaro de metal agora tentava acordar a todo custo Karina ou Neal.

Noah se ergueu em um salto. Um enorme olho fitou-o pela janela. Era amarelado e se centralizava em uma fenda no tom de avermelhado vinho. Parecia possuir penas douradas e vermelhas, mas em um borrão cor de fogo ele sumiu.

– Deuses...

Neal resmungou, coçando os olhos e por fim de erguendo. Noah pode sentir o teto entortar e fumegar como se algo pesado e feito de brasas estivesse se sentando em cima. Karina que ainda estava dormindo com todo aquele barulho – inacreditável – se acordou quando garras enormes e que pareciam ser feitas de metal arrancaram o teto, fazendo destroços de madeira caírem.

– O que está havendo aqui?! – Karina gritou. Muffin que estava chiando para o teto correu, arisca, se escondendo atrás do baú da cabana. Destroços fumegantes e em chamas caiam no chão, e Noah estava nervoso.

Os olhos de Karina perderam o foco, como se ela estivesse lembrando-se de algo desconfortável. Neal a fitou como se estivesse ideia do que ela podia estar pensando. E Noah se sentiu incomodado por causa disso.

E então o monstro se mostrou de vez, e Noah realmente se sentiu pra baixo. A ave era enorme, talvez um pouco mais alto que um caminhão. Era avermelhada e dourada e no fim de suas asas, fogo irradiava fervente. Karina engasgou de onde estava. Ela e Neal já estavam ha seus postos com suas armas e Noah seguiu o exemplo deles segurando seu punhal com agilidade e rapidez.

– O que é isso? – Neal perguntou, engasgando-se com as palavras.

Fênix. – Noah respondeu em um sussurro, mas foi o suficiente para que eles o ouvissem.

Karina o fitou. – Oi?

O monstro soltou uma rajada de fogo por seu bico e isso fez Noah e os outros saltarem em direções diferentes. A ave mística sobrevoou aos céus, deixando um rastro de fogo como se fosse um meteoro fervente. O rastro demorava a se dissipar, e Noah sabia que logo mortais chegariam ali. E em circunstancias nenhuma eles poderiam ser vistos daquele modo. Eles seriam detidos, não poderiam completar a missão e o mundo acabaria. Graças a névoa, que ocultaria quase tudo e faria a culpa recair sobre eles - e isso não era animador, de modo algum.

E eles nem mesmo sabiam ainda o que era aquele objeto da profecia.

Mas o que mais chamou a atenção do moreno foi à ave. Muitos já ouviram suas historias, mas poucos sabem sua verdadeira origem. Nas lendas, a ave tem origem egípcia. A bela ave que sobrevoava os céus de Heliópolis a cada quinhentos anos, sendo considerado o sol vivo por alguns. Mas a primeira pessoa a falar sobre ela foi Heródoto, que era um historiador grego. A ave era uma transição Greco-Egípcia. Era como se algo – ou alguém – estivesse tentando juntar ambos os lados, ou acabar com eles de um modo patético. Noah podia ver com facilidade o seu inimigo/ou inimiga sorrindo e repetindo as palavras que se tornaram clichês para os vilões: vou acabar com vocês de um modo triunfal. Para mim.

– Não podemos morrer ainda. – Resmungou Noah. Ele olhou seu punhal. Temia que sua arma, e as dos seus amigos, ficassem inúteis ao tocar no fogo. Parecia que não tinham muitas opções. Precisavam de um plano.

Quando a ave soltou outra rajada de fogo, Noah saltou para o lado do semideus loiro. Neal estava desesperado a procura de algo, tal como Karina. Algo para derrotar aquela besta.

– Peça ajuda a seu pai.

– Que? – Neal se voltou para o moreno.

– É surdo ou cego? Aquela coisa vai nos matar! E duvido que nossas armas façam algo a respeito de um monte de brasas! – Noah grunhiu, apontando para a ave que sobrevoava no céu escuro. – Irei distrai-la. Mantenha Karina com você.

– Espera! Você é doido?!

Mas Noah o ignorou. Ele correu até a parte da frente da casa, a parte destruída e em chamas, e continuou correndo afora. E então ele fez a maior loucura de sua vida. Arremessou sua arma na direção da ave e ergueu os braços.

– Hei, passarinho!

A ave não gostou muito de ser perfurada na asa pelo moreno. A arma derreteu com a temperatura dela, e a fênix se voltou para Noah mergulhando em sua direção como um míssil em chamas.

Com o bater de suas asas, um circulo de fogo cercou Noah em todas as direções. A fumaça subia aos céus e o impedia de ver muita coisa. Se a Fênix descesse do alto, ele duvidava que pudesse detê-la por muito tempo. Não sem se expor. Ele cerrou seus punhos, tentando visualizar onde ela estaria.

E então uma luz dourada veio da cabana. Neal corria na direção deles sendo seguido por Karina. E Noah prendeu a respiração. Ele estava com um arco de bronze celestial envolvido com uma luz dourada. Podia muito bem ser considerado ouro. E tinha uma aljava de flechas do mesmo estilo nas costas. Karina seguia atrás dele com sua adaga.

Na visão que ocupou a mente de Noah, ele viu o mesmo Neal e a mesma Karina, mas muito mais jovens. Os cabelos de Karina eram mais longos e Neal tinha um sorriso enorme no rosto, como se gostasse da adrenalina dentro do seu corpo. E então, o Neal mais novo soltou uma flecha que passou peto do ouvido do moreno.

A visão se dissipou com o grito estridente da fênix. Noah se virou a tempo de vê-la voltar aos céus com uma flecha dourada no pescoço. Neal parecia hesitante agora, do mesmo modo que a ruiva. O moreno viu a flecha derreter aos poucos, porém causara mais danos que uma flecha normal - eles podiam ver isso.

– O que faremos? – Perguntou ela, olhando esperançosamente para Noah. A ave retornou contra eles, mas dessa vez o moreno não baixou sua guarda. Tirou seu cajado e seu “bumerangue-mágico” do Duat – surpreendendo bastante Neal e Karina – e os cruzou na frente de seu corpo.

N’Dah!

O hieróglifo de Proteger brilhou em azul na frente do trio no mesmo estante que uma barreira dourada os envolveu e fez a enorme fênix ricochetear. Noah hesitou pelo impacto, ele grunhiu e um pouco de suor escorreu em sua testa. A magia de proteger não era muito pesada para si ou para suas reservas mágicas, mas estavam lutando contra um oponente enorme e obviamente com bastante força, além do fato de seu tornozelo fazer uma dor aguda ao tocar no solo e do fato de ele não hospedar nenhum deus egípcio, tendo que tirar energia da sua própria reserva.

Wow! Isso é bem útil! – Neal sorriu, tocando na barreira.

Noah o fitou.

– Que bom que acha isso, mas da pra agilizar? Minhas reservas estão se esgotando enquanto você se surpreende.

Karina franziu a testa. – Perdão?

– Magos tem o que chamamos de reserva de energia. Posso usar magica à vontade, desde que minhas energias não acabem. Posso armazena-las e utilizar energias de vários lugares como amuletos. Também posso usar energia dos deuses, caso eu tivesse um hospedado em mim. – Noah revirou os olhos, impaciente. Ele deu logo a explicação detalhada para não ter que fazer isso depois.

– O que acontece se acabar suas reservas? – Neal perguntou inocentemente.

Noah o fitou com um sorriso irônico.

– Posso mostrar daqui a pouco, é só você esperar minhas energias acabarem por tentar salvar vocês daquele monstro flamejante.

A ave gritou quando colidiu novamente com a proteção de Noah.

– Por Rá, vocês não têm nem mesmo um plano?! – O moreno os fitou.

Ambos estavam calados.

Claro, as flechas de Neal não fariam tanto progresso naquele negocio. E o máximo que Karina conseguia era joga sua adaga na Fênix. O que mais poderiam fazer?

Noah sentia sua energia se esvaziando toda vez que o monstro colidia. Na terceira vez; na quarta, a barreira já tremeluzia num aviso insistente que iria falhar; na quinta; na sexta. Na sétima vez, a energia de Noah estava por um fio. A barreira tremeluziu uma ultima vez e Noah caiu exausto. O pássaro bateu as asas, fazendo um vento quente tirar o ar dos pulmões deles e faze-los tossir com a fumaça. As chamas chamuscavam a roupa deles. Neal e Karina eram quem mais estavam incomodados pela temperatura e pelas chamas que os queimavam.

E então, parecia que toda a fumaça girava em torno de Noah. O moreno sentiu a temperatura de seu corpo elevar. As chamas que atacavam todos agora pareciam um redemoinho. E Noah era o centro. A luz vermelha das chamas iluminava tudo. As brasas tocavam o moreno, mas ele não parecia senti-las, e se as sentia não mostrava nenhum traço de incomodo. A ave pareceu ficar atordoada como os outros semideuses. Quaisquer chamas que ela lançasse se misturava com as outras.

E numa explosão de poder, a fênix foi de pouco em pouco sugada por Noah. Ele centralizou tudo nas mãos e a arremessou nos céus, onde a ave sumiu como um cometa em chamas. Noah pelo menos queria que ela caísse no mar ou em um lago grande. Seria muito ruim se caísse em um local povoado. Mas ele não pode pensar nisso por muito tempo.

A visão de Noah ficou turva, vermelha e por fim escura.


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Notas finais do capítulo

Bom, estou trabalhando em mais uma fic (fora outras milhares), e também é de PJO. Essa fic que estou trabalhando de PJO não é crossover. Ela é somente PJO/HDO. E não sei se terá mais de uma temporada, pois o final q estou planejando pra ela pode, ou não, ser o começo de uma 2 temp. Pode ser término permanente ou não. Mas não irei postar agora. Por enquanto quero terminar essa aq. E ai verei. Se eu tiver a 2 temp. de A Lira da Verdade já concluída (o q pdoe demorar, pois nem a comecei ainda :v) e essa nova fic perto de acabar ou pelo menos em um capiih que já esteja entrando na reta final, ai eu posto as duas juntas.
Eu faço assim pq é mais facil. Não fico pressionada, pois já tenho elas salvas e não fica como minha outra fic (A Magia de Neverland) que acabou paralisada pois eu me sentia totalmente pressionada e eu demoro a criar os capiih's. graças a essa fic eu tive a ideia de postar só quando tiver uma base fixa das minhas fics.
Bom, entenderam? Dúvidas? Espero que quem já tinha lido esse capiih antes tenha visto essa parte das notas, pois esse capiih foi editado e acabei de por minha desculpa pela demora. ^^'
Até o próximo capiih!