A Lira da Verdade escrita por Anns Krasy


Capítulo 28
Capítulo 28 - Noah


Notas iniciais do capítulo

Eu quero primeiramente me desculpar de vdd. Infelizmente faltou internet aqui desde aquele dia, da minha última postagem. (Estou traumatizada) ~ E, bem, a partir de agora vai demorar mais uns pouquinhos pq em minha visão está bem próximo da parte em que ainda estou escrevendo... Mas acho que ainda são uns 23 capiihs prontos (VIVAS DE ALEGRIAAA! Ou não? :(] ) ~~ Estou fazendo o 24 =w=, mas acho que posso dizer que estou fazendo a reta final já. Falarei mais sobre isso nas notas finais. Boa leitura!



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N

O

A

H

Eles aproveitaram e guardaram o resto dos sanduíches de queijo que Bastet havia invocado. Era comida, e estava ao alcance deles, então não podiam dar o luxo de deixa-la lá e provavelmente morrerem de fome mais tarde. O parque era enorme, denso, escuro e outras características nenhum pouco convidativas e por sorte eles estavam em um lado pouco movimentado - o que para semideuses e magos era ótimo, significava que, para os mortais, provavelmente não teria perigo.

Eles decidiram ficar em uma cabana de madeira - quando a avistaram já deveria ser perto da meia noite. Eles notaram que a cabana deveria ser geralmente usada como pronto-socorro, caso houvesse algum problema no parque. Tinha uma pequena enfermaria com duas camas separada da sala por uma cortina branca. A enfermaria era, em resumo, duas camas de ferro com colchões velhos e com os famosos suportes para soros ao lado e uma cômoda branca de médico com alguns remédios para prestar ajuda em alguma emergência. Já na sala, havia uma lareira pequena e ao lado uma churrasqueira velha e enferrujada. Um baú do outro lado do cômodo estava vazio, provavelmente antes estivera casacos, mas agora parecia que os guardas os tinham pegos para fazerem suas patrulhas.

– É um bom lugar. – Karina falou. – Neal, me ajude a pegar os colchões da enfermaria, vamos trazê-los para a sala e nos aquecer na lareira. E Noah, veja se acha lenha em algum lugar.

Não, ele não achou um local dentro da casa que armazenasse lenha e não estava tão desesperado para sair no meio da neve e da tempestade atrás de madeira. Além disso, assim que pisasse dentro da cabana a neve impregnada na madeira derreteria, a molharia e dificultaria para acender as chamas. O jeito foi contornar a cabana. Uma pilha de madeira em troncos finos estava empilhada atrás da casa, cobertas por um manto grosso que impedia a neve de molha-las e deixa-las úmidas.

Noah pegou o necessário e colocou na fogueira.

Só não tinha os fósforos ou um isqueiro.

As janelas batiam com o vento forte, e o moreno pensou que talvez não houvesse patrulha naquela noite. Era uma tempestade de neve enorme, e provavelmente congelariam de frio se fossem contornar todo aquele parque. Mesmo com grossos casacos.

Karina ajeitou os colchões desconfortáveis e mofados no chão e pegou o par de travesseiros da cama. Os três trocaram olhares sobre a cama improvisada, e Karina pareceu desconfortável. Claro, era a única menina ali - fora Bastet -, mas mesmo assim Karina tinha o direito de estar desconfortável. O jeito foi separar os colchões, mas os mantiveram na frente da lareira.

– E então? Quem ficará nos colchões? – Perguntou Neal.

– Vocês. – Noah murmurou, cutucando a lenha ainda apagada na fogueira. O moreno estava de costas para o loiro e a ruiva, e esfregava uma mão na outra, como se tentasse se aquecer. A madeira estava úmida por causa da neve ainda impregnada nela. Demoraria a pegar, e demoraria ainda mais usar as brasas para acender a churrasqueira e preparar alguma coisa comestível - que não fosse sanduíches.

– Mas, e você? – Karina perguntou.

– Não estou cansado, e, além disso, estou tentando acender esta lareira. – Ele resmungou.

Muffin ronronou perto dele, e então pulou no colo de Karina, que estava sentada e coberta pelo lençol da enfermaria. Por sorte tinham um reserva, então ela jogou um para Noah e outro para Neal. Muffin se enfiou no lençol da ruiva, parecia estar com frio.

Karina também sentia frio, por isso estava abraçando seus joelhos e somente com o rosto fora da coberta. Muffin estava em cima de seus pés, aquecendo-os por baixo do lençol. Noah resmungou algo e atirou sua jaqueta na cara da ruiva. Surpresa ela fitou o moletom e então Noah.

– O que? – O moreno resmungou.

– N- nada, obrigada. – Ela corou, virando-se para Neal. Por incrível que pareça, ele estava dormindo no colchão dele. Ele definitivamente se daria bem como aprendiz de Hipnos.

Noah, aproveitando a oportunidade de não ser notado, assoprou dentro de suas mãos, causando um formigamento na pele. Ele sentiu quando suas palmas foram aquecidas, uma pequena luz cálida brilhou, fraca, e ele sentiu o calor do fogo. Ele observou a chama dançar na palma da sua mão - ainda escondida do olhar da ruiva e do loiro. E então Noah a fez entrar entre a madeira, chamuscando, intensificando. Até fazer o pequeno fogo acender.

– Incrível! Você conseguiu acender! Como? – Karina perguntou, animada.

– Ah... Esfregando dois pedaços de madeira. Pelo visto funcionou. – Ele murmurou, o que na verdade era uma mentira. Karina franziu a testa antes de deitar no colchão, agora sendo aquecidas pelas chamas ressentes da lareira. Muffin espiou com a cabeça para fora e então se enrolou, adormecendo, perto da garota.

Karina parecia preguiçosa daquele jeito. Noah grunhiu baixo e então afastou a madeira em chamas com as mãos nuas, procurando pelas brasas. Ele pegou um punhado na mão e se dirigiu a churrasqueira, colocando-as lá. O fogo não o incomodava, uma vez que ele podia invoca-lo. Não sentia nem mesmo um ardor. Ele era um filho de Hefesto com esse “dom”, afinal. E não representava boa coisa. Quanto mais dois desses meio-sangues, já que Leo também tinha esse poder.

O mundo está encrencado duas vezes? Pensou o moreno, suspirando. Nunca havia falado com esse tal de Leo antes, mas pode sentir o calor que ele emanava igual a ele próprio ao passar pelo acampamento uma vez, depois da derrota de Gaia. Ambos fabricavam chamas, mas as e Leo eram chamas quentes, vermelhas, enquanto as de Noah eram negras. As chamas de Leo ajudavam, as de Noah eram totalmente o contrário, pelo menos para ele.

Noah puxou alguns ingredientes que sempre levava guardado no Duat, então pegou uma vasilha na mochila e preparou uma sopa. Ele mesmo segurou a vasilha sobre o fogo para aquecer a comida. Quando estava pronta, despejou a receita em uma garrafa térmica grande para que pudessem comer mais tarde, e que ela ainda ficasse quente. Ele se espreguiçou, encostando-se a parede da cabana.

Z voou, entrando pela chaminé apesar do calor e pousou na mão do moreno. Noah o fitou, dando um meio sorriso.

– Me acorde se algo acontecer, O.K? – O moreno não esperou confirmação, apagou ali mesmo perto da lareira.


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Notas finais do capítulo

Então... Acho que fiz/ouEstouFazendo de tudo para que essa história demore a ser concluída. Sabe? O que vcs acham dessa história? Acham legal ser ultra mega grande ou eu deveria, sla, ter feito de um modo que no 30° ou 40° capiih já pudesse ser concluído? (Pq acho que vai passar do 40° ^^') E mandem perguntas, tá? Podem mandar, nada de timidez! Respondo todas nos comentários! :)