A Lira da Verdade escrita por Anns Krasy


Capítulo 12
Capítulo 12 - Noah


Notas iniciais do capítulo

Eu volteeeei! Tive q viajar T.T se n tinha postado antes.
E eu já falei q minha irmã mais nova é possuída pelo pc? Psé, poucos momentos posso usar. T-T
Alguém aqui curtiu o Noah? ;-; Ninguém responde se curti meus personagens ou n >.



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– Cuidado! – Gritou Sadie.

Noah rolou para o lado a tempo de desviar-se de outra estante. Seu tornozelo ardia por ter recebido a pancada do enorme armário de madeira. Com certeza não estava bem. Na piro das opções estava quebrado. Aquela dor que vinha de seu tornozelo não era por nada. Algo havia colidido com o chalé e a parede pareceu ficar frágil. Logo ela cairia. Aquele chalé não duraria muito tempo daquele jeito. Noah se ergueu o mais rápido que pode e gritou, apontando para a porta:

– Saiam o mais rápido possível! – Ele estava falando com a mulher e o homem. Eles assentiram, e Sally pareceu indecisa por um momento. Ela pareceu falar algo, mas pensou melhor.

Na porta, antes de correr para a saída, ela se voltou pasma para Noah:

– Javali de Erimanto!

Noah praguejou numa língua antiga e tanto Sadie como Carter não entenderam nada. Mas entenderam que aquilo não era Egípcio. Noah apontou para a porta novamente.

– Sadie, Carter, corram! – Ele gritou.

Eles assentiram, e Noah foi junto. Antes mesmo de sair pela porta, a parede se estilhaçou e o trio foi jogado para o lado oposto dos adultos. Carter tinha um corte pequeno sangrando em sua testa, Sadie em seus braços. Noah tinha um tornozelo machucado e um talho no braço. Simplesmente fascinante.

– Noah, pelo Egito, o que é aquilo?! – Carter engasgou.

– Você não sabe?! – Sadie berrou para seu irmão.

Noah grunhiu.

– Parem os dois! Carter pegue sua Khopesh. Sadie escute bem! Aquilo não é um monstro que vocês estão acostumados. Mágica não vai funcionar muito bem nele, somente ataques diretos...

– O que?! Por quê?! – Ela quis saber.

– Me escute! Você ficará na defesa, abuse das barreiras! Carter, agora você vai me mostrar se sabe mesmo usar essa espada! – Gritou Noah.

Eles ficaram atordoados por um momento. Claro, não era todo dia que um de seus novos “aprendizes” diziam a eles o que deveriam fazer. Noah estava hesitante, inseguro. Eram os Kane, e ele sabia que pelo menos Sadie iria querer uma ótima explicação para aquilo em breve. E agora também tinha um javali enorme, com presas do tamanho de canoas para acabar. Os irmãos Kane deveriam, pelo menos por agora, confiar nele.

O javali berrou e destruiu o resto da casa. Isso pareceu ser motivação suficiente para Noah se levantar.

– Vamos, se não lutarmos agora Sally e Paul ficarão em perigo. – Disse o rapaz.

Mesmo hesitantes, os irmãos Kane foram. Noah atingiu o javali enorme perto do olho, mas ele só guinchou, recuou e balançou a cabeça com força. Ele tinha uma pele muito dura, e pelo visto a luta iria ser difícil. Carter fez um corte nas costas do monstro, mas teve menos efeito do que o ataque de Noah. Era como se sua espada não soubesse o que fazer com aquele javali enorme e então se lembrasse de que deveria ferir. Um artefato egípcio em um monstro grego. Sim, Noah também pensou na possibilidade de a espada de Carter não surtir efeito nenhum. Eram mundos completamente diferentes. O monstro guinchou e investiu.

O monstro deveria conhecer muito bem beisebol. Noah foi arremessado longe quando o javali usou uma de suas presas como um taco de jogo. Noah pensou que, se o javali entrasse para os Yankees provavelmente o time nunca perderia.

Também não foi uma experiência muito boa servir de bola. Ele caiu na neve e rolou. Seu punhal parou a alguns centímetros dele, coberto de neve e areia. Ele colocou as mãos no peito, aonde havia sido atingido. A dor havia sido sufocante, tirando todo o ar de seus pulmões. Mas agora ele precisava se recompor.

– Noah! – Gritou Carter, desviando-se de um ataque do javali por pouco.

Sadie fez uma barreira às presas para proteger sue irmão. Ela parecia tensa, como se não soubesse o que fazer ou como ajudar mais que aquilo.

– Estou bem! – Gritou o moreno. Depois de se levantar correu novamente para o monstro com seu punhal de bronze celestial em punho. Somente um golpe... Ele tinha que acabar aquilo o mais rápido possível. Pode ver um carro na estrada, pronto para leva-los e ser usado como fuga se eles precisassem. Mas se eles fossem fugir, não colocaria a vida dos mortais em risco. Podiam correr para a floresta, mas se ficassem encurralados iria ser um grande problema.

O javali guinchou e farejou o ar depois de quase esmagar Carter. O javali franziu o focinho e então se virou para Noah, como se tivesse achado o cheiro dele melhor do que o de Carter. Claro, havia uma explicação para aquilo: onstros gregos achavam mais interessante semideuses gregos. Agora? Noah não estava nem ai. O monstro vinha na sua direção. Se o rapaz rolasse por baixo dele e conseguisse cravar a espada em seu peito... Só mais um pouco...

Uma bola de fogo acertou o Javali em cheio, fazendo-o guinchar e rosnar. Ele se balançou, batendo as patas ferozmente no chão de neve. Noah olhou para Sadie, e viu ela com o braço esticado e com um papiro na mão. O hieróglifo de “Fogo” perdia o brilho no papel antigo. Sadie sempre havia sido maluca mesmo.

Noah aproveitou a oportunidade para investir. No ultimo minuto o monstro virou seu focinho enorme para Noah. Com um movimento rápido, pulou para o lado e o fez cravar suas presas numa pedra. Antes uma rocha que no peito do rapaz. E isso o fez suspirar aliviado. Carter acertou sua khopesh no traseiro no monstro, e o javali deu uma guinada para traz, e por causa disso, uma de suas presas fora quebrada e ficara na rocha.

O moreno pensou rápido, deslizando para debaixo do monstro mesmo com os gritos de Carter e Sadie. Noah acertou-o rapidamente no peito. Se sua espada não o tivesse acertado, a pata do monstro teria feito-o de panqueca. A poeira amarelada caiu em cima de si depois que o monstro havia explodido. Ele se limitou a se deitar na areia por um tempo, respirando e tentando tirar a adrenalina de seu corpo. Carter estava ofegante e com olhos arregalados, como Sadie.

Uma buzina o fez pular. Ele ouviu rosnados altos vindos da floresta e soube que não demoraria a outros monstros virem lutar com eles. Noah estava pessoalmente cansado, mas ainda aguentaria algumas rodadas. Carter talvez não. Sim, ele era a espécie de líder do Vigésimo Primeiro Nomo, mas até mesmo os grandes líderes ficam exaustos. De tantas barreiras que Sadie tinha feito sua magia também deveria estar na metade.

– Vamos embora. – Murmurou Noah.

– O que foi aquilo? O que era aquilo? Noah? Noah! – Carter podia ser muito exigente quando queria algo. E bastante persistente.

– Escuta Carter. Tem coisas que não é bom saber, por hora não posso falar sobre isso. – Disse o moreno. – Talvez um dia você saiba, mas agora não dá.

Ele olhou para Sadie, que ainda tinha um pequeno caminho até os garotos.

– O que...

Ha-Tep – Noah não pode simplesmente não falar. O hieróglifo verde de Fique em Paz brilhou no ar e em outro minuto Carter estava adormecido. Teria caído de cara na neve se Noah não o tivesse pegado.

Sadie apressou-se.

– O que houve? Noah, o que aconteceu com Carter? – Perguntou ela. – Você usou o feitiço de Ha-Tep nele. Para que?!

– Ele estava cansado. Vamos, me ajude a leva-lo para o carro. – Disse Noah, como se não tivesse sido nada demais.

Uma vez todos dentro do carro, Noah se virou para Paul que estava atrás do volante e para Sally, que estava no banco da frente.

– Pisa fundo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da ação? Estão curtindo a história? Espero q sim. ;-;
Até o próximo capih. Seria legal se comentassem sabe? É legal saber a opinião dos leitores, melhoramos ainda mais as fics. Nos importamos ok? E oi pros leitores fantasmas ^^