Nosso destino escrita por Tia Lety


Capítulo 6
Capítulo 06- Um vício proibido


Notas iniciais do capítulo

oiê! amei o nome do capítulo! s2
fiquem com romance!

tia lety



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Ela viu em seu sonho Daemon. Ele parecia mais pálido que o normal. Alguém de capuz negro estava a frente dele. A figura encapuzada encravou a mão no peito de Daemon e retirou sua alma. Astrid quis se meter na frente, porém não estava ali de verdade. A alma dele lutava para se libertar nos punhos do alguém. A alma de Daemon era negra como o capuz do homem. Sombria e fria, como seu rosto depressivo. O sonho mudou. Astrid estava em um local imundo e sujo. O anjo-caído de seu sonho, o acorrentado, estava sendo maltratado. Ela percebeu que o homem de capuz estava lá também, o que assustava em ter alguma relação ao furto da alma de Daemon.
Astrid acordou rápido com uma cutucada no meio da noite. Era Daemon. Estava
assanhado e com olheiras. Estava deitado no chão ao lado de Astrid.

–Eu não... Parei de pensar no que fizemos...- disse ele vermelho- eu pensei... Que se nós beijarmos de novo... Eu ficaria viciado nos seus lábios. Tem um... Gosto bom.

–Daemon, vamos ajudar a nos mesmos- ele se aproximou dela, ainda deitado- e parar com...

Eles encostaram os lábios novamente e trocaram um beijo quente. Eles queriam luta contra isso, mas era involuntário. Astrid segurou seu pescoço, que estava gelado como seu corpo inteiro. Pararam para respirar, Daemon ia beija-la de novo, mas ela pôs a mão em seus lábios, o parando. Astrid abaixou a cabeça e se virou, deu as costas para Daemon. Ele estava se sentindo estranho, colocou a mão no lado do coração e o sentiu pulsar como um louco.

No dia seguinte, eles saíram da estranha passagem. Celeste tinha um livro em mãos e lia enquanto voava. Ela mexia a boca, parecendo ler em silêncio. Até que finalmente disse:

–Aqui diz que existe uma passagem para o submundo no Purgatório de São Pedro, Encontra-se na Irlanda, e é uma caverna na qual um buraco se abriu e, supostamente, seria possível ver o inferno através dele, e, segundo a lenda, São Patrício o usava o lugar para restaurar a fé dos pagãos, mostrando-os a tenebrosa porta para o inferno.

–Arrepiante.- murmurou Paulus.

–Estamos um pouco longe da Irlanda.- lembrou Astrid.

–Realmente...- disse Aden.

–Vamos parar aqui. Se meus cálculos estiverem certos, aqui é Milano.- sugeriu Paulus.

Eles desceram até Milano. Chegando lá, o grupo foi até uma loja de presentes e pegaram uma bússola e um mapa da Europa. Astrid ainda tinha uns trocados que guardava dês do aluguel do carro (que por sinal, deixaram ele lá New York) e pagou pela bússola e pelo mapa. Astrid sentia-se observada, olhou em todos os ângulos e não viu nada.

–Tudo bem pessoal. Temos que ir, o tempo corre.- disse Celeste

–Vamos.

Sacaram as asas e se foram, Daemon controlou a névoa e fez os mortais imaginarem que eles são pombos.Voaram por algumas horas até que Paulus disse:

–Pessoal, bem-vindos a Bruxelas!

–Vamos descer aqui, estou cansado.- resmungou Aden- Já está escurecendo também, pode ter demônios a solta no ar.

Mergulharam na cidade. Tiraram algumas roupas e colocaram no chão para se deitarem. Paulus fez novamente a fogueira improvisada e começou a assas peito de frango. Paulus era muito eficiente em assunto de sobrevivência, talvez, se não estivessem com ele, teriam morrido de fome ou frio da noite. Astrid estava tão cansada e apenas dormiu sem comer.
Outro sonho, para sua tristeza.
Viu Celeste indo para o céu. Só que ela era... Vermelha. Tinha um sorriso malvado e um olhar frio e estava pálida. Ela estava indo para o inferno?! Porém, ela parou no meio do caminho e viu a felicidade no céu e foi para lá. Um anjo a segurou e a olhou. Quase tem um enfarto. Ele respirava com dificuldade. Olhou para os dois lados, como se estivesse a espera de um trem. Colocou Celeste numa cesta e enviou para a sala "Bebês do céu". O sonho mudou, Astrid estava vendo uma guerra entre anjos e demônios. Era terrível. O pior, era que parecia que os demônios estavam mais poderosos. Controlavam a névoa, a mesma que Daemon controlava. Astrid cerrou os olhos no sonho e viu Daemon lutando
contra os anjos. Isso era mesmo verdade?!
Astrid acordou suada e bufando feito um porco. Daemon estava ao seu lado, adormecido, ou ela pensava que ele estava.

–Pesadelos?- perguntou ele de olhos fechados.

–Que susto! Quer me matar?- disse Astrid.

–Ei...- Daemon se sentou- isso nunca mais vai acontecer... Não é?

–O que? Os pesadelos? Acontecem frequentemente e...

–Sabe do que estou falando. Não se finja de boba. Por favor.

–Não... Nunca mais.- disse Astrid, um tanto tristonha.

–Já que nunca mais vai acontecer... Quer dançar comigo?- disse ele entre risos.

–Dançar?! Você é louco...

–Vamos... Só uma dança... Inocente como você.

Daemon se levantou e estendeu a mão para Astrid. Ela virou o olhar e segurou a mão do rapaz. Ele voou segurando a mão dela. Era uma bonita noite, a lua estava grande e brilhante, assim como os olhos felinos de Daemon.
Ele segurou a mão dela e a cintura. Timidamente, Astrid pôs a mão em seu ombro.
Daemon conduziu a dança. Era mais ou menos uma dança alada, coisa que não se via todo o dia. Daemon fechou os olhos e beijou a mão de Astrid, e quando abriu os olhos, estavam rosados e felinos, como da primeira vez que se beijaram. Astrid respirou fundo, tentando se controlar em relação aos atos românticos de Daemon.
Ela escutava o coração pulsando com força, querendo escapar de seu peito. Daemon parecia um aventureiro, parecia ser um tipo de herói de revista em quadrinhos. Tinha detalhes tão perfeitos que parecia o homem sonhado por cada mulher do mundo.

–Eu não sou o herói que você pensa- disse ele, parecendo ler sua mente- Eu sou egoísta,mesquinho, arrogante e vingativo. Eu... Queria- Daemon passou os dedos nos lábios de Astrid, e fechou os olhos e distanciou seu rosto do dela- Você só pra mim. Eu me viciei nos seus lábios. No seu beijo. Não consigo lutar contra esse vício proibido.

Ele baixou o voou, ainda segurando a mão de Astrid. Finalmente tocando no chão,Daemon empurrou Astrid até uma árvore e bateu suas costas. Ele se aproximou do ouvido dela e disse:

–Eu sinto muito.

Daemon ia beija-la, mas alguém puxou seus cabelos para trás. Era Celeste. Daemon se virou com os olhos rosados e diabólicos. Celeste deu um tapa em seu rosto com força.

–O que pensa que está fazendo?! Ela é um anjo e você um anjo-caído!- gritou ela e puxou a mão de Astrid- Vamos dormir.

E foi assim que foi feito.
No dia seguinte, O grupo saiu de Bruxelas. Voaram por um tempo e chegaram em
Londres. Faltava pouco para a Irlanda. Celeste e Daemon se encaravam semi-cerrando os olhos. Astrid não falava dos sonhos que tivera, principalmente do que tirava a alma de Daemon. Não queria preocupa-lo mais ainda com isso. Cruzaram a Birmingham e sobrevoavam o mar. Logo, logo estariam na Irlanda. Astrid estava com frio, sentia sua pele fria.
Algo estava diferente do normal. Daemon estava com a essência negra e com os olhos frios e afiados quando conhecera. Paulus estava com a bússola e o mapa em mãos. Logo, um sorriso foi se formando em seu rosto, ele olhou para baixo e um brilho em seus olhos surgiu.

–Pessoal! Estamos na Irlanda! Vamos descer!

O grupo desceu. Aden adorava a Irlanda, ele já tinha ido uma vez em uma missão. Agora eles só precisavam saber onde é o Purgatório de São Pedro. Foram perguntando a vários moradores de lá. Aden sabia também falar a irlandês, era quase um poliglota. Finalmente um morador da cidade disse onde ficava.
O grupo foi até la e viu muitos turistas. Daemon começou a controlar a névoa e fez fazer que os mortais não enxergassem eles.
Tinha escrito em uma placa "apenas criaturas místicas passam por esse portal".
Astrid deu o primeiro passo e pulou. Daemon foi em seguida, depois Celeste, depois Paulus e por ultimo Aden.
Eles não gritaram enquanto caíam, podiam apenas sair voando. O vão era cheio de cavernas. O grupo não conseguia ver o que tinha na caverna.
Eles estavam caindo no buraco sem fim quando alguém agarrou o braço de Astrid e a puxou para dentro da caverna. Ela soltou um berro e Daemon gritou junto com Aden:

–Astrid!!

Eles voaram para entrada da caverna e foram atrás do certo ladrão. Celeste e Paulus voaram atrás deles, tentando acompanha-los.
Entrando mais a dentro da caverna, eles viram a imensidão da caverna. Tinha um enorme palácio e algumas pessoas lá. Pálidas. Tanto quanto Daemon. Tinham um olhar assassino e sanguinário, combinava com a cor do olhos: vermelhos.
Não tinham asas, não podiam ser anjos, nem demônios e nem anjos-caídos. Um deles, soltou um grunhido, Celeste percebeu que tinham presas maiores que o normal. Eles eram vampiros. Algo de não se impressionar muito na caverna do submundo.
Celeste e Paulus alcançaram os dois garotos desesperados. Eles bufavam de tão cansados.

–Vampiros...- disse ofegante Daemon- Sentiram nosso cheiro.

–Somos tão valiosos assim?- gabou-se Celeste.

–A alma de Astrid é poderosa e valiosa. Um ótimo apetite para os sanguessuga.

–A minha vale muito mais...- resmungou Celeste, decepcionada.

–Vamos pega-los!

O grupo voou em direção a coisa que pegara Astrid. Chegaram até o palácio. Era feito de ouro e mármore. Tinha portões grandes e luxuosos, decorados com flores. Os guardas que estavam nos portões, acompanharam o passo do grupo com o olhar. O mesmo olhar sanguinário e cruel. Chegando num enorme salão, virão um homem sentado ao trono com um Nitendo DS nas mãos.

–Pula seu encanador bigodudo!- resmungou ele.

–Senhor... Majestade... Imperador...- disse Daemon. O homem não deu atenção- carinha que está sentado no trono!- ele olhou para os meninos e Celeste.

–Vocês estão atrapalhando meu jogo.- retrucou o homem.

–Desculpe... Mas queremos nossa amiga de volta!- gritou Aden.

–Não grite! Estou com dor de cabeça. Essa fase está quase impossível de passar!

–Helias.- resmungou Celeste- o rei dos vampiros. Sinceramente? Não imaginava ele assim.

–Ei!- Daemon foi até Helias e tomou o game de suas mãos.-Parado! Como ousa?!- gritou Helias, com as presas crescendo.

–Posso fazer pior- Daemon ameaçou em partir ao meio o game.

–Não! Por favor! Tudo bem...- ele se ajeitou espanando a roupa brega- O que querem aqui?

–Astrid. Você sabe quem é.- disse Paulus.

–Astrid... Anjo interessante ela é. Tem um cheiro bom e o sangue fervente.

Daemon sentiu uma pitada de ciúmes por uma coisa boba como aquela. Queria poder abraçá-la sem que ninguém se importasse, ou de preferência visse. Queria beija-la de novo. Sentir o seu cheiro de novo e... Ele sacudiu a cabeça para espantar os pensamentos.Respirou fundo e calmamente perguntou:

–O que quer por ela?

–Quanto quero?!- Helias riu- Vocês não podem pagar o meu preço. Agares já me deu algo muito maior.

–Agares...- pensou Celeste em voz alta- um dos demônios mais poderosos do mundo.Todos os nossos obstáculos falaram este nome. Acham que ele tem algo a ver com isso?

–Com certeza.- cochichou Aden.

–Mas já que vieram criaturas, não vou fazer desfeito. Vocês servirão de lanche.- ele tomou

o Nitendo DS das mãos de Daemon e guardas acorrentaram o grupo por trás.


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Notas finais do capítulo

O.O então? gostaram de algumas cenas de romance? :3
Vejo vcs depois leitores! bjocass

tia lety!!



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