Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 50
Adeus loirinha.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas tive uns problemas com meu PC o que me impossibilitou de postar. Mas, está aqui mais um capítulo quentinho pra vocês. Um beijo especial para Natália Romanova e Agente Stark Barton.bjs♥ sem mais delongas, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/544148/chapter/50

É um imenso prazer revê-la, Natália. – o chefe russo falou.

Não estou aqui por você, Irvi. – Natasha retrucou cruzando os braços.

E suponho que não esteja sozinha. Afinal, vocês sempre andam em bando, como ovelhas. – ele sorriu maldoso. Natasha espreitou os olhos. Sabia que não devia confiar nele nem por um segundo. – Ah! Sim, a garota. – ele se levantou. – Não vai mandar seus amiguinhos entrarem? Adoramos visitas, ainda mais que vocês vão adorar ver isso. – eles saíram da sala. Natasha o olhou desconfiada.

– Entrem. Eu tô no quinto andar subterrâneo. Me procurem no corredor 12. – Natasha falou pelo comunicador.

“Entendido” responderam pelo comunicador.

Eles pararam na frente da porta de uma sala, ele a ficou encarando.

Sabe, você continua tão linda quanto antes. O que aconteceu com a gente, Natália? Éramos parceiros. Você era a espiã perfeita. A assassina dos sonhos. Por que teve que mudar? – ele perguntou em tom riste.

Porque eu vi a verdade, Irvi. Vi o que eu estava fazendo. Vi no que eu estava me transformando. Não queria ser como vocês. Assassinos, sanguinários e frios. Um monstro. – Natasha retrucou.

Nossa! Fiquei até encabulado perante tantos elogios. – ele ironizou. Clint, Coulson e Ward se aproximaram. – Já que você viu a verdade, vão gostar do meu brinquedinho novo. – ele sorriu sombrio. Todos se entreolharam confusos, já que Natasha era a única ali que entendia o que ele falava. Sentiu um arrepio percorrer lhe a espinha. Ele os guiou pra outro corredor, e pararam na frente de uma grande janela de vidro blindado que dava pra ver a sala. Tinha várias máquinas e computadores. Além do tanque de água que tinha um formato retangular na horizontal, como uma espécie de berço d’água. Em cima do tanque, tinha uma maca em rede de metal com algemas de aço. Em volta do tanque, tinham vários braços robóticos com seringas que continham um soro azul meio transparente. Natasha sentiu o corpo gelar. A porta de trás da sala se abriu e viram Margarete entrar com dois agentes e uma jovem vendada. A jovem resmungou “Que cheiro de remédio pra tosse!”

Não! Ela não! Ela não tem culpa! Ela não fez nada. – Natasha falou ao ouvir a voz de Lena.

É. Assim como você. Lembra de como você era jovem e inocente? Era a agente perfeita. - Irvi acariciou seu rosto com as pontas dos dedos. Clint o encarou com um olhar fulminante.

Irvi, eu sobrevivi aos testes porque era mais velha.

– Vinte aninhos. Me lembro como se fosse ontem. Se ela não resistir, será uma pena. – ele sorriu. Margarete guiou Lena pra dentro de um banheiro da sala e saiu fechando a porta. Logo a porta do banheiro se abriu, e Lena saiu com um tope e um shortes preto. Ela paralisou ao ver o tanque e as seringas. Natasha se lembrou de que Lena temia seringas tanto quanto altura.

– Não! Não faça isso! Ela tem medo de seringas! – Natasha pediu com certo tom de desespero.

Tarde de mais, Natalia. Trinta anos de atraso. Quem sabe se você não tivesse nos deixado, não sofresse tanto com isso. Além de que, uma hora ou outra, todos precisam enfrentar seus medos. – Irvi retrucou. Natasha voltou a olhar aflita. Coulson tentava entrar em contato com Fury, mas as linhas pareciam estar bloqueadas. Clint tentava se manter firma, mas Ward apenas observava em silêncio.

Os agentes pegaram Lena e a prenderam na maca de metal, prendendo seus braços pernas e cintura com as algemas de aço. Lena paralisada de medo, tinha o coração pulsante. Deram a ela um tubinho pra respirar. Então desceram a maca. Quando estava completamente submersa, Lena até tentou se mexer, mas não conseguia. Alguns cientistas mexerão nos computadores.

Irvi, interrompa isso! Ela não vai resistir. Por favor, não desconte nos outros a sua raiva por algo que eu fiz! – Natasha suplicou. Irvi a olhou pensativo. Suspirou.

Prossigam. – ele falou pelo comunicador.

Seu filho de uma víbora! – ela chingou o segurando pelo colarinho do terno o imprensando contra o vidro. Ward e Clint a seguraram a afastando de Irvi.

– Natasha, se fizer qualquer coisa, vamos ser mortos! – Clint falou a obrigando a olhar em seus olhos. Natasha tinha os olhos brilhantes de desespero.

Ouça o americano, Natália. O seu namoradinho adorador do Mickey Mouse tem razão. – Irvi falou arrumando o terno e a gravata. Natasha voltou a olhar aflita.

Os braços robóticos começaram a descer as seringas. Natasha apoiou as mãos no vidro. Estava boquiaberta e horrorizada. Clint procurava se manter firme. Mas estava tão ansioso quanto a russa que ele amava.

Lena começou a tremer. Ao sentir as agulhas perfurarem seus braços pernas e abdômen, sentiu vontade de gritar de medo. Quando começaram a injetar o soro, ela realmente começou a gritar e a s contorcer de dor.

Para isso, Irvi! Pare com isso! Ela não vai resistir! Seu monstro! Pare isso agora!!! PARE!!!! - Natasha gritava batendo no vidro. Não demorou muito pra que começasse a chorar. Lena gritava com a dor intensa. O tubinho que lhe deram pra respirar nem estava mais em sua boca. Natasha num ato de desespero tentou entrar na sala, mas Ward a segurou a erguendo. Clint tentou seguir e entrar na sala mas Coulson segurou seu braço e ele parou.

Lena aos poucos, foi parando, assim como seus batimentos cardíacos, como mostrava o computador.

Senhor, ela não está reagindo. Os batimentos cardíacos estão caindo muito rápido.” Um dos cientistas falou pelo comunicador.

De um tempo. Deixe-a se recuperar. – Irvi falou pelo comunicador.

Então, o computador deu seu apito constante, indicando o previsível inevitável. Natasha parou chorando amargamente. Clint a abraçou pasmo e horrorizado.

– E agora? – Ward perguntou pra Coulson.

– Agora acabou. – Phil disse em tom triste.

Que pena. Tão jovem. – Irvi suspirou. Estava um pouco surpreso, mas nem tanto. – Levem o corpo pro necrotério. – ele falou pelo comunicador. Os agentes começaram a subir a maca.

Margarete saiu da sala e se aproximou.

Uma pena, né? – Irvi falou ao vê-la se aproximar.

– Não se podia espera muito dela, senhor. Ela era fraca. Não valia o desperdício de soro que suamos pra conseguir. – Margarete falou com desprezo. Natasha não se aguentou e deu um forte soco bem no nariz de Margarete.

– Víbora! Filha de uma égua mau cumida! Não fale daquilo que não sabe, sua idiota! Ameba ambulante! – Natasha cuspiu as palavras com raiva. Margarete tinha as mãos cobrindo o nariz, e os olhos arregalados, assustada. Natasha tinha o punho sujo com o sangue do nariz de Darlles.

Saia. Vai cuidar disso aí. – Irvi ordenou. Ela lançou um olhar de ódio pra Natasha que tinha os olhos vermelhos e molhados. – Vai! – Irvi ordenou. Margarete saiu. Clint segurou os ombros de Natasha.

Irvi deu a ela um lenço pra que limpasse o sangue do punho.

Tem algum tempo que você queria fazer isso, né? – ele brincou. Mas Natasha permanecia séria. Um agente moreno se aproximou.

Senhor, o corpo já está no necrotério. – o agente informou.

Ótimo. Leve-os pra ver.

– Por aqui por favor. – o moreno falou com sotaque carregado. O grupo de agentes da SHEILD seguiu o moreno.

Natália!- Irvi chamou. Eles pararam e ela se virou. – Não esqueça. As coisas não precisavam ser assim. Ela não precisava morrer. A culpa foi sua. – ele falou sério.

Acha que eu não sei? – Natasha retrucou com a voz pesada. Ele sorriu e voltaram a seguir o agente.

Ele os guiou pelos corredores. Apesar de Natasha conhecer aquela base como a palma de sua mão, ela se mantinha atrás do grupo. Clint se colocou ao seu lado, e segurou sua mão. Mas, Natasha estava tão triste e desolada que nem se importou.

O moreno abriu a porta e deu espaço pra eles entrarem, e assim o fizeram. Natasha olhou as várias macas vazias. Até que achou uma que estava ocupada, e foi até ela. Os outros a seguiram mantendo certa distância. Natasha parou ao lado da maca. Olhou a jovem que a tão pouco tempo era tão cheia de vida, e agora, estava morta. Por sua causa. Ela quase não conseguia acreditar. Seu peito doía com a culpa e a dor de tê-la perdido. Sentiu as lágrimas voltarem, e pousou a mão na cabeça da jovem cujos cabelos dourados estavam encharcados.

Reprimiu os lábios com força e fechou os olhos deixando as lágrimas rolarem. Abriu a boca puxando ar e soluçou. Coulson se aproximou e pousou a mão em seu ombro. Também lamentava. Afinal, ele fora a primeira pessoa que Lena conhecera antes mesmo de ir pra SHIELD. Clint se segurava pra não chorar, afinal, parte disso era culpa dele. Ele quem induzira Natasha a fazer parte da SHIELD, e ele não foi bom o suficiente pra proteger Helena. Mas Ward, se mantinha firme e em silêncio. Precisava ser forte pelos outros. Não teve tanta intimidade com Lena quanto os outros. Mas, passara três boas semanas de treinamento com ela. E por isso sentia certa pontada de tristeza.

–Sinto muito. – Coulson falou.

– A culpa foi minha, Phil. Eu entrei pra SHIELD, pra evitar que gente inocente morresse por minha causa. Mas, foi um plano fútil. Agora, Lena e o irmão estão mortos, e a culpa é minha. – Natasha falou amarga. Phil suspirou. Não havia maneira de consola-la. Isso só o tempo o faria.

– Vamos, você e o Barton precisam voltar e contar aos outros. Eu vou ficar aqui com o pessoal, e ver se conseguimos ficar com o corpo. – Phil falou. Natasha concordou. Acariciou o rosto firo como gelo, da jovem.

– Adeus loirinha. – Natasha falou. E se deixou ser guiada por Clint.

– Ward. Leve-os até a pista de pouso e depois volte . – Coulson mandou. Ward confirmou com a cabeça e saiu seguido dos outros. Coulson foi até o agente que guardava a porta. – Quero falar com seu chefe.

O agente reprimiu os lábios, mas acabou concordando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nãããooo!!!! E agora???? Quem poderá nos defender?????kkkkk brincadeira. Mas é triste mesmo. Cara, Nat de escândalo, Clint chorando, Dani morreu... que bagunça esse povo!! Bom, espero que tenham gostado, ou não. Bjs♥ deixem seus comentários e tentem não me linchar muito. Eu ainda preciso terminar a fic. beijos seus lindos♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mentora Russa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.