Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 33
Jato


Notas iniciais do capítulo

Voltei pessoal. DEsculpem a demora, mas eu tava viajando. Enfim, espero que gostem desse capítulo tanto quanto eu. bjs docinhos de coco.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/544148/chapter/33

Caminharam até o pátio onde estavam os jatos da SHIELD. Lá estavam Coulson e Sitwell.

– Coulson. – Clint cumprimentou.

– Sitwell não vai vir conosco né? – Lena sussurrou para Natasha.

– Eu não sei. – Natasha respondeu no mesmo tom. Lena gemeu insatisfeita.

– Estão atrasados. – Sitwell falou.

– E o quê você tem com isso? – Lena perguntou.

– Eu vou levar vocês. – Sitwell falou pomposo.

– Prefiro entrar num jato com um cachorro pilotando. – ela resmungou.

– Do quê me chamou? – Sitwell perguntou.

– Não falei com você. – Lena retrucou com desprezo. – Traidor. – ela resmungou.

– Chega! Lena entre no jato. Eu já vou. – Clint interrompeu. Lena e Sitwell se fuzilaram com os olhos e Lena entrou no jato seguida de Coulson.

– Agente Carter, sua mochila está aber...

Antes que Coulson terminasse a frase as coisas da mochila verde de Lena caíram no chão.

– Que ótimo. – ela resmungou se abaixando pra juntar suas coisas do chão. Coulson a ajudou.

– O que é isso? – Phil perguntou com uma caixa de madeira na mão.

– Cuidado com isso. São relíquias. Se estragar, eu levaria a vida toda pra conseguir algumas como essas. Ou até mais. – Lena comentou colocando suas coisas de volta na mochila. Coulson sentou-se numa poltrona e abriu a caixa. Ficou impressionado com o que viu.

– Você... você também coleciona. – ele sussurrou. Lena o olhou estranhando guardando sua mala de viagem no compartimento de bagagem.

– Como assim, eu também coleciono? – Lena perguntou sentando-se de frente pra Phil.

– Essas figurinhas. – Coulson mostrou uma cartinha com uma foto do Capitão América. – Eu também coleciono. – ele guardou de volta, e mexeu no bolso interno do terno.

– Você coleciona figurinhas do Capitão América? – Lena questionou puxando sua caixa pra perto de si.

– Tá brincando? Ele é meu herói de infância. – Coulson respondeu.

– Você tem a 5B?

– E repetida. – Phil respondeu.

– Quer trocar por uma 4B?

– 4B? Eu não tenho a 4B. – Phil comentou.

– Eu tenho uma repetida dessa. Quer trocar? – Lena perguntou. Phil sorriu e começou a procurar a tal da 5B.

Natasha da porta da cabine observava com atenção a cena.

– O quê aconteceu? – Clint perguntou atrás dela.

– Bom, parece que Lena não tem a 5B, mas Coulson tem repetida, então, eles estão trocando por uma que Lena não tinha. – Natasha contou prestando a atenção nos dois.

– Coulson, você tem o quê? Doze anos? – Clint se aproximou sentando-se numa poltrona na janela.

– Senhor. – Sitwell se aproximou.

– Agora não! – Phil retrucou irritado trocando uma 6F por uma 7P.

– Nós estamos pra decolar. – Sitwell insistiu.

– Tá. Tá bom, agora saia!

– Perdão, mas o que está fazendo? – Sitwell perguntou.

– Algo tão importante quanto seu emprego. Quem sabe até mais. Agora, vá lá, vai. – Coulson respondeu impaciente. Sitwell saiu meio encabulado. Lena e Clint se seguraram pra não rir. Natasha sentou-se de frente pra Clint. – Posso perguntar uma coisa?

– Pergunte. – Lena respondeu.

– Onde conseguiu essas figurinhas?

– Eu... são heranças na verdade. – ela respondeu trocando uma 3G por uma 9P. – Quando eu fiz 10 anos, eu ganhei da minha avó. Ela colecionava quando criança.

– Legal. Eu também colecionei, minha vida toda.

– Fico aqui imaginando quanto tempo meu avô teve que ficar posando pra todas essas figurinhas. – Lena comentou.

– Ele é seu avô??? – Phil se espantou.

– Sim. – Lena respondeu calmamente.

– Que foi Coulson? Vai beijar as mãos dela e pedir autógrafos? – Clint zombou. Lena o olhou com um pequeno sorriso arqueando a sombracelha. Ele sorriu como criança que apronta, e encheu seu copo com whisky.

– Como é ser neta dele? Como você descobriu? Quando? Onde? Como ele reagiu? Como você reagiu? Ele já foi na sua casa? Você já passeou com ele? Ele já te levou ao...

– Calma Coulson. É muita pergunta pra uma menina só. – Natasha interrompeu.

– Tá tudo bem, Natasha. Eu também reagi assim quando Bem me contou que conheceu Sten Lee. – Lena falou docemente. – Só que eu tinha 9 anos.

Clint riu.

– Quem é Sten Lee? – Natasha perguntou.

– Ninguém importante. – Lena respondeu. Natasha deu de ombros. – E o Ben? Tem visto ele?

– Sim. É um garoto muito esperto e inteligente. Mas é bem reservado. Sempre muito quieto. Nada parecido como quando o conheci. – Phil respondeu guardando suas figurinhas.

– Acabou de conhecer uma das muitas fases de Ben Keys. – Lena comentou. –Às vezes o comparo com a lua.

“ Minha filha aguenta. Quem mandou você gostar...” – Natasha cantou.

“... Desse cara de fazes?” – Natasha e Clint cantaram em unissom, e riram. Lena fez careta pra eles.

– Ele falou porquê não fala mais comigo? – Lena perguntou.

– Ele não fala com ninguém. É no máximo um “Bom dia”, e olhe lá. Outro dia ele esbarrou no agente Parker e esbravejou um “Fique longe de mim!”. – Phil comentou. – Ele só fala com a Hill. Os dois tem andado muito juntos. Não é mais uma relação entre aprendiz e mentora. Parece ser muito mais que isso. E o estranho é que essa relação veio da parte da Hill. É como se os dois fossem... – Phil pensou. Tocou-se de algo. – Droga! – ele se levantou com pressa e foi pra outro compartimento.

– Que bicho mordeu ele? – Natasha perguntou.

– Não sei. – Lena respondeu. Clint já não prestava mais a atenção na conversa. Devia estar no segundo ou terceiro copo de whisky.

Lena notou que Coulson esquecera uma carta em cima da mesa. Ela olhou. Tinha a foto do Capitão América com seu primeiro escudo acenando.

– Ele... ele tem a difícil. – ela se riu. Decidiu devolver pra ele (o que era uma boa desculpa pra descobrir o que estava acontecendo). Se levantou e foi até onde Coulson estava. Natasha deu um tapa no ombro de Clint dizendo:

– Pare de beber! Você está em missão, vai dirigir em poucas horas, e eu não vou te aturar bêbado de novo. Da última vez você quase colocou fogo na minha casa, lembra? – Natasha brigou.

– Dá um desconto, eu tava de ressaca! – Clint retrucou.

– Desconto? Você tem ideia de quanto custou aquele robi que você queimou? Aquilo era 100% algodão e linho. Só numa ressaca você queimou 100 pratas, meu filho. – Natasha retrucou. – Sem contar a minha cafeteira!

– Tá. Mas eu não tinha pedido pra você comprar roupas pra mim. Você quem insistiu lembra? – Clint rebateu. Natasha disse mais alguma coisa, mas Lena já não ouvia. Avistou Phil falando no celular.

– Como assim “ Eu não precisava saber”? É claro que precisava. Hill é minha amiga...Não! Não vou me acalmar até você me confirmar! É verdade o que eu perguntei?... Claro que não vou contar pra ninguém, é assunto da SHIELD, então, eu preciso saber! – Phil protestou então fez-se uma pausa. – Claro que eu lembro dele... Sério? Mas ele morreu à... 15 anos...É claro! Eu sabia! Mas e o garoto? Ele sabe?

Lena se aproximou de Phil pronta pra perguntar o que estava acontecendo. Mas o avião tremeu a fazendo perder o equilíbrio, e ela caiu em Coulson que se apoiou na parede pra não ir de encontro ao chão. Ele desligou.

– Turbulência. – ele falou.

– É. – ela concordou entregando a ele a figurinha que ele esquecera. – É por isso que eu odeio voar! – ela saiu correndo voltando pra cabine em que Natasha e Clint estavam. Sentou-se em sua poltrona e travou o cinto. O avião tremeu de novo e ela segurou com força na poltrona até quase arrancar o couro desta.

– Calma Lena. Você tá tremendo mais que o avião. – Clint falou.

– É só uma turbulência. – Natasha disse em tom suave. – Já vai passar.

Lena concordou, mas não soltou a poltrona. Logo os tremores foram parando e Lena foi se acalmando.

– Bom, eu vou na cozinha ver alguma coisa pra comer. Querem alguma coisa? – Natasha se levantou.

– Eu... –Clint falou.

– Nada de whisky pra você mocinho! – Natasha o interrompeu.

– Eu só ia pedir um café. – Clint falou se fazendo de injustiçado. Natasha fungou insatisfeita.

– E você Lena? – Natasha perguntou.

– Estou bem, Natasha. Mas, obrigada. – Lena falou meio surpresa pelo fato de Natasha tê-la chamado pelo seu apelido. Natasha deu de ombros e foi pra cabine da cozinha.

– Ela não vai trazer o café, né? – Clint perguntou com um pequeno sorriso.

– Não sei, Clint. Talvez sim, talvez não. Com ela varia. Depende do humor. Você melhor do que ninguém devia saber. – Lena retrucou.

– É? Por quê?

– Bom... – Lena parou. Seria indelicado falar por qual razão ela achava aquilo. E talvez, até falta de educação. – Deixa pra lá.

– Dorme um pouco. Vai demorar um pouquinho até chegarmos em LA. Eu te acordo quando chegarmos. – Clint deu um sorriso suave.

– Tá. Obrigada, Clint. – ela sorriu encostando a cabeça na poltrona, e olhando pela janela, as nuvens fofas e azuis pelo céu escuro, relaxou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nossa. Isso foi um pouco estranho. O quê será que o Coulson descobriu heim? Fiquei até curiosa agora. Será que nossa jovem vai conseguir descobrir? Não percoa, o próximo capítulo de "A Favorita".kkkkk brincadeirinha. bjs seus lindos. E deixem seus comentários.s2s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mentora Russa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.