Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 32
Arrumando as malas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meus amores. Espero que gostem desse, deixem seus comentários. bjs



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Helena entrou em casa apressada, seus avós nada disseram, mas Dani a seguiu.

Ela entrou em seu quarto e colocou sua mala de viajem em cima de sua cama.

– Aonde você vai? – Dani perguntou se encostando na escrivaninha.

– Eu vou pra LA, pro baile da escola. – Lena respondeu guardando suas roupas na mala.

– Mas, pensei que você só fosse amanhã. – Dani questionou sentando na cadeira.

– É, mas meu voo adiantou. Eu vou hoje. – ela falou fechando a mala e pegando sua mochila verde.

– Seu voo adiantou, ou você não aguenta mais ficar aqui? – Dani perguntou.

– O quê? – Lena perguntou sem parar de fazer as malas.

– Você ouviu! Você só quer saber de discutir com a vovó e o vovô, e ficar enfornada nesse quarto tocando guitarra como se o mundo girasse ao seu redor! Você mal fala comigo! – ele protestou.

– Do quê está falando? – Lena parou olhando pra ele.

– Você está me escondendo as coisas. Todos estão! – Dani falou ressentido.

– Dani, tem coisas que você não entende. – Lena falou.

– Eu entendo muito bem as coisas! Não sou burro! – Dani retrucou. Enquanto sua irmão voltava a fazer as malas.

– Daniel, agora chega. – ela falou, ele se levantou da cadeira.

– Não paro até você me dizer o que está acontecendo! – ele falou alto vermelho de raiva. – O quê que é SHIELD? – ele perguntou. Lena parou. Soltou a mochila olhando pra ele ameaçadoramente.

– Quem te contou sobre isso? – Lena perguntou em tom baixo e ameaçador. Ele deu um passo pra trás assustado com o tom da irmã. Ela segurou-lhe os ombros. – Quem te contou sobre isso?? – ela perguntou mais alto e mais furiosa.

– E-eu ouvi. Ouvi nas suas conversas com Steve, e com... a vovó e o vovô. – ele gaguejou assustado.

– Você contou sobre isso a mais alguém? – Lena perguntou no mesmo tom.

– Não. – ele balançou a cabeça.

– Ótimo. E não diga a mais ninguém sobre isso. Fui clara? Nem pra mamãe, pro papai ou até mesmo pra Frankie, muito menos pros seus amigos. Ouviu? Pra ninguém!

– Tá. – ele concordou balançando a cabeça. Lena suavizou seu olhar. Apesar de muito esperto, ele ainda era só um garotinho de cinco aninhos. Ele era só seu irmãozinho. Ela o abraçou. – Desculpa. – ele pediu a abraçando forte.

– Tudo bem, querido.

– Você vai voltar logo, né? – ele perguntou olhando nos olhos dela.

– Volto sim. – ela sorriu.

– Promete? – ele perguntou.

– Prometo. – ela sorriu e deu um beijo na bochecha do irmão. Ele retribuiu o ato. – Eu te amo.

– Eu sei.

– Que bom. Vai lá brincar seu pestinha! – ela o incentivou e ele sorriu e saiu correndo.

Lena se levantou e voltou-se para sua escrivaninha. Desconectou seu notebook da tomada e guardou na mochila. Depois pegou seu pequeno punhal da terceira gaveta, mas encontrou outra coisa lá. Uma caixinha de madeira envernizada com um bilhete. Ela leu.

“Espero que possa me perdoar algum dia, ou, pelo menos, entender.”

– Que baixaria. – Lena comentou espreitando os olhos. Abriu a caixa e encontrou uma sig com suas iniciais gravadas. – Vai tentando vovó. Só que da próxima vez, não venha imitando o Clint. – ela falou consigo mesma. Guardou a SIG no bolso interno do casaco, afinal, já que iria no avião da SHIELD, não teria problemas com porte de armas. Guardou seu punhal encapado em sua bota, pegou sua mala, a mochila verde e desceu as escadas.

– Hey! Onde pensa que vai? – Rita perguntou.

– Vou pra LA.

– Tudo isso por birra? – Rita se levantou, Lena parou.

– Não é birra. Fury me mandou pra lá. É só até a poeira baixar. Eu volto em uns dois dias. – Lena respondeu.

– Vai sozinha? – Rita perguntou.

– Não. Clint e outro agente vão vir junto. – Lena falou abrindo a porta.- Mas, vou me cuidar.

– Não posso te deixar ir. – Rita fechou a porta.

– Não pode me deixar ir ao baile do meu colégio?? – Lena pareceu ofendida. – Eu paguei pelos ingressos do baile, e vou participar. – Lena protestou.

– Tá. – Rita concordou enfim. – Tome cuidado.

– Eu sempre tomo. – Lena retrucou e saiu. Clint esperava com o carro na frente da casa. Ele desceu e guardou a mala dela no porta malas. Ela sentou-se no banco de trás, pois sabia que o da frente estava ocupado.

– Oi Natasha. – Lena cumprimentou.

– Isso é verdade? Como conseguiu? - Natasha perguntou.

– Bom, não sei se esse tipo de coisa é definido em verdade ou não, mas eu sei que entrei e disse “oi Natasha”, não é difícil. Você também consegue. – Lena respondeu em tom calmo numa indireta. Natasha reprimiu os lábios entendendo a indireta.

– Claro, oi Helena. – ela falou.

– O quê é verdade? – Lena perguntou.

– Que você conseguiu convencer Fury a deixar que eu viesse junto com vocês. – Natasha falou.

– É verdade sim. – Lena respondeu. – Até porquê, acho que Clint não iria ajudar muito na escolha do vestido. – ela comentou enquanto Clint entrava no carro e arrancava.

– Vestido?

– É. Pro baile do meu colégio.

– Hum... um baile de escola. – Natasha falou em tom malicioso.

– Cara, tem como colocar malícia num baile de escola? – Clint perguntou. Natasha o ignorou.

– Com quem você vai? – Natasha perguntou.

– Com... Ah! Droga, esqueci do Peter! – ela falou mexendo na mochila.

– Você vai com o Parker? – Natasha perguntou.

– Sim. Algum problema? – Lena pegou o notebook.

– Ah! Nenhum, só... que ele é meio gatinho.

– “Gatinho”??? – Clint e Lena protestaram.

– Natasha, eu tô aqui, eu tô ouvindo tudo. – Clint falou.

– Eu sei. Esse carro não anda sozinho. Por enquanto. E por que se importa? “Não tem nada entre nós”, né? – ela falou. Pelo tom, provavelmente Clint falara alguma bobagem anteriormente.

– Ah! Pera aí! Eu...

– Hey! Deixem isso pra Lua de Mel. Eu tô num negócio aqui. Dá licença. – Lena cobrou ligando a web. Chamou Peter.

– Oi minha flor. – Peter falou. Natasha deu um sorriso malicioso pra Lena que fez-lhe uma careta.

– Oi Pete. É o seguinte, eu disse que iria amanhã, mas eu tô indo hoje pra LA, e o Clint tá vindo junto, então eu queria saber se tem outro jeito de você ir pra LA amanhã. – Lena falou.

– Ah! Tem sim. Eu tava conversando com Ward agora a pouco, e ele tem um negócio pra resolver em Pasadena amanhã, eu posso pegar carona com ele. – Peter respondeu.

– Tá bom então. Eu só quis avisar.

– Tá. Até amanhã.

– Até. – ela desligou.

– “Pete”? “Minha flor”? Sério? – Natasha perguntou sorrindo.

– Vá arranjar o que fazer. Tomara que não seja atingida por um raio quando sair do carro. – Lena falou.

– Tomara que um bando de russos não te matem. – Natasha rebateu.

– Não. Vocês não conseguiram me matar antes, não vão conseguir agora. – Lena retrucou.

– Veremos. – Natasha falou baixo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem seus comentários. Bjs.



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