Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 26
Os Carter.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas espero que gostem. bjs



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– Alguns anos depois que a guerra acabou, ouve um conselho de militares, eles queriam evitar que algo parecido acontecesse outra vez, chegaram a conclusão, de que teria de haver uma organização, que soubesse o que acontece, não só o que acontecia no país, como no mundo. Assim, a SHIELD foi fundada, por Howard Stark, Coronel Philips e minha mãe, Peggy Carter. – Rita contou. – Eu praticamente cresci dentro da SHIELD, e minha mãe, querendo ou não, sabia que eu me tornaria uma agente. O que acabou acontecendo. Executei muitas missões, e treinei muitos agentes. Até que, em uma missão na Alemanha eu conheci Jorge, e nos apaixonamos, aí uma coisa leva a outra...

– Já entendi! – Lena interrompeu. – Lindo, muito bonito, mas me poupem dos detalhes, por favor.

– Bom, foi isso. – Rita concluiu.

– A mamãe sabe?

– Não. Tem pessoas que não nasceram pra certas coisas. Sua mãe não nasceu pra ser uma mulher de ação. Achei que Frankie seria, mas ela sempre foi distante, então, soube que seria você a seguir com o legado da família. Você sempre foi diferente. – Rita falou. – Você pode ajudar muita gente. Você tem muito mais a oferecer que muita gente pode imaginar. Incluindo você mesma. Você pode ser grande, querida. Pode ser bem maior que eu, Jorge, Steve, ou até mesmo que Tony Stark.

– Qualquer um pode ser maior que Tony Stark, principalmente o ego dele. – Natasha resmungou. Lena ficou pensativa. Seria capaz de suportar tal responsabilidade? Talvez seja muita coisa pra uma menina de 15 anos que ainda estuda no Ginásio. Teria mesmo que ser ela aquela que devia abrir mão de seus sonhos só pra seguir com o legado da família.

– Você sabia? – Lena perguntou.

– O quê? – Rita ficou confusa.

– Você sabia que eu estava trabalhando pra SHIELD? – Lena perguntou.

– Fui eu a primeira a ser avisada, antes de te recrutarem. – Rita respondeu.

– E por que não falou nada?? – Lena começou a se indignar.

– Porque ainda não era a hora.

– Então esperou eu levar um tiro pra me contar? O que mais estão escondendo de mim? –Lena perguntou ressentida.

– Não é como você pensa, querida. – Rita falou.

– Eu não penso nada, vovó. Nadinha mesmo. – Lena retrucou. – Vocês não enganaram só a mim. Como a mamãe, também. Que até onde eu descobri, o nome do Dani devia ser Steve!

Natasha a olhou confusa, já que aquilo parecia não ter nada a ver com o assunto.

– Daniel, era o nome do marido da Peggy. Minha mãe colocou em meu irmão, em homenagem ao avô. Mas pelo jeito ela pegou o avô errado. – Lena explicou. Natasha concordou entendendo. Lena não conseguia esconder sua chateação. Fora enganada sua vida inteira, e nem percebeu isso. De que lhe servia seu dom de definir desconhecidos, se ela nem conseguia saber quando seus parentes estão mentindo pra ela?

Sentiu um aperto no peito. Mal dava conta de sua própria vida, como iria aguentar a responsabilidade de pessoas dependerem de suas opções e decisões? Talvez fosse muita coisa pra uma garota só aguentar. Olhou pra baixo. Viu que Natasha segurava sua mão. Soube que de alguma forma, Natasha estaria sempre ali pra ela. E talvez fosse disso que ela precisava. Alguém que ficasse do seu lado. Mas se perguntou por quanto tempo duraria toda essa gentileza da parte da agente, que a apenas um dia, tentara lhe matar. Sentiu a raiva pica-la como uma formiguinha vermelha, e afastou sua mão da de Romanoff que não reagiu parecendo compreender.

Ao chegarem, Natasha como se soubesse que Lena não a queria mais ali foi pra casa sem falar nada. Jorge ajudou Lena a caminhar, ao entrarem em casa, Dani desceu as escadas correndo.

– Lena tá vivaaaa!!!! – ele correu e pulou a abraçando, Lena se apoiou no avô pra não cair no chão.

– Claro que estou viva. – ela o abraçou.

– Como ele se comportou? – Rita perguntou para sra Peterson se aproximava.

– Ele se comportou bem. – ela respondeu em tom gentil. Lena puxou Dani pelos ombros de forma que ficasse na frente de sua perna enfaixada. Ele ficou meio confuso, mas não disse nada. – É um garoto muito esperto.

– Obrigada por cuidar dele. – Rita falou a guiando pra fora. Trocaram mais algumas palavras até que foi embora.

– Que droga é essa na sua perna? – Dani perguntou.

– Olhe a boca, garoto. – Lena repreendeu.

– Não me enrola. – ele retrucou. Lena reprimiu os lábios pensativa.

– Se você não perguntar, não vou precisar mentir. – ela respondeu enfim. Dani bufou insatisfeito. – Vamos, já passou da hora de dormir. Mais um pouco e o sol nasce.

Dani suspirou mas subiu as escadas e entrou em seu quarto. Jorge a ajudou a subir as escadas. E teria que ser assim até ela se recuperar. Entraram no quarto, Rita trocava a roupa de cama. Ao mexer nos cobertores, algo rolou pro tapete. Era a seringa que tentaram usar em Lena. Rita pegou e olhou o conteúdo.

– Maloniluréia. – ela resmungou. Lena arqueou as sombracelha.

– Tentaram me sedar, por que? – ela se perguntou. – Vamos entregar ao Fury?

– Eu vejo isso amanhã. Agora, é melhor você descançar.


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Notas finais do capítulo

Que clima, heim? espero que tenham gostado, deixem seus comentários, bjs.



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