Ela se aproximou nada feliz, o homem a seguiu rindo. Lena permaneceu estática, até que a mulher mudou pra uma expressão amigável e gentil o que deixou Lena arrepiada.

– Senhorita Romanoff! – Rita falou atrás de Lena a assustando. – Que bom revê-la.

– É bom ver a senhora também, senhora Carter. – Natasha falou gentil. Lena olhou para Clint, que atrás de Natasha se segurava pra não cair na risada. - Vejo que tem visitas.

– Ah! Sim. Essa é minha neta, Helena. – Rita pousou as mãos nos ombros de Lena.

– Oi. – Natasha sorriu gentil pra Lena. – Sou Natasha Romanoff. – ela estendeu-lhe a mão. Lena apertou num cumprimento. – Esse é Clint Barton, meu colega de trabalho.

– Oi. – Clint cumprimentou quase vermelho de tanto se segurar pra não rir.

– Vocês trabalham no quê? – Lena perguntou. Rita se afastou pra deixa-los conversar. Natasha mudou pra uma expressão furiosa.

– O que faz aqui? – ela perguntou com raiva, Clint desatou a rir.

– Eu venho pra cá todo fim de ano! O que VOCÊ faz aqui? – Lena retrucou.

– Eu MORO aqui. – Natasha respondeu, o celular de Lena vibrou, Lena olhou a mensagem.

“Surpresa!”

Fury

– Careca filho da mãe!!! – Lena chingou em tom baixo. Natasha reprimiu os lábios.

– Pelo jeito vocês tem muito o que conversar, vocês mulheres que se entendam. Eu vô tirar o meu da reta! – Clint falou se afastando. – Foi bom ver vocês, nos vemos na base. – ele entrou no carro e saiu.

– Fury armou pra nós, né?- Natasha perguntou.

– Sem dúvida. Ah! Lamento pelo seu cachorro. – Lena falou.

– Como sabe do meu cachorro?

– A fofoca corre, meu bem. – Lena sorriu.

– É um cachorrinho!!! – Dani gritou. As duas se viraram na direção que o garotinho eufórico corria. Viram Jorge saindo da casa com um filhote de Pastor Alemão.

– Ele ainda não tem nome. – Rita comentou da porta. Dani se sentou na varanda brincando com o cachorrinho.

– Que tal Arman? – Dani perguntou. – A Lena me ensinou que significa protetor em russo.

Natasha ficou estática. Lena notou. Não sabia porquê o nome causara impacto na mentora, mas sabia que se a afetasse, poderia por em risco seu treinamento.

– Que tal Marshal? – Lena perguntou.

– Marshal? – Dani perguntou curioso.

– É. Ele é babão, vai ficar grande e dar medo em muita gente, mas, saberemos que ele vai ser bonzinho conosco. É praticamente um Marshal. – Lena explicou. Dani ficou pensativo.

– É. Gostei. – ele falou em fim. – Você vai ser Marshal! – ele abraçou o filhote. Lena olhou pra Natasha que pareceu aliviada, apesar de estar um pouco abatida.

– Me encontre amanhã às 2:30. Eu te levo pra base. – Natasha falou.

– Tá. – Lena falou entrando em casa.

– Não quer almoçar conosco, senhorita Romanoff? – Rita convidou. Lena olhou pra Natasha.

– Ah! Não obrigada. Tenho umas coisas pra fazer. Fica pra outro dia, tá? – Natasha respondeu.

– Tá bom, bom dia.- Rita falou.

– Eu te pego 2:30, então, Lena! – Natasha gritou. Lena fez um sinal de positivo com a mão e entrou.

– Já se deram bem? – Rita perguntou seguindo Lena.

– Que posso fazer, vó? As pessoas me amam. – Lena encolheu os ombros franzindo o cenho.

– Humildade mandou lembranças, tá?! – Rita retrucou. Lena riu. – Vá arrumar suas coisas, o almoço está pronto. Lena concordou num aceno, e subiu as escadas. Lena entrou em seu quarto no fim do corredor. Estava do jeito que ela tinha deixado. Sua cama, com seu cobertor azul escuro com estampa de estrelas e astros, sua escrivaninha de madeira envernizada, se guarda roupas, as cortinas beges se destacavam na parede azul clara. Acima da escrivaninha, tinha um quadro com os desenhos que ela tinha feito. Seus livros e quadrinhos na estante, e na parede acima de sua cama, estavam seu arco do Arqueiro Verde que ela havia comprado na Comic Con à três anos. Sentou-se na cama. É... o plano do Fury pode não ter sido tão ruim assim.