Você e assim mais eu te amo II escrita por veronica


Capítulo 15
Susto- Amanda


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a dam e amando pelos comentários.



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As ordens de jake estava sendo cumpridas ao pé da letra,o que pra mim foi e estava sendo um alivio. Faltava muito pouco,um mês e meu filho estaria em meus braçsos e eu conversava com ele todas as noites.

–Falta pouco em breve você estará aqui, -fingi que ninava um bebê e completei sorrindo. - estará nos meus braços saiba que eu seu pai e todos a sua volta te amamos ...muito ouviu!

–Amanda? -minha mãe entrou no quarto.

–Pode entra mãe.

–O que você está fazendo?

–Nada somente conversando com Gabe.

–Que bom...e ele te responde? -ela falou alisando a minha barriga.

–Ás vezes. Principalmente quando jake está por perto! -nos duas começamos a rir.

–Ah e falando em jake ele mandou te avisar que do trabalho vai direto pra ronda que não é pra você se preocupar!

–Estranho jake nunca fez isso. -minha mãe deu de ombro.

Ficamos as duas em silêncio; Jake sempre primeiro vinha em casa trocava de roupa e me dava um beijo e só depois ia se reuni com a matilha; então minha mãe perguntou.

–Nervosa?

–Não,ansiosa isso sim. -minha mãe pegou na minha mão e disse se preocupando.

–Amanda sua mão tá uma pedra de gelo!

–Não é nada não mãe só to com um pouquinho de frio só isso! -respondi já com ela colocando a mão na minha testa sentindo a minha temperatura.

A verdade é que nos últimos dias eu não vinha me sentindo bem-andava sempre cansada,por mais que a noite tivesse sido boa,meus pés e mãos estavam sempre gelados,não tinha fome e até mesmo os movimentos de Gabriel diminuirão mais eu não contava isso pra ninguém muito menos a jake e a minha mãe.

–Eu vou telefonar pra doutora Jena e perguntar se isso é normal, -ela levantou da cama e foi em direção a porta completando enquanto andava corredor a fora. -eu tenho te achado bastante abatida nos últimos dias!

–Mãe...eu já falei com a doutora Jena e ela me garantiu que não é nada! -gritei pra ela do quarto mentindo. Já tinha dias que eu não falava com ela, jake e minha mãe sempre perguntava mais eu mentia dizendo que eu já tinha falado com médica.

Ao tentar sair da cama para ir atras da minha mãe senti uma forte dor no meu baixo ventre que me fez vê estrelas mas mesmo assim ignorei seguindo tentando chegar até a sala. O pequeno corredor que fazia a ligação entre os cômodos de repente me pareceu bastante longo e a dor só fazia aumentar e ao chegar na divisão entre o corredor e a sala eu tive que me segurar,pra não cair,e num sussurro pedi ajuda a minha mãe, que estava ao telefone mas não era a médica.

–Mãe! -foi a única coisa que eu consegui pronunciar e ela ao me vê veio correndo ao meu auxilio largando de imediato o telefone e a conversa com a outra pessoa.

–Santo deus Amanda eu falei que você não estava bem! -minha mãe disse me ajudando a sentar no sofá. -Vou chamar alguém vamos pro hospital.! -ela se levantou e depois voltou -seu rosto... desespero puro. -O que você tá sentindo filha?

Ela parecia um "cego no meio de um tiroteio".

–Muita dor! - eu falei num fio de voz,estava segurando a sua mão,e apesar de tudo tive força pra sorrir e brincar. -Calma dona Sarah não vai ter um troço bem agora! -do nada uma dor alucinante me cortou me fazendo gritar.

–Um dos meninos...um carro! -minha mãe levantou correndo e começou a gritar desesperada pela casa.

Se eu não estivesse com tanta dor poderia até achar graça daquilo ,minha mãe atropelava as palavras num desespero que eu nunca vi antes nela mas eu sabia que a situação era seria por demais e não cabia brincadeiras ou risadas.

–Eu quero o jake! -balbuciei vendo ela ao telefone e as dores só aumentavam junto com a quantidade de estrelas a minha frente e a sensação que eu ia perder a conciência a qualquer momento.

–A essa hora seu marido está no trabalho...

Ouvi ao longe ela dizer mas eu não tinha certeza se era isso ,estava com os olhos nublados pela dor, olhei o relógio na parede acima de sua cabeça-marcava 17:00- de repente tudo começava a escurecer, eu não resistiria mais. Foi ai que eu senti mãos quentes me levantando e colocando o meu corpo em movimento eu queria abri os olhos e vê o rosto do meu "salvador" mais eles estavam pesados demais. Sentir que entrava em um carro,vozes nervosas gritavam umas com as outras e ...dedos quentes alisavam o meu rosto.

–Amanda...querida eu estou aqui aguenta firme! -a voz falava suave comigo e gritava ao mesmo tempo para o motorista ir mais rápido.

–Jake você veio! -consegui abri os meus olhos e visualizar o rosto do meu marido totalmente desfigurado pelo desespero, ele segurava a minha mão junto a minha barriga.

–Sempre amor...sempre! -ele sussurrou em meu ouvido me dando um selinho e eu forcei algo como um sorriso e com a outra mão eu corri meus dedos pelo seu rosto e com um fiozinho de voz sussurrei.

–Eu te amo! -virei pra frente e no banco do carona minha mãe estava lá e na direção Paul.

Era bom demais pra ser verdade a metade das pessoas mais importantes da minha vida estava lá,olhei pro teto do carro e uma negritude tomou conta do meu corpo.


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