Realmente eu estou atordoada, como ele pode deixar-me no programa a Johanna vai ter que resolver isso, eu não posso continuar fazendo esse tipo de coisa. Trabalhar nesse programa é uma coisa agora participar... Totalmente fora de questão.

Alguém faça algo!

_ Bem gente ai estão ás dez candidatas que participaram das provas durante a semana e você conferi tudo na semana que vem, não percam, pois vocês vão poder começar a votar e escolher a sua favorita. – Disse Finnick.

_ Boa noite e ate a próxima sexta. – Disse Annie e uma canção animada começa a tocar enquanto eles continuam no palco ate que a luz no estúdio muda indicando que a transmissão foi encerrada.

Saio enfurecida a minha vontade é esganar esse tal de Peeta Mellark, quem ele pensa que é para manter-me nesta situação? Ele parecia bem divertido com minha expressão de chocada por continuar, mas ele vai ver. Meu celular toca impedindo-me de enveredar por pensamentos homicidas de um loiro alto de olhos azuis...

_ Alô. – Atendo sem verificar quem ligou.

_ Katniss era você na televisão? – disse minha irmãzinha Prim toda eufórica.

– Oi Prim, sim você viu. – Digo desanimada.

_ Sim você estava usando a camisa que te dei de presente, nem acredito que era você. – olho para minha blusa e dou um pequeno sorriso.

– Sim era eu mesma...

_ Mãe esta sem entender nada por você esta procurando um namorado na televisão.

_Não. Eu não estou á procura de um namorado... Não estou é só trabalho quando eu for ai explico melhor... Até. – Guardo o celular no bolso traseiro de minha calça e saiu á procura de Delly.

Vou ate minha sala e encontro Delly olhando para o nada. – Esta analisando o que acabaram de fazer comigo, estou neste programa por mais uma semana Delly, quem vai resolver isso? Era para eu sair hoje, pediram para tampar o buraco de hoje e não para brigar com essas desesperadas pela atenção desse tal Mellark! – Pronto falei.

_ Calma garota, nós não temos culpa que ele a deixou nesse negocio, agora você vai ter que dançar conforme a musica. – Disse ela levantando-se e pegando sua bolsa. – E não esqueça amanhã temos gravação e seja uma garota boazinha... Ou não. – Ela diz e pisca o olho para mim enquanto caminha ate a saída.

A realidade do que me espera amanhã esta começando a criar vida dentro de mim e estou a ponto de entrar em pânico. Preciso beber algo e creio que chá gelado não vai fazer o menor efeito sobre mim agora. Pego a minha bolsa e decido que é hora de ir para casa.

_ Katniss estamos indo ate o novo bar que abriu na cidade, vem conosco? – Convida Nick um dos assistentes da iluminação. Não costumo ir a bares ou estabelecimentos do gênero, mas circunstâncias desesperadas precisam de medidas desesperadas e eu preciso tirar esta situação da mente.

_ Sim Claro! – Exclamo e Gale olha-me como se tivesse acabado de nascer um terceiro braço em mim. – O que? Como uma mulher adulta que sou não posso ir com meus colegas de trabalho a um bar?

_ Imagina, se eu estava em duvida se ia ou não a esse bar todas elas acabaram agora. – Disse Gale divertido. – Nick, estou dentro também.

_ Ótimo, pois um dos dois vai dirigir eu pretendo divertir-me com tudo que tenho direito numa noite de sexta. – Disse Nick jogando as chaves de seu carro ao ar deixando a meu critério e de Gale a quem iria pegá-la e quando preparo-me para pegar Gale antecipa-se e a segura em sua mão.

_ Nã nãnin nã não, eu dirijo, se você vai a um bar precisa se juntar ao Nick e fazer tudo o que tem direito em uma noite de sexta. – Disse Gale puxando-me pelo braço e gritando para quem quisesse ouvir. – Encontro com o resto de vocês no novo bar, estou indo na frente com Nick e Katniss. – E todos, eu disse todos que estavam próximos e ouviram suas palavras olharam-me. – Isso mesmo a nossa Katniss vai também.

Baixo a minha cabeça e sigo com Gale ate os elevadores. – O que vai ter amanhã nas gravações?

_ Vocês vão ter que uma prova para garantir a vencedora um momento com o cara loiro. – Essa vai ser fácil é só perder a prova e fico livre.

Sigo em direção ao meu carro e Nick puxa-me para o seu lado com Gale dizendo que hoje devemos aproveitar a sua boa vontade de ser nosso chofer esta noite, reviro os olhos mais não discuto e entro no carro do Nick. O que houve hoje que estou cedendo a tudo que me impõe?

Chegamos ao bar que chama-se “Escondido”. Quanta criatividade. O interior do bar é bastante agradável com um grande balcão do lado direito onde tem dois barmans girando garrafas e fazendo todas as mulheres em voltar dar gritinhos. Do lado esquerdo a um pequeno palco que deve ser para musicas ao vivo e a minha frente uma pista de dança bastante espaçosa com mesas em volta e depois da pista de dança a duas escadas em direção opostas que dão para uma área onde esta repleta de mesas. Abaixo de cada escada vejo uma pequena iluminação indicando que há mais ambientes naquele espaço, um dos corredores esta com fluxo de pessoas com as mesmas roupas que devem ser funcionários em seus uniformes de trabalhos e no outro corredor a uma pequena movimentação de pessoas que devem ser clientes do bar. A iluminação é baixa e a musica muito alta, mas todos parecem não se preocupar com isso e a julgar por seus sorrisos acho que eles gostam.

Sigo Gale ate o bar, meio deslocada no ambiente, pois mesmo em minha época de faculdade eu não costumava frequentar lugares como este, eu mal ia ás festas de fraternidade. Meu foco eram em sua maioria meus livros em meu dormitório ou na biblioteca e sempre fui feliz com essa escolha. Mas depois deste dia estressante de trabalho eu preciso de algo que me faça sair de tudo isso e ficar um pouco leve... Bêbada jamais.

_ Katniss vou tomar refrigerante, mas pedi pra você uma mimosa esta tudo bem assim? – Fico grata pela atenção de Gale e balanço a cabeça concordando com a sua escolha.

Já estou em minha quarta mimosa e o mundo parece mais bonito a musica não está assim tão alta e eu estou sorrindo a toa. Gale é uma companhia ótima, dançamos muito e ele deixa-me a vontade como um amigo faria. Sempre tive medo de dançar nesses lugares e ser abusada por um estranho e é nesse momento de pura felicidade e contentamento que eu olho para o meu lado esquerdo e o vejo... O loiro alfa. Peeta Mellark.

Ele esta sorrindo para um cara dando uns tapinhas em suas costas e antes que ele possa me ver eu corro em direção ao bar e com certeza eu não quero uma mimosa, eu preciso de algo mais forte... Tequila.

O tiro de tequila chega e eu nem sei como é que se toma essa coisa. O que vem primeiro a tequila, o sal ou o limão? E fico durante um tempo analisando o que supostamente eu devo fazer ate uma voz quase um sussurro invadir os meus sentidos, meus joelhos fraquejam e tenho que segurar-me no balcão para não cair. – Esta em duvida se bebe ou não. – Oh, meu... É ele o loiro alfa.

_ Na verdade estou tentando descobrir o que vem primeiro se é a tequila, o limão ou o sal. – Droga de mimosa eu poderia ter dado o fora nele e invés disso estou dando margem a uma conversa e ainda por cima deixando-o saber que não sei nem tomar uma dose de tequila! Patético Everdeen.

_ Eu posso lhe dizer a ordem... Melhor vou mostra-lhe como se faz. – O loiro alfa chama uma garota que prontamente estabelece-se ao seu lado. – Eu gostaria de mostrar para essa bela mulher como se toma um shot de tequila. – Disse ele e a garota sorriu. – Não fique tão animada.

_ E quem mais me ajudaria a mostrar como se toma tequila? – Disse a garota fazendo biquinho.

_ Não posso beber hoje, então mostre como se toma sozinho. – Disse o loiro e a garota pegou a pequena bandeja contendo a tequila, o sal e o limão. Jogou um pouco de sal na curva de sua mão próximo do polegar e lambeu o sal e depois tomou a tequila e por fim chupou o limão, acompanhei atenta todo o processo, porém estava pensando em como seria a outra forma de tomar que ela queria?

_ Como é que ela queria tomar... Quer dizer, ela disse que queria de outro jeito, que jeito é esse? – Decididamente eu não posso ingerir álcool, eu falo demais a base de álcool!

A garota sorriu e fez sinal para o barman que estava perto e ouvia toda a nossa interação mesmo com a música alta e ele logo deixou outra dose a nossa frente e ela virou-se e pegou o primeiro cara que ia passando. Puxou pelo colarinho da camisa e colocou o sal na palma da mão do homem e levou o limão ate boca dele e o pobre coitado estava com o olhar assustado segurando em sua mão o sal e em sua boca uma fatia de limão e seu olhar de espanto sumiu e foi substituindo por um olhar de lascívia. A garota lambeu a palma da mão dele, depois tomou a tequila e quase cai para traz quando ela chupou a fatia de limão que ainda estava na boca do homem.

Eu quero fazer isso com o loiro alfa! Eu quero!

Olho para o barman e ele rapidamente prepara uma dose e eu pego a mão do loiro e jogo o sal e depois levo a fatia de limão ate sua boca e ele olha-me de uma forma que eu não consigo descrever o que esta passando em sua mente, mas eu não ligo, eu só quero minha dose de tequila.

Seguro sua mão e começo a lamber o sal devagar e olho para cima e vejo seu maxilar tensionado e sua respiração ficar forte, então eu jogo a tequila garganta a baixo e aquilo sai rasgando e queimando todo o meu ser e quando levanto a cabeça com os olhos ainda lagrimejando eu o pego pelos ombros e chupo o limão em sua boca e meus lábios roçam os seus uma fração de segundos e tudo fica escuro.

Abro meus olhos com dificuldade e quando tento levantar-me um baterista começa a fazer um solo em minha cabeça. – Ai! – Tento cavar no mais profundo do meu subconsciente o porque que eu estou desta maneira. Será que estou doente? NÃO! Eu estou de ressaca, lembro-me agora Gale, mimosas, dança, mais mimosas, mais dança, tequila e... Oh meu Deus! O loiro alfa!

O choque do que eu fiz atingi-me em cheio e levanto-me mesmo sob os protestos de meu cérebro que parece que quer deixar minha caixa craniana e meu corpo esta moído. Sento-me, então percebo que estou em um sofá e diante de mim há uma cadeira e dois bilhetes, um o copo com água esta em cima e o outro com um pequeno comprimido ao lado. Pego o que está ao lado do comprimido e está escrito:

Engula-me.

Depois pego o que esta embaixo do copo com água e esta escrito:

Beba-me.

Estou tonta demais para questionar se estou no país das maravilhas no lugar de Alice, apenas lanço o comprimido em minha garganta e bebo toda a água e nesse momento a porta da sala onde me encontro abre e o loiro alfa entra, não sei se é pelo que bebi ou o nervosismo de vê-lo, mas meus olhos simplesmente escurecem novamente.

Abro os olhos e estou dentro de um carro e ouço duas pessoas conversarem, tento focar meus olhos para identificar quem é e ouço alguém dizer: - Oi... Você esta bem? Já estamos quase chegando. – E quando eu tento responder algo apenas caio novamente em total escuridão.

Acordo e lentamente, meus olhos vão entrando em foco e percebo que estou em meu quarto, mas como foi que eu cheguei aqui? Levanto-me lentamente e começo minha lamentação por ter bebido da forma que fiz, nunca em minha vida eu havia estado bêbada e a primeira vez que isto acontece me deixa neste estado, mas como eu cheguei em casa?

Como uma avalanche as lembranças começam a jorrar em minha mente, primeiro eu vi aquele ser no meio da pista de dança, então corri para beber mais... Tequila, foi tudo culpa da maldita tequila. Ai meu Deus! Eu chupei um limão na boca dele. Não! Eu vomitei e ele segurou o meu cabelo, depois limpou meu rosto e deixou que eu me recuperasse em um sofá. Será que foi ele me trouxe para casa? E como se minha pergunta precisasse de resposta naquele momento eu vejo na mesa da cabeceira de minha cama um copo com água e um comprimido ao lado e próximo a eles um pedaço de papel com algo escrito. Pego e começo a ler.

Espero que você acorde melhor, engula este comprimido e tome toda a água, assim ira sentir bem menos os efeitos de seu pequeno porre.

S. Lá em baixo tem um pequeno café da manhã (espero que goste) e um copo com um suco que vai curá-la da ressaca. Beba bastante água você precisa se reidratar.

Ele me deixou em casa... Corro a mão e os olhos pelo meu corpo e sinto um alivio enorme ao sentir a minha blusa, porém quando fico de pé e sinto uma brisa fria em minhas pernas quase desmaio ao ver que estou apenas de calcinha. Cretino pervertido, ele tirou meu jeans!

Saio do meu pequeno quarto se sigo pelo corredor apertado ate a minha minúscula cozinha. Meu pequeno apartamento é o meu grande orgulho, conseguido assim que voltei da faculdade e comecei a trabalhar na emissora de TV. Aqui é o meu refugio assim como a casa dos meus pais.

Olho para o meu pequeno balcão e o que vejo me surpreende, tem pequenas torradas, creme de amendoim, geléia de frutas vermelhas, café na cafeteira, leite e um copo com um suco que deve ser o que milagrosamente vai ajudar-me com a ressaca. Assim realmente fica difícil de odiar esse cara. Começo a comer as torradas e me pergunto á quanto tempo isso esta aqui. A geléia esta de ficar de joelhos de tão deliciosa misturo um pouco de café com leite e depois que sinto que vou colocar todo o café da manhã para fora agarro o copo com o suco e sorvo todo o liquido e em questão de minutos começo a me sentir melhor. Ele sabe das coisas.

Sinto que esta na hora de uma boa ducha e retirar os resquícios da noite, mas antes de chegar ao banheiro ouço o som de “gang style do Psy” que Prim tão insistentemente colocou como seu toque de identificação.

_Olá Katniss, a mamãe esta muito preocupada tentando falar com você, vou passar para ela. – Disse Prim antes que dissesse algo a minha mãe esta na linha.

– Katniss Everdeen onde você esteve? Ficamos esperando por você em casa e nada de sua pessoa nos agraciar com sua presença, o que houve? Porque você esta a procura de um namorado na televisão? E por que você tinha um homem em sua casa? Custou-me muito segurar seu pai para que ele não corresse em sua defesa de imediato, porém até eu tenho os meus limites de persuasão e acho que daqui a alguns minutos ele estará em sua porta filha.

Dou um breve suspiro e passo as mãos pelo meu ninho de roedores que agora é o meu cabelo. – Não estou á procura de um namorado, é que uma garota não pode participar e eu fui escolhida para substitui - lá, mas na gravação de hoje acho que estarei abrindo caminho para sair na próxima semana.

_ Ah bom, bem agora estou curiosa, se você não quer namorado então porque o rapaz do programa esta em seu apartamento filha?

_ Ele não esta aqui e não tenho nada com ele, quando eu chegar ai te explico tudo, ou o papai depois que sair daqui.

Conversei um pouco mais com minha mãe e quando desliguei o aparelho há algumas batidas na porta mesmo sabendo que deve ser meu pai eu olho através do olho mágico e os cabelos grisalhos adquiridos ao longo dos anos aparece para mim e depois de um longo suspiro abro a porta.

_ Que idéia é essa de um homem em seu apartamento?

_ Bom dia para o senhor também papai. – Respondo com um leve balançar de cabeça.

Assim que meu pai estalasse em minha minúscula sala ele começa a sua inquisição e eu respondo da melhor maneira possível e omitindo alguns detalhes como o de ter bebido tequila e lambido a palma da mão de um homem desconhecido e chupado um limão da boca deste mesmo homem, porém revelo que estava passando mal e que Mellark cuidou de mim com o maior respeito, deixando de lado o fato de que ele tirou meus jeans é claro. Bem mais calmo meu pai vai embora e eu recebo uma mensagem de Delly informando que esta mandando a estagiaria vir buscar-me para as gravações e resolvo aceitar de imediato, afinal o meu carro ainda esta na emissora.

Depois de tomar um banho demorado, escovar meus dentes e colocar roupas que não cheiram a vomito eu percebo que o suco realmente pode ser milagroso, pois não há um sinal mais de ressaca sobre minha pessoa, então penso que o loiro alfa pode não ser tão mal assim.

Será?

Pego minha bolsa e desço para a calçada do meu prédio decidida a esperar a minha carona tomando um pouco de sol. Quando coloco meus pés no cascalho percebo que o meu carro esta estacionado próximo ao meu fio com uma nota presa nos pára-brisas.

Seu carro esta entregue.

Pedi para o Sam levar a oficina e ele passou por uma rápida revisão.

Você estava realmente dirigindo por ai com aqueles pneus?

Jogo a nota no bolso de trás do meu jeans e um carro estaciona atrás do meu e vejo Clove a estagiaria ao volante.

_ Sua nova função agora é me escoltar. – Digo entrando no carro com uma carranca, não estou chateada com ela na verdade e sim com esse Mellark que pensa pode ir entrando assim na minha rotina e mexendo no meu carro. Meus pneus não estavam tão lisos assim. Urhg!

_ Bom dia para você Katniss. – Disse Clove na defensiva.

_ Desculpe minha grosseria. Bom dia para você também... É que toda essa historia de participar de programa e ficar exposta esta me deixando no limite. – Realmente estou em meu limite, mas enfim o que está feito, esta feito.

_ Eu entendo deve ser um saco se submeter a isso, se eu estivesse em seu lugar acho que estaria correndo na direção oposta a tudo isso ate agora. – Diz Clove com uma expressão de verdadeira solidariedade e isso aquece meu coração, que alguém possa saber como me sinto.

_ Obrigada. Saber que alguém sente o mesmo me deixa mais relaxada, fico pensando se não estou sendo dramática?

_ Reservada deve ser a palavra certa. – Disse ela e ficamos em silencio durante todo o trajeto, ate a o ginásio onde iremos gravar.

(...)

Ando pelo ginásio onde tantas vezes auxiliei nas produções das provas aqui disputadas e hoje estou eu aqui do lado errado das câmeras.

Delly aparece e nos informas que vamos começar as gravações e nos explica a primeira prova a qual vamos participar. E para a minha surpresa a prova é de sorte, como raios eu posso fazer para perder em uma prova de sorte?

E adivinhem eu não perdi, fiquei juntamente empatada com a loira das pernas longas e uma ruiva muito simpática.

_ Bem temos um empate. – Disse Annie para a câmera que gravava tudo. – E para o desempate nossas três lindas mulheres iram fazer uma performance para o nosso lindo Peeta.

_ O quê?! – Grito, não tendo o menor cuidado de não demonstrar o meu desespero.

E como se isso fosse pouco, eis que entra no ginásio o loiro alfa.