Uma Nova Vida - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Eu demorei, sei disso, mas finalmente vim postar mais um capítulo para vocês. Agradeço a todos que comentaram do último capítulo para cá, e, em especial, às leitoras Lorena Mellark, Katniss Mellark e Giulia Rodrigues, que recomendaram a história. Muito obrigada, meninas!

Agora fiquem com o capítulo, que será o último antes do epílogo. Eu escrevi com muito carinho e espero que gostem. :)

Boa leitura!



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Quando estou devidamente acomodada, minha mãe põe o meu bebê sobre o meu peito, o cordão umbilical ainda unindo nós dois. Depois ela envolve o bebê num paninho e me cobre com um lençol, para que fiquemos aquecidos. Eu envolvo o meu filho em meus braços e o choro dele cessa na hora, como se ele soubesse que quem o está acalentando é sua mãe.

— Obrigado, meu amor! Obrigado! – diz Peeta. Quando olho para ele, vejo a mais pura emoção refletida em seu rosto.

— Você sabe que te ver feliz é minha recompensa – digo, sorrindo.

Ele dá um beijo no topo da minha cabeça e depois dá um beijo no topo da cabecinha do nosso filho. Eu sou transportada para quatro anos atrás, no nascimento de Lily. Ele fez exatamente esse gesto.

— Mamãe? Papai? – uma voz fininha muito conhecida por mim soa no ar, tirando-me dos meus pensamentos.

Quando levanto o olhar, vejo Lily parada à porta do quarto. Uma expressão de espanto em seu rostinho.

— Lily?! – exclamo, ligeiramente confusa e assustada por ver minha filha aqui, num momento como esse.

Nós explicamos a ela, de forma genérica e simplificada, como os bebês vêm ao mundo. Mas entre saber e ver, existe uma grande diferença. Não sei como ela vai encarar isso.

Peeta parece perceber meu desconforto, pois sorri para mim de forma tranquilizadora e em seguida diz para Lily, com a maior naturalidade:

— Filha, o seu irmãozinho nasceu. Venha cá conhecê-lo.

Ao ouvir isso, Lily arregala os olhos, como se estivesse ainda mais espantada do que antes.

— O meu irmãozinho nasceu? – indaga ela, como se não acreditasse.

— Sim, Lily – digo, forçando naturalidade na voz. – Ele está aqui, nos meus braços.

Eu olho rapidamente para o bebê, indicando onde ele está, e em seguida olho de volta para Lily.

Ela fica olhando do meu rosto para o pacotinho em meus braços, como se tentasse assimilar a situação. Eu fico preocupada por um momento, temendo que ela não reaja bem. Mas quando um sorriso se forma em seu rostinho, sei que ela assimilou tudo da melhor forma possível. E então a preocupação é substituída por uma deliciosa sensação de felicidade.

— Meu irmãozinho! – exclama ela, e em seguida vem praticamente correndo na nossa direção.

Quando ela alcança a cama, Peeta a pega com suas mãos e a coloca sentada em seu colo.

— Este é o seu irmãozinho – digo, afastando um pouco o pano que o envolve para que ela possa vê-lo melhor na luz fraca do quarto.

— Veja só como ele é lindo, princesinha – diz Peeta, com doçura.

Ela ergue o tronco para observar o irmãozinho, que cochila tranquilo em meus braços.

— Como ele é pequenininho – comenta Lily, fazendo Peeta, minha mãe e eu rirmos.

— É assim mesmo, Lily – minha mãe explica. – Você também nasceu pequenininha.

— Mas ele é muito lindo mesmo, papai – diz ela, com o tom de doçura que sempre me lembra de seu pai.

Ela se aproxima do bebê e leva a mão esquerda à bochechinha dele, acariciando de leve. Como se sentisse a presença da irmã, ele abre os olhinhos.

— Ele abriu os olhos! – diz Lily, animada.

— Parece que ele quer conhecer a irmãzinha dele – diz Peeta, fazendo Lily sorrir.

— Oi, irmãozinho. Eu sou a Felicity, sua irmã.

Ela fala com ele com tanta doçura que eu sinto uma enorme ternura me preencher o peito.

— Eu vou cuidar de você, e brincar com você – ela continua, e o bebê fica olhando na direção dela, como se buscasse a origem da voz fina e doce que está ouvindo. – Eu amo você, viu?

Ela diz isso e em seguida dá um beijinho na cabecinha dele. E essa cena é demais para eu aguentar.

Lágrimas quentes me sobem aos olhos em resposta a toda a emoção que eu estou sentindo.

— Ele também ama você, princesinha – diz Peeta. E quando eu olho para ele, percebo que também há lágrimas em seus olhos.

— Eles vão ser irmãos muito unidos – minha mãe fala, fazendo-me lembrar de sua presença. – Como minhas duas filhas foram.

Quando escuto isso, mais lágrimas enchem os meus olhos.

— Eles vão, sim, mãe – eu concordo. – Eles vão.

— Papai, mamãe, qual é o nome dele? – pergunta Lily, interrompendo o clima emocional que se instalou aqui.

Eu dou uma risadinha sem graça e Peeta olha para mim com uma cara de presunção.

— Pois é, não é, filha? Seu irmãozinho precisa de um nome – diz ele.

Eu olho para o meu bebê, que voltou a cochilar em meus braços. E fico pensando em que nome dar a ele.

Eu estou sentindo aquela felicidade imensa, exatamente como quando Lily nasceu. Mas não consigo pensar num nome masculino que signifique felicidade.

— Peeta? – chamo por ele.

— Hmm?

— Você conhece algum nome masculino que signifique felicidade? – pergunto. Sei que ele gosta de ler significados de nome.

Ele sorri.

— Eu me lembro de ter visto alguns – ele responde. – Deixe-me pensar...

Ele fica um tempo sério e com a testa enrugada, como se estivesse tentando achar um nome perfeito para o nosso filho.

Quando suas feições se relaxam e um sorriso aparece novamente em seus lábios, sei que ele achou um.

— Asher – diz ele. – Significa “feliz, abençoado e afortunado”.

Um sorriso se forma em meus lábios.

— Esse nome é perfeito. Não é, Asher? – digo, acariciando a bochechinha dele.

— É um belo nome – comenta a minha mãe, sorrindo.

— Eu gostei do nome do meu irmãozinho – comenta Lily.

— E o apelido, Peeta? – pergunto ao meu marido. – Ele também vai ter um, como Lily?

Ele pensa um pouco e então diz:

— Que tal Ash?

— Adorei a ideia – dou um sorriso.

Como se sentisse que estamos falando dele, Ash abre novamente os olhinhos e começa a dar uns gemidinhos. Por um momento, eu penso que ele está incomodado com o barulho da nossa conversa. Mas quando ele leva sua mãozinha à boca e começa a chupá-la, por experiência eu já sei exatamente o que ele quer.

— Ele quer mamar – digo.

— Já nasceu esfomeado, igual à irmãzinha – brinca Peeta.

— Vou te ajudar a colocá-lo para mamar, filha – diz minha mãe. – O cordão já parou de pulsar também. Está na hora de cortar.

— Princesinha, vamos voltar pro quarto? – Peeta diz a Lily, se levantando da cama com ela nos braços. Sei que ele percebeu que está na hora de minha mãe fazer os procedimentos finais do parto, e que não é bom Lily estar aqui para ver isso.

— Eu quero ficar aqui com o meu irmãozinho! – teima ela, esperneando nos braços do pai.

— A sua mamãe e o seu irmãozinho precisam descansar agora. Vamos lá que o papai vai contar uma história bem legal pra você dormir.

Ao ouvir isso, Lily concorda em ir.

Quando eu e o Ash estamos a sós com a minha mãe, ela corta o cordão umbilical dele e faz alguns testes para ver os reflexos dele.

— Ele parece perfeito – diz ela, contente. – Mas agora vamos colocá-lo para mamar, antes que ele comece a chorar.

Ela limpa o meu seio esquerdo com um pano úmido e em seguida posiciona o bebê sobre ele. Ele pega o mamilo com muita facilidade, e então fica lá, mamando satisfeito.

— Essa fome já vai passar, meu amorzinho – digo ao meu filho, acariciando de leve sua cabecinha. – A mamãe ama você.

— Eu estou tão feliz de ter podido te ajudar nesse momento – diz minha mãe, de repente.

Quando eu levanto o olhar para ela, percebo que ela está emocionada.

— E eu estou feliz de ter podido contar com a sua ajuda, mãe – digo com sinceridade. – Muito obrigada.

— Não há de quê, minha filha – ela sorri.

Depois disso, minha mãe não diz mais nada e eu então volto a minha atenção para o meu bebê. Fico observando cada detalhe de seu rostinho, sentindo aquele amor enorme, aquela conexão inexplicável que toda mãe sente ao alimentar seu filho.

Apenas quando eu sinto uma cólica desagradável, a minha atenção é dispersa. Mas diferente de quando Lily nasceu, eu não fico confusa. Sei exatamente o que é isso.

Minha mãe me ajuda e a placenta sai sem nenhuma dificuldade.

Deu tudo certo no meu parto. Mais uma vez.

***

Quando Peeta retorna ao quarto, Ash já está dormindo sobre o meu seio, tranquilo e de barriguinha cheia. E os meus olhos estão ficando pesados, como se o cansaço do parto e da madrugada em claro estivesse começando a tomar conta de mim.

— Demorou, mas Lily enfim dormiu – diz ele, sentando-se ao meu lado na cama. – Como vocês dois estão, meu amor? E onde está sua mãe?

— Estamos bem – digo num bocejo, denunciando o meu cansaço. – E minha mãe foi ao banheiro descartar os restos do parto.

— Você está bem cansada, não é? – pergunta ele, embora já deva saber a resposta. – E esse rapazinho já está dormindo. Me dê ele aqui. Eu vou cuidar dele pra você descansar.

Ele estende os braços para que eu entregue Ash a ele. Por um momento, eu fico relutante de me separar do meu bebê, mas meus olhos estão tão pesados que está sendo difícil mantê-los abertos. E Peeta é um pai maravilhoso. Vai cuidar bem dele.

Eu entrego o nosso bebê a ele e adormeço quase que instantaneamente.

***

Ponto de vista de Peeta:

Quando Katniss me entrega o nosso filho e eu o seguro, uma emoção já conhecida por mim me toma por completo. É a primeira vez que eu tenho o meu filhinho em meus braços, que posso sentir o seu corpo pequeno e frágil em contato com o meu.

Eu o desejei tanto. Quis tanto que ele viesse para completar a nossa família. E agora ele está aqui, em meus braços. O meu sonho, mais uma vez, tornou-se realidade. Graças à minha tão amada esposa.

— Mais uma vez, obrigado, meu amor – digo a Katniss. Mas ela já adormeceu e não pode me ouvir.

Eu então volto minha atenção novamente para o meu filhinho.

— Seja bem-vindo, Asher – digo a ele, com lágrimas enchendo os meus olhos mais uma vez. – O papai te ama muito.

Como se percebesse que eu estou falando com ele, Ash abre os seus olhinhos. Mas rapidamente os fecha, como se o sono estivesse forte demais para ele aguentar.

— Nascer cansa, não é, Ash? – digo em tom de riso, acariciando sua cabecinha. – Descanse, meu filho. O papai vai cuidar de você.

***

Ponto de vista de Katniss:

Quando abro os olhos, vejo minha mãe e a doutora Brooks em frente à minha cama, me observando. Apesar do tempo frio de final de inverno, o quarto está mais claro, denunciando que o dia amanheceu.

Quando assimilo essas informações, um grande sentimento de confusão toma conta de mim.

— Mãe?! Doutora Brooks?! – exclamo. – O que aconteceu? Onde está o meu bebê?

A minha mãe ri da minha confusão, mas então me explica que o telefone voltou ao normal e ela e Peeta conseguiram chamar a minha médica e a pediatra para examinarem eu e o bebê (minha mãe não tem aqui os equipamentos necessários). Ash está no quarto dele, sendo examinado pela pediatra e logo mais será trazido para mamar.

A doutora Brooks me examina. Ela me ausculta, afere minha pressão arterial e olha meu abdômen e minha parte íntima. Segundo ela, está tudo bem. Eu não tive laceração e minha recuperação está sendo ótima, como da outra vez. Tudo o que preciso agora é de boa alimentação e de certo repouso.

Quando a minha médica já está guardando seus equipamentos, Peeta chega com Ash nos braços.

— Olha só quem veio ver a mamãe! – anuncia ele, com doçura.

Eu ergo os meus braços e ele me entrega o nosso bebê. Ele está com os olhinhos abertos, e agora, com o quarto claro, eu percebo que ele tem olhos cinzentos.

— Ele tem os meus olhos – digo.

— Sim, eu também percebi – diz Peeta, com ares de orgulho. – A pediatra disse que ele é perfeito. E que está ótimo de saúde. Tem três quilos e duzentos e quarenta e nove centímetros. 

— Isso é muito bom – digo, me sentindo feliz.

Ash chora baixinho, cortando nossa conversa. E eu logo sei o que ele quer.

Eu o coloco no meu seio e então ele está mamando satisfeito mais uma vez. E eu, novamente, estou sentindo a maravilhosa sensação de poder alimentar o meu filho.

Quando ele termina de mamar, Peeta o embala em seus braços e minha mãe me traz um café da manhã reforçado. Só então eu percebo o quanto estou faminta. Eu como vorazmente, não deixando nenhum resto de comida no prato.

Já alimentada, eu deixo que minha mãe me ajude a tomar banho. Ao final disso, eu me sinto bem melhor.

***

— Ele dormiu – diz Peeta quando eu volto ao nosso quarto. O nosso bebê está na nossa cama, rodeado por dois travesseiros. – Quando ele acordar, nós vamos dar o primeiro banho dele. Que tal?

— Eu acho ótimo – dou um sorriso. – Mas acho que a gente devia esperar Lily acordar. Ela com certeza vai querer participar.

— Ela acorda já, já – diz ele, bocejando.

— Você está cansado – constato. – Descanse um pouco.

— Eu dormi um pouco na poltrona no quartinho do Ash. Estou bem – teima ele.

— Mas não foi suficiente – rebato.

— Deem um cochilo, vocês dois – diz minha mãe atrás de mim. – Eu cuido do Ash.

Nós dois nos opomos, mas ela insiste e nós acabamos aceitando.

***

— Papai! Mamãe! – uma voz fina e eufórica nos chama, e nós dois acordamos sobressaltados.

— O que foi?! – eu e Peeta exclamamos em uníssono, confusos pelo sono abruptamente interrompido.

— Está na hora de dar o primeiro banho do meu irmãozinho! – diz ela, alegre.

— Felicity, eu disse pra você não acordar os seus pais agora! – diz minha mãe, entrando no quarto com Ash nos braços.

Ao ouvir o tom de sermão na voz da avó, ela abaixa a cabeça e dá um risinho sem graça.

— Desculpem – ela pede.

— Tudo bem – diz Peeta, esfregando os olhos.

Minha mãe se aproxima da nossa cama e eu percebo que Ash está com os olhinhos abertos.

— Bem, já que todos nós já acordamos mesmo, vamos lá dar o primeiro banho dele – digo em tom de humor, fazendo Peeta, Lily e minha mãe rirem.

— Vamos lá! – diz Peeta, já parecendo mais desperto. – Lily, você ajuda o papai a preparar o banho do seu irmãozinho?

— Sim! – responde ela, animada.

Nos minutos que se seguem, Peeta e Lily preparam o banho de Ash e eu e minha mãe tiramos a roupinha e a fralda sujas dele. Diferente de Lily, ele não abre o berreiro ao ficar nu. Apenas dá uns gemidinhos para demonstrar sua insatisfação.

— Ele é calminho, não é? – comenta a minha mãe.

— Pelo que parece, sim – dou um sorriso.

Quando a banheira com água quente já está montada e o sabonete, a toalha e as roupinhas limpas já estão a postos, nós iniciamos o banho do nosso bebê. Dessa vez, tendo a experiência como aliada, sou eu que coloco o bebê na água.

Ele chora, estranhando a sensação.

— Ele está chorando! – diz Lily, preocupada com o irmãozinho.

— Isso é normal, filha – esclarece Peeta. – Ele ainda não está acostumado.

— Certo, papai – diz Lily, mais tranquila.

— Bem, agora vamos limpar esse rapazinho – ele pega o sabonete e começa a ensaboar Ash delicadamente, enquanto eu o seguro.

Ele continua chorando, mas nós somos rápidos. Quando ele já está limpo na parte da frente, nós o viramos de bruços e, como esperado, ele para de chorar na hora.

— Ele parou de chorar! – exclama Lily.

— Sim, os bebês gostam dessa posição, filha – explico. – Você também gostava.

— Calma aí! – diz Peeta de repente. – Eu me esqueci de pegar a câmera!

— Pode deixar que eu pego – diz minha mãe. – Onde está?

— No armário – ele responde.

Nós continuamos a dar o banho no nosso filho. Lavamos suas costinhas e sua cabecinha, a fim de tirar qualquer resquício do parto. Quando já estamos terminando de enxaguá-lo, minha mãe volta com a câmera. Ela tira algumas fotos do final do primeiro banho de Ash, para que esse momento tão especial fique registrado para sempre.

Depois, quando chega o momento de vestir o bebê, Lily me pede para ajudar. Eu reteso um pouco, tendo em vista a pouca a idade dela, mas Peeta sugere que ela ajude a abotoar o macaquinho dele. É uma tarefa simples, e eu acabo concordando.

Ela ajuda a abotoar a roupa do irmãozinho, visivelmente feliz de poder ajudar a cuidar dele. E depois pede que nós deixemos que ela o carregue nos braços. Obviamente, nós não deixamos que ela o carregue sozinha. Mas com ela sentadinha na cama, nós colocamos Ash em seus braços por um breve período de tempo, para que ela possa senti-lo.

Ela beija a cabecinha dele e lhe diz, com carinho:

— Você é muito fofinho, irmãozinho. Eu amo você.

Momentos como esse se repetem por mais muitas, e muitas vezes.

Lily está sempre por perto, nos ajudando, a seu modo, a cuidar do irmãozinho. Sempre de espontânea vontade, e de forma muito amorosa.

Há momentos em que ela demonstra sentir falta da maior atenção que ela recebia antes de Ash nascer, o que é perfeitamente normal. Mas ela não faz birra, nem assume um comportamento mais infantilizado, como muitas crianças. É como se a alegria de ter um irmãozinho fosse maior do que qualquer ciúme, ou qualquer sentimento de competição.

À medida que o tempo passa e Ash vai crescendo, a ligação entre os dois vai ficando cada vez mais óbvia. Ela o ama com todo o coração, e esse sentimento é completamente recíproco. Ash é louco pela irmãzinha. Adora sua companhia, e suas brincadeiras, e seus cuidados.

Minha mãe estava certa quando disse que eles seriam muito unidos, como eu e minha irmã fomos. Mas a sorte deles será diferente da nossa. Eles vão poder viver num mundo bom, sem fome, sem miséria, sem violência, sem Jogos Vorazes, um mundo onde nada irá separá-los.

Apesar dos meus traumas, dos meus pesadelos, dos dias em que fico mal, eu consigo enxergar isso. E assim, eu sei que concordar em tê-los foi uma de minhas melhores decisões.

Peeta é grato a mim por eu ter realizado o sonho dele, mas eu também sou grata a ele, por ter insistido.

Hoje tenho uma nova vida, e sou mais feliz e completa que antes.


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Notas finais do capítulo

É isso, meus queridos. Espero que vocês tenham gostado do último capítulo desta história. Ainda haverá um epílogo, mas a despedida já começa por aqui.

Digam nos comentários o que acharam. Em breve, eu volto para postar o epílogo. ;)

Obrigada por estarem comigo por todo esse tempo. Beijos e até a próxima. :)