Uma Nova Vida - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Vim postar mais um capítulo para vocês. Sei que demorei muuuito dessa vez, e peço desculpas por isso, mas aconteceram várias coisas. Eu viajei, fiquei doente, tive outras coisas pra fazer... Ah, e também teve o fim da série, que me deixou um pouco chateada e piorou o meu bloqueio criativo. Haha.

Falando nisso, vocês gostaram do filme? Eu adorei! Apesar das mudanças, a essência do livro estava lá, e isso é o mais importante. E sobre Peeta e Katniss, eu gostei de como a relação deles foi desenvolvida. Não teve o beijo e a insinuação de sexo do final, mas deu para entender perfeitamente bem que ela escolheu ficar com ele porque o amava. Deu para entender também que a relação deles tem toda uma base de cuidado, proteção e conforto mútuos, e eu fiquei feliz, porque isso é algo que a Suzanne frisa muito na trilogia. Muita gente foca muito na parte sexual da relação deles e se esquece do resto, então por um lado foi bom o diretor ter mostrado mais esse outro lado deles. Eu preferia a cena final como no livro, claaaro (hihi!), mas ainda assim eu fiquei satisfeita. :D

Agradeço a todos que comentaram e, em especial, às leitoras Nadia Tita e Mione Weasley, que recomendaram a história. Obrigada, meninas!

Agora chega de blá blá blá. Boa leitura!



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No dia seguinte, eu me sento no sofá para ler o livro, após Peeta sair para a padaria. Começo pela lista da letra A, mas nenhum nome realmente prende a minha atenção. Quando estou no que parece a metade da lista da letra B, ouço a campainha tocar.

Quem será?, penso. Ninguém costuma me visitar, a essa hora da manhã, e Peeta tem a chave. Bem, só vou descobrir se atender a porta.

Marco o livro na página onde eu parei e me levanto do sofá, com dificuldade. Aos 8 meses de gravidez, coisas simples como se levantar de um sofá tornam-se difíceis.

Com meu andar cambaleante de grávida em fim de gestação, eu vou até a porta e a abro. Quando vejo quem está à minha frente, mal posso acreditar.

– Olá, Catnip.

– Gale?! – exclamo, extremamente surpresa em vê-lo.

Desde a conversa em que fizemos as pazes, 16 anos atrás, ele veio poucas vezes ao distrito 12, e todas as vezes em que nós nos vimos foram em locais públicos ou, no máximo, a casa da mãe dele. Por várias vezes, eu me perguntei por que nós dois permanecemos tão distantes, se eu não estava mais magoada com ele e se nós havíamos combinado manter contato, mas com o passar do tempo, eu percebi que buscar uma razão para isso era inútil. Mesmo que nós tentássemos nos reaproximar, isso não seria possível, porque foi a vida que nos distanciou. Não temos mais afinidades e interesses em comum. Não há mais nada que nos ligue um ao outro, apesar de toda a nossa história.

Mas agora ele está aqui, parado à minha porta, e eu não sei como agir.

– Será que eu posso entrar? – pergunta ele. Seus olhos descem pelo meu corpo e param sobre a minha volumosa barriga.

– Pode, claro – digo, mexendo na ponta da minha trança num gesto de embaraço.

Nós entramos e nos sentamos, eu no sofá e ele, na poltrona de junto. Ficamos um tempo em silêncio, sem saber muito bem o que falar um ao outro depois de tanto tempo sem conversarmos em particular. É ele quem fala primeiro:

– Eu estou aqui de passagem. Vim só resolver umas coisas. Vou voltar pro distrito 2 amanhã.

Assinto com a cabeça, sem saber o que dizer.

– Eu... eu precisava ver você assim, pra acreditar – diz ele, e então seus olhos fitam mais uma vez a minha barriga.

– Assim como? Grávida? – pergunto, embora já saiba a resposta.

– Sim. Você me falou com veemência que jamais teria filhos. Sei que nosso mundo hoje é outro, mas nunca pensei que você fosse mudar de ideia e...

– Nem eu pensei que fosse mudar de ideia, para ser sincera – digo, interrompendo-o. – Mas Peeta queria muito ter um filho. E eu quis dar essa alegria a ele, por mais que ele não me cobrasse.

Um sorriso de forma no rosto de Gale.

– Você o ama mesmo, não é?

– Acho que ninguém pode ter dúvidas disso – digo, com um sorriso nos lábios.

– Minha mãe me contou que você está grávida – diz Gale, mudando o assunto. – Mas como você não me disse nada, eu fiquei na minha.

– Não foi nada pessoal. Eu só contei a pessoas muito próximas – fito minhas mãos, envergonhada demais para olhá-lo nos olhos.

O que eu disse é praticamente uma mentira, afinal o fato de eu não ter dito a Gale que estou grávida pode, sim, ter sido pessoal. Talvez uma parte em mim não quisesse lidar com seus questionamentos sobre por que eu mudei de ideia, uma vez que ele foi a primeira pessoa a quem eu jurei jamais ter filhos.

– Não, tudo bem. Eu não estava te cobrando uma satisfação nem nada – diz ele, e ao sentir a compreensão em sua voz, eu volto a encará-lo. – Mas agora, que sua gravidez é de conhecimento público, eu achei que não haveria problema em vir te ver. Eu precisava ver pessoalmente para acreditar.

Ele dá um risinho e eu não posso evitar imitá-lo. Ao que parece, a incredulidade com relação à minha gravidez é algo generalizado.

– É um menino ou uma menina? – pergunta ele.

– É uma menina.

– Uma menina... – ele diz para si mesmo e fica por um tempo com a cabeça distante, parecendo refletir sobre algo. Um sorriso se forma em seus lábios.

– No que você está pensando? – pergunto, sem conseguir me conter.

– Se sua filha e o meu filho vão se conhecer e ser amigos, como nós fomos um dia.

– O seu filho?! – exclamo, perplexa. Que história é essa de filho?

Ele dá um longo suspiro e então começa:

– Depois de muito procurar, eu achei uma mulher que eu amasse de verdade. Uma mulher que me fez esquecer por completo a nossa história e o meu sofrimento por você não ter me amado da forma que eu gostaria que você tivesse. Nós ficamos juntos e depois de um tempo ela ficou grávida. Nós já estamos morando juntos e vamos nos casar oficialmente em breve.

– Eu realmente não sabia. Fico feliz por você, Gale – digo com sinceridade.

– Eu pedi à minha mãe que não contasse a ninguém aqui no 12. Agora está tudo bem, mas a gravidez foi difícil no começo. Ela teve ameaça de aborto e precisou ficar de repouso. Mas agora ela está com cinco meses de gravidez e é um bom momento para contar às pessoas.

– É um menino, então? – pergunto.

– Sim – responde ele, e o orgulho é perceptível em sua voz. – Nós ainda não escolhemos o nome dele, mas vamos fazer isso em breve.

– Ah, nem se preocupe. Eu já estou com oito meses e ainda não escolhi o nome da minha filha – digo, com ar de riso.

– Então eu não estou nada atrasado – diz ele, rindo.

Depois de um tempo, ele para de rir e diz:

– Katniss?

– Hmm?

– Eu tenho que ir agora, mas antes eu quero que você saiba que eu estou muito feliz por você. Nunca pensei que você fosse mudar de ideia, mas você mudou. Você está dando uma chance à felicidade, por você e pelo homem que você ama. E isso é maravilhoso.

Sinto lágrimas nublarem meus olhos ao ouvir Gale dizer isso.

– Eu espero – continua ele – que tudo dê certo no seu parto e que sua filha nasça com muita saúde.

– Obrigada, Gale – digo, emocionada.

– Por nada. Eu estou dizendo isso de coração.

– Eu sei – digo, enxugando meus olhos com as costas da minha mão direita.

– Mas se não for pedir demais, gostaria que você me avisasse quando ela nascesse.

– Eu aviso, sim. Pode deixar.

Passamos um tempo em silêncio, sem saber o que falar. Mas então Gale se levanta.

– Bem, eu vou indo agora. Obrigado por ter me recebido.

Ele dá um sorriso e se vira para ir embora.

– Gale, espere! – digo, me levantando do sofá.

Ele se vira para mim, com uma expressão de confusão no rosto.

– Posso te dar um abraço? – pergunto.

– Claro que pode – diz ele, sorrindo, e então se aproxima de mim para me abraçar.

Apesar da minha enorme barriga, nós conseguimos encontrar uma maneira de nos abraçar. Eu encosto a cabeça em seu peito e envolvo meus braços em sua cintura, e ele envolve seus braços nos meus ombros. Depois que nós nos separamos, ele ergue sua mão direita e a leva em direção à minha barriga, mas desiste no meio do caminho, incerto.

– Você pode tocar na minha barriga se quiser, Gale – digo a ele.

Timidamente, ele coloca sua mão sobre a minha barriga. Ele não a acaricia nem nada, provavelmente por achar que isso seria íntimo demais. Ele simplesmente deixa sua mão encostada lá por alguns segundos e depois se afasta.

– Agora eu tenho mesmo que ir. Bom te ver, Katniss.

– Digo o mesmo – dou um sorriso.

Eu abro a porta para ele e depois ele vai embora, deixando-me a pensar se o que irá nos ligar novamente serão os nossos filhos.

***

Em meio a pés inchados, dor na lombar, contrações falsas e sono difícil, os dias finais da minha gravidez vão se passando. A cada dia, eu me sinto mais pesada e com mais dificuldade de realizar minhas atividades diárias. As dores e o inchaço aliados às noites mal dormidas me deixam tão indisposta que eu perco totalmente a vontade de ir ajudar Peeta na padaria e de cuidar do jardim da minha casa. O máximo que eu faço é às vezes andar um pouco pela Aldeia dos Vitoriosos durante a tarde, pois a doutora Brooks disse que é importante eu me movimentar.

Certa vez, Haymitch está vindo de algum lugar e me vê ali, vagando pela aldeia.

– O que é que você está fazendo aqui, docinho? – pergunta ele.

– Só andando um pouco.

O olhar dele desce até minha barriga e uma expressão de grande preocupação se forma em seu rosto.

– Será que não era bom você descansar um pouco?

Ver Haymitch preocupado assim com minha saúde é tão hilário que eu não posso evitar um riso.

– Ei, o que foi? – pergunta ele, confuso.

– É engraçado ver você preocupado assim com a minha saúde, sabe – digo, ainda rindo.

– Não é questão de estar muito preocupado com a sua saúde – diz ele, com uma indignação na voz que me faz rir mais ainda. – Só acho que você não deveria ficar batendo perna por aí com essa sua barriga imensa. Você tá parecendo os meus gansos andando.

Esse último comentário dele poderia soar ofensivo para mim, mas estou achando tanta graça da situação que não consigo me chatear.

– Não se preocupe, Haymitch. Minha médica disse que é importante eu me movimentar. Eu estou bem.

– Se você diz... – diz ele, dando de ombros. Ele se vira e segue para sua casa, e eu continuo rindo.

Ultimamente, Peeta tem voltado um pouco mais cedo para casa, pois quer estar mais perto de mim nesses últimos dias. Ele dá massagem nos meus pés para desinchá-los, dá massagem nas minhas costas para aliviar as dores que o peso da barriga causam e me dá o suporte emocional que eu necessito nessa reta final da gravidez. Ele também me acompanha nas consultas semanais com a doutora Brooks.

Segundo a médica, tudo está correndo bem e, ao que tudo indica, eu poderei ter parto normal sem nenhum problema. Mas eu não tento pensar muito no meu parto, pois isso me deixa nervosa. Por mais que eu não veja a hora de conhecer minha filha e de não estar mais grávida, eu também receio o dia em que isso vai acontecer, pois a partir desse dia, minha filha não estará mais protegida em meu ventre.

Certo dia, porém, eu vou ao hospital para uma consulta com a doutora Brooks e algo estranho acontece: Eu começo a reparar nas paredes brancas, no cheiro de éter e antissépticos no ar, no ambiente tão pouco aconchegante e na atmosfera de doença que parece exalar de cada ponto dele. E a partir disso, eu me dou conta de que não quero ter minha filha aqui. Quero tê-la no calor e na segurança da minha casa, rodeada pelas pessoas que eu amo. Já estive em hospitais em momentos terríveis da minha vida, e eu não quero associar o nascimento da minha filha a nada disso.

Quando pergunto à doutora Brooks se ela pode fazer o meu parto em casa, Peeta desaprova a ideia, dizendo que pode ser arriscado. Mas quando a médica diz que se tudo correr bem, ela poderá fazer o meu parto em casa sem nenhum problema, ele é obrigado a aceitar.

Quando chego em casa, a primeira coisa que faço é telefonar para minha mãe, pedindo para ela vir. Quero que ela esteja aqui quando a minha filha nascer. Não precisarei dela como curandeira, já que a doutora Brooks estará aqui, mas precisarei dela como mãe. Quero que ela esteja aqui para me passar a segurança de que necessito. Não só a mim, mas também a Peeta.

Ela me diz que virá com todo prazer, mas apenas no final da semana, porque antes ela estará ocupada com o hospital. Eu aceito a oferta, feliz de saber que ela poderá vir.

O tempo continua a passar, e quando dou por mim, já estou dentro do período em que o bebê pode nascer a qualquer momento. Minha mãe chegará em dois dias, mas ainda tem mais oito dias até a data provável do parto e também é possível que o bebê nasça ainda depois. É bem improvável que o parto aconteça antes de a minha mãe chegar. Com isso em mente, eu fico despreocupada.

No dia que antecede à chegada da minha mãe, Peeta vai à padaria apenas pela manhã. À tarde, ele fica comigo e arruma o quarto de hóspedes, deixando tudo limpo e organizado para a minha mãe. Eu tento ajudá-lo, mas ele não me deixa fazer nada.

– Você precisa descansar, Katniss – diz Peeta, tirando dos meus braços o travesseiro que eu estava segurando.

– Peeta, eu estou grávida, não inválida – reclamo. – Eu não vou morrer só porque forrei uma cama.

– Eu não quero que você faça nenhum esforço – teima ele. – Você tá muito pesada. Não quero que você fique se cansando à toa.

– Eu posso aguentar forrar uma cama, certo? – rebato. – Você não precisa ficar com esse excesso de proteção comigo.

– Eu só estou fazendo isso porque eu amo você e a nossa filha e me preocupo com as duas – diz Peeta, com aquele tom de voz carinhoso que sempre me desarma.

– Tudo bem – digo. – Mas você não precisa ficar assim. Não é como se eu fosse parir agora.

– Você pode parir a qualquer momento, e tendo em vista que sua barriga já tá ficando baixa, acho que não vai demorar tanto.

Uma ansiedade já conhecida por mim me sobe pelo corpo. É assim que me sinto sempre que me lembro de que a qualquer momento esse bebê virá ao mundo. Peeta percebe, pois logo seus braços estão me envolvendo de um jeito protetor que é bem característico dele. Eu encosto minha cabeça em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração.

– Tá tudo bem, meu amor – diz ele carinhosamente. – Eu tou aqui, com você.

– Eu sei – digo, já me sentindo mais calma.

– Só acho que a gente devia escolher logo um nome pra ela. O tempo tá se esgotando.

Uma risada me escapa da garganta ao ouvir Peeta tocar nesse assunto mais uma vez. Eu rompo nosso abraço e me viro de frente pra ele.

– Por que a gente simplesmente não espera pra ver a carinha dela, hein? – sugiro. – Ela pode aguentar ficar uns minutos sem nome.

– Se você diz... – ele dá de ombros, me fazendo rir novamente.

À noite, após o jantar, eu começo a sentir novamente o que a doutora Brooks chama de “contrações falsas”. Elas não doem tanto. É apenas uma sensação de aperto na barriga, uma dor leve. Não é nada sério, então eu simplesmente tomo um banho morno e visto uma camisola larga e confortável. Sei que isso sempre ajuda as contrações falsas a passarem.

Após me deitar na cama para dormir, porém, eu começo a perceber que elas estão ficando mais dolorosas e persistentes do que o comum. Mas a doutora Brooks disse que é normal as contrações falsas ficarem mais intensas à medida que a gravidez vai chegando ao fim, então eu não fico preocupada. Simplesmente esfrego minha mão na minha barriga para aliviar o desconforto e tento arrumar uma posição confortável para dormir.

– Katniss, tá tudo bem? – pergunta Peeta, percebendo que estou inquieta.

– Sim. Só estou sem posição – minto. Toda vez que eu tenho contrações falsas, Peeta fica preocupado, achando que o bebê pode nascer. Então ultimamente eu não tenho mais falado sobre isso com ele.

– Você quer uma massagem? – pergunta ele, bocejando.

– Não precisa. Vá dormir. Você está exausto.

– Tudo bem. Mas se você sentir qualquer coisa, me acorde. Boa noite, meu amor.

– Boa noite.

Sem mais delongas, ele se vira (ultimamente, nós não temos mais dormido abraçados, porque essa posição não tem sido confortável para mim) e em pouco tempo já está roncando. Está realmente cansado.

Eu também estou bem cansada, mas não consigo dormir. As contrações falsas continuam aumentando de intensidade, e o intervalo entre elas não é o suficiente para eu conseguir engatar um sono profundo. Sempre que a contração seguinte chega, eu acordo. Então eu simplesmente desisto de dormir e me levanto, cuidadosamente, para não acordar Peeta.

Eu passo no banheiro para esvaziar a bexiga, pois às vezes isso alivia as contrações falsas. Mas dessa vez, isso não adianta nada. Mais uma contração vem, e dessa vez é bem mais longa e dolorosa que as anteriores. Sem saber o que fazer, eu saio do banheiro e fico andando de um lado para o outro no quarto até a contração passar. Quando ela passa, eu me sento na poltrona que fica perto do armário, respirando fundo.

Fico tentando entender o que está acontecendo, entender por que as contrações estão ficando tão dolorosas e constantes.

Dolorosas e constantes.

Dolorosas e constantes!

Uma luz se acende em minha mente e eu finalmente entendo que o que eu estou tendo não são contrações falsas. São contrações verdadeiras. Eu estou em trabalho de parto! O meu bebê vai nascer!

Uma sensação horrível de terror começa a crescer em meu peito, mas eu tento ignorá-la e me levanto da poltrona, indo em direção à cama para acordar Peeta. Eu me sento na cama e cutuco levemente o seu braço.

– Peeta? – chamo por ele, mas ele nem se mexe. Eu o cutuco mais forte e então ele se levanta de um pulo na cama, como se tivesse sido esfaqueado. Eu poderia até achar graça da situação, se não estivesse tão nervosa.

– O que foi, Katniss?! – exclama ele, assustado.

– Chegou a hora, Peeta. O bebê vai nascer.

Na mesma hora em que as palavras deixam a minha boca, eu sinto um líquido quente me escorrer por entre as pernas.


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Notas finais do capítulo

Eeeiiita! O bebê vai nascer! E aí, estão ansiosos? Se estão comentem bem muito para eu ter bastante inspiração para escrever o próximo capítulo. Hehe.

Beijos e até a próxima.