Uma Nova Vida - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Vim postar o segundo capítulo desta fanfic. Agradeço a todos que deixaram comentários no capítulo anterior. Fiquei muito feliz de ver alguns leitores de "Amor Real" por aqui novamente. :D Infelizmente, eu só consegui avisar a pouquíssimas pessoas que postei a continuação, pois o Nyah! fica regulando as mensagens privadas, porque fazer propaganda é contra as regras. ¬¬ Isso me deixou muito chateada, pois muita gente me pediu para eu avisar quando postasse a continuação. Alguns leitores acharam a história porque me favoritaram como autora, ou porque viram a nota que eu pus na sinopse de "Amor Real", mas muitos não acharam e eu não estou tendo como avisá-los. :/ Por isso, eu gostaria de pedir a vocês ajuda na divulgação. Quanto mais a fanfic for divulgada, maior a chance de os leitores antigos a acharem. Ah, e leitores novos serão muito bem-vindos, também. :D Quem puder ajudar a divulgar a fanfic mandando-a para amigos, fazendo recomendações e afins, ajude. Ficarei muito grata. ;)

Sem mais blá blá blá, boa leitura!



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Quando chegamos ao corredor do primeiro andar, Peeta me coloca no chão e diz:

– Espere só um instantinho.

Ele então se afasta de mim e entra em nosso quarto, deixando-me extremamente confusa.

Depois de um curto tempo, ele volta e me pega nos braços novamente.

– Peeta o que... – começo, mas ele me interrompe.

– Você vai ver.

Assim que chegamos ao nosso quarto, sou surpreendida por um belo cenário. Há velas em cima da mesa de cabeceira, deixando o quarto numa penumbra. Na cama, há pétalas vermelhas espalhadas pelo lençol branco de seda. Peeta provavelmente ordenou que alguém decorasse nosso quarto enquanto estávamos no Edifício da Justiça, e agora só teve que acender as velas. Nunca fui muito romântica, mas não posso negar que isso me agradou bastante. Não posso evitar sentir meu coração se preencher de afeição por ele.

– O quarto ficou lindo, Peeta. Obrigada.

– Fiz tudo isso para nós dois, meu amor – diz ele, sorrindo.

Ele não perde mais tempo. Me coloca sentada na cama e volta a me beijar, com a mesma intensidade de antes. A ânsia de minutos atrás renasce em mim, e logo estou totalmente entregue a ele. Seus lábios desistem dos meus e vão para o meu pescoço, beijando-o de um jeito que só ele sabe. Impaciente, levo minhas mãos aos botões de sua camisa, e ele me ajuda a tirá-la.

Minhas mãos logo começam a desbravar aquele peitoral que já me é velho conhecido. Meus dedos esfregam levemente os seus mamilos, fazendo-o estremecer. Nesses cinco anos de relacionamento, aprendi bem como Peeta gosta de ser acariciado. Ele logo solta um gemido, e isso me agrada imensamente.

Impaciente, ele volta a me beijar, e eu prontamente retribuo o beijo. Sinto sua mão buscando o fecho do meu vestido, e eu o ajudo a tirá-lo. Ele tira a própria calça e então nós dois ficamos apenas com as roupas íntimas.

– Você é tão linda – ele sussurra enquanto cheira o meu pescoço. – Eu nunca desejei nenhuma mulher como eu te desejo, e nunca vou desejar.

Ele levanta a cabeça e, olhando nos meus olhos, tira os grampos que estão no meu cabelo, desfazendo o meu penteado.

Seus olhos me fitam com tanto amor que eu sinto algo se derreter em meu peito. Houve uma época em que eu pensei que nunca mais veria essa doçura, essa ternura, esse amor por mim refletidos nesse azul profundo. Não gosto de pensar naquela época em que achei que ele estava perdido para sempre, que ele nunca mais teria condições de me amar, mas quando isso acontece, eu sempre me forço a pensar que não há mais razão para ficar triste. Hoje eu o tenho aqui, bem, me amando e entre os meus braços.

– Eu adoro o seu cabelo – diz ele enquanto penteia meus cabelos com suas mãos, tirando-me dos meus pensamentos. – Eu adoro tudo em você.

Não posso evitar sorrir ao me sentir tão amada e desejada. Logo sinto seus beijos na pele sensível entre meu pescoço em minha orelha, ao mesmo tempo em que suas mãos buscam o fecho do meu sutiã, tirando-o em seguida. Meus seios caem livres e suas mãos voam até eles, acariciando-os como se tivessem todo tempo do mundo. Fecho os olhos, totalmente entregue a ele.

– Peeta... – digo num gemido ao sentir seus polegares esfregando os meus mamilos.

Ele me deita delicadamente na cama, colocando-se por cima de mim com cuidado. Ele beija minha boca, meu pescoço e vai descendo, até chegar aos meus seios. Ele leva um deles à boca, estimulando meu mamilo com a língua enquanto acaricia o outro seio com a mão, e eu não posso evitar que gemidos saiam da minha boca. Ele logo troca de seio, invertendo o processo. Querendo retribuir o prazer que ele está me fazendo sentir, desço minha mão direita ao seu membro, acariciando-o por cima da cueca.

Ele logo se afasta dos meus seios, parecendo estar com dificuldades de se concentrar em outra coisa enquanto eu o acaricio dessa forma.

– Katniss... oh... – geme ele, com a cabeça enterrada no meu pescoço. – Não vou aguentar se você continuar me tocando assim...

Sei bem o que ele quer dizer com isso, então retiro minha mão de onde está.

– Eu quero você – digo rente ao seu ouvido.

Peeta não perde tempo. Ele se senta na cama e rapidamente tira sua cueca, mas mantém a perna mecânica no lugar. Sento também, mas quando coloco a mão na barra da minha calcinha para tirá-la, ele me para.

– Deixe que eu faço isso – diz ele, e eu deito novamente.

Ele se senta junto de mim e leva sua mão à minha intimidade, me acariciando levemente por cima da calcinha.

– Peeta... ah – um gemido escapa da minha garganta quando seus dedos entram no tecido e começam a me acariciar sem nenhuma barreira.

Sinto o prazer aumentando a cada movimento de seus dedos, mas antes que eu atinja o meu máximo, ele tira sua mão de onde está e desliza minha calcinha pelas minhas pernas. Posso ver seu olhar de desejo na parte mais íntima do meu corpo, mas depois de cinco anos, eu não sinto mais vergonha dessa exposição. Peeta conhece o meu corpo como ninguém.

Ele se encaixa entre as minhas pernas e eu as encaixo em seus quadris, sentindo sua dureza contra a minha coxa.

– Eu te amo – diz ele, acariciando o meu rosto.

– Eu também – digo, acariciando seus cachos louros. – Você foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.

Então ele ingressa no meu corpo, e nós dois suspiramos de alívio com esse contato. Ele começa a se mover, a princípio lentamente, mas logo aumenta o ritmo. Meus quadris vão de encontro ao dele, fazendo com que sua pélvis toque repetidamente no meu ponto mais sensível. Arranho suas costas como uma forma de extravasar todo o prazer que estou sentindo.

Esse fogo não diminuiu nem um pouco nesses cinco anos de relacionamento. Sempre me chamaram de “Garota em Chamas”, mas esse apelido só passou a realmente fazer sentido no dia em que nos amamos pela primeira vez. Peeta fez com que eu descobrisse em mim coisas que eu nunca pensei que existissem. Ele me fez descobrir o que é desejar alguém e se sentir desejada, o que é sentir prazer, e, acima de tudo, o que é amar e se sentir amada.

Sempre que fazemos amor, eu sinto uma conexão inexplicável entre nós. Sinto nossos corações unidos como se houvesse um fio invisível ligando-os, estreitando ainda mais nossos laços. Eu me sinto bem, me sinto viva, e ninguém além de Peeta é capaz de me fazer sentir assim.

Quando sinto o meu máximo me atingir, solto um longo gemido e cravo minhas unhas nas costas de Peeta. Com mais alguns movimentos, ele também atinge seu máximo, gemendo ao mesmo tempo em que eu sinto seu líquido quente me invadir.

Eu o abraço forte, passando as mãos em suas costas escorregadias pelo suor, e ele enterra a cabeça no meu ombro. Beijo seus cabelos úmidos de suor, sentindo o perfume amadeirado que nunca deixa seu corpo. Nossa respiração vai se normalizando aos poucos, e logo Peeta desconecta nossos corpos e inverte nossa posição, ficando embaixo de mim e me puxando para o seu peito.

Eu acaricio seu peito enquanto ele acaricia meus cabelos. Realmente, ele tem uma fixação pelos meus cabelos.

– Agora nós estamos oficialmente casados – digo, sorrindo.

Peeta sorri para mim e rouba um beijinho dos meus lábios.

– Sim, e no que depender de mim, nós vamos ficar casados para o resto de nossas vidas – diz ele. – Hoje é o dia mais feliz da minha vida.

E só então eu percebo que há lágrimas escorrendo pelos seus olhos. Eu subo minha mão direita ao rosto dele e enxugo seus olhos com o meu polegar.

– Não precisa chorar – digo a ele.

– É choro de felicidade – ele sorri. – Eu sonho com o dia de hoje desde os meus cinco anos de idade.

Eu me ajeito em seu peito, me acomodando melhor ao mesmo tempo em que ele me abraça mais forte, uma mão em minha cintura e outra ainda acariciando meus cabelos.

– Eu nunca quis casar, mas depois de estar um relacionamento como o nosso, eu vi que valia a pena. Meu único medo é perder você.

Ao dizer isso, tenho certeza do quão real é o meu medo. Sinto meu coração se apertar e uma sensação desagradável se formar na boca do meu estômago.

– Você não vai me perder – diz ele.

– Fique comigo – peço, recomeçando o ritual que fazemos sempre que me sinto insegura.

– Sempre – diz ele, com tanta convicção que a calma retorna a mim.

Ele me dá um suave beijo e logo eu sinto minhas pálpebras pesarem de sono. Um cheiro gostoso penetra as minhas narinas.

– Que cheiro é esse, Peeta? – pergunto com os olhos fechados.

– São as velas. Elas são perfumadas. Já está na hora de apagá-las.

Ele me tira delicadamente de seu peito e se afasta de mim para apagar as velas. Eu me viro para o lado, deitando a cabeça no meu travesseiro. Já estou quase dormindo quando sinto Peeta me cobrir com um lençol e me abraçar por trás.

– Boa noite, meu amor – diz ele.

– Boa noite – digo, com a voz sonolenta.

Logo me entrego a um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Espero que vocês tenham gostado da noite de núpcias de Peeta e Katniss. :D COMENTEM! Essa é a forma que vocês têm de se fazerem ouvidos e de me estimular a escrever mais.

Beijos e até a próxima.