Uma Nova Vida - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Vim postar mais um capítulo para vocês. Eu tentei, juro que tentei, postar antes, mas o maldito bloqueio atacou novamente. Confesso que reescrevi partes desse capítulo várias vezes, pois nunca ficava satisfeita com o resultado. Mas acho que agora a coisa ficou do jeito que eu queria, e eu espero que vocês gostem. :)

Agradeço à leitora Pri Ventura, que recomendou a história. Obrigada, Pri!

Boa leitura!



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Peeta perdeu toda a sua família no bombardeio. Ele merece uma nova família, um filho que ele possa amar e cuidar. Ele merece a alegria de ter um pequenino o chamando de papai. Ele merece a alegria de ter um fruto do nosso amor em seus braços após ter passado quase 30 anos de sua vida me amando. E eu mereço me libertar dos fantasmas do passado e passar a ter uma nova razão para viver.

E então eu percebo que apesar de todos os medos, eu finalmente estou pronta.

Eu vou dar um filho a Peeta.

Lágrimas me sobem aos olhos quando chego a essa conclusão. Eu estou assustada e insegura, mas não vou permitir que nada disso tire o meu foco no que vou fazer. Eu vou ficar grávida. Eu vou ser mãe. Com isso em mente, eu termino de despelar o coelho, lavo minhas mãos na pia da cozinha e depois subo para o meu quarto.

Quando chego lá, vou até o criado-mudo e pego a minha cartela de pílulas dentro da gaveta. Eu já tomei a minha pílula de hoje, mas ainda faltam 10 para a cartela acabar. A cartela do mês seguinte eu ainda não comprei. Fico um tempo encarando os pequenos comprimidos de cor rosada, sem saber exatamente o que fazer com eles. Então eu decido fazer algo que me impeça de voltar atrás na minha decisão.

Vou até o banheiro e jogo todos os dez comprimidos restantes da cartela no vaso sanitário, dando descarga em seguida. Agora eu precisaria ligar para a farmácia para pedir a medicação ou ir até lá para buscar. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde eu vou ficar grávida.

Penso se devo ou não contar a Peeta que pretendo lhe dar um filho. Se eu contar, provavelmente ele criará muita expectativa, e eu não quero isso. Não sei quanto tempo vai levar para eu conseguir engravidar, e a última coisa que quero é causar mais decepções a ele. Já o decepcionei o suficiente para uma vida inteira. Decido, por fim, que vou omitir dele a minha decisão e só falar sobre isso com ele quando já estiver grávida.

Hoje eu tomei a pílula pela manhã, então estou protegida. Mas eu quero que Peeta tenha uma noite muito agradável para compensar todas as noites em que estive ausente nos últimos dias. Depois de descer para a cozinha e preparar um delicioso cozido de coelho para o jantar, eu tomo um banho e deixo os meus cabelos soltos, do jeito que ele gosta. Depois passo o perfume que ele mais gosta e desço para a sala para esperar que ele chegue da padaria.

Ponto de vista de Peeta:

Após um dia cansativo na padaria, eu parto para a minha casa na Aldeia dos Vitoriosos. Quando chego lá, sou surpreendido por uma recepção calorosa de Katniss, que me abraça forte e me dá um carinhoso beijo.

– Nossa, se eu soubesse que seria recebido assim, teria dado um jeito de sair mais cedo da padaria – digo, ainda abraçado a ela. Minhas mãos estão em sua cintura e as delas estão ao redor do meu pescoço. Ela está com os cabelos soltos, exatamente do jeito que eu gosto. Linda.

– Me desculpe – diz ela com pesar. – Sei que andei sendo uma péssima esposa.

Então ela enfim admitiu que andou agindo estranho nos últimos dias. Vejo nessa admissão a oportunidade que preciso para entender o que estava acontecendo.

– Tudo bem. Eu só gostaria de entender o que aconteceu com você. Às vezes você fica triste, eu entendo, mas você nunca se isolou desse jeito antes. Você passou dias com a cabeça longe, como se algo estivesse te incomodando.

Ela se afasta do meu abraço e olha para baixo, parecendo envergonhada demais para me olhar nos olhos.

– Não foi nada com você, Peeta. Me desculpe.

Levo minha mão direita ao seu queixo e o levanto, forçando-a a olhar para mim.

– Meu amor, eu fiquei chateado ao te sentir distante de mim, claro que fiquei, mas essa não é a questão principal. Eu quero saber o que houve porque estou preocupado com você.

– Eu... e-eu sonhei com Prim – gagueja ela.

– E por isso você andou agindo estranho durante dias? – pergunto. Sei que a morte de Prim ainda causa muito sofrimento a Katniss, mas não sei como um sonho seria suficiente para deixá-la com a cabeça distante por dias.

– Eu fiquei sentindo muita saudade dela e de todos que já se foram. Hoje eu falei com o doutor Aurelius e fiquei me sentindo um pouco melhor - diz Katniss rapidamente, num fôlego só.

A história por si só não é nada convincente, mas mesmo que fosse, eu saberia que Katniss está mentindo. Ela não sabe mentir. Tudo a denuncia: Seu jeito de falar, sua expressão facial, sua incapacidade de me olhar no fundo dos olhos... Mas eu não vou pressioná-la. Isso só resultaria numa briga, e a última coisa que eu quero é brigar. Quando ela quiser me contar o que realmente aconteceu, ela me conta.

– Tudo bem. Eu vou tomar um banho e depois desço para nós jantarmos, certo?

Ela assente com a cabeça e eu me viro para ir para a escada. Quando estou na metade do caminho, ela me chama:

– Peeta?

Eu me viro e a vejo com uma expressão constrangida no rosto. Ela sabe que eu não engoli a história que ela contou.

– Você não está chateado comigo, está? – pergunta ela, insegura.

Eu me aproximo dela, seguro seu rosto com as duas mãos e lhe dou um carinhoso beijo na testa.

– Está tudo bem. Só quero que você saiba que o que quer que esteja acontecendo, você pode me falar. Eu sempre vou estar aqui para você.

Ela assente com a cabeça.

– Eu vou tomar banho. Se você puder ir logo colocando a mesa, vai agilizar as coisas.

– Certo.

Quando desço para a cozinha, a mesa já está posta.

– Eu fiz cozido de coelho do jeito que você gosta – diz Katniss, sorrindo. Sei que ela está tentando me agradar.

– Hmm, maravilha! – exclamo, e o sorriso dela aumenta.

Nós nos sentamos à mesa e começamos a comer.

– Como foi seu dia hoje? – pergunta ela, puxando assunto.

– Foi bom. Comecei a fazer aquele bolo de casamento que eu disse que faria.

– O de quatro andares?

– Sim. Vai demorar uns dias para ficar pronto. É muito grande.

– Tenho certeza que vai ficar lindo – diz Katniss, com uma doçura em sua voz que eu sei que não é própria dela.

Mas aceito o elogio sem questionar.

– Obrigado. Quando ficar pronto, eu levo você á padaria pra ver. Mas e o seu dia, como foi?

– Foi bom. Cacei na floresta e depois levei a caça para aquele pessoal simples que vende carne na antiga Costura. Ah, e também colhi algumas ervas para levar ao boticário.

Rio pelo nariz.

– Que foi? – pergunta ela, confusa.

– É engraçado como mesmo tendo hospital e médicos no distrito 12 agora, algumas pessoas continuam com o hábito de se tratar com ervas e curandeiros.

– Certos hábitos são difíceis de largar, não é? – diz ela, sorrindo. – Eu mesma continuo caçando, mesmo tendo dinheiro para comprar carne no açougue.

– É verdade – concordo, também sorrindo.

Em meio a uma agradável conversa, nós vamos terminando nosso jantar. Fico muito feliz de ter minha esposa de volta, de poder conversar com ela sem sentir que ela está com a cabeça na lua. Quando terminamos de comer, eu me levanto e pego os pratos sujos para colocar na pia, mas Katniss segura meu braço.

– Deixe esses pratos aí – diz ela, se levantando da cadeira.

– O que foi? – pergunto confuso.

– Os pratos podem esperar. Nós temos um atraso para tirar – ela dá um sorrisinho sedutor e eu entendo perfeitamente o que ela quis dizer.

Ela não precisa me pedir duas vezes. Eu largo os pratos na mesa e a enlaço nos meus braços, beijando-a em cheio na boca. Não é um beijo carinhoso ou suave, é um beijo ardente, daqueles que colocam seu corpo em combustão. Como eu senti falta do gosto dessa boca, do cheiro que irradia da pele de Katniss... Estou tão louco que desejo que, sem saber como extravasar isso, eu a empurro gentilmente em direção à parede da cozinha e a prenso seu corpo lá. Minhas mãos vão para suas nádegas, apertando-as por cima de seu vestido. Ela deixa escapar um ligeiro gemido no fundo de sua garganta, aumentando ainda mais a minha excitação. Quando ela leva suas mãos aos meus cabelos, puxando-os levemente, sei que ela está tão excitada quanto eu.

Eventualmente, o ar nos falta e nós somos obrigados a separar nossas bocas. Coloco minha testa sobre a de Katniss, ouvindo nossa respiração ofegante.

– Você é tão linda – digo a ela, mas ela não diz nada em resposta. Simplesmente ataca a minha boca.

Depois de um bom tempo nos beijando vorazmente, nós subimos para o nosso quarto. Em meio a beijos, caímos na cama e começamos a despir um ao outro rapidamente. Quando já estamos completamente nus, eu me ponho por cima de Katniss, assumindo o controle da situação. Ela não se opõe.

– Eu senti tanto a sua falta, meu amor – digo enquanto distribuo beijos pelo seu pescoço.

– Eu também... – diz ela com a voz fraca.

Eu vou descendo os beijos até chegar aos seios dela. Fecho os lábios em um de seus mamilos enquanto acaricio o outro com a mão. Ela geme baixinho e arranha a minha nuca, e eu vejo nisso um encorajamento a continuar.

Eu poderia partir logo para o momento em que nossos corpos ficam completamente unidos, mas eu não quero. Quero primeiro matar a saudade que sinto do corpo dela, do cheiro dela, do gosto dela. Quero deixá-la se contorcendo de prazer e implorando por mim. Mesmo após 15 anos de relacionamento, eu continuo sentindo uma satisfação indescritível ao ver que só eu posso deixá-la assim, que ela é minha e que eu sou dela.

Quando sinto que os seios dela já estão estimulados o suficiente, eu vou descendo pela sua barriga, enchendo sua pele de beijos e me embriagando em seu cheiro floral.

– Peeta... – geme ela quando meus lábios chegam à parte sensível entre suas pernas.

Não consigo entender esses homens que não se importam em dar prazer à companheira. Os gemidos de Katniss são como música para os meus ouvidos. E saber que sou eu que lhe dou esse prazer só faz aumentar a minha excitação.

Quando seus gemidos ficam mais frequentes e suas mãos começam a segurar os meus cabelos com força, sei que é hora de parar e tê-la por completo. Eu saio de onde estou e me encaixo entre suas pernas.

– Eu te amo – digo a ela, acariciando levemente o seu rosto.

– Eu também. Me faz sua.

Ela não precisa pedir duas vezes. Eu levo minha mão até o meu membro e o guio até a entrada dela, adentrando o corpo dela em seguida.

Começo a me mover lentamente, mas logo aumento o ritmo. Katniss também se movimenta, movendo seus quadris de encontro aos meus. Não demora muito para eu ouvi-la soltar um forte gemido e sentir seu corpo se contraindo embaixo do meu.

Com mais alguns movimentos, eu também alcanço o meu máximo, e em seguida caio sobre Katniss. Enquanto tento acalmar minha respiração ofegante, eu sinto seus beijos em meu pescoço e suas mãos acariciando as minhas costas escorregadias de suor. Seguro seu rosto com carinho, para que ela olhe para mim.

– E aí, tiramos o atraso? – digo, fazendo-a rir.

– Ainda não. Vamos ter que tentar mais algumas vezes – diz ela, e agora é a minha vez de rir.

– Podemos tentar agora, se você quiser – digo, forçando uma voz sedutora que a faz rir novamente.

– Só se for agora – diz ela, e em seguida me beija.

Depois do que parecem horas fazendo amor, o sono nos vence e nós adormecemos nos braços um do outro.

Ponto de vista de Katniss:

Quando abro os olhos, a luz do sol já está entrando pela janela. Continuo aconchegada nos braços de Peeta, minha cabeça pousada em seu peito. Eu me mexo ligeiramente e ele acorda.

– Bom dia, meu amor – diz ele com a voz rouca.

– Bom dia.

Ele me tira gentilmente de cima dele e se senta na cama para se espreguiçar.

– Que horas são, hein? – pergunta ele, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, ele olha para o relógio em cima do criado-mudo e dá um pulo da cama. – Meu Deus! Eu estou atrasado!

Ele corre para o banheiro para fazer sua higiene matinal e eu vou atrás dele.

– Você quer que eu prepare algo para você comer? – pergunto.

Com a escova de dente dentro da boca, ele diz:

– Não precisa. Vou comer qualquer coisa na padaria.

Eu assinto com a cabeça e saio do banheiro.

Quando ele já está limpo e vestido, ele me dá um beijinho nos lábios e sai correndo para a padaria. Depois de tomar café da manhã e arrumar a bagunça do jantar da noite anterior, eu me arrumo e decido ir caçar algo para o almoço. Pela primeira vez em 15 anos, não tomo a minha pílula pela manhã.

***

Na hora do almoço, como em quase todos os dias, Peeta vem ficar comigo. Depois de comermos, nós nos sentamos no sofá para ver um pouco de TV antes de ele ter que voltar para a padaria. Mas eu não quero ver TV. Tenho outros planos.

Hoje, quero fazer a minha primeira tentativa de engravidar. Sei que vai ser muito difícil eu conseguir logo agora, mas já vi casos de mulheres que se esqueceram de tomar a pílula por um dia e já engravidaram.

Com isso em mente, eu começo meu jogo de sedução com Peeta no sofá. Beijo seu pescoço e acaricio seu peito por cima da camisa. Ele solta um longo suspiro.

– Katniss, eu ia adorar fazer amor com você agora, mas nós não temos muito tempo...

– Vai ser rapidinho – sussurro, e em seguida eu levo minha mão direita para dentro de suas calças. Sinto-o ficando rijo sobre minha mão e dou um sorrisinho triunfante.

– Você sabe mesmo como me provocar, não é? – diz ele, e em seguida ataca a minha boca.

Em pouco tempo, nossas roupas estão pelo chão e eu estou sentada em cima de Peeta. Suas mãos estão em meus quadris, me ajudando com os meus movimentos. Sinto o prazer crescendo em mim, mas ele atinge seu máximo antes que eu atinja o meu. Eu desconecto nossos corpos e o abraço forte, sentindo o seu calor.

Ele pega minha cabeça com suas mãos e a levanta, forçando-me a olhar para ele.

– Katniss, você não... – começa ele, e eu sei exatamente o que ele quer dizer.

– Não tem problema – interrompo-o. Realmente, chegar ou não ao meu máximo é o que menos importa hoje. Meu principal objetivo é ficar grávida.

– Não, eu faço questão – diz ele, e em seguida leva sua mão à minha intimidade. Em pouco tempo, uma forte explosão de prazer me atinge e eu solto um longo gemido. Peeta sorri, satisfeito.

– Não tem nada mais sexy no mundo do que você tendo um orgasmo – diz ele, acariciando as minhas costas.

Sinto meu rosto esquentar e sei que devo estar vermelha como um tomate. Peeta dá uma risadinha.

– Não precisa ter vergonha, meu amor – diz ele.

Ligeiramente irritada, eu saio de cima dele e digo:

– Não tá na hora de você voltar pra padaria?

Ele ri de novo e em seguida se levanta do sofá, pegando suas roupas do chão e se vestindo.

À noite, depois do jantar, nós fazemos amor mais uma vez e dormimos abraçados um ao outro. Planejo mais tentativas para o dia seguinte, mas um inesperado sangramento no final da manhã coloca meus planos por água abaixo.

Fico preocupada por um momento, mas então me lembro de que isso é um sangramento por privação hormonal. Isso acontecia comigo todo mês, quando eu fazia a pausa de quatro dias da pílula. A diferença é que esse mês eu deixei de tomar a pílula mais cedo e o sangramento consequentemente veio antes.

Peeta acha estranho quando digo a ele que estou naqueles dias, pois estive assim há pouco tempo, mas ele não me cobra explicações. Quatro dias depois, quando o sangramento chega ao fim, eu volto às minhas tentativas. Ao longo das semanas seguintes, eu e Peeta fazemos amor incontáveis vezes. No sofá, na cama, no chuveiro, na banheira... Nos primeiros dias, eu fiquei mais focada em engravidar que em sentir prazer, mas depois afastei esse pensamento da minha cabeça e passei a curtir ao máximo esses nossos momentos de intimidade.

Certa noite, enquanto eu e Peeta nos encontramos nus e abraçados em nossa cama, ele diz:

– Katniss, que fogo, hein?

Sinto meu rosto esquentar, mas Peeta não pode ver meu rosto corado na posição em que nos encontramos. Minha cabeça está em cima do peito dele.

– Não que eu esteja achando ruim, é claro. Eu estou amando.

– Bom saber... – digo, e ele dá uma risadinha.

Mais dias se passam, e eu começo a ficar esperançosa quando chega o terceiro dia em que minha menstruação está atrasada. Tento não criar muita expectativa, pois sei que meu organismo deve estar apenas bagunçado após todos esses anos de pílula.

Quando chego ao quinto dia de menstruação atrasada, minhas expectativas já estão maiores do que deveriam. Quando sinto uma cólica leve e uma sensação de algo molhado na minha peça íntima, porém, sei que não foi dessa vez. Vou até o banheiro e vejo que, de fato, estou sangrando.

Continua...


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Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Lembrem-se de dizer no comentário o que estão achando! Ah, e se puderem fazer recomendações, ficarei muito feliz. :)

Beijos e até a próxima.

Ps: Gente, eu tenho bloqueios com esta história às vezes, vocês sabem, mas muitas vezes surgem ideias para outras histórias. Ultimamente, tenho tido ideias para one-shots de momentos que eu gostaria de ter lido nos livros. Exs: Peeta voltando da Capital sem estar telessequestrado, Katniss admitindo que ama o Peeta antes da guerra, essas coisas. Vocês estariam interessados em ler isso? Aguardo uma resposta. ;)