– O-oque você disse? – Isabelle gaguejou. As palavras voavam em sua mente. Você quer casar comigo? Casar comigo? Casar? . Sim, ela amava Simon com todo o seu ser, mas ainda não estava pronta para tomar uma decisão dessas.

– Izzy amor, você já é a minha vida quer entrar nela de uma vez? – Simon não pareceu se abalar com a incredulidade dela Ele continuava ajoelhado apesar das palavras confusas.

– S-simon – Izzy continuava trêmula – Eu te amo, mas... – Todos os presentes estavam com expressões felizes, menos ela, que estava confusa – Temos dezessete anos!

– E-e isso importa? – Simon franziu o cenho. – Eu não me importo de ficar noivo de você por cinco anos ou mais, eu te amo.

Izzy calou todos os seus pensamentos. Não era ela que dava passos á frente e estava sempre se aventurando ou metida em coisas novas? Por que raios Isabelle não aceitava de uma vez? Tinha a ver com compromisso? A, dane-se, ela o amava e ponto!

– Quer saber, dane-se – Isabelle se levantou bruscamente da cadeira – Eu aceito – Ela estava prestes a tomar o anel da mão de Simon quando ele o colocou delicadamente na sua mão pálida. Era um anel simples, mas delicado e perigoso ao mesmo tempo. Todo dourado com alguns discretos detalhes em prata. E cortava, se você pegasse a parte de dentro de um jeito brusco é claro.

Simon se levantou com um sorriso bobo nos lábios. Izzy agarrou a sua camisa pela gola e o puxou para um beijo logo o molhado. Quando os dois viram, quase todo o restaurante, ou pelo menos as mesas mais próximas, estavam aplaudindo e desejando felicidades ao casal.

Isabelle sentiu as lágrimas de felicidade lhe vindo aos olhos, mas não se permitiu chorar. Já Simon, parecia um pimentão feliz: corado e sorridente. Ambos sentaram-se à mesa ainda de mãos dadas e se olhando com sorrisos bobos.

– Só pra notificar eu vou ser a madrinha – Clary começou – Simon ainda não me convidou, mas eu sei que vai – Todos riram da ruiva enquanto ela distribuía votos de felicidade.

– Mas se cuidem – Maryse disse sorrindo – Concordei com o noivado, casamento daqui a muito tempo, e nem falamos em vovó– Ela sorriu dando pequenas tapinhas no braço de Izzy e sussurrando algo como ‘parabéns filha’.

– Cuide bem da minha irmã – Alec advertiu Simon falando como se Izzy tivesse cinco anos e ainda não soubesse cuidar de si mesma. Mas irmãos são assim mesmo, Izzy deixou.

As comemorações, sorrisos e votos de felicidades continuaram por um bom tempo. Porém nem Izzy nem Simon se cansaram de puxar o braço um do outro apenas para sussurrar um ‘Eu te amo’ no seu ouvido. Na verdade, eles nunca casariam de se amar.