– Simon! – Izzy reprendeu – Chega de suspense! – Ela protestou contra as mãos do garoto fechadas sobre seus olhos.

– Calma amor – Simon a tranquilizou – Paciência – Advertiu.

Izzy teve a sensação que ele estava virando ela em cerca de cento e oitenta graus e tampado os olhos pela frente. – Pode abrir – Ele completou pousando as duas mãos em sua cintura – Mas olhe só para os meus olhos – Izzy obedeceu a contragosto. Ele a beijou de vagar se inclinando para frente – Você confia em mim? – Perguntou vacilante.

– Claro Simon – Ela respondeu sorrindo fissurada nos olhos do rapaz.

Ele se inclinou até o ouvido da moça e sussurrou – Caia para trás – E foi tirando as mãos da cintura dela. Izzy literalmente confiou cegamente nele. Fechou os olhos e se inclinou para trás.

Simon tentou fazer as suas mãos chegar rápido o suficiente para impedi-la de cair na água galada do rio. Verdade é que, apesar de ágil, Simon não era tão ágil assim.

Suas mãos vacilaram. Segundos depois ouviu-se o barulho de um corpo caindo na água. Izzy, apesar de ter caído brutalmente na água, saiu dela como uma sereia. Uma sereia bem irritada pra fala a verdade.

(NA: Aviso: linguagem imprópria)

– Vai fuder Simon! – Ela xingou ao colocar a cabeça para cima da água. Seus cabelos estavam lavados para trás e o rímel levemente borrado.

– Izzy! Desculpa – Simon exclamou arrependido – Era pra eu te segurar...

– Mas não segurou – Ela completou fechando a cara – Agora quer pelo menos me ajudar a subir? – Completou chegando mais perto da pequena estrutura de madeira. Simon se abaixou, pegando a mão estendida de Izzy.

Ela o puxou para a água com toda a força. Um imenso splash pode ser ouvido devido a ‘delicadeza’ de Simon. Ele voltou a margem com os olhos arregalados. Izzy ria abundantemente.

– Vem cá – Ela disse o beijando e ainda rindo. Simon retribuiu o beijo e começou a rir também. Desta vez ele usou as mãos em sua barriga para algo mais útil: cócegas. Agora sim Izzy ria mais do que antes tentando para-lo com beijos. A lua iluminava o casal literalmente molhado que não sabia o que fazer primeiro: rir ou beijar.