Se você perguntasse para qualquer pessoa se vampiros pode sorrir ela provavelmente riria da sua cara. É claro que vampiros supostamente “não existem”.

Agora se esta mesma pergunta fosse feita para Isabella Lightwood seus pensamentos vagariam até Simon Lews, o vampiro que ela ama. Mas será que Izzy realmente já vira Simon sorrir? Será que, depois de tudo aquilo com sua família e o fato dele ser um vampiro, ele já estivera feliz?

– Hey, Simon – Izzy o chamou com a mão. Estavam na enfermaria, Jace havia ser machucado após uma batalha e um Irmão silêncio já estava cuidando dele. Clary estava histérica e Alec segurava a mão do parabatai. Pelo jeito, eles haviam sobrado. – Você se importaria em vir até a sala de armas comigo?

– Hãn....Izzy? – Simon respondeu um pouco confuso como se pensasse na situação. Depois balançou a cabeça rapidamente e respondeu – Ok, vamos lá.

Sem avisar a ninguém os dois passaram pela porta segundos antes do vampiro tomar a mão da caçadora de sombras. Se Simon pudesse corar ele teria corado.

Eles caminharam por um tempo assim no corredor vazio. Ela tinha cada vez mais vontade de roubar um beijo daqueles lábios vermelhos. Até que Simon não se conteve e a empurrou contra um parede do corredor escuro. Seus corpos estavam a centímetros um do outro quando Izzy se inclinou para frente e o beijou demoradamente.

– Você gosta mim Simon? – Isabelle conseguiu perguntar quase sem fôlego entre os longos beijos. Antes de responder ele a tomou para mais um beijo apaixonado.

– Acha que eu estaria fazendo isso se não gostasse? – Respondeu por fim colocando uma das mãos na cintura da garota e levando o rosto dela ao encontro do seu peito, o que quase não dava certo por causa dos saltos exagerados da garota.

Izzy de desvencilhou do abraço protetor segurando firmemente o rosto de Simon com as duas mãos – E por que não está feliz? – Perguntou após vários instantes. Suspirando, a garota virou a cabeça e disse um pouco mais baixo, como se aquilo doesse – Eu não te faço feliz?

– Por favor Izzy... – Simon respondeu, desolado. Tomou o rosto dela com as mãos e a beijou. – As presas machucam – Comentou despreocupadamente. E continuou diante da expressão confusa de Izzy – Só por que eu não estou sorrindo não quer dizer que eu não esteja feliz.

– Sorria – Ela disse por fim – Sorria só para mim. – Continuou o puxando pela mão até a sala de armas – Por favor. Quero ter o prazer de lamber os seus dentes.

Dessa vez Simon sorriu. Abraçou Izzy a empurrando para dentro da sala de armas escura. Eles fecharam a porta e ficaram ali, se abraçando no escuro.

– Eu te amo Izzy – Simon confessou por fim e beijando – E vou ficar feliz sempre que você estiver por perto. – Ele não precisava de resposta. Sabia que os beijos já diziam que Isabelle sentia o mesmo.