Laço de amor eterno escrita por Novacullen


Capítulo 33
Capítulo-32


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo.
Boa leitura!



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PV EDWARD

Eu estava deitado em minha cama com meus filhos dormindo sobre meu peito, se Bella estivesse aqui diria que eu estava “estragando” nossos filhos fazendo isso, já que o correto seria eles dormirem cada um em seus berços, mas infelizmente ela não está aqui, o que eu não daria para estar ouvindo até mesmo as broncas dela agora... Mas ficar a todo instante com nossos filhos era o que fazia eu não surtar de preocupação por não saber como ela está lá com os Volturi e da falta que ela está me fazendo também. Como era difícil continuar existindo sem sua outra metade ao seu lado.

Ouvi uns resmungos. Eram meus filhos que estavam acordando.

— Bom dia! Meus filhos. – tentei dizer num tom animado. Enquanto eles me olhavam com aqueles olhos cor de chocolates uma eterna lembrança de Bella humana, me fazendo ter ainda mais saudades dela.

Bom dia! Papai.

— Estão com muita sede?

Eles negaram com a cabeça.

— Então eu vou dar banho em vocês antes.

Levantei segurando eles e peguei o carrinho indo até o banheiro. Coloquei Enzo no carrinho enquanto dava banho na Gabriele. Ela era bem comportada eu conseguia dar banho nela mais rapidamente, quando eu fazia o inverso ela ficava impaciente em esperar eu terminar de dar banho no Enzo, porque ele gostava de fazer muita bagunça enquanto tomava banho, isso me fazia demorar mais a dar banho nele.

Terminei o banho dela, coloquei uma roupinha e uma sandália confortável, penteie seus cabelos lisos com cachos nas pontas como os de Bella, mas do tom acobreados como os meus, e a pus no carrinho pegando Enzo em seguida.

— Vê se não me dá um banho dessa vez filho. – e ele apenas sorriu sapeca para mim.

Sim lá vinha muita água espalhada por todos os lados. Tentei repreendê-lo várias vezes por causa disso, mas ele me desarmava com aquela expressão feliz que estava se divertindo.

Coloquei uma roupa em Enzo, mas o sapato nem pensei em colocar, ele sempre tirava mesmo. Tentei arrumar os cabelos acobreados dele, mas eram como os meus não tinha como arruma-los eram desalinhados por natureza.

O coloquei no carrinho e fiquei olhando os dois, era impossível mesmo dizer se eles se pareciam mais comigo ou com Bella, pensei que na medida em que cresciam isso poderia ficar evidente, mas não. Eles já estavam com oito meses e continuavam sendo uma boa mistura de mim e Bella.

Papai sede. - Gabriele diz a mim por pensamento.

— Desculpe filha papai se distraiu admirando vocês. – eles riram do motivo da minha distração e eu me agachei na frente deles. – Não riam do papai. Vocês são lindos e eu amo muito vocês.

Amo papai. - me disseram por pensamento, me fazendo derreter todo.

— Eu sei, vou só trocar essa blusa molhada e já dou a mamadeira de vocês. Está bem? – e eles assentiram.

Fui até o closet e ver a parte com as roupas de Bella fez com que a saudade me atingisse em cheio novamente. Céus! Já faz quatro meses que Bella partiu e ainda tinha mais dois meses para que a temporada de neve chegasse aqui no Alasca. Eu sinto que não vou aguentar esperar. Vou acabar indo atrás de Bella antes disso.

Meu celular vibrou.

Volte atrás agora mesmo.

Alice escreveu simplesmente na mensagem. Toda vez que eu pensava em ir atrás de Bella antes da visão dos flocos de neve se concretizar Alice não via as coisas terminando bem. Droga! Eu realmente estava de mãos atadas.

Desculpe, às vezes é inevitável.

Enviei a mensagem a Alice.

Eu sei maninho, também me preocupo e sinto falta dela. Mas a gente infelizmente não pode fazer nada nesse momento. Bella lá é o que mantem todos vivos... Mas tarde iremos fazer uma visita já que você se recusa a sair daí. Estamos com saudades.

Bella parece estar mais perto de mim aqui Alice. E esperamos vocês, os gêmeos adoram a farra que vocês fazem com eles.

Até mais tarde então maninho.

Vesti a primeira blusa que vi rapidamente e fui pegar meus filhos os levando até a cozinha e os coloquei sentados nas cadeirinhas deles, peguei sangue de urso e pus nas mamadeiras deles, o sangue de animais carnívoros era mais próximo do gosto do de sangue humano do qual eles tomavam desde a barriga de Bella e era de sangue humano que se alimentaram até os seis meses, depois disso papai achou melhor eles já se habituaram ao sangue animal para quando tiverem idade para caçar, já que obviamente eles seguiram nossa dieta. Não foi fácil, mas eles entenderam que não poderíamos ficar comprando bolsa de sangue humano para sempre, isso faria falta aos humanos, e expliquei também que não devíamos matar humanos para se alimentar já que tinha outra opção, a de se alimentar de sangue animal, e eles entenderam que devemos preservar a vida humana, que é ela preciosa.

Cortei alguns pedacinhos de morango. Eles precisavam ingerir alimentos humanos também, as frutas para eles eram mais aceitável, tentamos dar papinha de bebê, mas eles odiaram aquela coisa pastosa. Eu deixaria para introduzir, arroz, carne, verduras na alimentação deles quando tivessem mais dentinhos e assim conseguissem mastiga-los. Por enquanto eu daria apenas as frutas mais macias, iogurte e sucos.

Quando terminaram de comer e tomar o sangue os coloquei no tapete da sala e espalhei os brinquedos deles, mas nem deram atenção e engatinharem em direção à porta da sala que estava aberta e se sentaram olhando para fora, mas precisamente para o céu e ficaram tristes por não verem nenhum floco de neve cair.

Suspirei triste indo até eles. Sentei-me no chão e os peguei em meu colo.

Eu havia explicado a eles que Bella pela nossa proteção teve de ir passar um tempo na Itália, mas que voltaria quando os primeiros flocos de neve caíssem. Era bom poder ter acesso às mentes deles e por serem bem inteligentes entenderam que fora necessário Bella ir, mas entender não era o bastante para suprir a saudade que tínhamos dela.

— Não fiquem tão ansiosos assim, logo ela voltará para gente.

Ou eu daria um jeito de trazê-la de volta completei mentalmente.

Saudade da mamãe. Pensavam Enzo e Gabriele exatamente a mesma coisa.

— Eu também sinto muita falta dela meus filhos. Mas logo nós quatro estaremos juntos de novo. – digo otimista. Eu não podia deixar me abater, eu tinha fé que logo Alice veria algo que nos ajudasse. – Eu prometo meus filhos. – os abraço, eles eram o que continuava me dando forças para suportar ausência dela.


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Notas finais do capítulo

Até sábado que vem!



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