Laço de amor eterno escrita por Novacullen


Capítulo 16
Capítulo-15


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV EDWARD

Bella ainda não havia descido de seu quarto. Então resolvi tocar um pouco de piano enquanto a esperava. Optei por tocar Debussi. As músicas dele sempre me traziam a sensação de paz.

— Me desculpe eu não queria atrapalhar. – pediu Bella quando eu parei de tocar para poder me virar e olhar para ela.

— Você nunca atrapalha, venha sente-se aqui comigo.

Ela veio até mim e a ajudei a si sentar ao meu lado no banco.

— Você toca divinamente bem.

— Obrigado. Gosta de música clássica?

— Para você ter uma ideia do quanto Clair de lune é a minha música favorita. – era à música que eu estava tocando.

— Porque não estou surpreso você é a garota dos clássicos.- e ela riu.

— Sabe tocar?

— Não.

— Gostaria de aprender?

— É muito difícil?

— Exige muito treino. Minhas mãos infantil que o diga.

— Como assim?

— Eu aprendi a tocar quando criança e minha professora sempre acertava minha mão com uma régua de madeira quando eu errava.

— Nossa que cruel da parte dela.

— Era apenas a metodologia da época.

— Era tudo muito rígido no século passado, não é?

— Sim, havia muitas regras de comportamento, da maneira de se vestir, de se relacionar, sinceramente eu acho que havia regras para absolutamente tudo naquela época e você obrigatoriamente tinha de cumpri-las se não era mal visto, alvo de comentários maldosos. Muitas vezes chegava a ser sufocante seguir tantas regras, principalmente quando si é criança. Eu sempre agradecia por ter nascido de Elizabeth, minha mãe não seguia totalmente as regras imposta pela sociedade. Ela não fazia aqueles coques de senhora, andava sempre com seus cabelos ruivos soltos. Eu achava bonito quando a brisa os balançava, os olhos verdes esmeralda dela sempre estavam brilhando e tinha sempre um sorriso a brincar nos lábios, ela fazia coisa do tipo como brincar comigo de pés descalços no jardim, acredite isso era um comportamento inaceitável para uma mãe de família na época, mas eu adorava que ela não se importava com essas regras idiotas impostas pela sociedade. Minha mãe era meu paraíso no meio daquela sociedade hipócrita. – falo saudoso.

— Eu gostaria de tê-la conhecido.

— Se fosse possível, eu também gostaria de poder apresentar você a ela.

Minha mãe com certeza iria adorar conhecer essa pessoa incrível que é a Bella. E de saber que ela é a dona do meu coração. Mamãe certamente diria algo como, Bella é a nora que qualquer mãe gostaria de ter além de ser perfeita para você meu filho.

— E seu pai?- perguntou- me fazendo sair de meio devaneio com minha mãe.

— Eu não tenho muito a lembrar dele, ele vivia para o trabalho, era rígido demais, não demostrava emoções, estava sempre discutindo com minha mãe por ela não seguir totalmente as regras. Acredito que eles não eram felizes juntos. Como costume da época tiverem um casamento arranjado, suas famílias era da alta sociedade, a união deles foi nada mais que uma junção de sobrenomes poderosos e posses. Nunca vi amor entre eles. Acredito que eu só exista porque papai precisava de um herdeiro.

— Sinto muito por você e sua mãe. -Bella me abraça.

— Não sinta, mesmo com tudo isso eu e mamãe fomos felizes, pois tínhamos um ao outro. E agora tenho uma família enorme que me faz feliz. Assim como você também me faz. – acaricio o rosto dela que fecha os olhos apreciando o toque.

Bella estava tão mais receptiva a meus carinhos. Isso era tão bom quanto ruim, o bom é que o laço por parte dela parece estar a cada dia mais perto de se formar totalmente, o ruim é que para mim fica cada vez mais difícil não ir muito longe com os meus carinhos...

Eu não via a hora de ela também dizer que me ama tanto quanto eu a amo.

— Como conheceu os Cullen? - Bella segura minha mão que estava em seu rosto com a sua, entrelaçamos nossos dedos, algo que já era bem natural para nós.

— O primeiro que conheci foi Carlisle ele já era vampiro e médico, e foi em 1918 que nossos caminhos se cruzaram, houve um surto de gripe espanhola, minha família pegou, meu pai morreu antes mesmo de chegar ao hospital, eu e minha mãe ainda ficamos uns dias internados aos cuidados de Carlisle, minha mãe antes de falecer fez um último pedido a ele, ela praticamente implorou para que Carlisle me salvasse. - Bella apertou minha mão mais forte e tinha uma expressão triste, por conta do meu passado fiz carinho com meu polegar em sua mão para tranquiliza-la- Carlisle não sabe como, mas mamãe percebeu que ele era diferente e sabia que tinha um recurso além da medicina que poderia me salvar e Carlisle movido pelo apelo dela e por ter si apegado a mim acatou o pedido dela. Duas décadas depois ele encontrou Esme quando passou em frente de uma galeria de artes e lá dentro estava uma vampira organizando alguns quadros e quando os olhos deles se cruzaram o laço de amor eterno aconteceu imediatamente. Rosalie e Emmet já eram companheiros e viviam como a maioria dos vampiros vivem, de maneira nômade, nos encontramos por acaso eles ficaram curiosos com o fato de eu, Carlisle e Esme nos referirmos a nós como família e não a clã e de manter residência fixa, vivendo como humanos, eles pareciam ser legais então os convidamos para que vivessem conosco por um tempo para ver se gostavam desse estilo de vida, e adoraram e se tornaram Cullen. Alice e Jasper foram os próximos eles já eram companheiros também, Alice teve uma visão que faria parte dessa família e vieram até nós. Foi muito engraçado.- e contenho o riso ao lembrar- Alice chegou dizendo nossos nomes, o que cada um era na família, dizendo que adorava o jeito como vivíamos e nos assustamos por ela saber tanto de nós se nunca tínhamos nos vistos.

— Bem Alice isso mesmo. – comentou Bella sorrindo.

— Sim até que Jasper percebendo que a aparição repentina deles somado ao jeito de Alice havia nos assustado. Ele com aquele jeito sério totalmente o oposto de sua companheira nos acalmou com seu dom, e após um rápido esclarecimento da parte de Alice nos já nos olhávamos como parentes.

— Houve momentos tristes, mas achei muito bonita a maneira de como sua família se formou.

— Nossa família.- a corrijo- Não se esqueça de que você foi a última integrante a entrar nela.

— Eu não me esqueço e agradeço todos os dias por tê-los.

— Eu também.

Principalmente por ter você acrescentei mentalmente.


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Notas finais do capítulo

Um Feliz Natal a todos e a todas e até sábado que vem!



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