– Ei! Acorde – Lorcan cutucava Lysander. Mas o irmão resmungou e se se envolveu com o cobertor – o vovô já acordou vaaaamos!

Lorcan puxou a cortina para o lado, e os raios do sol que ainda nascia além do horizonte preencheu o quarto de luz.

– Feche isso! Eu quero dormir mais. – Lorcan puxou o cobertor de Lysander.

– Nós vamos ao beco, lembra?

Lysander com um pulo levantou-se da cama como um gato.

– Mamãe e papai já estão acordados? – Lysander esfregou as costas das mãos nos olhos.

– Papai já, ouvi-o conversar com o vô na cozinha. – Disse Lorcan, escancarando as portas do guarda roupas.

– Meninos? – Ouviu-se a voz de Dorset além do quarto. – Parem com essa barulheira!

Quando a bruxa adentrou o quarto fora surpreendida por Lysander, que saltou no seu colo.

Depois de se aprontarem, desceram até a cozinha. Ralf folheava um livro, e Newt ao seu lado comentava sobre as ilustrações. A manhã foi tranquila, não demorou muito para que Luna acordasse. Newt enfiou a mão no bolso e retirou uma porção de galeões.

– Peguem dez para cada. O zoologista agaixou-se á frente dos dois, que contavam os galeões. –Ainda me lembro da primeira vez que acompanhei seu pai até o beco.

– E o senhor quis me dar um sapo – sorriu Ralf, levando uma xícara de chá até a boca.

– É uma pena que não poderei acompanhar vocês... – Newt bagunçou os cabelos dos dois e levantou-se.

– Eu não vou querer sapo. – Disse Lysander, ajeitando novamente o cabelo com as mãos. - Quero é um gato, isso sim.

Os dois não comeram nada, exceto cookies feito pela avó. Não demorou muito para que Newt fosse ao trabalho. Depois disso Luna acordou, de sapatos.

Luna escrevera uma carta ao pai, Xenofilio, ainda editor d’O Pasquin.

– Bem, vam... – antes de luna terminar a frase, os gêmeos já estavam á frente da lareira. – Muito bem, vamos.

– Eu vou primeiro, estou esperando vocês no caldeirão furado... – Disse Ralf, enchendo a mão de pó de flu.

– Mãe eu vou depois do papai. – Disse Lorcan agarrando a vasilha de pó de flu.

– Tanto faz meninos. – Exclamou Dorset, alisando as dobras de seu saiote com as mãos.

– Caldeirão Furado! – Gritou Ralf, e uma chama verde o envolveu, e em um piscar de olhos, ele sumiu e a chama se dissipou.

– Ok, Agora vá, Lorcan, vá. – Exclamou Dorset.

– Estou esperando vocês. – O garoto jogou o pó, e a chama verde o envolveu.

Em seguida fou Lysander, e depois Luna, e Depois Dorset.

Quando Lysander chegou ao Caldeirão Furado, estava bem movimentado, várias famílias também vieram hoje comprar coisas para seus filhos que também iriam ou retornariam á Hogwarts. Os Potter também estavam lá. Ele era muito amigo de Lily e Alvo, os dois vieram correndo cumprimenta-lo.

– E ai cara?! – Alvo esticou a mão para cumprimenta-lo.

– Olá, Lysander. – Lily o abraçou.

– Tudo bem com vocês? – Lysander perguntou aos dois.

– Ah, sim. Esse vai ser o primeiro ano da Lily. – Alvo a cutucou e ambos sorriram.

Em seguida Luna chegou. Lily e alvo á abraçaram, e logo ela foi cumprimentar Harry e Gina.

Em volta deles se formava uma pequena aglomeração, ele ainda era conhecido como ‘’O eleito’’, ‘’O menino que sobreviveu’’, ‘’aquele de deteve o lorde das trevas’’.

– Vem, vamos lá com os outros. – Lily o puxou pelo braço.

Lorcan estava como Ted e Tiago Sirius. Tiago não gostava que te chamassem apenas de Tiago.

– Ah Luna – Gina á abraçou dando tapinhas nas costas – Qual desses é o Lysander?

– Sou eu, aqui. – Lysander ergueu a mão.

Sempre que os pais voltavam de viagem eles visitavam alguns amigos. Os gêmeos eram amigos da maioria dos filhos da nova geração de membros da A.D.

– Então, como vão os jogos, Gina? – Luna perguntou á Srta. Potter.

Harry estava com alguns fios grisalhos, e sua cicatriz de raio ainda estava estampada em sua testa.

– Vem, Lysander, estou cheio de fome. – Lysander acompanhou Alvo e Lily até o balcão.

– Qual o nome da sua coruja, Alvo? – Indagou Lysader.

– É corujo, Targus. – Respondeu Alvo.

– Você vai comprar o quê? – Indagou Lily, escorada em seus braços sobre o balcão.

– Acho que um gato, Lorcan com certeza vai comprar uma coruja, então... – Lysander fora interrompido pela atendente do bar.

– O que vão querer crian... – A mulher cujo tinha cabelos loiros virou-se. – Neville! Neville venha, Luna e Harry estão aqui!

Neville apareceu, desajeitado e com as mãos inchadas.

– Quem? – Exclamou ele, espantado. Mas no instante que ele nos olhou saiu correndo até nossos pais.

Lysander varreu o lugar com os olhos á procura do irmão e o encontrou com Tiago Sirius e Ted. Tiago Sirius estava na Sonserina, e Ted na Lufa Lufa.

– O que vão quer? – Hanna indagou.

– Duas cervejas amanteigadas.

– Hmm, duas cervejas amanteigadas e... – Alvo se dirigiu á Lysander – e você vai querer o quê?

– Nada, estou sem fome... Obrigado.

– Lysander, venha logo. – A família Scaander já estava na porta que levava ao fundo do bar.

– Tenho que ir, até mais, nos encontramos no expresso. – Lysander saltou do banco.

O Beco Diagonal estava muito movimentado, com as lojas todas cheias. Os gêmeos estavam encantados, ficavam apontando para várias direções. No caminho até Gringotes, Dorset parará para conversar com duas ou três mulheres, e quando adentraram Gringotes, ficaram na porta esperando os pais, que foram sacar galeões. Vários duendes ficavam os encarando.

– Olha o nariz daquele ali, vovó. – Lorcan apontou para o nariz de um Duende. A bruxa abaixou a mão dele.

– É feio apontar.

Quando os pais voltaram, foram ás compras.

– Vamos onde primeiro? – Indagou Lysander.

– Na Madame Malkings, pode ser? – Luna exclamou.

Lysander concordou, mas Lorcan queria ir ao Empório de Corujas.

– Não, filho. Depois vamos ao Empório.

Lorcan ficou emburrado o tempo todo que gastaram na Madame Malkings.Enquanto Dorset auxiliava os netos na compra de vestes, Luna fora experimentar algumas blusas com estampas exóticas.

Depois de garantirem suas vestes, foram ao Boticário, depois compraram seus caldeirões.

Enquanto andejavam pelo Beco, passaram pela ‘’Artigos de Qualidade Para Quadribol’’. Os gêmeos correram para ver a Nimbus 2005 que estava exposta na vitrine. Ralf os acompanhou até a loja, e Lysander comprara uma nova capa dos Chudley Cannons com os galeões que o avô lhe dera.

Depois seguiram para a Olivaras.

– Olá, Senhor Olivaras! – O senhor abraçou Luna. O senhor tinha um grande afeto á Luna. Por falar em velho, ele estava muuuito velho.

– Esses são Lorcan e Lynmander? – Exclamou Olivaras.

– Lysander... – Lysander o corrigiu. Ralf o cutucou, decreto.

– Eles ainda eram pequenos toquinhos quando os vi. – Olivaras dava uma pausa entre uma palavra ou outra. Talvez ele estivesse caducando.

A primeira varinha que Olivaras apresentou á Lysander, uma luz brilhou em sua cabeça. Ralf abraçou o filho. Seu núcleo era asa de Fada Mordente.

– Agora venha, Loran. – Lorcan observou o senhor com os olhos semisserrados.

Parecia que todas as varinhas tinham problemas com o garoto. Depois de meia dúzia, uma o escolheu. Seu núcleo era dente de Barrete Vermelho, tinha quase a metade do comprimento da á de Lysander.

Por último foram ao Empório de Corujas, que não vendia apenas corujas, mas vários outros animais.

– Mãe eu quero um gato. – Exclamou Lysander, á frente das gaiolas que continham os gatos.

– Qual, querido? – Luna agaixou-se ao lado do filho.

Ele apontou para um muito branco.

– Eu também gostei muito desse. – Luna sorriu e agarrou a gaiola.

Depois de saírem da loja, Lorcan batizou sua coruja das neves de Aria. E Lysander batizou seu gato de Fantasma.