Lorcan e Lysander Scamander escrita por JuniorWoodland
Notas iniciais do capítulo
Olá, leitores! Espero que curtam a história. Espero que se empolguem com a história tanto quanto eu :D
- Essa não valeu! – gritou um garoto que usava uma surrada capa laranja dos Chudley Cannons. Uma bola de pelos arrochada - um mini puffe - passou por dentro do aro improvisado. Quando ela caiu na grama, voltou correndo com suas minúsculas patinhas.
O outro garoto riu. Mergulhou no ar e agarrou o mini puffe.
- Vou tacar de novo, tenta pegar essa! – Então ele lançou o mini puffe. Lysander o defendeu com a palha da vassoura. O avô deles, Newt, apareceu um dia desses com duas vassouras Cleans-Weep One. Os gêmeos ficaram imensamente felizes.
- Queria ver você fazer uma manobra dessas. – Lysander riu. Lorcan, o artilheiro do time-dupla dos dois, jogou seu mini puffe para o alto e com um giro, acertou o bichinho com a palha da vassoura em direção ao aro. Lysander defendeu com uma cabeçada.
Lorcan enfiou o mini puffe no bolso de sua calça e limpou o suor da testa.
- Estou exausto. – Exclamou Lyssander., deitando-se sobre o gramado, deixando a vassoura de lado. Lorcan fez o mesmo – Odeio lagartos – desde que uma nova espécie de lagarto fora descoberta no Brasil, a mãe, Luna, e o pai, Ralf, foram para lá estuda-lo.
- Odeio o Brasil. Lá sempre tem novas espécies, droga. – Os dois viviam revoltados, pois os pais eram muito ausentes. Sempre a procura de novos bichos.
Uma coruja sobrevoava o terreno da família Scamander. Os gêmeos, com um salto, montaram nas vassouras e partiram voando como balas cortando as árvores que rodeava a casa da família.
- Aposto que é de Hogwarts! – Lorcan exclamou.
Ambos estavam muito incomodados pela demora das cartas. E esperançosos, não podiam ver uma cojura no céu que vinham direto para a casa conferir se era de Hogwarts.
Quando chegaram, a avó deles, Dorset, depositava um sicle em um embrulho amarrado na perna da coruja. A mulher, idosa, com seus cabelos brancos, encolheram os olhos e disse:
- Adivinhem!? – Os dois disseram ‘’Hogwarts’’ em uníssono. Mas a idosa balançou a cabeça em negativa – Seus pais chegarão amanhã!
Ambos se entreolharam, decepcionados.
- Achamos que era de Hogwarts.
Lorcan cutucou o irmão. Esboçando um sorriso.
- Aquela coruja não era da mamãe... – Lysander voltou á sorrir – Vovó nos dê!
Um estrondo surgiu de dentro de casa. A lareira da casa estava sempre com problemas. Vovô a usava todos os dias para ir ao ministério. Newt caminhou até a porta e esperou os dois virem para abraçar-lhe calorosamente.
- Ahh! Você não esperou eu chegar Dorse? Eu disse que queria ver a expressão deles quando recebessem as cartas. – Neste instante a avó retirou do bolso duas cartas com letras de tinta verde. Os gêmeos as agarraram num salto.
Os dois trocaram de cartas, frenéticos, tinham pegado as cartas invertidas. Quando a abriram, Newt sorriu.
Os dois correram para o colo do avô e o abraçaram-no.
‘---‘
Os dois se sentaram na cabeceira de suas camas, ainda lisonjeados, apreciavam as cartas em suas mãos. Volte meia eles se entreolhavam, excitados.
Um assunto que incomodava Lysander era a casa da qual ele poderia pertencer. O irmão com certeza iria para a Grifinoria. Será que iria para a Corvinal, e se separaria do irmão?
O mini puffe de Lorcan formava um volume no capuz na cabeça do garoto.
- Eu achei que não iríamos para Hogwarts. Imagine? – Comentou Lorcan, deitando-se na cama.
- E eu achei que íamos era para o Brasil. – Luna vivia falando de como a escola do Brasil também era uma ótima opção.
Lysander agarrou um graveto que estava no criado mudo ao lado da cama, o apontou para Lorcan e gritou “Lumus!”. Lorcan agarrou seu graveto sobre o seu criado e disse “Protego!”.
Esses eram as “varinhas” provisórias. Como não conheciam muitos feitiços, falavam quaisquer que já ouviram os avós conjurar.
Um cheiro de torta de maçã invadiu o quarto, os dois saíram correndo do quarto, pulando três degraus por vez. Estavam famintos.
- O maior pedaço é meu. – Disse Lorcan quando viu a torta flutuar do forninho até a mesa.
- Nanani-nana-não – exclamou a avô – é para quando seus pais chegarem, e amanhã cedinho eu quero essa torta inteira.
- A senhora sabe que gostamos de torta de maçã... – Lysander olhou para a avó.
- Não. Não me olhe assim Lysander. – A bruxa ignorou por completo a encenação de Lysander.
- Lysander, o vovô está espantando gnomos, vem ver!
Os dois se espremeram na janela da cozinha para ver o avô agarrar os gnomos pelos pés e os rodarem, depois, jogando-os para o alto. Lysander uma vez trancou um dentro do seu armário. O gnomo fizera um estrago com todas as suas roupas. No outro dia, quando Dorset descobriu a existência do March, ela o jogo pela janela.
Quando amanheceu, os gêmeos acordaram junto dos avós para esperar a chegada dos pais, que chegariam hoje. A sala estava repleta de mini-vassouras,encantadas para voarem sobre a sala.Os garotos se acomodaram em poltronas em frente a lareira. Lorcan, agarrado ao Myllami, seu mini puffe e acabou pegando no sono.
Os garotos acordaram com o baque que a lareira fazia quando chegava alguém.
- Papai precisa consertar essa lareira novamente, ela sempre dá problemas – Ralf vinha acompanhado de Luna. Ainda com o aspecto sonhador de quando menina.
- Meninos! Que saudades! – Luna abriu os braços e os dois a abraçaram – Oh, vo-cês re-ce-be-ram suas cartas! – Luna, a cada beijo a bruxa dizia uma sílaba.
A bruxa esta usando um chapéu de palha cheio de laços.
- Oh. Ralf! Luna! – Dorset tomou o filho nos braços - Que saudades! Luna, querida venha comer uma torta, venha.
Lua acompanhou Dorset para degustar a torta de maçã. A bruxa batia nas mini-vassouras com a ponta da varinha. Ralf agaixou-se atrás dos gêmeos e os abraçaram de surpresa.
- Se esqueceram de mim? – Ralf indagou para os meninos. Que saltaram no colo do pai.
- Pai, pai, nós vamos á Hogwarts! – Lysander o soltou.
- Siiim! Não vemos a hora de irmos ao beco diagonal – exclamou Lorcan.
Ralf chacoalhou os cabelos castanhos dos filhos.
- Ouviu Luna? – Ralf disse para Luna, que estava com a ponta do nariz melecada com a cobertura da torta. Luna correu em direção á eles e os quatro se abraçaram.
– O que acha de os levarmos amanhã? – Luna disse empolgada.
Lorcan passou a ponta do dedo na cobertura no nariz da mãe e levou o dedo melecado até a boca.
- Mãe olhe o Millamy – Lorcan o retirou do bolso e a mãe foi agarrar o mini puffe.
- Eu vou querer uma coruja. E talvez um sapo! – Lorcan ás vezes era tão excêntrico quanto à mãe.
- E eu vou querer minha varinha, isso sim. – Disse Lysander rodopiando as órbitas dos olhos.
Dorset acenou para o marido da porta da cozinha. E Newt mais que depressa apareceu na porta da cozinha.
- Oh meninos... – Newt adentrou a sala, abraçando Luna e o filho. – Vocês terminaram as pesquisas?
- Sim, aquela espécie só habita o rio amazonas, eles se alimentam de vitórias régias.
- Mãe, o quê é uma vitória régia? – indagou Lysander.
- É uma planta linda... com folhas enormes que flutuam sobre o rio.
- Que soltam flores! – completou Ralf.
Depois de todos almoçarem. Ralf foi com Newt para o ministério. E Luna passou á tarde com os garotos. Eles jogaram quadribol com o mini puffe de Lorcan, e Luna narrou o jogo amador dos gêmeos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Em todas as notas finais colocarei um spoiler do próximo capitulo, então se não gostarem de spoilers, NÃO LEIAM::::::::
[Spoiler] Próximo capitulo aparecerá os Potter :B
Vou tentar me instabilizar e postar dois capítulos por semana, um nas segunda e outros nas quintas.