As Relíquias escrita por Jessica Hyuuga


Capítulo 20
Capítulo 20 - Mansão Vanderskein


Notas iniciais do capítulo

Amores!
Personagens de tia Sthep! Abençoada seja ela! huahuah! Mas Tina, Mari, Samy, Benjamim e Daiana me pertencem!!! Já é um começo!
Notas no fim do cap, leiam por favorzinho!
Como sempre, a autora, essa que voz fala, não conseguiu revisar devido a falta de tempo e da inimizade com o relogio e os dias que andam passando rápido demais!
rsrsrsrs Então desculpem os possiveis milhares de erros!
Chega de enrolação! Vamos lá! Té lá embaixo! Espero que gostem!



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   Todos estavam com os olhos arregalados e paralisados como se fossem estatuas de enfeite daquele aeroporto.

   Benjamim riu internamente. Ele estava se divertindo muito com aquilo afinal.     

   - Você veio nos levar até... quem? – a voz de Emmett subiu umas duas oitavas no final.

   Benjamim voltou a colocar os óculos e com um sorriso no rosto virou-se e começou a andar calmamente.

   - Não vou repetir. Vocês vêm ou não? Já estamos atrasados.

   Quileutes e Cullens fizeram um esforço sobre-humano para conter a ansiedade e correr a passos humanos.

   Fora do aeroporto estava um caos. Pessoas tentando se proteger da neve que caia, tentando pegar algum táxi ou até dividi-lo com alguém.

   Benjamim, no entanto, não se alterava. Continuava andando a passos lentos, com as mãos despreocupadamente dentro dos bolsos. Desviava de todos e ia se dirigindo para uma parte da rua onde haviam muitos carros estacionados.

   - Ei, assassino de aluguel, onde está nos levando? – Quil perguntou finalmente, quebrando o silêncio que havia ficado.

   Todos se sentiram receosos quando Benjamim diminuiu o ritmo dos passos e parou. Estava de costas para todos, o que impossibilitava que eles vissem qual era a expressão no rosto dele no momento.

   - Sabem, eu acho que cheguei a me apresentar a alguns minutos atrás, então não tem exatamente porque você me chamar desse jeito. È bem desagradável sabia? – pelo tom na voz dele, Benjamim não estava nada feliz. Através do reflexo de um carro viram que sua boca se mantinha numa linha fina e apertada – Você ficaria feliz se eu te chamasse de cachorro sarnento? Acho que não. Então eu sugeriria que se for para fazer um comentário desses com alguém que está tentando ajuda-los, você mantenha a boca fechada...Quil.

   Sam lançou um olhar de censura a Quil que involuntariamente havia se encolhido. Benjamim não havia falado com aspereza, apenas com seriedade e calma, o que fez a frase ficar mais tenebrosa ainda.

   - Desculpe – Quil murmurou depois de receber de todos os outros o mesmo olhar que havia recebido de Sam.

   - Tudo bem – Benjamim disse e voltou a andar.

   Seguiram-no até que ele parasse em frente a um carro que mais se assemelhava a uma van só que num porte um pouco menor. Era preta e com os vidros escurecidos.

   - Sabíamos que viriam todos e que não caberíamos num carro comum. Separa-los em dois ou três carros tomaria muito tempo. Essa foi a solução -  Benjamim explicou abrindo a porta do veículo e fazendo um gesto muito engraçado com a mão como se fosse um chofer do século dezenove. – Queiram entrar, por favor.

   - Como você sabia que todos nós viríamos? – Carlisle perguntou só para confirmar.

   Os lábios de Benjamim se repuxaram e mostraram os dentes incrivelmente brancos num sorriso.

   - Não se faça de desentendido, Doutor Carlisle, você sabe como eu sei. Saber o futuro ou ter alguém que sabe o futuro é bem útil algumas vezes.

   Embry deu um passo para trás e apontou acusadoramente para ele.

   - É ai que você se engana! Se estiver se referindo a Alice, ela não conseguia nos ver com exatidão!

   Benjamim suspirou e olhou impaciente para o relógio de pulso.

   - Exatamente por isso sabíamos que vocês viriam. Se fossem só os Cullens tudo seria muito nítido. Eu só precisava saber quantos e como vocês eram para achá-los no aeroporto. Afinal eu sei contar.

   Embry sentiu seu rosto ficar vermelho de vergonha e sentiu que isso piorava quando ouviu as risadas dos amigos.

   - Bem, não importa se vocês acreditam ou não. Eu vou entrar nesse carro e começar a dirigir, se vocês não estiverem dentro dele não será problema meu. – sentiram a impaciência na voz dele enquanto ele largava a porta e se dirigia para o assento do motorista.

   Emmett foi o primeiro a se jogar dentro do carro como se sua vida dependesse daquilo. Todos o seguiram logo depois.

   Enquanto Benjamim manobrava o carro habilmente, todos o ouviam resmungando.

   - Porque tinha quer ser eu? Se ela sabia que eles eram enrolados assim devia ter mandado qualquer outro, ela sabe que minha paciência é curta, sabe que não suporto que fiquem enrolando. “Você é o mais sociável”, nunca mais caio nessa frase quando a ouvir, pelo menos não daquela manipuladora de amigos.

   Chegaram à estrada e quase voaram de seus assentos quando Benjamim acelerou o carro com tudo e eles chegavam a pouco mais de duzentos por hora em segundos.

   - E ainda por cima um deles não me chama pelo nome, mas sim por aquele apelido nojento – ele continuava murmurando como se eles não estivessem ali – Eu sei que você está espiando, anã de jardim, então se prepare para quando eu chegar ai porque você vai me escutar.

   - Er... – Esme pigarreou para chamar-lhe a atenção, viu-o olha-la pelo canto dos olhos, entre a fresta dos óculos escuros - Sentimos muito por termos sido muito desconfiados e termos te falado coisas desagradáveis. Mas é que tudo aconteceu tão rápido...bem, desculpe-nos.

   Benjamim tirou uma mão do volante e passou-a pelos cabelos castanhos rebeldes.

   - Tudo bem, acho que também devo me desculpar, fui um pouco rude nesses últimos minutos. Mas é que andamos meio...sobrecarregados nessas semanas, cada minuto é muito importante para nós e paciência nunca foi uma das minhas virtudes.

   Depois disso um silencio se instalou no carro. Mas daquela vez não era um silencio desagradável, era mais um silêncio de expectativa para o que estava por vir.

   - Você não está se divertindo conosco não é? – Jasper voltou a perguntar cauteloso.

   - Isso seria uma diversão de muito mau gosto, Jasper – Benjamim respondeu-o imediatamente.

   Entraram por um caminho onde os topos das árvores se juntavam formando uma espécie de túnel. Poucos flocos de neve haviam conseguido ultrapassar aquela barreira de folhas e chegar ao chão, o que fazia que com apenas naquele pedaço do caminho parecesse que estavam no outono e não no inverno.

   - Interessante, não é? Faz poucos dias que começou a nevar para valer por isso as folhas ainda se mantêm intactas, mas isso sempre foi um dos mistérios da mansão Vanderskein e o que a torna tão interessante. Até as árvores se mantêm firmes por muito mais tempo.

   Antes que qualquer um pudesse sequer concordar ou continuar a olhar a paisagem, eles saíram daquele caminho e enfrentaram a neve novamente, um magnífico portão de bronze com um brasão que devia ser da antiga família de Bella estava aberto, ao longe eles avistaram uma enorme e antiga construção, mas que ainda esbanjava muito luxo e poder.

   Uma escadaria de tamanho médio podia ser vista e logo depois uma porta de bronze que ostentava o mesmo brasão do portão. Janelas adornavam toda a extensão da casa e as cortinas de cor carmim podiam ser vistas. Como a mansão era num tom impecável de branco, as cortinas vistas de fora decoravam o ambiente de um jeito magnífico.

   - Bem vindos a mansão Vanderskein – Benjamim disse na brincadeira mas ficando sério logo em seguida – Antes de chegarmos lá, tem algo que vocês tem que saber.

   - E o que seria? – Edward perguntou imediatamente.

   - Sei que vocês estão ansiosos para encontrá-las e para constatarem por vocês mesmos se elas realmente estão vivas, mas... vocês tem que prometer que se conterão.

   - Nos conter? Porque? – Jacob indagou confuso.

   Benjamim parecia muito sério naquele momento. O conheciam a pouco mais de minutos e já haviam visto a calma dele, a impaciência, um pouco de raiva, mas não sério daquele jeito, com uma preocupação extrema atrás dos olhos.

   - Para o próprio bem de Alice, Bella e Rosalie – ele disse de um vez – Elas estão meio que... “descansando”... e se vocês as incomodarem serão tirados do local antes que possam abrir a boca ou sibilar mesmo na nossa velocidade.

   Todos ficaram mais confusos ainda. Descansando?

   - E quem vai nos botar para correr? Você sozinho? – Emmett não se conteve em zombar.

   Benjamim sorriu enigmático enquanto chegavam a frente da enorme mansão e ele manobrava a van para estaciona-la.

   - Eu não. Elas. – ele respondeu e todos viram três enormes vultos passarem pelas árvores ao lado da van e pararem no exato momento em que Benjamim também desligava o carro e tirava a chave da ignição.

   - Não pode ser... – Seth murmurou incrédulo olhando para os três lobos enormes parados entre a van e a mansão.

   Três lobas na verdade.

   Três lobas inconfundíveis.

   - A precisão de vocês é exata como sempre – Benjamim disse a elas enquanto saia do carro e se dirigia até onde estavam.

   Tina, Mari e Samy se mexeram na direção dele assim que ele levantou a mão e fez um carinho na cabeça de cada uma. Uma levantou o enorme focinho e arrancou-lhe os óculos escuros do rosto, derrubando-o no chão e o esmagando com a enorme pata.

   - Ei, eu sei que vocês gostam dos meus lindos olhos, mas não precisam chegar a extremos para vê-los – Benjamim brincou com um falso tom de censura.

   Uma das lobas que reconheceram como Mari aproximou-se mais ainda dele e baixou o rosto para ficar na mesma altura que Benjamim. Este sorriu e olhou-a profundamente nos olhos, para depois sussurrar um “também senti saudades”.

    Ainda dentro da van todos estavam sem ação.

   Elas estavam ali mesmo, como eles haviam imaginado.

   Jared foi o primeiro a se mover e quase atropelou Paul na pressa para sair do veículo. Então pareceu que todos tiveram a mesma idéia e ao mesmo tempo. Aquele carro virou uma panela de pressão com todos querendo sair.

   - Garotas! – Paul gritou e fez menção de correr até elas, mas um rosnado de Tina o fez parar imediatamente – O que? Garotas... sou eu, Paul!

   “Nós sabemos quem ele é, que idiota!” Mari bufou se abaixando um pouco nas patas dianteiras “Nós temos uma boa memória. O que ele pensa que somos? Rambsters tamanho família?”

   “Aliás, temos uma memória muito, muito melhor do que eu gostaria” Tina completou.

   “Eles não pensam que esquecemos e que vamos correr para o abraço, não é?” Samy terminou rosnando baixinho.

   Edward fez um careta.

   - Não me diga – Sam se pronunciou após ver a expressão dele – Elas estão ressentidas conosco.

   - Até demais. Digamos que a boa memória delas as irrita – Edward respondeu e parou imediatamente ao receber um olhar nada agradável de Mari.

   “Saia da minha mente, Edward!” ela ralhou e saiu correndo para a floresta com Tina e Samy a seguindo.

   - Esperem! – Leah gritou e fez menção de segui-las, mas o braço de Benjamim a deteve.

   - Não se preocupe, elas vão voltar. Só foram se transmutar – ele explicou sem tirar os olhos de onde as três lobas haviam sumido.

   Segundos depois elas surgiram por entre as árvores. Usavam vestidos modernos e que iam até a coxa, os cabelos soltos e revoltos pela pressa e estavam descalças deixando pequenas pegadas na neve.

   Sam fez menção de falar, mas Samy o cortou.

   - Espero que já tenha explicado todas as condições a eles, Benjamim – ela disse parando ao lado dele.

   - E deixado bem claro que vamos adorar chutar os traseiros deles se eles as “acordarem” – Mari completou indo para do seu outro lado.

   Benjamim revirou os olhos.

   - Estava dizendo isso a eles quando chegamos.

   - Porque demoraram? – Tina questionou.

   - Apesar de serem vampiros e lobisomens são mais lerdos e indecisos que lesmas – Benjamim zombou como se as pessoas a que ele se referia não estivessem ali.

   Tina, Mari e Samy riram.

   - Mesmo depois de desvendarem tudo e chegarem até aqui, ainda desconfiaram de você, não foi? – Tina perguntou entre risos – É bem a cara deles. Desconfiariam de uma mosca se fosse possível.

   - Eu não duvidaria – Samy sussurrou embora tivesse a certeza de que todos ouviam. Mari colocou a mão na boca para abafar a risada.

   - Será que daria para parar de zombar de nós e de agir como se não estivéssemos aqui? – Embry reclamou emburrado.

   - Infelizmente, tenho que concordar com ele – ouviram uma voz vindo da direção da porta da casa que se abria naquele momento.

   Quando ela já estava totalmente aberta, revelou uma vampira muito alta, de pele morena e cabelos também negros presos num rabo de cavalo meio diferente. Suas roupas lembravam as das antigas amazonas das histórias. Os olhos vermelhos mostravam bondade embora sua cor avermelhada denunciasse que tipo de sangue preferia.

   - Não sejam mal educadas e não os ignorem, por favor – a vampira se dirigiu as três lobinhas que fizeram uma leve careta – E não façam essa cara para mim.

   - Quem é você? – Jasper perguntou intrigado.

   A vampira desviou seus olhos de Tina, Mari e Samy e voltou-os para Jasper e os outros. Olhou cada um deles e seja qual for a impressão que tivesse tido fez com ela sorrisse amigavelmente.

   - Sou Zafrina, uma antiga amiga das Swans – ela se apresentou – Não precisam me dizer seus nomes, eu já sei. Eu não poderia esquecer nem que quisesse de tanto que essas três xingaram vocês nas últimas semanas.

    As lobinhas assoviaram e olharam para os lados num falso disfarce.

   - Xingaram, é? – Jared perguntou magoado.

   - Não queria que elas elogiassem vocês aos quatro ventos depois de desconfiarem e de colocarem a culpa nelas, não é? – Benjamim observou imediatamente, fazendo Jared fechar os punhos fortemente com o tom de acusação explicito na frase.

   - Já chega – Zafrina interrompeu num tom de voz tão autoritário que nenhum deles teve coragem que retrucar – Precisamos de silêncio e não de desavenças.

   Benjamim e as garotas concordaram imediatamente com um aceno de cabeça.

   - Bom, acho melhor terminarmos de explicar as coisas pelo caminho, afinal, vocês devem estar ansiosos e nós já demoramos demais – Zafrina tomou a palavra e antes que pudessem responder já se virou e entrou na enorme casa.

   Tina e Samy correram e subiram os degraus num jato e assim como Zafrina adentraram a casa.

   Benjamim e Mari, no entanto mantinham um ritmo mais calmo e subiam os degraus sem pressa. Assim que chegaram à porta notaram a falta de movimentação atrás deles. Viraram-se e viram tanto os Cullens quando os quileutes parados.

   - Vocês não vêm? – Benjamim perguntou arqueando uma sobrancelha.

   Mari revirou os olhos.

   - Eles agiram assim o caminho todo?

   - Agora você entende porque demoramos em chegar. Eles empacam a cada cinco minutos.

   Ambos riram e ouviram um baixo resmungo de Jacob.

   - Não se sinta ofendido Jacob, não é nada pessoal, mas é que serei eu que terei que escutar enormes reclamações de uma certa baixinha impaciente por muito tempo, então tenho que descontar minhas frustrações em alguém e quem melhor do que a causa do atraso? –Benjamim gracejou e Mari deu-lhe um leve soco no braço.

   - Você é impossível – ela murmurou com um sorriso.

   - Por isso você me adora – ele passou um braço pelos ombros dele e sorriu galante – É exatamente igual a mim.

    Mari balançou a cabeça em negação, mas em seu rosto havia um sorriso discreto.

   Sam franziu o cenho desconfiado. Algo estava errado com aqueles dois. Será que... não, não podia ser, aquilo não podia acontecer... podia?

   Depois os dois entraram na mansão também, o que fez com que os outros apressassem o passo em segui-los.

   No segundo seguinte todos adentraram a imensa mansão dos Vanderskein. Pararam abismados pela visão que tinham.

   O salão era todo decorado em bronze e ouro, mostrando que em outra época os Vanderskein deviam ter sido realmente comerciantes muito ricos. Tapeçarias enfeitavam as paredes entre as enormes janelas e no centro havia uma mesa com um vaso de flores silvestres.

    Bem a frente deles havia uma enorme escadaria de mármore que subia imponente até depois se dividir em duas que iam uma para a direita e outra para a esquerda.

   Zafrina junto com Mari e Benjamim observavam animados a reação dos visitantes. Já Tina e Samy estavam encostadas no corrimão da escada fingindo que dormiam.

   Mari foi até elas rindo e cutucou Samy.

   - Ah? Ah, desculpe, é que eles estavam demorando tanto que acabamos caindo no sono – ela brincou.

   - Parem de provoca-los – Zafrina alertou cruzando os braços.

   - Não finja que não achou engraçado – Tina apontou para ela acusadoramente e Zafrina fez de conta que ia morder o dedo dela – Certo, certo. Parei.

   - Porque a casa está vazia? – Esme perguntou – Me lembro das garotas falarem que ela ficava aberta para visitação.

   - E normalmente fica – Benjamim explicou – Mas no momento ela está fechada para algumas... “restaurações”.

   - Porque essa ênfase em “restaurações”? – Sam perguntou arqueando uma sobrancelha.

   - Não é obvio? Sabíamos que vocês viriam hoje. Não iriam querem uma multidão de platéia, não é? – Mari ironizou – Mas esse não é o único motivo, a mansão Vanderskein está fechada a duas semanas, desde que chegamos aqui.

   - Precisávamos de silêncio – Samy completou antes que eles perguntassem.

   - Certo, agora já chega – Jacob esbravejou sem paciência – Já estou cheio dessa enrolação toda. Já entendi que as Swans estão realmente vivas, embora só vá acreditar totalmente quando as vir, que a morte delas foi tudo uma armação, mas que história é essa de que elas precisam de silêncio e precisam descansar? Pelo amor de Deus, elas são vampiras, não precisam de coisas assim! Se não querem nos deixar vê-las arranjem uma desculpa melhor.

   - Eles gostam de fazer acusações às escuras, não é? Não me admira que vocês tenham fugido – Benjamim disse amargo se dirigindo a Tina, Mari e Samy.

   - Ora, seu... – Paul deu um passo a frente, o rosto contorcido de raiva e as mãos tremendo.

   - Trate de se acalmar, Paul – Zafrina interveio – Bella vai te matar se fizer um arranhão na casa da antiga família dela.

   - Chega, Paul – Sam reforçou.

   - Descansar... elas estão descansando... – Edward murmurou sozinho e depois arregalou os olhos.

   - Ah, Até que enfim alguém se lembrou – Tina levou as mãos ao alto como que agradecendo aos céus.

   - Que foi que eu perdi? – Emmett perguntou confuso.

   - Toda vez que elas usam demais os poderem elas precisam “descansar” depois, desligar o cérebro e se recuperar do esforço mental – Edward recitou se lembrando ao máximo das palavras de Alice uma vez. 

   - Bingo – Mari piscou para ele.

   - Verdade, com pudemos nos esquecer disso... –Jasper indagou incrédulo consigo mesmo.

   - Totalmente compreensível – Zafrina sorriu para ele – Vocês tinham muitas coisas na cabeça, muitas dúvidas e incertezas, foi normal que se esquecessem de alguns detalhes.

   - Certo, agora que já sabem disso preciso reforçar uma coisa a vocês – Benjamim tomou a palavra novamente – Vocês precisam ficar em silêncio e também não poderão ficar o tempo todo com elas, a presença de vocês as despertaria antes da hora, afinal, aquelas três são perspectivas até mesmo “desligadas”.

   - Acreditem, nós também não gostamos de restringir o tempo de vocês com elas, mas é necessário pelo menos por enquanto – Samy cruzou os braços e sorriu amigavelmente.

   - Como é para o bem delas, esperamos que cooperem, ou vamos chutá-los do quarto antes que possam dizer o próprio nome – Mari ameaçou com um sorriso também.

   - Não sabia que elas tinham ganhado cães de guarda – Quil provocou.

   - Tentem não poderão falar nada quando estiverem lá dentro, nem se movimentar muito – Tina continuou ignorando Quil totalmente – Principalmente você Jasper.

   - Eu? Porque? – Jasper perguntou no mesmo momento com o rosto tomado por confusão.

   - Porque Alice é a única que está consciente – Zafrina explicou – Íamos esperar até que as três acordassem, mas estávamos com medo que vocês fizessem alguma loucura. Pelo menos com vocês estando aqui não corremos esse risco.

   - Uma última coisa – Mari emendou rapidamente – Também não podem tocá-las. Sinto muito. – dessa vez ela parecia realmente triste.

   - Uau, eles não podem falar, tocar e nem permanecer por mais que minutos junto delas – Leah enumerou sem paciência – Que bela visita. Porque os chamaram já então?

   Para o espanto de todos foi Emmett quem respondeu.

- Porque só vê-las, mesmo que por poucos segundos, e saber que estão bem já nos faz felizes.

   Tina, Mari e Samy, assim como Benjamim e Zafrina, sorriram como se já esperassem aquela resposta.

   - Rosalie ficaria orgulhosa se escutasse isso, Emmett – Samy sorriu contente para ele que retribuiu o gesto.

   - Não se preocupe, vamos contar a ela quando acordar – Tina brincou.

   - O que? – Emmett exclamou visivelmente envergonhado.

   Foi impossível para todos conter um pequeno riso.

   - Bem, agora que já está aparentemente tudo esclarecido, melhor irmos – Zafrina disse e começou a subir os degraus. Todos a seguiram agora devidamente avisados de toda, ou quase toda, situação.

   No topo da escada, antes dela se dividir, havia um enorme quadro que ocupava a parede toda. Era uma pintura da família Vanderskein.

   Edward fixou seus olhos num dos membros da família.

   - Sim, é ela - Benjamim disse com que lendo os pensamentos dele - Impressionante que uma pintura possa ser tão fiel a realidade, não acha?

   - Ela quem? - Embry perguntou se intrometendo.

   - Bella é claro - Tina revirou os olhos ao responder o obvio.

   O retrato mostrava a mãe de Bella, Renne Vanderskein, sentada em uma luxuosa poltrona de veludo vermelho que combinava com as cortinas do aposento onde haviam posado para o quadro, em pé ao lado dela, Charlie Vanderskein, pai de Bella, ostentava uma pose de patriarca orgulhoso enquanto mantinha uma mão no ombro de Renne.

   A outra mão de Charlie se encontrava no ombro de uma garotinha que estava ao seu outro lado. Ela tinha os cabelos da mãe que estavam presos meio ao alto, caindo em pequenos cachos pelos ombro. Os olhos eram cópias dos do pai, um tom de chocolate misterioso e incomum. Aparentava ter oito ou nove anos e carregava uma boneca consigo.

   Bella.

   Os três vestiam roupas dignas de serem chamadas de mais caras da época, mas apesar de todo o quadro transpassar orgulho e soberba em cada pincelada, o trio sorria feliz, como se estarem juntos fosse o que mais os importava no momento.

   - Também ficamos assim a primeira vez que vimos esse quadro - Mari quebrou o silêncio que havia se instalado - Chegou até a dar um frio estomago, como se fosse um crime olhar para ele.

   - Isso porque eles ainda não viram os quadros da biblioteca e do escritório, aqueles sim nós nos sentimos tentados a desviar o olhar, como se fosse uma falta de respeito - Samy tremeu um pouco como que pare exemplificar.

   - Agora fique até com medo - Seth murmurou.

   - Não fique - Zafrina o tranqüilizou - Existem inúmeros quadros espalhados pela casa, ao que parece Renne e Charlie gostavam de eternizar os momentos, mas realmente esse e os outros dois que elas mencionaram são inexplicáveis. Mas esse é o único que está a mostra, os outros dois ficam em áreas proibidas ao público.

   - Porque esse quadro me traz uma certa... nostalgia e felicidade ao mesmo tempo? - Jacob indagou sem tirar os olhos do quadro.

   - Felicidade talvez porque embora eles ostentem riqueza mostram-se mais simples do que muitas pessoas, está mais do que claro de que tudo o que importa para eles é estarem juntos e mais nada. - Benjamim cogitou - E nostalgia provavelmente porque você saiba que toda essa felicidade que eles aparentam ai acabou cedo, quando Bella foi transformada.

   - Bella sempre teve os mesmos traços - Esme observou maternal - Mesmo depois de transformada. Só os olhos que vejo de grande diferença, eram castanhos.

   - Nisso temos que concordar com você - Zafrina disse pegando a escada da direita e voltando a subir - Vai ficar impressionada com os olhos dela nos outros dois quadros também, ao que parece o olhar sempre foi a característica marcante dela, até mesmo na vida humana.

   Edward deu uma última olhada na pequena Bella antes de seguir os outros na subida.

   - Essa escadaria é a delimitação das visitas, as pessoas podem chegar até aqui, mas não subir as escadas para a ala leste, onde estamos indo, ou para a oeste - Samy comentou enquanto eles subiam as escadas.

   - As alas norte e sul, ou os andares inferiores, são as coisas mais comuns, cozinha, sala de visitas, de descanso, de jantar, a entrada principal, os salões de baile... - Tina enumerou contando nos dedos e perdendo momentaneamente o fôlego pela rapidez com que soltava as palavras.

   - Salões de baile? - Jared ofegou incrédulo - Desde quando isso é algo comum?

   - Naquela época era - Benjamim ria enquanto respondia - Principalmente para famílias como as delas. Muitos bailes foram dados pelos Vanderskein no passado e toda a sociedade russa esperava por eles ansiosamente. Até que eles tiveram um fim um tanto... abrupto.

   Todos ficaram meio receosos com o tom meio sombrio e amargo com que Benjamim havia terminado a frase.

   - Porque o final abrupto? - Jasper perguntou fitando intensamente as costas de Benjamim e viu-o dar de ombros.

   - Parece que o senhor e a senhora Vanderskein deixaram de lado todos os eventos sociais depois do desaparecimento da única filha - ele ia recitando como se tivesse ouvido aquilo muitas vezes - Alguns até diziam que algumas vezes viam Renne Vanderskein correr pelos enormes jardins tarde da noite gritando pela filha. Uma grande depressão nunca superada pelos progenitores da herdeira Vanderskein talvez tenha sido a causa principal do cancelamento dos grandes bailes. Esses eram os rumores da época, o que mais circulou na verdade.

   - Como sabe disso? Não conhecia Bella na época, conhecia? - Edward indagou meio confuso.

   - Não, não conhecia - Benjamim passou uma mão pelos cabelos e o outro braço passou pelos ombros de Mari - Mas todo o mundo conhecia os Vanderskein, a noticia sobre o desaparecimento da única filha deles rodou o mundo por muito tempo na época. Assim como a do desaparecimento das outras herdeiras Steiner e Malory pouco mais tarde. Lembro-me que na época houve rumores sobre ser uma maldição as três famílias por possuírem mais dinheiro do que um humano era capaz de imaginar... crenças idiotas de outro século. 

   - Entendo - Carlisle murmurou fascinado - Se me permite perguntar, quantos anos você tem, Benjamim?

   Mari engasgou para segurar uma risada.

   - Ele é mais velho que as Swans, Carlisle. E consequentemente mais velho que você ou qualquer outro Cullen - ela respondeu não se agüentando e rindo no final.

   - Por acaso está me chamando de velho? - Benjamim perguntou com a voz meio seria embora em seu rosto brotasse um sorriso feliz.

   - Com certeza ela está - Tina respondeu mais rápido que Mari.

   - O que não é nenhuma mentira - Samy zombou - Talvez não devêssemos nos relacionar com pessoas tão idosas... e se pegarmos alguma espécie de fungo ou sei lá? - ela sussurrou teatralmente para Tina, exatamente com a intenção de que todos ouvisse.

   - E talvez eu não devesse nem conversar com garotas que ainda nem bem saíram das fraldas, posso me impregnar com um cheiro insuportável de talco - Benjamim rebateu e gargalhou ao ver a cara de desagrado das três - Tenho 247 anos Carlisle - respondeu entre risos.

   -  Como? - Cullens e Quileutes estacaram onde estavam e viram o quinteto - Tina, Samy, Mari, Benjamim e Zafrina - finalmente alcançarem o andar superior e se virarem para olhar para eles. Pareciam profundamente divertidos com aquela reação deles.

   - Qual a surpresa? Se as Swans já tem quase duzentos anos era de se esperar que ele fosse mais velho já que foi ele quem transformou Alice - Zafrina cruzou os braços e balançou levemente o enorme cabelo negro que lhe chegava quase a metade das costas.

   - Mas não esperava que fosse tanto - Emmett assoviou - Cara, você realmente é velho.

   Benjamim perdeu o sorriso e bufou enquanto as quatro mulheres ao seu lado o cutucavam provocadoramente.

   - Fique quieto e termine de subir essa droga de escada de uma vez - ele murmurou desgostoso.

   Assim que o fizeram, olharam em volta novamente, tendo a mesma reação que tiveram ao entrar na mansão.

   Era um enorme corredor, as paredes eram pintadas de branco com pequenos detalhes em ouro nos cantos superiores. Quadros de pessoas nunca antes vistas por eles enfeitavam as paredes. Meia dúzia de portas enormes se distribuíam por aquele corredor. Portas de um marrom magnífico com maçanetas em ouro e que pareciam mais pesadas do que se era recomendado.

   Ao fundo, no fim do corredor, uma enorme janela que ia desde o chão até quase o teto, permitia que eles vissem os jardins exteriores. Lembrava muito as paredes de vidro que elas e os Cullens tinham em suas casas.

   - Aquela não parece a entrada por qual viemos – Seth observou atento o portão negro que se estendia ao longe. Se ele não estava enganado o portão pelo qual haviam passado era de bronze.

   - Porque não é – Zafrina olhou para a enorme janela assim com ele e todos os outros – Vocês entraram pelos portões secundários, os da ala sul. Esse que você está vendo não dão para fora da propriedade, dão para o cemitério da família Vanderskein.

   - Cemitério? – Quil sussurrou tentando disfarçar o espanto e o olhar de receio para aqueles portões escuros.

   - Naquela época todas as famílias de respeito possuíam seu próprio cemitério, com a família de Bella não foi diferente – Benjamim comentou explicativo.

   - Na ala oeste verão que o portão é de prata, ele da para a capela particular da família. Os portões da ala sul pelo qual entraram vocês viram que eram de bronze, esses são negros e os da entrada principal, ao norte, são de ouro – Tina saltitava no lugar – Esse é o lugar mais legal que já conheci! Embora também tenha uma grande curiosidade pelas casas de Alice e Rosalie...

   - Então a estrada pela qual viemos... não era a principal? – Embry sussurrou incrédulo se lembrando do luxo desde que passaram pelos portões de bronze.

   - Jamais! – Samy exclamou imediatamente – Não achou que a entrada seria realmente simples daquele jeito, achou?

   - Simples? – Leah murmurou baixinho para o irmão que deu de ombros.

   - Vão por mim, quando virem a entrada principal terão certeza de que a pela qual entraram era simples – Samy piscou para eles.

   - Essa casa mais parece um labirinto! Já me perdi em tanto leste, norte, sul que vocês já falaram! – Embry reclamou.

   - Ao que parece, os ancestrais de Bella nunca gostaram do simples, mas sim do complexo e mais elaborado. Não se preocupem, tudo fica mais fácil depois de um ou dois dias aqui – Mari sorriu para eles.

   - Só cuidado com o salão das louças na ala norte. É uma sala cheia de artefatos antigos e feitos de louça, obvio. A sala da um eco danado! Mari quase morreu de susto lá dentro! – Tina zombou da outra que lhe mostrou a língua num gesto infantil.

   - Ainda mais com a nossa audição – Samy completou.

  - Reconfortante – Sam brincou.

   O quinteto que estava servindo de guias começou a andar pelo corredor sem pressa.

   - Quem são essas pessoas? – Esme perguntou olhando os quadros nas paredes.

   - Ancestrais de Bella é claro, pelo menos alguns deles – Zafrina respondeu – Essa ala é onde ficam os quartos, por isso é proibida. Mari comentou que Bella já havia lhes contado isso, não foi?

   - Foi, embora na época não tenhamos prestado muita atenção – Edward confirmou fazendo Zafrina sorrir.

   - Elas sempre foram muito espertas – disse orgulhosa e abaixando ligeiramente o tom de voz – Falem mais baixo a partir de agora – disse ao passarem a primeira porta.

   - Você parece conhecê-las muito bem – Jasper comentou diminuindo o tom como ela havia pedido – Benjamim nós sabemos que transformou Alice, mas e você? De onde as conhece? Afinal você parece ser de um lugar um tanto diferente...

   Zafrina sorriu com a forma com que ele falou, tentando não soar intrometido nem desrespeitoso.

   - Fala isso pelo jeito que me visto, não é? Parecendo uma amazona das histórias épicas. É que fui criada assim, usar roupas normais me irrita. Também não sou muito nova, sabe? Sou da América do Sul, foi lá onde conheci as meninas. Onde vivo não tenho muito contato com humanos por isso não preciso mudar meu guarda-roupa e como aqui iria ser do mesmo jeito, também não vi necessidade de me vestir de outro modo.

   - América do Sul – Emmett repetiu e viu-a afirmar com a cabeça – Uau!

   - Isso não responde minha pergunta – Jasper voltou a falar meio sem graça.

   - Sei que não – Zafrina riu – Conheci as meninas para ajudar Rosalie a controlar os poderes. Na verdade elas me acharam com as visões da Alice. Também tenho um dom, o mesmo de Rosalie para se mais exata, por isso elas me procuraram.

   - Pode criar ilusões também? – Sam perguntou para confirmar.

   - Posso, mas acho que tanto a minha história como a de Benjamim com as Swans terá que ficar para outra hora, é meio longa e não é hora para isso – ela disse chegando na penúltima porta e passando por ela também – Lembram-se do que dissemos, não é? – ela abaixou mais ainda a voz, reduzindo-a a um sussurro inaudível a ouvidos humanos.

   - Não falem, não se mexam muito e terão pouco tempo – Benjamim completou no mesmo tom que ela e parando em frente a ultima porta do corredor, muito perto da janela-parede de vidro.

   Todos acenaram afirmativamente com a cabeça.

   Jasper, Edward e Emmett sentiram que se seus corações ainda batessem ou se fossem capazes de passar mal, com certeza naquele momento estariam vomitando e tendo um enfarte – os dois ao mesmo tempo – de tanta ansiedade e tensão que estavam sentindo.

   As duas semanas anteriores haviam sido, sem sombra de dúvidas, as piores de suas existências. Apenas pensavam em sobreviver por respeito as mulheres que haviam amado mais que tudo e que haviam dado a vida por eles. Pelo menos era o que eles achavam no momento.

   Então como uma luz, um sonho, eles descobrem que elas poderiam estar vivas e depois de terem que desvendar um enorme quebra-cabeça feito por elas, eles confirmam a possibilidade e descobrem estarem certos.

  Tiveram que se segurar a maioria do tempo para não vasculharem a casa eles mesmo atrás delas. Mas desistiram depois das recomendações de Benjamim e de saber que embora estivessem bem, estavam se recuperando de algo que eles estavam muito curiosos para saber exatamente o que era.

   Não haviam entendido o que havia acontecido e aquele quinteto que aparentemente as haviam ajudado - que com certeza sabiam de tudo - não pareciam dispostos a contar a verdade a eles sem a presença de Alice, Bella e Rosalie.

   Agora estavam ali, a uma porta de distância de vê-las.

   Benjamim colocou cuidadosamente a mão na maçaneta e olhou para eles mais uma vez em sinal de advertência. Era um olhar que dizia: “Lembrem-se, sem complicações para o próprio bem delas.”

    Mari, Tina e Samy completaram com outro: “Ou vamos tirá-los pontapés daqui.”

   Confirmaram novamente.

   Foi com surpresa que eles constataram que embora a porta perecesse ser muito antiga e pesada, ela não emitiu nenhum som, nem o mínimo rangido ao ser facilmente aberta por Benjamim.

   Ele colocou primeiramente a cabeça para dentro para observar algo lá dentro. Deve ter recebido algum tipo de confirmação pois no momento seguinte deu um leve sorriso e espalmou a mão na porta para abri-la completamente.

   Assim que ela estava totalmente aberta e Benjamim recuou um passo para dar-lhes passagem, eles puderam visualizar o quarto e quem se encontrava dentro dele.

   O quarto era enorme, provavelmente muito maior que a própria sala da casa dos Cullen e que de qualquer outra coisa que tivessem visto naquela mansão. O branco ainda dominava as paredes e a cortina vermelha da janela estava meio aberta proporcionando que o ambiente fosse iluminado.

   Uma penteadeira com um espelho estava num canto e por um momento eles puderam imaginar Bella com seus quatorze ou quinze anos, sentada num banco olhando sua imagem enquanto tinha seus cabelos penteados pela mãe. O guarda-roupa do estilo da época estava impecável e imponente ao lado de uma porta que ele imaginaram ser a do banheiro.

   Nas paredes dois quadros da Família Vanderskein. Um em que Bella deveria ter uns cinco anos e outro onde ela já devia estar perto dos dezessete. Em ambos ela estava junto com os pais e o trio sorria como no quadro da escadaria de mármore.

   Uma única cama ocupava o centro do quarto. Era enorme e quatro colunas subiam de cada canto dela com talvez uns três metros de altura. Parecia feita de madeira, mas era incrivelmente branca como todos os outros móveis.

   Imóveis na cama, uma exatamente ao lado da outra e sendo cobertas por um lençol de seda vermelho, Bella e Rosalie permaneciam de olhos fechados e rosto totalmente inexpressivo. Encostada no espaldar da cama, encolhida e com as pernas junto ao corpo, Alice apoiava o rosto nos joelhos enquanto com uma mão em cada irmã mexia em seus cabelos num leve carinho.

   Ela levantou os olhos para os recém-chegados e sorriu.

  Os que possuíam corações que batiam sentiram como se ele fosse sair pela boca e os que possuíam um coração eternamente parado sentiram um solavanco no peito com se ele voltasse a bater.

   Elas estavam ali. Alice sorria para eles.

   Elas realmente estavam vivas afinal.


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Notas finais do capítulo

Amores do coração da Jessica Hyuuga! Eu!
Primeiramente, muuuuuuuuuuuuuito obrigada pelos reviews do cap anterior! Me animaram bastante!
Um agradecimento suuuuuper especial a todos que recomendaram a minha fic!!! E tambem aos que recomendaram minha one "Amor sem limites" : vocês são d+!!!
Segundo: Galeraaaa, eu estava finalmente me adiantando em responder as reviews, mas a coisa impacou novamente. Sabem porque? Estou finalmente colocando Speed em casa! (ouçam os anjos cantando "Aleluia"!) Então até ele chegar estou com uma net pior ainda.
Sim, minha net era discada! Por isso a demora para responder as reviews... imaginem a cena que eu sofria:
Jessica clica na review para responder...
...
um minuto depois... tamborila no teclado...
...
a review abre e como a Jessica gosta muito de escrever, escreve um verdadeiro testamento de resposta o que leva mais algum tempo...
...
Jessica clica em enviar review e a net a vapor tenta processar a operação...
...
um minuto depois...levanta... bebe agua... volta...
...
Seu review foi enviado!
ME DIGAM SE NÃO É TENSO!
Isso quando a net não cai, daew até ligar... conectar... fazer aquele barulho irritante de net discada... argh!
huahuauha
Numa net boa eu poderia responder uns três reviews no tempo que eu respondia uma na minha discada. Mas agora isso vai mudar! Finalmente! Então vocês terão suas repostas! FINALMENTE!!!

Terceiro: Como algumas pessoas que me tem no msn ou orkut ja sabem, dessa vez eu demorei para postar porque eu trabalhei duas semanas seguidas! Sem descanso, sabado e domingo, de manha até quase noite...gente... fiquei o bagaço! Foi a primeira vez que em duas semanas não consegui terminar o cap, mesmo escrevendo (ou tentando) escrever um pouquinho toda noite.
Até cheguei a dormir em cima do pc! Juuuuuuuro!!! Mamãe ficou super feliz comigo (sentiram a ironia?)! huahuah
A aqueles que me pediram para escrever uma one para eles, deem uma olhada nas respostas de reviews para ver se eu ja não te respondi, pq eu tinha conseguido responder alguns. Para aqueles que eu naum consegui responder, o que eu disse foi que é só vocês me mandarem um tema, um assunto, uma ideia, enfim, me dizerem o que vocês querem que eu escreva e vou tentar fazer meu melhor! Ok?
Bom, Acho que é só (SÓ???)... o próximo cap já está na metade (sim, eu consegui adianta-lo um pouco... graças a Deus!), talvez eu poste até domingo de noite... mas só se ele estiver bem legal e bem grande como sempre! Sabem como é, fim de fic (Buáááá!)... quero que tudo fique meio que perfeito (se for possivel! rsrs)!
Amores, muito obrigada por lerem as 99% de bobagens que escrevi aqui, mandem reviews por favorzinho, elas me animam muuuuuuuuuuuuuuuito mesmo, me deixam suuuuuper feliz!
Até a proxima!
Bjinhosss com muito carinho!
Jessica Hyuuga