Be My Best Song escrita por The Raven


Capítulo 19
Imbranato


Notas iniciais do capítulo

Bem, não quero dar spoilers aqui, quero surpreender vocês, então, leiam a nota no fim.

Peguem o baldinho de pipoca e boa leitura!



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Nada grave, apenas um torção no pé e uma fratura leve no tornozelo, porém, tive que passar a noite no hospital em observação e, para melhorar, estava usando uma tala que ia até meu joelho. Deitada sozinha no quarto frio do hospital, eu zapeava pelos canais da TV, procurando por algo que me tirasse do tédio.

Decidi não preocupar ninguém e escolhi dormir sozinha, meus pais acabariam tendo uma péssima noite de sono se ficassem ali comigo, assim como Caleb, Marlene, Christina ou mesmo Peter. Tobias quase furou a segurança do hospital para ficar comigo, mas consegui convencê-lo, por telefone, que eu ficaria bem sozinha.

Bufei ao notar que passear pelos canais não resolveria muita coisa. Larguei o controle sobre meu estômago e olhei ao redor, fitando as paredes brancas que me ceravam ali dentro. Eu gostava de ficar sozinha, mas começava a me arrepender de não ter aceitado a companhia de alguém. Talvez Marlene, ou Christina... Fechei os olhos por um instante, concentrando-me no leve ruído que o ar condicionado produzia e não demorei a adormecer.

(...)

Às dez da manhã Caleb e papai estavam comigo dentro do quarto. Tomei meu café na companhia agradável de ambos e logo em seguida, duas enfermeiras me ajudaram com o banho. Elas secaram meus cabelos e me vestiram uma roupa que não fosse difícil de ser colocada com um pé machucado e logo eu estava de volta ao quarto, pronta para arrumar minhas coisas e ir para casa.

Enquanto guardava minhas coisas dentro da mochila trazida por mamãe na noite anterior assim que recebera a notícia do acidente, notei uma pequena sacola cor-de-rosa posta cuidadosamente sobre o criado-mudo, ao lado do abajur. Arqueei uma sobrancelha, tentando me lembrar se alguma de minhas visitas deixara aquilo ali.

– Caleb, você trouxe isso? – Perguntei a meu irmão, apontando a sacola.

– Não, ela já estava ai quando chegamos.

Apanhei a sacola rosa, examinando-a.

– Vamos, Tris. O médico já assinou seus papéis e podemos, finalmente, ir para casa. – Papai passou os braços por meus ombros, mais animado que o normal, e nós três juntos saímos da sala.

Nenhum dos dois comentou sobre meu acidente durante o percurso para nossa casa. Fiquei grata, pois, dessa forma pude colocar meus fones e ouvir música enquanto observava as ruas de Chicago passarem rápidas por meus olhos. Estava ansiosa para encontrar Tobias e tranquiliza-lo, tinha certeza que estava preocupado esperando por notícias, assim como os outros que estiveram no hospital para saber se eu bem.

Com a ajuda de Caleb, sai do carro assim que papai estacionou dentro da garagem. Sem condições de andar por conta própria, me tornei refém das famosas muletas. Foi difícil lidar com elas no começo, nos primeiros passos, mas logo eu estava habituada e conseguia me movimentar pela casa sem os olhares preocupados de meus pais ou de Caleb. No fim daquele dia eu já estava andando – com as muletas, claro – para todo lado.

Recebi três ligações de Tobias e ficamos quarenta minutos – em cada chamada – conversando sobre coisas banais e assuntos sem importância. Ele não poderia me ver, já que estava na casa de seus pais, do outro lado da cidade, porém, nosso encontro à noite já estava marcado. Eu iria jantar em sua casa e estava animada para que às nove horas chegassem logo.

No momento em que comecei a retirar minhas coisas de dentro da mochila que levara para o hospital, notei que a sacola cor-de-rosa estava ali, ao lado e minha curiosidade em saber quem havia deixado aquilo voltou. Apanhei-a e só então notei que estava escrito Victoria’s Secrets em pequenas e delicadas letras douradas.

Abri a embalagem e me surpreendi com o conteúdo. Era uma belíssima lingerie preta com renda e bojo, típica das lojas incríveis da marca. A lingerie era o meu número exato. Com um vinco entre as sobrancelhas, procurei por algum cartão dentro da sacola e encontrei um pequeno pedaço de papel dobrado várias vezes. Desdobrei-o com pressa e prendi o ar ao ler mentalmente o que estava escrito.

“Meu ex-namorado causou problemas demais, não acha? Já estava na hora de um pedido de desculpas da minha parte. É um presente, e espero que use-a com Tobias, afinal, vocês são perfeitos um para o outro.

Xoxo, Myra.”

(...)

Mamãe me ajudou com o segundo banho do dia. Escovou meus cabelos e enrolou as pontas em bobs, depois fixou-os com laquê. Fiquei algum tempo daquele jeito para que ela pudesse fazer uma leve maquiagem em meu rosto. Não precisei pedir para que não exagerasse, mamãe era discreta e saberia muito bem como dosar.

Caleb levou-me até a casa de Tobias e deixou-me na porta. Precisei de ajuda para descer do carro e caminhar até a porte da frenta, mas por sorte eu tinha um irmão preocupado e atencioso que apoiou-me da melhor maneira que pôde.

– Me ligue caso sinta dor ou queira ir embora, está bem?

Assenti, abrindo um pequeno sorriso para Caleb.

– Não faça nada que não queira.

– Ok, eu já entendi.

– Não faça nada que eu não faria. – Ele piscou para mim, sorriu torto e deixou-me, voltando para o carro.

Acenei e ele logo desapareceu pela rua. Toquei a campainha apenas uma vez e rapidamente a porta se abriu. Tobias parecia um pouco afobado e estava usando avental. Cobri a boca para não rir, não queria fazer piada por ele estar pagando de cozinheiro naquela noite, mas a vontade de ser um pouco chata e inconveniente não conseguia sumir.

– Eu sei, estou horrível! Mas, em compensação, você está maravilhosa.

Aproximei-me e selei nossos lábios. Ao me afastar, olhei-o nos olhos e sorri.

– Você não está horrível – murmurei, sustentando o olhar profundo sem deixa-lo se afastar.

– Como está seu pé?

– Está melhorando... – Tobias abriu a porta e entrei com as muletas, fazendo barulho e custando para conseguir sentar-me no sofá.

Como um cavalheiro, ele serviu-me uma taça de vinho branco e pediu para que eu esperasse, o jantar já estava quase pronto. Enquanto estava sozinha na sala, observei a decoração que me rodeava. Tudo tinha um toque singelo da personalidade forte de Tobias, como o tapete moderno, os sofás de couro preto e a mesinha de centro feita de pneus reciclados. Havia muitos livros na única estante, a maioria sobre computadores.

Meu olhar parou curioso sobre algumas fotos que estavam pendurada na parede, logo ao lado da TV de tela plana. Levantei-me e aproximei-me para observar melhor as capturas diferentes. Minha expressão foi dissolvendo-se lentamente quando reconheci os rostos, ou melhor, a sequência de rostos. Éramos nós. Cinco fotos. A primeira quando nos conhecemos, seguidas por outras que mostravam nossa mudança para a adolescência e logo para a fase adulta, parando em como estávamos atualmente.

– São fotos lindas, não são?

Virei surpresa e encontrei Tobias me observando. Secava suas mãos num pano e sorria tranquilo. Ele já tinha percebido como ver aquelas fotos me fizera ficar emocionada, não precisei dar explicações, ele me conhecia o suficiente para entender meus gestos, meus olhares e minhas mais discretas expressões corporais.

O jantar estava maravilhoso. Eu já tinha conhecimento dos dotes culinários de Tobias, mas ele conseguia surpreender-me a cada novo prato. Apreciávamos, acompanhados de vinho e jazz, a deliciosa massa com molho de tomate caseiro e cubos de frango como guarnição. Como sobremesa tivemos um mousse de chocolate incrível, tudo preparado por Tobias.

– Você gostou? – Encarou-me e colocou sua mão sobre a minha.

– Você é incrível, devia deixar a faculdade e abrir um restaurante. Ia ficar rico fazendo isso!

Tobias riu e eu o acompanhei, apanhando minha taça de vinho para dar um pequeno gole. Eu não estava bêbada, muito menos sentindo os efeitos do álcool. Beber ingerindo comida não afetava de forma alguma minha percepção, estava apenas relaxada e tranquila, da forma como eu realmente queria estar.

– Ah... Preciso mostrar uma coisa!

– O que é?

Levantei-me da mesa e apanhei as muletas, pronta para seguir Tobias pela casa. Ao notar que eu não conseguiria seguir seu ritmo, muito menos subir as escadas, ele me ergueu com facilidade em seus braços, fazendo-me rir ao subir os degraus com agilidade, como se eu não pesasse absolutamente nada. Era cômico! Tobias grande e forte feito um touro. Já eu, pequena e frágil, como um pássaro.

– O que quer me mostrar?

– Você vai ver.

Seguimos pelo corredor e entramos por uma porta que eu conhecia bem, o quarto dele. Tobias colocou-me no chão, mas precisei me apoiar na parede, já que as muletas tinham ficado no primeiro andar. Observei-o aproximar-se do armário e abrir as gavetas, procurando por alguma coisa. Soltei um suspiro, atenta aos músculos de suas costas que moviam-se conforme seus braços agitavam-se.

A luz do cômodo não estava acesa, mas a janela estava aberta e a claridade da lua cheia entrava sem nenhum pudor, iluminando o quarto como se estivéssemos em uma dimensão mágica. Tudo estava lindo. Era o momento perfeito. Eu estava pronta e queria que fosse daquela forma, queria que acontecesse com ele e que fôssemos um do outro da forma mais íntima possível.

Tobias estava distraído ainda procurando pelo objeto dentro das gavetas e não percebeu que eu me aproximara sorrateiramente. Precisei caminhar com cuidado, já que a tala me impedia de fazer determinados movimentos, mas tive sucesso no pequeno trajeto até ele.

– Não consigo me lembrar onde coloquei...

Imbranato – Tiziano Ferro

Minhas mãos apertaram suavemente seus ombros e rapidamente o virei para mim. Eu não tinha conhecimento nenhum sobre o sexo em si, mas sabia que ele poderia sentir a diferença no ambiente. Meus olhos o encaravam de forma distinta e, mesmo com a ausência de uma luz, vi o brilho que instantaneamente apareceu em suas pupilas dilatadas.

Envolvi sua nuca com as mãos e fechei os olhos, sentindo meu coração bater forte e rápido dentro do meu peito. Meus lábios tocaram suavemente a pele do rosto de Tobias e levei-os até os lábios dele, depositando um beijo leve que foi despertando, lentamente, todo o calor que existia dentro de mim. E dele também. Desci os dedos para seus ombros, e dos ombros desci para a barra de sua camiseta.

È iniziato tutto per un tuo capriccio

Io non mi fidavo, era solo sesso.

Ma il sesso è un'attitudine

Come il'arte in genere

E forse l'ho capito e sono qui

Esquivei as mãos para dentro do tecido da roupa e acariciei a pele fervente do abdômen duro, levando os dedos para cima, retirando a peça de roupa do corpo do rapaz.

– O que está fazendo? – murmurou em meio a um suspiro confuso.

– Shh... – Apertei meu corpo contra o dele e beijei-o com mais intensidade.

Tobias apertou minha cintura ao corresponder ao beijo, empurrando com suavidade meu corpo para trás. Mas paramos contra a luz da janela e pudemos nos ver perfeitamente. Separamos nossos lábios e deixei que ele me olhasse, acariciasse meu rosto, para só então me virar de costas com cuidado e abrir lentamente o zíper do meu vestido.

Scusa sai se provo a insistere

Divento insopportabile, io sono

Ma ti amo, ti amo, ti amo

Ci risiamo. va bene, è antico, ma ti amo

Fechei os olhos, sentindo o tecido deslizar por minha pele e parar aos meus pés no chão. Tobias sabia das minhas limitações por causa da tala e ajudou-me a livrar da peça de roupa e também da sapatilha que estava usando apenas no pé direito. Antes que eu pudesse continuar, ele me fez parar. Seus olhos pareciam admirar o mais belo de todos os quadros, a mais bela obra de arte ou a mais bela escultura.

Diferente do que eu pensava, Tobias não ficou pasmo apenas com a lingerie extremamente bonita, ele estava mais perdido em meus olhos firmes e meigos que, mesmo querer, conseguiam seduzi-lo. Peter tinha razão sobre o instinto. Senti suas mãos calmas explorarem a pele do meu pescoço, afastando meus cabelos. Ele voltou a se aproximar, beijando minha nuca, meus ombros e meu colo.

A sensação era indescritível. Eu queimava. Eu estava em ebulição. Em cada local ele deixava um rastro ardente e não queria que se afastasse de forma alguma. Acabei apertando a ponta dos dedos contra suas costas e aquilo fez com que ele estremecesse. Naquele momento pude ver o quanto o queria, o quanto o amava e como ele estava conseguindo me fazer sentir prazer.

Levei as mãos para o botão de sua calça jeans e abri-a sem muitas dificuldades, desci o zíper e logo Tobias estava apenas de cueca, já que ele mesmo havia se livrado dos sapatos um pouco antes. Novamente tomei seus lábios num beijo e ele encostou nossas intimidades. Estremeci, apertando-me mais contra ele.

Scusa se ti amo e se ci conosciamo

Da due mesi o poco più

Scusa se non parlo piano

Ma se non urlo muoio

Non so se sai che ti amo.

Scusami se rido, dall'imbarazzo cedo

Ti guardo fisso e tremo

All'idea di averti accanto

E sentirmi tuo soltanto

E sono qui che parlo emozionato

E sono un imbranato!

Foi bem rápido, Tobias passou suas mãos pela parte de trás de minhas pernas e logo eu estava erguida em seus braços sem que parássemos o beijo. Ele levou-me até sua cama, deitou meu corpo sobre os lençóis e, com extrema cautela, cobriu meu corpo com o seu, que ardia e pulsava como jamais pensei ser possível.

As sensações, os toques, era tudo muito novo. Queria poder dizer que estava nervosa e tensa, mas a verdade era que tudo estava sendo natural. Meu corpo estava correspondendo aos estímulos externos e deixei nas mãos do instinto. O medo de relações íntimas pareceu-me, então, bobo e infantil. Por que temer algo bom e que estava me deixando nas nuvens?

Nossas peças íntimas foram retiradas sem pressa e as carícias não pararam. Ele me tocou. Eu o toquei. E quando se preparou para aconchegar-se entre minhas pernas, pouco depois de colocar o preservativo, Tobias me olhou nos olhos por longos segundos, respirando pela boca, controlando-se para não ir rápido demais.

Ciao... come stai? Domanda inutile!

Ma a me l'amore mi rende prevedibile

Parlo poco, lo so, è strano, guido piano

Sarà il vento, sarà il tempo, sarà fuoco

– Amor, você tem certeza? Tem certeza que quer isso? Eu... Eu vou entender se achar que não está pronta...

– Eu quero. Eu estou pronta. – Segurei seu rosto entre minhas mãos e o beijei, abrindo sutilmente as pernas, deixando que ele viesse.

Confesso, doeu. Doeu bastante, principalmente no começo, mas era gostoso. O prazer ia muito além da penetração, ia muito além dos sussurros ao pé do ouvido, dos arrepios que percorriam violentamente minha espinha ou dos espasmos que sentia em meu ventre. O prazer intenso mesmo estava em sentir nossa sintonia, nosso amor, nossos sentimentos tornar-se apenas um. Eu sentia pequenas correntes elétricas percorrendo minha corrente sanguínea e, de alguma forma, sabia que Tobias também podia sentir.

Quando nos olhávamos ficava claro que era para ser daquela forma, desde o começo. Foram necessárias muitas brigas, ciúmes e rompimentos para percebermos que nos pertencíamos. Não tinha nada a ver com o sexo em si, mas estávamos no momento mais íntimo de um casal, pela primeira vez alguém conhecia meu corpo daquela forma, pela primeira vez Tobias explorava uma mulher e não conseguia conter minha felicidade por ser eu a mulher que ele escolhera para amar.

Scusa se ti amo e se ci conosciamo

Da due mesi o poco più

Scusa se non parlo piano

Ma se non urlo muoio

Non so se sai che ti amo..

Scusami se rido, dall'imbarazzo cedo

Ti guardo fisso e tremo

All'idea di averti accanto

E sentirmi tuo soltanto

E sono qui che parlo emozionato

E sono un imbranato!

E sono un imbranato!

Io, si.

Ah! ma ti amo.

Não faço ideia de quanto tempo durou ou de quantas vezes gemi baixinho seu nome, ou alto quando sentia um desconforto maior. Também não sei em que momento exato ele apertou-me mais que o normal e os movimentos ficaram diferentes. Não sei explicar... Eu explodi por dentro e ele também. Era forte demais, tão forte que arqueei as costas e cerrei os olhos, abrindo a boca como se fosse gritar, mas de meus lábios nenhum som saiu. Tobias moveu-se apenas mais duas vezes e parou completamente, arfando. Encostou a testa úmida de suor em meu ombro, perdendo-se em meus cabelos desgrenhados.

Afrouxei meus braços, que mantive ao redor dos ombros e costas do rapaz, exausta, mas satisfeita. Tobias saiu de dentro de mim e acabei gemendo. Ele se apressou preocupado, mas eu não sabia se era a dor dó por ter perdido a virgindade. No fundo, de certa forma, não o queria mais longe de mim.

– Eu machuquei você? Tris, eu machuquei você? – Puxou-me para seu peito e me fez olhá-lo. Tobias estava tenso, uma veia pulsava em sua testa.

– Não... Não me machucou. A dor é normal e talvez você encontre sangue no preservativo, mas... – Fechei os olhos, sorrindo. – Foi incrível.

Senti seu polegar acariciando minha bochecha e aos poucos meu corpo foi se acalmando, assim como o dele.

– Não foi incrível, foi perfeito. E eu te amo, meu amor. – Foram as últimas palavras que ouvi antes de afundar num sono profundo, tranquilo, livre de pesadelos ou sonhos ruins.

Sim, dormimos nus. Juntos. Nas nuvens.


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Notas finais do capítulo

N/A: Eu disse, não disse? É o capítulo mais lindo... Eu amei descrever a primeira vez dos dois. Espero que tenham gostado, tentei não ser pornográfica e evitei descrever demais, já que a censura é de +16. Na verdade, eu não queria algo safado e sim bem fofo, romântico e bonito, afinal, eles mereciam né?

Obrigada pelos reviews, gente, fiquei muito feliz quando vi que vocês não me abandonaram. Obrigada, de verdade. E mil desculpas pela demora. Precisei de calma pra descrever com cuidado as cenas desse capítulo.

Não deixem de comentar, por favor. Agradeço de coração àqueles que perdem um tempinho para dizer o que estão achando. COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE PARA O AUTOR, não se esqueça.

Agora vou dormir porque já é duas da manhã. To moída, mas to feliz!
Amo vocês! Obrigada, again.
XOXO ♥