Between Letters and Numbers escrita por Miss Melindre


Capítulo 11
Capítulo 11 - Esse sentimento é como se apaixonar.


Notas iniciais do capítulo

Olá, lindos e lindas! Eu estou de volta com a minha fic cut-cut para vocês. Desculpem a demora.
Espero que gostem desse capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541909/chapter/11

“Beije-me como se você quisesse ser amada. Este sentimento é como se apaixonar. Nós estamos nos apaixonando.”

Kiss me – Ed Sheeran.

Meus lábios se chocaram com os de Thomas e eu os pressionei devagar. Fechei os olhos imediatamente, sentindo tudo o que aquele momento poderia me proporcionar. Ele ficou surpreso com a minha atitude. Percebi isso, pois seus lábios demoraram um pouco a corresponder o beijo. Isso me deixou receosa por poucos segundos, pensando se aquela não fora uma atitude precipitada.

Porém, quando senti que ele gostou do que fiz, fiquei aliviada. Ele levou uma mão ao meu rosto e acariciou o local, enquanto nós aprofundávamos o beijo. Meu coração batia devagar, compassado. Eu não entendia o motivo, mas não estava nervosa. Aquilo parecia certo para mim. Era o que eu queria ter feito desde que o conheci.

Já Thomas parecia ter uma batedeira em seu peito. Uma batedeira totalmente descontrolada e fofa. O jeito como ele tocava o meu rosto era suave e carinhoso. Seu beijo era terno, calmo, e me fazia sentir muito bem. Minhas mãos saíram do repouso das minhas pernas e traçaram um caminho até seus ombros, onde eu o envolvi com os braços e o trouxe para mais perto.

Nosso abraço fez meu corpo arrepiar e tudo o que eu mais queria era parar o tempo e permanecer naquela cena para sempre. Meu coração parecia está sendo acariciado, meu corpo parecia aproveitar a deliciosa sensação de uma brisa leve de verão. Eu senti tudo isso com apenas um beijo. Algo tão intenso para mim. Algo que há muito tempo não sentira por ninguém.

Quando nos soltamos do beijo, eu uni nossas testas, sorrindo.

Ambos estávamos de olhos fechados, com um sorriso bobo nos lábios, enquanto acariciávamos nossos dedos entrelaçados. Thomas respirava fundo, tentando acalmar seu coração desregulado. Eu sorria de sua tentativa falha.

— Isso superou qualquer expectativa.

Ele disse sorrindo baixo e soltando uma mão da minha, para levá-la até meu rosto. Eu ri da sua declaração e agradeci por ele ter esse jeito de ser.

— Quando se trata de Louise Bennett, sempre espere por isso!

Eu falei baixinho, dando um beijo de esquimó nele, enquanto deixava escapar um sorriso bobo dos meus lábios.

— Pode me surpreender assim quantas vezes você quiser...

Nós já estávamos com os olhos abertos, nos olhando fixamente. Ele tinha aquele sorriso lindo estampado em seu rosto e o seu olhar me deixava presa de uma forma tão agradável que nunca cansaria de fazê-lo.

— Você é tão linda, Louise. Não me canso de olhar para você.

— Thomas, nós não combinamos que você estava impedido de me deixar constrangida assim?

— É impossível cumprir esse acordo, minha cara. Você é deslumbrante até com poeira no cabelo.

— Bem lembrado! Tenho uma faxina para terminar!

— É verdade! E eu tenho que te ajudar...

— Como o bom cavalheiro que você diz ser — complementei com um sorriso maroto, tocando o nariz dele rapidamente de forma travessa — Porém, eu gostaria que fizesse outra coisa antes disso.

— E o que pode ser? — ele perguntou fingindo não ter entendido o que eu queria.

— Precisa ficar mais esperto, hein, Thomas? — eu ri, me aproximando dele e selando nossos lábios em um segundo maravilhoso beijo.

{...}

— Está decidido: não apareço por aqui quando você estiver fazendo faxina.

Thomas declarou jogando-se no sofá menor, assim que acabamos de limpar a casa. Nós gargalhamos.

— E o cavalheirismo vai por água abaixo... — brinquei com ele.

— O que quer fazer agora?

— Eu estou morta de fome, mas sem nenhuma disposição para preparar comida.

— Ok, entendi o recado — ele disse sorrindo — Que tal jantar fora?

— Não foi uma indireta... — eu disse rindo — Mas já que você propôs, eu adoraria!

— Eu preciso de um banho.

— Somos dois! — eu concordei.

— Hum, que tal nos encontrarmos na lanchonete da Dona Beth? Podemos pensar em algum restaurante para ir.

— Boa ideia.

— Ok então. Vou voando para casa e nos encontramos lá em quarenta minutos, pode ser?

— Tudo bem pra mim, mas não garanto que conseguirá ficar pronto nesse tempo...

— Deixa de ser chata! — ele levantou-se e correu até o sofá onde eu estava, me abraçando e começando a me fazer cócegas.

— Pode parar! Eu odeio cócegas.

— E eu adoro! — ele disse rindo da minha reação e me abraçando.

— E eu adoro você! — eu disse rapidamente, sem pensar muito. Novamente tive a síndrome de insegurança por alguns segundos, mas ele tratou de jogá-la para lá.

— Lógico que adora! Quem não? — ele disse rindo e eu o empurrei com o ombro — Eu adoro você, Louise.

Nós ficamos nos olhando em silêncio. Eu estava muito feliz com isso. Thomas era uma pessoa incrível e eu estava lisonjeada de tê-lo tão perto, e tão envolvido comigo.

Eu suspirei e já abrindo um sorriso de lado, disse:

— Quem não?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obs.: Essa música não estava na lista do desafio, mas como eu perdi o prazo, decidi colocar outras músicas.
Espero pelos comentários lindos de vocês. Um beijo enorme! :*