As canções de nossa vida escrita por Andreos


Capítulo 9
True Love,


Notas iniciais do capítulo

Né, como ainda estou um dia atrasado.
Nono dia de desafio songfic. True Love, Coldplay.
10/09/2014



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–Estou entediado.

Thommem suspirou. Estavam em um barco há menos de dois dias e o irmão já se encontrava naquele estado. Ele sempre soubera que Theor odiava navios, mas, poxa, ele podia fazer um esforço, né? Por ele.

Bem, pelo pai deles, mas ok.

–Vamos jogar, então.

Thommem puxou um baralho de cartas, típico em Mortir. O objetivo era o blefe. Theor sentou-se no chão, juntamente com ele, disposto a fazer qualquer coisa para tirar o tédio de seu corpo.

Se bem que ele poderia pensar outras formas de matar o tédio, fora as cartas.

O mais novo espalhou as cartas e entregou as que deveriam ser dele e de Theor. O mais velho sabia que quando o outro distribuía, ele tinha feito alguma espécie de truque.

Thommem sempre ganhava.

E, para variar, depois de sete longas rodadas, Theor não aguentava mais perder. Thommem ria escandalosamente, adorando as expressões de desagrado do irmão mais velho. Ele amava fazer aquilo, mas o outro quase nunca dignava-se a jogar com ele.

–Fiquei irritado, Thommem, parabéns.

O irmão jogou as cartas em cima do mais novo, bufando. Thommem controlou sua risada e ajeitou-as, ainda com um sorriso divertido. Deixou o monte de lado e jogou o peso do corpo para a frente, apoiando ambas as mãos nos joelhos do irmão.

Eles tinham direito a uma cabine cada um, por serem príncipes, mas decidiram, como sempre, a ficarem juntos.

Sempre. Juntos.

–Sabe que eu te amo, né?

Thommem tinha capacidade de pegá-lo desprevenido. Naquela posição, com aquele sorriso lindo e aqueles malditos olhos verdes... Theor corou. Absurdamente.

Mas sorriu para o irmão, não aquele sorriso de sempre, mas um que achava que iria tranquilizá-lo.

–Também te amo, irmãozinho.

Theor gostaria que Thommem um dia dissesse aquela frase com outro sentido. Ele queria ouvir aquela mesma frase do seu irmãozinho, mas como seu amante. Seu companheiro. Sua vida.

Não como, seu irmão.

Mas ele podia aguentar isso.

Thommem abraçou o irmão e jogou seu peso sobre ele, sentindo os braços quentes do outro ao seu redor. Ele sentiu-se levemente triste. Ele não queria aquele tipo de amor de Theor, mas ele podia aguentar. Ele sempre aguentou, afinal de contas.

Só queria ouvir um “eu te amo”, mais uma vez, dessa vez com desejo na voz do irmão.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda não consegui tempo para responder, mas, agradeço aos reviews, Sekkai.
Achei que merecias um destaque...
Assim que possível, respondê-la-ei adequadamente.
Beijos, até amanhã.



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