Tom & Mary - jornada musical escrita por IsaOli


Capítulo 28
Jogo Cruel


Notas iniciais do capítulo

Capítulo inspirado na música Wicked Game -Chris Isaak



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"Oh, Mary querida eu estou em choque! Como você está?" Todos estavam em frente a casa para recepcioná-los e Cora correu preocupada, querendo se certificar de que a filha estava bem.

"Estou melhor agora, mamãe" Mary disse a abraçando. "Mas você deve estar arrasada por ter sido iludida por Tony, já estavam até de casamento marcado, minha pobre menina!" - A mãe passava as mãos no rosto da filha. "Não estou arrasada, eu só estou aliviada! Muito aliviada!" Ela olhou para Anna e Bates. E pensar que ela acreditou que Bates tinha matado Green; Agora ela estava aliviada por ter se livrado de Tony, por saber que Anna foi vingada e por saber que Bates era inocente; Agora pelo menos os dois poderiam ser completamente felizes e Mary não iria mais desconfiar da índole de Bates.

"Onde está Papá?" - Mary se deu conta de que o pai estava faltando na recepção; Cora disse cochichando "Ele queria ficar, mas o convenci de ir! Tom já estava com você e não havia motivos para ele se preocupar. O médico o chamou com urgência até Londres, eu não queria arriscar e pedi que ele fosse imediatamente; Ele chegará amanhã provavelmente." Mary fez sinal que entendeu e ficou um pouco preocupada; "Será que Deus poderia me dar apenas alguns dias de descanso antes de mandar outra bomba?" pensou consigo mesma esperando o pior.

No jantar quando Edith começou a fazer perguntas Mary fechou a cara e disse que não queria falar sobre aquilo, e então ninguém mais perguntou nada. Logo depois do jantar, todos subiram e Tom ficou sozinho na biblioteca, bebendo um pouco para espairecer. Mary foi até lá com o mesmo intuito. "Ainda aqui?" - ela perguntou. Ele sorriu "Tenho ficado aqui quase todas essas noites".

Mary se sentou do lado dele. "Eu espero que um dia você possa me perdoar por tudo o que eu te disse aquele dia, por tudo que te fiz passar." ela não teve coragem de olhar nos olhos dele, apenas mexia nos dedos, um pouco nervosa. "Pelo que eu teria que te perdoar? Você só estava tentando nos proteger. Você é quem tem que me perdoar, como eu fui capaz de acreditar que você faria algo como aquilo, de livre e espontânea vontade? Como não vi o que ele estava fazendo com você?"

Ela sorriu para ele - "Ainda bem que você não foi embora". "Está marcado para amanhã" ele replicou tomando mais um gole de bebida. "Eu seria injusta se pedisse pra você ficar?" - Mary agora tremia um pouco, ainda nervosa - "Tom, meu mundo estava em chamas e só você seria capaz de me salvar, e você fez. Eu nunca sonhei que teria alguém assim como você e nunca sonhei que pudesse perder alguém assim como você!".

Ele pegou as mãos trêmulas dela, acariciando-a com ternura; "Eu não queria me apaixonar por você, Mary, juro que não queria; esse jogo do destino é um jogo tão cruel de se jogar! Me fazer sentir desse jeito por você" Mary sorriu para ele e continuou a conversa: "Que coisa malvada o destino fez, fazendo-me sonhar com a gente! Eu também não queria me apaixonar por você!".

Ela encheu o copo e o convidou a brindar "Ao jogo cruel de se jogar!" e os dois findaram a noite sorrindo um para o outro.


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