Paul respirou fundo, será que ela aceitaria? Duvidava muito, quer dizer, Verônica falara muito serio quando dissera que estava desistindo. Quer dizer, ela não era uma garota que desistia fácil das coisas e nunca fazia ameaças em vão.

Se bem que ele merecia.

Sabia que era errado sempre ir e voltar em um looping eterno que talvez nunca fosse ter um fim, mas o que ele poderia fazer se ele era assim? Ajeitou o cabelo e deu seu melhor sorriso, era a única coisa que poderia oferecer. E claro o buquê de rosas.

Bateu na porta e Verônica atendeu e sorriu. Fazer o que se ela queria ser feliz e a única felicidade era do lado dele? Sabia que só sofria com aquele pingue-pongue, mas fazer o quê se aquele sempre fora um jogo interessante?

–Você sempre volta, não é mesmo?

–Por você, mesmo que não me queira, baby.

Ela riu e o deixou entrar.

Bem que se quis

depois de tudo ainda ser feliz

mas já não há caminhos pra voltar.

E o que é que a vida fez da nossa vida?

O que é que a gente não faz por amor?