Luz e Trevas escrita por Mesprit


Capítulo 24
Imbranato


Notas iniciais do capítulo

Boa noite *--*
Mais um capítulo com foco no divo do Gon



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Quanto tempo fazia que aquela relação havia começado? Dois meses e um pouco mais, pelo menos era o tempo que tinha se passado desde que eles subiram o nível, antes disso, eles eram apenas amigos.

Agora eles faziam algo mais, eram mais íntimos, a ponto de fazerem sexo sem interferir a amizade deles, pelo menos era o que cada um pensava que o outro achava. Os dois estavam completamente apaixonados e acreditavam que esse sentimento não era correspondido, não iria passar do sexo casual.

Embora já houvesse passado demasiado tempo, Gon ainda não tinha se acostumado com o fato de ter de Killua apenas o corpo, não que suas relações na noite silenciosa não fossem maravilhosas, mas não era do agrado do garoto fazer uma atitude dessas sem envolver amor. Para ele, sexo é uma arte, e arte apenas se faz com amor.

Se lembrava de como tudo isso teve início, foi uma pura ideia de Gon na tentativa de criar uma relação mais forte, a intenção nem era realmente o sexo em si, mas foi como Killua entendeu, e que levou umas duas noites de prática para o albino passar a confiar de que não havia problemas em fazer aquilo.

Agora, o moreno já estava completamente diferente do normal, fala pouco, age estranho e está sempre desatento, o amor que ele sente pelo outro era grande o suficiente para produzir tamanha irregularidade.

Estava decidido de que iria enfrentar essa situação nesta noite, no encontro que teria com Killua, embora tivesse certeza que na mente do outro passava a imagem de que era apenas uma janta antes de partirem para o contato físico.

Vestiu seu melhor terno e se direcionou até a saída de sua casa, andou à passos rápido em direção ao seu carro e adentrou-o sentando no banco do motorista, ligou o automóvel e em alta velocidade foi dirigindo até o apartamento do amado. Ao chegar à frente do edifício, foi até a recepção e pediu para chamarem o albino, este em pouco tempo chegou vestindo uma camisa com um blazer e uma calça jeans.

Estava exatamente a seu estilo, e ele ficava extremamente lindo vestindo roupas assim, Gon simplesmente não conseguia disfarçar o nervosismo, olhava fixamente para Killua, sem perder um único movimento do garoto, tremia ao pensar na ideia de ter o garoto ao seu lado, poder se sentir somente dele e vice-versa.

Tentou abrir a boca e formular algum cumprimento, mas a única coisa que conseguia realizar era abrir e fechar a boca inúmeras vezes, o albino olhou para ele e ficou um pouco surpreso, mas não pode deixar de rir e entregar Gon ao embaraço, direcionou o olhar para ele e disse:

– Oi Gon, eu vou bem, obrigado. - Oh, pelo visto o amor estava o deixando completamente previsível também - Não vou perguntar como você está, pois pelo visto não conseguirá responder.

O moreno teve de se contentar em apenas retribuir o sorriso lançado para ele após a fala do outro, saíram de dentro do grande salão que dava entrada ao prédio e foram até o carro do moreno. Cada um entrou por conta própria, pelo fato de Killua já ter dito que não queria que Gon abrisse a porta para ele, já que não era uma garotinha mimada, como gostava de dizer.

Foram até um restaurante elegante, e passaram aproximadamente duas horas lá, se deliciaram dos pratos que mais agradaram o albino, já que Gon tinha feito questão de pagar qualquer coisa, e depois conversaram normalmente apreciando um bom vinho.

Após pagarem a conta, voltaram até o carro e seguiram rumo até um motel que se localizava próximo ao fim da cidade, foi um longo percurso que se manteve no silêncio, apenas ouvindo o pequeno rádio que havia no painel do carro.

Ao chegarem ao estabelecimento, Gon guardou o carro no estacionamento do local, saíram do veículo a passos lentos e foram até a recepção. Ao entrarem, o homem que estava cuidando do local imediatamente olhou para eles e sorriu enquanto se virava e tirou uma das muitas chaves que tinham na parede e jogou para o moreno que a pegou e sorriu, já eram clientes frequentes do local e nem precisavam mais pedir um quarto que já recebiam.

Subiram as escadas da construção e andaram no corredor que se seguia até encontrarem seu quarto, entraram e logo já estavam se abraçado, se beijando, tirando as peças de roupa do outro com muita pressa e jogando-as para qualquer canto do aposento.

Gon segurava fortemente a cintura do albino, enquanto o direcionava até a grande cama redonda que se localizava no centro, o empurrou para o colchão macio e voltou a enchê-lo de beijos por toda a extensão de seu corpo, foi descendo dos lábios, para o pescoço, seguido do peitoral até chegar a frente à peça íntima do de Killua. Quando foi abaixá-la para se encontrar com o membro do garoto, se lembrou que antes deveria fazer algo mais importante.

– Killua... - Chamou a atenção do albino que o olhou confuso, mas continuou em silêncio, como se dissesse para o outro continuar, então em um impulso de coragem, o garoto gritou como se fosse morrer se não o fizesse - Te amo!

No mesmo momento o menor arregalou os olhos, estava realmente surpreso, nunca imaginara que o sentimento que percorria seu coração e o fazia perder o sono a noite, era correspondido pelo outro, era simplesmente inacreditavelmente perfeito, quando foi abrir a boca para falar, foi cortado pelo moreno.

– Te amo te amo te amo te amo te amo - Gon só conseguia repetir o mesmo conjunto de palavras seguidamente, com os olhos fechados com força, tinha medo da resposta que poderia vir. Mas Killua o fez parar.

– Tudo bem, eu já entendi. - Calou o garoto botando o dedo indicador em frente aos lábios dele, em seguida deu uma leve risada, começara a achar graça da situação - Eu te amo também, mas não precisa ficar repetindo isso tantas vezes, já estava ficando insuportável.

Gon então não pode deixar de soltar o maior sorriso que seus músculos da boca permitiam, aquilo era simplesmente maravilhoso, seu sorriso foi tão grande e brilhante, que fez Killua sorrir o máximo que conseguia também, logo já estavam se beijando novamente, mas o moreno era atrapalhado, então ao se separarem para respirar, não pode deixar de falar mais uma vez:

– Eu te amo.


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