Super natural escrita por Lady Salieri, Nami Otohime


Capítulo 7
Capítulo 7 - Não sou metade do homem que costumava ser


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap, pessoas!
Enfim, daqui a pouco marcarei essa história como PWP, porque enredo que é bom, nada.
Mas, vamos lá =P



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No passado
Todos os meus problemas pareciam tão distantes
Agora parece que eles vieram pra ficar
Oh, acredito no passado

A barba por fazer e as olheiras amargas evidenciavam o estado de Dean Winchester, parado à mesa, olhando para o nada. De repente, como se se assustasse com o cenário à sua volta, perguntou a Sam, que apareceu à sua frente:

–- Onde foi parar Lavignia?

Viu o irmão coçar a testa, contrariado:

–- Dean… A Lavignia está morta.

E então ele foi invadido por um tornado de acontecimentos que nem sequer soube de onde vinha, revirando violento as lembranças e reduzindo-as àquele estado em que se encontrava.

De repente
Não sou metade do homem que costumava ser
Existe uma sombra pairando sobre mim
Oh, o passado veio de repente

Parecia minutos que ela estivera ali com ele, o pescoço machucado, se curando enquanto curava ele próprio. Parecia minutos que ela chorava pelo irmão e, em lugar de ele a consolar, só deixava mais marcado seu egoísmo, e ela tentava fazê-lo esquecer quando não tinha mais com quem compartilhar a própria dor.

Por que ela teve que ir eu não sei
Ela não disse
Eu disse algo errado, agora eu espero
Pelo passado

Uma lágrima escorreu do seu olho esquerdo e, ao tocar a mão que ele mantinha apoiada no rosto, queimou como todas as culpas elevadas à milésima potência porque ele falhara miseravelmente falhara incapaz de proteger qualquer pessoa sob sua responsabilidade falhara em amar de novo falhara na sua missão seja lá qual fosse sendo injusta de todos os modos. Com isso, levantou-se de uma vez jogando a cadeira longe, que caiu no chão em câmera lenta, e projetou-se para gritar, mas afogou-se com o próprio ambiente, inerte…

Acordou gritando e agarrando qualquer coisa ao seu lado que, milagrosamente, era o braço de Lavignia. Ela gemeu de dor e ele soltou-a de uma vez, acendendo a luz do abajur e dando-se conta da sua presença.

–- Oh, meu bem, foi um pesadelo. -- Ela ajoelhou-se na cama o abraçou.

Na ânsia de provar isso, ele cravou as unhas no próprio braço e só parou quando sentiu a pele furar e reclamar em dores e ardências.

–- Dean! -- Lavignia exclamou, tentando desvencilhá-lo de si mesmo. -- Foi tão horrível assim?

Ele deitou a cabeça em seu peito e abraçou-se com os braços dela:

–- Foi, mas deixa estar…

Estava decidido: mandaria-a embora no dia seguinte. No dia seguinte, porque naquele momento não podia.

No passado
O amor era um jogo fácil de se jogar
Agora preciso de um lugar pra me esconder
Oh, acredito no passado


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, espero que tenha sido do agrado.
Um bjo grande =D



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