Super natural escrita por Lady Salieri, Nami Otohime


Capítulo 5
Capítulo 5 - Te amo tanto


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá, galera, agora só posto faltando 5 minutos >.



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Dean buscou a mão dela, entrelaçando-lhe seus dedos, beijando-os logo em seguida. Mais uma vez na cama, na sede dos "homens das letras" dessa vez, mais uma vez desnudos, talvez ali mais do que sempre, conversando sobre ameninades, compartilhando os aspectos infames da vida, escondidos em cotidianos que faziam toda diferença.

Quando a gente conversa

Contando casos, besteiras

Tanta coisa em comum

Deixando escapar segredos

–- E acabou a história? -- ela perguntou diante do silêncio prolongado.

–- Ué, lógico que acabou, você queria o quê?

–- Que você corresse atrás da menina, que lhe pedisse desculpas, sei lá.

–- Depois de ela dizer que sentia pena de mim? Você ficou louca? Queria mais era que ela fosse para o inferno! Son of a bitch...

–- E você acha que ela estava errada?

Dean remexeu-se na cama:

–- Olha pra mim, você acha que eu mereço pena?

Ela tentou virar para vê-lo, mas a ferida no pescoço gritou-lhe, obrigando-a voltar de imediato à posição anterior.

–- Você está bem? -- Dean levantou as costas da cama. -- Não te machuquei... antes, verdade?

Lavignia sorriu diante dos olhos preocupados dele e passou a mão por seu rosto:

–- Não, meu bem, você nunca foi tão gentil como agora há pouco.

–- Você devia ter deixado o Castiel...

–- Não, não! Pode parar com essa conversa! Eu não deixaria aquele anjo por as mãos em mim sob nenhuma hipótese!

–- Não seja cabeça dura!

–- Ah! Olha quem fala!

Dean sorriu a flexionou o braço para beijá-la. Foi apenas um beijo sereno, despretencioso, mas suficiente para acender nela a vontade de expressar seus mais prfundos sentimentos.

É que eu preciso dizer que eu te amo

Te ganhar ou perder sem engano

Eu preciso dizer que eu te amo tanto

No entanto, aquela história supostamente bobinha sobre um episódio de sua adolescência dizia tanto... Era como quando seus aluninhos apanhavam de algum coleguinha e ficavam equilibrando-se entre a possibilidade do choro e a obrigação do brio... Dean equilibrava-se constantemente entre aceitar a responsabilidade de estar com alguém e a responsabilidade dos "negócios de família"... E isso, nela, só fazia com que seu sangue corresse gelado nas veias toda vez que sentia essa vontade de dizer mais do que convinha.

E eu não sei em que hora dizer

Me dá um medo, que medo

–- E você, o que tem pra me dizer?

Lavignia piscou duas vezes, voltando ao momento:

–- Eu?

–- Lógico!

Ela sorriu:

–- Há umas três semanas, dois irmãos se disfarçaram de recreadores infantis na escola onde eu trabalhava...

–- Ah, não, isso não vale!

–- Não te parece suficientemente constrangedor que eu tenha corrido tanto atrás de você? Em Wyoming, depois naquele motel de beira de estrada, depois no hospital... Agora aqui.

Dean sorriu debochado:

–- Em primeiro lugar, você não correu atrás de mim até aqui, eu que te trouxe. Em segundo lugar, valho a pena, verdade?

–- Só precisei expulsar um anjo do hospital, depois levantar de uma vez, ficar tonta e cair no corredor com aquele vestido que só cobre a frente do corpo... Nem um pouco constrangedor...

–- Eu achei sexy... Awesome...

Lavignia colocou a mão em seu rosto, simulando um tapa:

–- Seu bobão.

Dean beijou-a de novo, aconchegando-se em seu seio logo em seguida... Não queria pensar por que a havia levado para sua casa depois de tudo... Não queria pensar que aquele laço só se tornava mais apertado conforme conviviam. Mais uma vez havia mergulhado inteiro nesses momentos tranquilos, esticando-se como podia para prolongá-los.

E até o tempo passa arrastado

Só pra eu ficar do teu lado


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostadoo =D



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