Vivendo uma canção escrita por Dessa_Soliman


Capítulo 23
Sexyback


Notas iniciais do capítulo

Eu adooooro essa música. Com todo meu ser. Desde que eu conheço o lindo, sensual e tudo de bom Justin Timberlake. Gente... Sério mesmo, eu dava pra esse cara (66'
Enfim, baseado na música SexyBack, do deus da sensualidade Justin Timberlake.
23/09/2014



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— Hiccup. Eu não te trouxe até esta festa para você ficar sentado. — Suspirou. Para começo de história, ele não tinha vontade nenhuma de sair de casa. Só estava acompanhando Astrid porque a mesma insistira com ótimos argumentos para que ele fosse. Como um soco dolorido no braço e uma ameaça. Claro que ele tinha que ir. — Que tal aquele ali? — Quase se engasgou com sua bebida ao ouvir a loira sussurrar, apontando para o garoto do outro lado do bar. Apontando, descaradamente. Ela não poderia ser mais discreta?

O menino em si já tinha chamado sua atenção, mas não havia como não fazê-lo. O garoto possuía cabelos brancos. Repetindo... Brancos. E bagunçados. Além disso, a menina que estava com ele tinha cabelos coloridos. Só para que você entenda: Coloridos. Hiccup não estava exagerando. Eles chamavam atenção por si só.

Além disso, suas roupas chamavam atenção. Ele vestia uma camisa negra que terminava em um degradê branco, que lembrava um pouco a neve, com as mangas dobradas até os cotovelos e um jeans claro, extremamente colado naquelas pernas. E um tênis. Hiccup gostou muito daquele allstar com flocos de neve. E a menina ao seu lado.... Bem, ela tinha um bom corpo, destacado naquele vestido azul claro e daquelas tatuagens coloridas nos braços, costas e pernas. Ela quase brilhava em meio as luzes meio foscas e a fumaça da boate.

— Ele é bonitinho. — Voltou a atenção para seu copo e bebeu rapidamente o que sobrara. Astrid deu-lhe outro soco forte, coisa que o fez reclamar, como sempre.

— Isso é por você ser idiota. — Ela deu um tapa em sua cabeça. — E isso é para você ir falar com ele. — O namorado de Astrid brotou ao lado da loira e sussurrou algo que a fez sorrir e acenar com a cabeça. — Vou dançar. E você, vai falar com ele. — Contou até mil e viu a moça se afastar.

Estava prestes a pedir outra bebida quando viu que a garota colorida abandonara o garoto. Ela caminhava em sua direção e o pôde ver que o menino tentava chamar a amiga de volta, mas que logo desistira completamente e procurava um lugar para se esconder. Acabou por sentir-se tão desconfortável quanto o garoto quando notou que ela aproximava-se de si, com um sorriso nos lábios. E acabou ainda mais envergonhado quando a menina apoiou-se sobre a bancada, bem ao seu lado, praticamente jogando-se para a frente e mostrando a tatuagem de pássaros que ia do seu seio esquerdo ao seu ombro, assim como as flores que desciam de seu pescoço, no lado direito, e passavam por todo seu braço e caiam sobre o seio direito. Sim, o vestido permitia olhar aqueles detalhes.

— Meu amigo gostou de você. — Aproximou-se ainda mais, gritando para que a entendesse. — Por que não paga uma bebida para ele? — Tinha certeza que ficara corado. A moça apertou sua bochecha e saiu rindo em direção a pista de dança. Ele não pode deixar de encarar o garoto, que fazia o possível para não olhar para o seu lado, apesar de estar olhando para tudo que fosse canto.

Ok, o que perderia por tentar?

Levantou-se e seguiu em direção a ele, parando em seu lado. Enquanto o garoto encarava a pista de dança, ele encarava o balcão, prestes a fazer um pedido. Virou-se de lado e viu o outro encará-lo também, com um pequeno sorriso. Ambos estavam envergonhados com aquela situação.

— Posso te pagar uma bebida? — Aquilo era uma espécie de cantada. Uma maldita cantada, na verdade. O garoto deu um sorriso de lado, ainda o encarando. Tinha os olhos azuis mais encantadores que já vira.

— Se eu aceitar, vai ser como aceitar sua cantada? — O menino gritou por sobre a música e ele não pode deixar de rir, já um pouco mais a vontade com aquela situação.

— É. De certa forma. — Ele também não pôde deixar de sorrir. O garoto apoiou-se na bancada e se aproximou um pouco de si.

— Neste caso, aceito uma caipirinha de morango, obrigado. — Chamou o garçom e pediu a caipirinha de morango do outro, junto com uma de limão. — Aliás, me chamo Jack.

— Hiccup. — E, claro, o menino riu. Sua risada era gostosa de se ouvir. Coçou a nuca levemente envergonhado, mas ele logo botou a mão em seu ombro e apertou-o levemente.

— Se te consola, eu tenho um amigo chamado Bunny. — É, as coisas eram engraçadas.

...

As coisas eram realmente engraçadas. Começaram com uma bebida, passaram a trocar informações básicas sobre eles e então estavam dançando. Agora Hiccup segurava a cintura de Jack com força, beijando-o desesperadamente. Já saíram da pista há muito tempo para começar a se pegarem em um canto qualquer nos fundos da boate.

Seu estômago dava pulos com aquela situação, assim como sentia aquele arrepio gostoso na nuca, descendo pelo espinha e fazendo seu pau pulsar. Ele só conseguia pensar que Jack era extremamente gostoso. O garoto segurava em seus ombros, vez ou outra escorregando a mão para seu cabelo, acariciando-os.

Quando deixavam os beijos necessitados de lado, passavam a se beijar com certa calma, e era nesses momentos que os carinhos se tornavam mais gostosos. Não somente isso, Jack era a sensualidade em pessoa. Os quadris dele contra os seus, seus rebolados e aquelas leves mordidas. Aquelas coxas que Hiccup apertava com vontade... E ele nem queria comentar sobre a bunda.

Jack poderia acorrentá-lo e fazer de si seu escravo que ele não iria se importar. Desde que pudesse tocar no garoto constantemente. Puxou uma mecha do cabelo do outro, forçando-o a levantar a cabeça e fez questão de deixar um belo chupão naquela pele tão branca. O gemido do garoto definitivamente deixou-o ainda mais excitado com aquele momento entre eles.

E Hiccup lembrava-se de levar Jack para seu carro, mas quase não tinha certeza de como chegaram vivos em seu apartamento. Era tudo muito surreal. Sexo casual nunca fora muito sua praia, ainda mais com um estranho. Mas ele adorou ouvir todos os gemidos e suspiros do garoto. Ainda mais quando passou a estocar com força, fazendo-o berrar ao invés de gemer.

E logo adormeceram, com Jack deitado sobre seu braço enquanto acariciava suas costas.

...

— Ei, preciso ir. — Hiccup mexeu-se, tentando esconder-se por baixo das cobertas. Logo ele estava desperto ao ouvir a risada de seu acompanhante. O garoto já tinha tomado banho e já vestira as roupas do dia anterior, terminando de ajeitar-se em frente ao espelho do quarto. — Eu roubei esse cachecol, ok? — Não era um dia frio, mas o garoto pegara um lenço que Astrid esquecera em sua casa, branco, e enrolou-o de uma forma diferente ao redor do pescoço. Sorriu com a cena, sabendo de todas as marcas que adornavam aquela pele tão pálida.

— Sem problemas. — Jack se aproximou e curvou-se sobre seu corpo, mordendo seu lábio inferior antes de realmente beijá-lo, se afastando logo em seguida. — Posso te ligar? — Quase não conseguia acreditar que estava se oferecendo daquela forma para o outro.

— Me ligue ao meio-dia e marcamos um lugar para almoçar. — Ele se afastou. — Meu número já está salvo no seu celular. — Hiccup voltou a enterrar o rosto nos travesseiros, um sorriso idiota no rosto.

Jack era sensual. Mas ele também era encantador.

...

Depois de meses juntos, eles podiam afirmar que tinham uma relação estável. Hiccup costumava pegar Jack no seu trabalho, que descobrira ser editor de uma revista de moda. Ele não era tão garoto quanto parecia e o moreno chegava a ficar envergonhado ao saber que tinham a mesma idade. Ele tinha uma desculpa, ok? O namorado parecia ser um adolescente.

— Vamos assistir? — Jack puxou um filme da prateleira que ele nem prestou atenção em qual era.

No final, eles não iam assistir a ele mesmo.


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Notas finais do capítulo

Ok, é simples, mas eu gostei dele assim. Espero que os badaleiros de plantão gostem, e não se esqueçam que os meninos usam camisinha u.u
Então, se protejam também, ouviram?
Beijos, até amanhã



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