Não consigo deixar de te amar. escrita por Natalie


Capítulo 11
Back To Black.


Notas iniciais do capítulo

Você volta pra ela... E eu volto para o luto



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O lugar estava absurdamente lindo; fora decorado nos tons de azul claro e rosa claro.
Rosas vermelhas decoravam as mesas e a pista de dança em frente ao palco começava a superlotar.

Instrumentos estavam sendo trazidos até o lugar, com a ajuda de homens corpulentos que não paravam de vir da entrada do evento Celebration Emory University.

Andrea fizera questão de fazer companhia à Carol, e ela se sentia muito bem com a atitude. Escolheram uma mesa, e sentaram-se.

— Quanto tempo até se formar? — A loura lhe pergunta.

— Ah, mais ou menos cinco anos. — Carol respira fundo o aroma das rosas da mesa forrada. — Não tenho certeza se sobreviverei até lá.

— Como assim? — Andrea parece assustada.

— Estou indecisa quanto à esta carreira. — Carol desabafa.

Andrea a observa durante alguns momentos, parecendo entender.

— Só estou fazer biologia marinha, porque todos na família querem que eu siga isso. — A loura confessa. — Tem sorte de poder escolher.

Carol lança à loura um olhar compreensivo, também.

Ficaram algum tempo admirando o movimento do ambiente; muitos familiares dos formandos entravam e os abraçavam.

Carol se perguntou quem, além de Janine, viria em sua formatura se realmente ela cumprisse os anos de faculdade que ainda a esperavam.

— Por que começou a faculdade somente agora? — Andrea puxou assunto.

A jovem Edwards não sabia se deveria contar-lhe a verdade ou mentir sobre seu passado.

— Ah. — Carol sorriu para ela. — Relacionamento que deu terrivelmente errado.

A loura assente com a cabeça.

Carol percebe que a banda não começara a tocar ainda, pois não há nenhum integrante no palco. Uma música aleatória começa através dos autofalantes, preenchendo o som do ambiente enquanto a verdadeira música ao vivo não se inicia.

“Hey Brother”, de Avicii convida a todos os amantes da dança à lotarem completamente a pista de dança.

Ainda sentadas, Carol Edwards e Andrea White apenas acompanham a música cantando-a animadamente, aparentemente à vontade.

Hey, brother

Do you still believe in one another?

Hey, sister

Do you still believe in love? I wonder

Oh, if the sky comes falling down, for you

There’s nothing in this world I wouldn’t do…

A música preferida desta geração e de muitas outras dá uma nova animosidade ao evento; todos riem, se divertem, dançam e se soltam.

Uma noite para espairecer...

Carol não se arrependia nenhum pouco de ter ido até a festa.

Oh, oh, oh

What if I'm far from home?

Oh, brother, I will hear you call

What if I lose it all?

Oh, sister, I will help you out

Oh, if the sky comes falling down, for you

There’s nothing in this world I wouldn’t do…

Só por esta noite, Edwards se permitiria esquecer de seus conflitos emocionais.

Ou não...

#

A grande turma de jovens e adultos aproveitava a festa enquanto Daryl Dixon e os companheiros de trabalho traziam mais e mais caixas de instrumentos musicais e peças de suporte para o palco já pronto; Blake os atormentara durante todo o fim de semana para deixarem tudo no mais próximo do impecável.

Toda aquela aglomeração de pessoas rindo e bebendo, o fazia lembrar das noites que passava em claro nos salões de apostas livres. Tudo era muito bom até você perder todo o seu dinheiro em uma jogada falha.

...

#

Ao som de Never Gonna Give You Up, de Ricky Astley — música já antiga, Andrea e Carol se levantam e finalmente soltam o corpo para dançar; Andrea não era exatamente o que podem dizer de boa dançarina, mas o sorriso em seu rosto fazia valer por todo o resto.

...

Muitas outras músicas vieram, desde clássicos dos anos sessenta até os anos noventa; todos deliravam a cada canção.

As duas amigas se deixaram vencer e abandonaram a pista de dança, quando somente músicas lentas e românticas começaram a soar, onde só casais apaixonados poderiam se dar ao luxo de apreciar.

— Fala sério. — Andrea diz, ao voltar para a antiga mesa com duas taças de ponche. — Amy Winehouse? “Back To Black”? — A loura ri.

— Acho que já tivemos nossa dose de músicas boas por hoje. — Carol responde, tomando seu ponche.

— Sem dúvidas. — A parceira lhe diz.

Conversaram sobre diversos assuntos enquanto se deliciavam dos aperitivos que eram lhe servidos; música, dança, TV, livros... todos temas que ambas se identificavam semelhantemente.

Por volta das oito horas da noite, a banda finalmente tomava seu posto em cima do grande palco, e se apresentava aos convidados.

A primeira música fora excelente; a banda era incrível.

Uma versão muito boa de “Civilian”, de Wye Oak começara, e mais uma vez, Edwards e White se deixaram levar.

Seus olhos estavam hipnotizados no centro do palco.

— Puta que pariu! — Andrea exclama, após o primeiro refrão. — Eles tocam demais!

— Não é mesmo? — Carol grita para ser ouvida.

Ambas continuam na pista até mesmo quando a banda começa a mudar o ritmo das canções; das mais agitadas às mais românticas.

#

Maldito Brian Blake.

Após nos dizer por mais de dez vezes que precisaríamos aguardar até que tudo estivesse perfeito para partir, comecei a ficar muito irritado.

O bastardo sumia durante vários intervalos de tempo, deixando Daryl e os demais operários esperando atrás do palco barulhento.

Daryl bem sabia que o chefe só estava aproveitando a festa para furtar alguma bebida ou enlaçar alguma vadia universitária.

Merda!

Ele podia ver a irritação em cada rosto; até mesmo no de Joe.

— Quer saber de uma coisa? Cansei dessa porra! — Daryl Dixon abandona seu posto e espia por entre o grande salão, à procura de Blake.

Ao correr os olhos pela multidão, ele se assusta em não somente ver Blake se embebedando de ponche, mas ao ver a mulher que ele jamais pensaria em encontrar, sentada em uma mesa à cinco metros de seu chefe, que mal a notara.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. ♥ FINALMENTE! HAUHAUAHA. Espero que goste,! COMENTEM E ME FAÇAM FELIZ! PLEASE!!! Até amanhã! ♥