Não consigo deixar de te amar. escrita por Natalie
Notas iniciais do capítulo
Você volta pra ela... E eu volto para o luto
O lugar estava absurdamente lindo; fora decorado nos tons de azul claro e rosa claro.
Rosas vermelhas decoravam as mesas e a pista de dança em frente ao palco começava a superlotar.
Instrumentos estavam sendo trazidos até o lugar, com a ajuda de homens corpulentos que não paravam de vir da entrada do evento Celebration Emory University.
Andrea fizera questão de fazer companhia à Carol, e ela se sentia muito bem com a atitude. Escolheram uma mesa, e sentaram-se.
— Quanto tempo até se formar? — A loura lhe pergunta.
— Ah, mais ou menos cinco anos. — Carol respira fundo o aroma das rosas da mesa forrada. — Não tenho certeza se sobreviverei até lá.
— Como assim? — Andrea parece assustada.
— Estou indecisa quanto à esta carreira. — Carol desabafa.
Andrea a observa durante alguns momentos, parecendo entender.
— Só estou fazer biologia marinha, porque todos na família querem que eu siga isso. — A loura confessa. — Tem sorte de poder escolher.
Carol lança à loura um olhar compreensivo, também.
Ficaram algum tempo admirando o movimento do ambiente; muitos familiares dos formandos entravam e os abraçavam.
Carol se perguntou quem, além de Janine, viria em sua formatura se realmente ela cumprisse os anos de faculdade que ainda a esperavam.
— Por que começou a faculdade somente agora? — Andrea puxou assunto.
A jovem Edwards não sabia se deveria contar-lhe a verdade ou mentir sobre seu passado.
— Ah. — Carol sorriu para ela. — Relacionamento que deu terrivelmente errado.
A loura assente com a cabeça.
Carol percebe que a banda não começara a tocar ainda, pois não há nenhum integrante no palco. Uma música aleatória começa através dos autofalantes, preenchendo o som do ambiente enquanto a verdadeira música ao vivo não se inicia.
“Hey Brother”, de Avicii convida a todos os amantes da dança à lotarem completamente a pista de dança.
Ainda sentadas, Carol Edwards e Andrea White apenas acompanham a música cantando-a animadamente, aparentemente à vontade.
Hey, brother
Do you still believe in one another?
Hey, sister
Do you still believe in love? I wonder
Oh, if the sky comes falling down, for you
There’s nothing in this world I wouldn’t do…
A música preferida desta geração e de muitas outras dá uma nova animosidade ao evento; todos riem, se divertem, dançam e se soltam.
Uma noite para espairecer...
Carol não se arrependia nenhum pouco de ter ido até a festa.
Oh, oh, oh
What if I'm far from home?
Oh, brother, I will hear you call
What if I lose it all?
Oh, sister, I will help you out
Oh, if the sky comes falling down, for you
There’s nothing in this world I wouldn’t do…
Só por esta noite, Edwards se permitiria esquecer de seus conflitos emocionais.
Ou não...
#
A grande turma de jovens e adultos aproveitava a festa enquanto Daryl Dixon e os companheiros de trabalho traziam mais e mais caixas de instrumentos musicais e peças de suporte para o palco já pronto; Blake os atormentara durante todo o fim de semana para deixarem tudo no mais próximo do impecável.
Toda aquela aglomeração de pessoas rindo e bebendo, o fazia lembrar das noites que passava em claro nos salões de apostas livres. Tudo era muito bom até você perder todo o seu dinheiro em uma jogada falha.
...
#
Ao som de Never Gonna Give You Up, de Ricky Astley — música já antiga, Andrea e Carol se levantam e finalmente soltam o corpo para dançar; Andrea não era exatamente o que podem dizer de boa dançarina, mas o sorriso em seu rosto fazia valer por todo o resto.
...
Muitas outras músicas vieram, desde clássicos dos anos sessenta até os anos noventa; todos deliravam a cada canção.
As duas amigas se deixaram vencer e abandonaram a pista de dança, quando somente músicas lentas e românticas começaram a soar, onde só casais apaixonados poderiam se dar ao luxo de apreciar.
— Fala sério. — Andrea diz, ao voltar para a antiga mesa com duas taças de ponche. — Amy Winehouse? “Back To Black”? — A loura ri.
— Acho que já tivemos nossa dose de músicas boas por hoje. — Carol responde, tomando seu ponche.
— Sem dúvidas. — A parceira lhe diz.
Conversaram sobre diversos assuntos enquanto se deliciavam dos aperitivos que eram lhe servidos; música, dança, TV, livros... todos temas que ambas se identificavam semelhantemente.
Por volta das oito horas da noite, a banda finalmente tomava seu posto em cima do grande palco, e se apresentava aos convidados.
A primeira música fora excelente; a banda era incrível.
Uma versão muito boa de “Civilian”, de Wye Oak começara, e mais uma vez, Edwards e White se deixaram levar.
Seus olhos estavam hipnotizados no centro do palco.
— Puta que pariu! — Andrea exclama, após o primeiro refrão. — Eles tocam demais!
— Não é mesmo? — Carol grita para ser ouvida.
Ambas continuam na pista até mesmo quando a banda começa a mudar o ritmo das canções; das mais agitadas às mais românticas.
#
Maldito Brian Blake.
Após nos dizer por mais de dez vezes que precisaríamos aguardar até que tudo estivesse perfeito para partir, comecei a ficar muito irritado.
O bastardo sumia durante vários intervalos de tempo, deixando Daryl e os demais operários esperando atrás do palco barulhento.
Daryl bem sabia que o chefe só estava aproveitando a festa para furtar alguma bebida ou enlaçar alguma vadia universitária.
Merda!
Ele podia ver a irritação em cada rosto; até mesmo no de Joe.
— Quer saber de uma coisa? Cansei dessa porra! — Daryl Dixon abandona seu posto e espia por entre o grande salão, à procura de Blake.
Ao correr os olhos pela multidão, ele se assusta em não somente ver Blake se embebedando de ponche, mas ao ver a mulher que ele jamais pensaria em encontrar, sentada em uma mesa à cinco metros de seu chefe, que mal a notara.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. ♥ FINALMENTE! HAUHAUAHA. Espero que goste,! COMENTEM E ME FAÇAM FELIZ! PLEASE!!! Até amanhã! ♥