Alvo Potter e o Jardim Maravilhoso escrita por Yomika


Capítulo 12
O incêndio


Notas iniciais do capítulo

※ No capítulo anterior… Alvo encontra Isobel e parte dos Licaster na arquibancada do show do Juperus, junto com a professora Aileen. A apresentação é estupenda, mas rapidamente o show se torna um trágico incêndio, pondo em risco a vida do segundo filho de Harry Potter ※

※ Agradecimentos a BiaSonserina por sempre estar comentando e apoiando a história! Obrigado, de coração! ※

※ Espero que gostem desse capítulo! ※



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Música tema - Apocalipse em Juperos

 

Antes de poder pensar em mais qualquer outra coisa, Alvo sentiu uma mão segurar em seu pulso com toda a força.

— Vem comigo — disse Tiago.

Desperto, correu sendo puxado pelo seu irmão mais velho. Todos atravessaram a porta do camarote. Harry tomava a frente, gritando:

— Fiquem juntos! FIQUEM TODOS JUNTOS!

Muitas pessoas passaram correndo, gritando, tropeçando uns nos outros... A fumaça já tomava conta do corredor do segundo andar. O local estava abafado, o calor fazia Alvo se sentir como se estivesse sendo assado como um frango no forno. Começava a se sentir tonto pela fumaça. Mas vira a tia Hermione — iluminada fracamente pelas luzes das chamas dançantes que escapavam das portas dos camarotes — apontar a varinha para cima:

Nebula evanesco!

Toda a fumaça dispersou-se, com uma lufada de vento ascendente e poderosa. Os tios iam imitando a ação de Hermione no caminho, de modo que o garoto sentiu a respiração melhor quando encontrou a escada que dava para o primeiro andar. Olhou para trás e o que viu produziu uma nota de pânico emudecer-se ao engasgar em sua garganta.

O fogo já dançava no fundo do segundo andar. Mais do que isso: ele ia perfurando, como uma poderosa mão flamejante, camarote por camarote, destruindo todo o cômodo, seguindo para destruir o próximo e deixando para trás o rastro das chamas. As pessoas apertaram a corrida pela escada, se empurrando, sem ligar se poderiam — por acidente - pisotear um garotinho de onze anos de idade. Mas Alvo estava muito seguro. Tiago o segurava firmemente pelo ombro e não deixava o irmão cair.

Alvo acompanhou os familiares, descendo disparado as escadas marcadas com degraus de luzes verdes. Estavam novamente no corredor do breu que engolia luzes. Iam se esbarrando nas pessoas que corriam desesperadas em direção a saída. Enquanto seguiam o caminho às cegas, Lily chorava. Alvo ouviu o priminho Louis perguntar:

— Por que o circo está queimando, mamãe?

Fleur dizia apenas “Não sei, monamour, não sei”. Todos estavam concentrados em achar a saída da enorme tenda do circo. Alvo sabia que se houvesse fogo ali, não veriam, pois o escuro comeria a luz das chamas. Porém, já começava sentir um calor vindo para suas costas, o que indicava que o fogo não estava tão distante... Será que eles não poderiam sair dali naquele instante, já, agora? Não poderiam aparatar, achava que dessa vez valia a pena quebrar algumas regras. Cochichou isso para Rosa, mas a garota respondeu.

Mamãe tentou, mas todo o campo do circo tá protegido contra teleporte. Por isso o pessoal estava desaparatando na caverna e não direto aqui...

Já estavam correndo por alguns minutos, quando ouviu-se um som seco de feitiço. Alguém foi jogado no ar e batera de encontro com a lona, num ruído seco terrível. As pessoas gritaram, apavoradas. O som vinha um pouco mais a frente deles, no corredor. Alvo deu de encontro com Rosa, pois todos tinham parado de andar, cegos e aterrorizados. Ouviu muitas pessoas tentando ascender luz nas varinhas (“Lumos! Lumos! LUMOS!”) mas sem sucesso. Harry disse:

— Tentem fazer silêncio e montarem guarda. Os Aurores já estão a caminho.

O pai de Alvo mal terminava de falar isso quando Rony ergueu um feitiço escudo “Protego!”.

Um fio luminoso de eletricidadehavia sido disparada do fundo do corredor. Ao que parecia, tio Rony havia defendido Harry de um feitiço hostil. As pessoas amontoadas no corredor recuaram, assustadíssimas. Uma mulher gritou “Socorro!”, um homem tentou cortar a parede da lona lateral (“Diffindo!”), mas não dera certo. A lona era realmente resistente. Tia Hermione gritou “Cuidado, não lancem feitiços às cegas, tem crianças aqui!”.

Alguém riu mais a frente, uma risada que parecia mais um grunhido. O desconhecido divertia-se com o desespero das pessoas. Alvo sentia-se apertado por um bruxo gordo que procurava se manter fora da linha do fogo escondendo o corpo o máximo que podia atrás dos outros. O garoto empurrava o homem para longe, pois já estava sufocando.

— Quem está aí? — perguntou Harry — RESPONDA! Ou então eu...

O que você fará, Harry Potter? — uma voz sepulcral, muito grave, muito distorcida, ao ponto da monstruosidade disse. Ela riu-se novamente, debochado. Alvo apertou o braço do irmão.

Sentiu medo.

Ao passo que o grupo de gente começou a cochichar “Harry Potter? Harry Potter está aqui? Faça alguma coisa! Harry Potter, nos salve”. Mas o que o pai do garoto poderia fazer? Estavam todos no escuro, ele podia lançar um feitiço e acabar acertando um inocente. Harry pôde apenas dizer “Tenham calma”. No entanto, a voz mais à frente gargalhou ainda mais alto quando uma mulher retrucou “Calma uma ova!”.

O local estava mais quente do que antes. Com toda a certeza o fogo estava mais próximo. As pessoas pareciam ter notado isso, porque entraram em pânico. Gritaram, pediram, exigiram que Harry tomasse alguma atitude. Então, como acontece nas horas de desespero, fizeram uma escolha ruim. Dispararam todos os tipos de feitiços que puderam em direção ao bruxo risonho no escuro. Isso foi realmente uma má ideia.

Os feitiços ricochetearam, atingindo indistintamente a torto e a direita. Algumas vítimas caíram no chão, estuporadas, outras, petrificadas. Mas todas sem exceção foram jogadas pela onda de choque de explosão, causada por uma inadvertida e poderosa maldição explosiva que uma mulher tinha lançado no desespero de sair dali.

Com a violência do feitiço, as pessoas que conseguiram se levantar correram para o buraco no flanco do tecido grosso, em direção ao lado de fora da tenda. Eles iam se acotovelando, empurrando, chutando os caídos e forçando, em um “cada um por si e deus por todos”. Alvo deixou de sentir a mão de Tiago em seu ombro, e viu-se totalmente à mercê da multidão. Andou fora da tenda junto ao aperto do grupo de desesperados, sendo jogado para fora muito mais longe do que imaginava, como uma tampa de champanhe.

Alvo estava caído no chão. Arrastou-se na sombra da tenda para sair da direção do tropel de pessoas, que disparavam para o mais longe possível do circo. O céu estava vermelho, a fumaça subia às alturas. E quando os olhos de Alvo localizaram o festival do circo... O garoto sentiu que o mundo estava acabando.

O fogo não tinha ficado apenas na tenda. As barracas já estavam negras, totalmente tomadas pelas chamas. Era um pandemônio. A única luz proveniente era a que as chamas criavam. Gente correndo para lá e para cá, gritos de desespero indistintos, pessoas chamando por parentes e amigos perdidos. Alvo levantou-se, gritando:

— TIAGO! PAI!

Mas era impossível. Ele estava perdido, tinha que admitir isso. Levantou-se, mas uivou com uma dor lancinante. Havia acabado de notar que torcera o tornozelo. E havia um fio de líquido quente escorrendo pela testa, molhando seu cabelo cuinha. Ele nem queria imaginar o que era isso... Desmaiar ali não era uma opção.

Foi mancando para longe da enorme tenda do circo, que brilhava em contraste laranja, com o fogo em seu interior. Foi em direção às pessoas. Seu pai estava lhe procurando.... Tinha que estar. Ele não podia ter ido embora sem ele. Mas tudo estava tão lotado e escuro, turvo... E as pessoas iam em tantas direções. Era difícil decidir-se para onde ir ou por onde começar a procurar. E o seu tornozelo doía muito.

De repente, todas as chamas apagaram. Fez-se o breu total. Somente a lua cortada pela fumaça era vista. Primeiramente as pessoas gritaram com mais vontade, depois ficaram em silêncio. Elas pararam para constatar o que havia acontecido. Foi outro erro.

Um símbolo vermelho brilhoso enorme surgiu no tecido da tenda. Eram triângulos, círculos, estrelas e letras estranhas, tudo delimitado por um círculo duplo e maior. Tomava quase toda a lateral da lona da tenda e brilhava muito, muito mesmo. Alvo observava apreensivo. Aquilo lhe causava uma sensação desagradável. A voz grave que ouvira no breu da tenda falava, quase cantando... A voz ecoava em alto e bom tom, pelo silêncio que se estendia, exceto pelo uivar do vento:

Kra Golam Ha-Esh! Kra! Kra Golam Há-Esh! Kra!

Quando a voz cessou, houve um tremor de terra impressionante, que fez Alvo cair. O tecido do círculo foi cortado, destruindo o símbolo. Uma mão realmente imensa perfurou a tenda. Ela era uma mão feita de fogo... Depois a outra mão perfurou a parte de trás. E toda a tenda explodiu.

O impacto da explosão foi inimaginável. Paus, pedras, tecido, cadeiras voaram indistintamente metros de altura. Alvo protegeu a cabeça. Uma ripa de madeira em chamas passou zunindo pelo seu ouvido, acertando a barraca de fogos do Dr. Filinbusteiro, fazendo-a em pedaços. Os fogos foram acionados com a chama, disparando no céu luzes multicoloridas, que logo foram ofuscadas pela fumaça que saía dos restos da tenda.

A mão havia sumido em meio aos escombros. Mas algo brilhava dentro dos restos de tenda. Dessa vez ninguém ficou esperando, porque parecia muito óbvio que mais tragédia viria. Alvo levantou-se e mancou o mais rápido que pôde, olhando para trás para constatar do que fugia.

Aquilo foi se levantando lentamente, como que despertando de um sono longo. Deveria ter mais de vinte metros quando já totalmente ereto. Um monstro colossal com uma silhueta humana, mas totalmente formado por fogo. Ele estava ali, parado. Alvo pôde ouvir das sombras o grito de desespero dado com toda vontade pelos bruxos e bruxas, com as faces de pânico iluminadas pelo colosso de fogo.

Aquilo era totalmente surreal. Alvo boquiabriu-se, sentindo a perna bambear para aquela enormidade. O monstro estava parado, observando. Ele respirava, causando uma pequena ventania. A cabeçorra virou-se para a direção que Alvo estava e o ser levantou a perna de fogo enorme e deu um passo que cobriu cinco metros de rastros de fogo e destruição. Alvo ficou parado. Não conseguia se mexer. O reflexo do monstro em seus olhos profundos de um amarelo vulcânico. Iria morrer ali, dois dias antes de ir para Hogwarts... Sem realizar nenhum de seus sonhos. Foi então que alguém lhe deu um tapa na cabeça.

— Acorda, moleque palerma! Se apoia no meu ombro. E vamo dar o fora daqui. RÁPIDO!

Era Isobel.

Os garotos procuraram se afastar o mais rápido possível do colosso de fogo. Ele pegava as barracas como se fossem brinquedinhos e atirava contra o chão, tentando acertar as pessoas. Alvo e Isobel esgueiravam-se pelas sombras para não serem vistos e se tornarem mais um alvo daquele ser. O garoto já retomara o controle de si mesmo. Isobel parecia muito irritada.

— Você é retardado, é? Estava esperando o aquilo lá te enxergar?

— Desculpe. — foi o que fez sentido dizer — O que é aquilo?

Isobel riu-se, debochada.

— Você pergunta pra mim? Nem faz um mês que descobri que mágica existia… Você não sabe um jeito de sumir e reaparecer em outro canto? Vi a Integra fazer isso uma vez.

— Não sei desaparatar — explicou Alvo com a voz ainda trêmula — e nem que soubesse. Não dá pra usar aqui, só na floresta lá fora...

— Que maravilha — ironizou Isobel — não tem como sair voando daqui, ou algo do tipo? CUIDADO!

Uma estaca de madeira em chamas caiu do céu e perfurou o chão, por pouco não acertando os dois. Ouviu-se mais gritos.

— Não sei fazer, eu não sei como sair daqui mais rápido — disse Alvo, mancando apoiado na garota, para longe. O monstro começara a andar. Era lento, mas seus passos cobriam a distância rapidamente. E ele parecia estar seguindo o caminho que os garotos estavam fazendo.

— Realmente ótimo. Eu aqui no meio dessa palhaçada carregando um bruxo mais inútil que uma buzina de avião...

Alvo não estava em posição de refutar as ofensas de Isobel. A garota continuava carregando-o e se resolve-se abandoná-lo ali, com certeza o garoto ia se tornar pó mais rápido do que conseguiria dizer “Menina babaca”.

— Pra onde estamos indo? — quis saber Alvo. O local estava muito escuro (a não ser pelo clarão do monstro, que estava pouco a pouco mais perto, atirando bolas de fogo pelos ares, fazendo parecer uma chuva de meteoros).

— O que acha, gênio? Vamos sair do circo. Me perdi do senhor Derwent, mas eu sei que a saída daqui fica pro leste e eu conheço aquela constelação ali — apontou para algumas estrelas que eram vistas claramente distante da luz da lua, naquele breu total que se encontravam.

Alvo se perguntou se a garota tinha lido o livro Astronomicon. Ele tinha o considerado o mais inútil de todos, por isso nem tinha aberto. Fez uma nota mental de dar mais valor à astrologia se saísse dali vivo.

Os garotos seguiram para a direção que Isobel conhecia, desviando das eventuais saraivadas de fogo, protegendo-se duas vezes atrás de uma barraca quando uma em especial perigou-se em acertá-los em cheio. Avistaram a parte de trás do letreiro (SUREPUJ, ou JUPERUS ao contrário), que ainda brilhava com palavras multicoloridas. As luzes púrpuras brilhavam fracamente. Viram grupos de palhaços circenses atravessando a entrada, em direção a uma floresta ainda mais escura.

O Monstro de fogo já havia chegado perto dos balões gigantes de tigres (que pareciam gatinhos perto dele). Alvo e Isobel já haviam ganhado a floresta quando ouviram de longe um som de destruição, que deveria ter sido feito no momento em que o colosso chutou o muro do festival. Entre as copas das árvores, podiam ver um clarão indicando que ele já estava também entrando na mata.

Os garotos foram desviando de raízes, empurrando arbustos e desengrenhando ramas, seguindo sempre em frente. Estava tudo muito silencioso...

— Dessa vez eu não faço a mínima ideia pra onde a gente tá indo. Se souber como a gente chega naquela caverna, sou toda ouvidos.

Alvo negou. Ele não sabia nem onde estava. Era péssimo com direções.

— Mas é um saco de batatas mesmo... — murmurou Isobel.

— A gente pode esperar pelo meu pai. Ele deve estar me procurando... — arriscou o garoto.

— E esperar que aquele bicho alcance a gente? Não, obrigada. Vamos andar até achar a caverna, ou distante o bastante para ficarmos seguros.

Ele concordou com Isobel. No entanto, o tornozelo de Alvo doía MUITO. E ele podia sentir que a menina já estava cansada de carregá-lo, porém ela não deu nem um piu de reclamação. Talvez não quisesse parecer fraca. De fato Isobel era uma garota muito durona, diferente dele, um covarde irremediável. A única coisa que podia fazer era engolir o choro que ameaçava escapar de sua garganta. Ele queria encontrar com Tiago, com o pai... Aquilo tudo parecia um pesadelo.

Ele não imaginava como iria piorar em poucos segundos.

Primeiramente, um tronco flamejante atravessou a copa das árvores, por pouco não atingindo ambos. Alvo soltou um grito de susto. Pela clareira que o tronco tinha formado, viram a cabeça do monstro, com aqueles dois buracos vulcânicos em meio às chamas fixados neles. O colosso os fitava.

— Eu já tava desconfiando. Ele tava seguindo a gente. — disse Isobel, puxando Alvo para trás de um carvalho excepcionalmente grosso.

O monstro parou de se mover. Parece que estava esperando os garotos tentarem sair correndo de trás da árvore. Eles puderam ver que parte da floresta que eles tinham coberto em caminhada já estava em chamas. O bicho realmente tinha seguido eles.

De repente uma mão de fogo poderosa enfiou-se na clareira. Palpando, procurando os garotos. Alvo ia gritar, mas a menina cobriu-lhe a boca a tempo. O bicho recuou com a mão e continuou do alto a observar pelo buraco que tinha feito entre as árvores. Tinha deixado um rastro de chamas. O calor já sufocava os garotos. As chamas estavam invadindo a floresta. Mas se eles resolvessem sair correndo, iam ser vistos, pode apostar que iam.

— Você... — Isobel murmurou — Você era o objetivo… E eu pensei que poderia me ajudar, já que é bruxo a mais tempo. Como eu sou burra. Isobel, a burra suicida...

— Se você quiser ir embora, PODE IR! — retrucou Alvo. O garoto estava tremendo de medo, ao mesmo tempo com raiva.

— Agora? O que é um pum pra quem está no sanitário? — disse Isobel, enfurecida.

As chamas já circundavam o carvalho que estavam escondidos. Se não fizessem alguma coisa, iam morrer ali mesmo.

— Faz o seguinte — começou a garota — Pega essa varinha e vê se, uma vez na vida, tenta servir para alguma coisa, seu moleque inútil e chorão!

Isobel carregava sua varinha consigo, mesmo sendo proibido usar feitiços fora da escola. Talvez ela se sentisse mais segura assim, ou tanto faz. Mas Alvo, tomado pela ira e pelo desespero, a apanhou e apontou para as chamas que os cortejavam, exclamando:

Ignis Exumai!

Todo o fogo da mata dissipou-se de imediato.

— Aí!! — exclamou a menina, dando batidinhas no ombro de Alvo.

O garoto sorriu meio amarelado, ainda um tanto ofegante. Tinha conseguido usar um feitiço, pela primeira vez na vida sem nunca ter tido aulas. Tinha usado o feitiço que o seu pai Harry Potter usara para acabar com o incêndio da loja de varinhas... Sem nunca ter treinado!

— Parabéns, Alvo Potter — disse uma voz dentre as árvores. Ótimo feitiço pra uma criança bruxa da sua idade...

O coração de Alvo apertou. Saiu das sombras o dono daquela voz grave, distorcida e sepulcral. Coberto por um capuz branco e um máscara vermelha com um nariz pontudo e enorme, como as antigas máscaras de xamãs.

— ... Mas será que consegue apagar esse fogo?

Sentiram um calor repentino. Então olharam para cima:

Pela clareira entre a copa das árvores, via-se a cabeça do colosso de fogo: ele estava muito próximo dos garotos. Observava com aqueles dois buracos entre as chamas, que eram os olhos, esperando as ordens do encapuzado... Esperando as ordens para matá-los.


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Notas finais do capítulo

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